sexta-feira, abril 30

A MARINHA COMO TRADIÇÃO


          Forma inteligente de marcar o ESTIBORDO e o BOMBORDO em alguns  navios mercantes que nos visitam. Assim, fica defenitivamente posto de parte a solução da pedra na mão direita.

          O Luis Miguel Correia conta no seu Blog, que um secretario de estado, não importando quem, lhe terá referido que Portugal não precisava de Marinha Mercante.
Como aliás não precisa de agricultura. Tão pouco a industria lhe fará falta. A pesca também ja sabemos que é de todo dispensável.
Não sei o que nos resta; Mas com toda a certeza,  gente como este secretario não pode.....
Mas agora, - rude golpe - soube que importamos esperma, para " cobrir" as necessidades; Nesta ansia de tudo importar, não faltará importar também alguém para a cobrição, garantindo-se assim a frescura do esperma.

domingo, abril 25

BAIXA MAR PARVO AO CARAÇAS

A segurança é um pressuposto assumido de qualquer tarefa.
É em nome da segurança, que o jovem oficial de convés do "Athena "usa o capacete. Conhecendo nós as gaivotas , julgamos ajuizado. Já a falta de colete, será de somenos. Até o facto de ter de se saber nadar, hoje é questionável.
Quanto ao "condutor" do contentor , estamos em crer tratar-se de um novel modo de estar , criado quiçá no ambito das novas oportunidades; Não é obra fácil, mais comparado a forcado rabojador que outra coisa.

No espirito de rabojador, o outro amigo da foto de baixo faz o que pode, para dar jeito.
O dia a dia das actividasdes  ligadas ao mar e a navios, são assim: Em cima de água.
Ou muito próximo dela, constantemente a desafiar o diabo. Caminhar num dia de mau tempo, é, por sí só, um exercicio sem comparação em Terra. E então a realização de uma qualquer tarefa, requer esforços sobre-humanos, ao alcance de muito poucos. e que raramente traz distinção a quem a pratica. Ao contrario do que se passa no sequeiro, onde não fazer nada é regra.....

SIGA A MARINHA


Neste caso, a de PESCA. As imagens dão-nos uma mostra, de uma traineira, pequena.


Por tudo o que carrega, diria ser de cerco.


Num mar de prata


A sardinha, que já tem uma confraria desde 2005, é, a partir deste ano de 2010,  espécie certificada  pelo MSC - Maritime  Stewardship Council . Já podemos todos comer uma bela sardinhada, sem receio nde estar a comer as ultimas de uma especie. 
A Associação Nacional das Organizações da Pesca do Cerco e a Associação Nacional das Indústrias de Conserva de Peixe vão anunciar hoje em Peniche a atribuição da certificação MSC ("Marine Stewardship Council") à sardinha portuguesa, a primeira espécie de peixe certificada na Península Ibérica.

quinta-feira, abril 22

LISBOA ADORMECIDA

Lisboa adormeceu
Já se acenderam
Mil velas nos altares das colinas



Guitarras a pouco e pouco adormeceram
Serraram-se as janelas pequeninas.
Lisboa dorme um sono repousado



Nos braços voluptuosos do seu Tejo
Cobriu a colcha azul do céu estrelado
E a brisa veio a medo dar-lhe um beijo




Hoje deu-me práqui



terça-feira, abril 20

CANTOS E RECANTOS EM ALMADA - CACILHAS

Os cantinhos da saudade: Em cima, parte do que já foi um dos maiores estaleiros de construção naval  da Europa, quiçá de Lisboa. Hoje, o que falta aqui está a fazer de rotundas e no museu do Trabalho. Que por cá, trabalho, só no museu.
Fotografia abaixo, a zona da antena de radar do controle portuario, vendo-se também a roulote das sandes de coiratos, com que a APL aconchega o orçamento.


Aqui o cantinho dos restaurantes, arruinado de fresco.

O passeio maritimo de Cacilhas




Eo lá se foi o assado.

GRANDE CAVALGADA


A grande cavalgada aproxima-se do portão.
D. João, amigo do patrão
 indaga:


D. Pereira de Oliveira está??
Não, meu senhor, saiu.


Que o pariu,
 que me estais a enganar...

-Tendes razão senhor,
 D. Pereira de Oliveira está a cear....



Esta cavalgada acabou ao cais, lá para cima, para Santa Apolónia,que como sabemos é a padroeira dos comboios

domingo, abril 18

AIDA LUNA by night

Imaginem 6.000 almas dentro de uma coisa destas. Agora imaginem as 6.ooo almas a vir à janela, TODOS AO MESMO BORDO.


TODOS OS NAVIOS SÃO BONITOS. PRONTOS!!!!!
Alguns mais que os outros, claro. Épocas diferentes, remetem-nos para arquitecturas diferentes, metodos de construção igualmente diferentes, e nós também estamos diferentes. Os nossos olhos, não são e não vêem da mesma forma o que viam há 30 ou mais anos. Há a emoção em jogo, a nostalgia que faz dizer disparates, e sobretudo a idade que nos faz mais sábios. Mas não melhores, necessáriamente.



Este navio entra na categoria de " bonitos cumó caraças "; A navegar, nunca experimentei; Em porto são lindérrimos.

sábado, abril 17

SEXTA FEIRA 16 DE ABRIL OU CIDADE BRANCA


Nasceu a modos que pró badalhoco.


Com muita chuva forte à mistura

Foi o que deu.

A JUZANTE DE TUDO UM POUCO


O Ilha da Madeira de entrada, a passar em frente da Torre do VTS.



A SILOPOR da Trafaria, também nunca é a mesma, conforme tenho tido oportunidade de ver.


E a nossa Briosa aqui à espera , fundeados.
Do Porto Brandão, que já foi residencia Real, nos idos de D.Pedro V.
S.A.R. teve casa de pernoite aqui, para delicia das gentes de então.

OLHO DE BOI

É o que toda a gente sabe. O olho do bicho.
Mas também é torneira e especie de candeeiro ( maritimo). Declinado em torneira, nota-se nas paredes das casas ( mais antigas) , aquela protuberancia a que chamamos torneira de segurança. Se em aparato para dar luz, ainda se vê em lojas de decoração com motivos nauticos, e , claro, nos navios. Mas em desuso.

É de crer que esta bela localidade sem o seu castelo altaneiro, usa este nome não por ter torneiras ou candeeiros, ou por o acaso de algum boi ter perdido aqui o olho. Não. Creio mais ser o lugar de alguma nascente de água ( olho de água), e a que algum boi mais insatisfeito apadrinhou.
De facto é nesta zona que as caravelas das descobertas faziam aguada, por se tratar de água bem espiritada, o que aliada aos vinhos da D. Ermelinda, fazia com que não houvesse descoberta que não levasse com uns tonéis de vinho do POCEIRÃO. O vinho sempre andou de mãos dadas com a água.

sexta-feira, abril 16

30 MILHAS POR HORA


Um avião a jacto, mas na água. Para vencer todos os atritos, são precisos 6.000 cavalos. E muito gasóleo.


É o aspecto do que fica para trás. Faz-se viagens como se de carro se tratasse....

Engraçado.

O CABO DA FIGUEIRA

Também há quem lhe chame o cabo Mondego.

Logo a seguir à reconquista, constroe-se a Igreja de S. Julião da Foz do Mondego, fazendo crer que ainda não tinham plantado a figueira, e também que Buarcos ainda não tinha pescadores.
Depois, durante possivelmente a primeira bolha imobiliaria em Portugal, em  1339, D. Afonso IV compra uma das casas na Figueira da Foz de Buarcos, que tinham sido levadas à penhora pela asae. Bom, nesta altura já havia figos e Buarcos. E a Casa Real, provavelmente comprometida, comprou uma casa, possivelmente uma quinta. E a ajuizar pela época devia ser TERRAS, QUINTEIROS, e companhia; Boa gente, esta, que esteve do lado do Infante D. Pedro, nas porradas e pedradas com D. Afonso V, em Alverca. Acabaram perdoados, e ainda deram caravelas para ir dar luta aos Ceutences, lá para Ceuta. Tiveram de re - comprar a casa que D. Afonso IV tinha comprado, desta vez bastante mais cara, dando inicio a um novo ciclo imobiliário.
".....
A bordo ninguém se teme,

Ninguém aqui se receia
Que o homem que vai ao leme
Ouç’a o canto da sereia...

Se nos acharmos em guerra

A nossa infantaria
Atira beijos p’ra terra,
- um primor de pontaria
......"

O SWING DO S. MARCOS





Desta vez foi na Figueira.

quinta-feira, abril 15

DE ENTRADA


Imagens já gastas, para os locais.


O navio do meio parece um cheira cús, mas enfim..... É da natureza dele, como dizia a minha avó, a desculpar as minhas alarvidades



Neste vinha o TONA, a ralhar com os pescadores....

E o estaleiro, destino das embarcações de Cacilhas sur Mer.
Imagens antes das formalidades aduaneiras.

AVEIRO E A ARTE NOVA

A pump too far


Betão moldado, no caso

AVEIRO SEM CALDEIRADAS

Por mais que me penetencie, que arranque cabelos, não consigo fazer uma passagem por aveiro e comer o que mais gosto: Caldeirada de enguias. A ultima foi no Gafanhão, que por ser quem é, até está desculpado, mas tem de continuar a cozinhar bem.
Vai-se de entrada, devagar , à espera do TONA, que apanhou um verdadeiro autocarro; A PONGA????


E os portos estão assim,: Uns a sair outros a entrar....


Aqui o futuro Terminal de Passageiros de Aveiro, com interface ( que chique!) com o TêGêBê, que depois de parar em Ilhavo, Vale de Ilhavo ( região demarcada das padas) e Moitinhos, aqui apanha os incautos para  depois parar em Albergaria de Cima, Sarrazolas, Apouquim e Montados ( mas não lixados).Esta cavalgada infernal terá termo em Madrid. Assim se vê a força de um pobo.
ILHA AZUL, à espera de melhores dias e melhores governantes. E porventura menos dinheiro.