sexta-feira, julho 27

RELAÇÃO SUMMARIA DA VIAGEM QUE FEZ O EXCELENTE PRINCIPE DE MACINHATA E DONATÁRIO DAS TERRAS DO ALTOVOUGA

Havendo por seu serviço, o muito católico e excelente Principe de Macinhata e Donatario das Terras do AltoVouga, D. Pardal I, Senhor que Deus tem em Sua glória junto a seus fiéis súbditos, mandar uma grande armada de uma nau, ao Reino dos Algarves, muito além da Cristandade, que ardia indefeso dos calores sarracenos ,neste estio do ano da graça de nosso senhor , de dois mil e sete. Despachou pois, D. Pardal I o seu Capitão, aparelhando este a nau, com todos os aprestos , mantimentos e homens de reconhecida valia, e muito estimados neste Principado. Embarcava também todos os outros necessarios a tão temerosa empresa. Aparelhada a nau, decidiu o Capitão Mor, dar algum consolo ao corpinho, tendo para o efeito contratado alguns escravos livres, que o alimentaram a carne de bom bife fresco, e a boa cerveja do Reino, para com isto evitar comer às escondidas do Despenseiro Real, as sandochas de fiambre e queijo, tão bem resguardadas dos olhares ávidos da esfaimada tripulação; Após o que se deu preparo à partida, tendo largado às primeiras horas do dia, depois de ter recolhido os enormes cabos que as naus de hoje ostentam. Passou donairosa a nau CELTANA , observando os movimentos das gentes do povo em Santa Catarina de Ribamar, que a vinham saudar, e rezar ao mesmo tempo que tão breve não voltasse,( tal era a saudade, e ainda a procissão ia no adro)rumo ao cabo da barra e ao forte de Santo Gião, que guardava imponente o velho burgo, a um tiro de peça da outra paça forte, que tem sido chamada de bugio.
Andou esta nau ora em calmarias, ora às voltas de um bordo a outro, por o vento se mudar muitas vezes, até que , algum tempo depois, passaram o promontório de Nossa Senhora do Espichel, sendo aí os mares tão empolados,que umas vezes não o viam, pelas grandes serras de água que entre o promontório e a nau se levantavam e outras vezes o viam para baixo, tão grande e tão alto a montanha de mar levantava a Nau CELTANA. Durou esta tormenta todo aquele dia, e toda a noite, que houve alguns que se desejaram em Lisboa, e outros ainda dos mais esforçados, eram de parecer que arribassem a BAIONA, pelo grande risco que corriam;Porque andavam em mares tão cruzados, que para nenhuma parte punha a Nau a proa, que as ondas a não encontrassem. Mas quis Nosso Senhor, que amainou logo o vento pela virtude dos AGNUS DEI e das várias reliquias do jantar que se deitaram para o mar. No sábado de manhã, houveram vista de uma vela, pelo que foi grande a alegria, e determinados se armou a cozinha, mesmo ali no convés, e se fez café e sandes de manteiga, que o Capitão, cioso dos seus pertences, tinha escondido do escrivão mor, os mantimentos mais apetecidos, os melhores queijos e Fiambre do Pingo Doce. Pela meridiana, foi posto novamente em alvoroço a tripulação, havendo de entre eles alguns já enjoados, outros só almareados, mas que rápidamente se viraram para os enjoamentos. Assim, quis o Senhor, que houvesse feijoada sem cor, que alimentou o corpo e a alma, o que o Senhor Capitão,a espaços,nos fazia o favor de comprovar. Foi depois desta refeição Nosso Senhor servido dar bom vento, e tão bom era, que por demais a valorosa tripulação orava e jejuava, rogando ao Senhor que amainasse o mar e sossegasse o vento; Alguns Agnus Dei depois, e também após as já habituais oferendas ao mar, largamente declinadas no vomitómetro da popa, quis O Senhor que se chegasse ao promontório do Santuário de Sagres, lugar de peregrinação e onde sua Senhoria o Visconde da Boavista ia partindo a ancora de fundear à cabeçada, não fora a pronta intervenção de Mão de DEUS, ao desviar a cabeça para o cepo. Ainda hoje, e por virtude deste facto, se comenta por aquelas bandas, que foi no enfiamento das pedras más e da beirada dos 5 metros, que sua senhoria partiu os cornos. Deram em terra firme alguns dias depois, sempre em bonança, e aí saídos foram todos de joelhos, em procissão a Nossa Senhora de Portimão, fazendo apenas uma paragem para banhos, no solar de W.C.Senhoras,onde prostrados, deram graças por tantas benesses, e de tantos perigos e lixo se verem livres.

terça-feira, julho 24

ESCOLA

Pois, parece que o JFMV fez escola: No poço, no autocarro, nos sofás do salão, até no chão, se necessário fosse.
Aí VALENTE!!!!

O VOMITÓMETRO

Duas imagens do vomitómetro do C.M., após a desinfecção, mostrando já a sua condição imaculada.

A FEIJOADA

Por estas alturas, já tinhamos uma forma apuradissima: Segurava-se a fogão com os pés, e a panela com as mãos; O corpinho , esse, balanceava-se ao sabor do navio. Faz bem às cinturinhas....
Já se tinha feito o café com leite e sandes de pão com manteiga ( acreditem, que aqui pensei que a coisa ia ser feia....) da mersma forma, entornando-se sómente umas 3 vezes o fervedor ( panela).
Depois veio a sopa de verduras, especialidade de Macinhata do Vouga, à qual demos o mesmo tratamento, pés em baixo e mãos para cima. Não fora o caso do Pardal ter comido da panela, e teriamos um "encore" da tripulação, de certeza....

AS DIFERENÇAS

O Tóni, sempre bem disposto, aqui alegre no seu posto, bem junto ao leme, em alegre cavaqueira com os camaradas de viagem ( infortúnio??)
No autocarro, a coisa foi igual : TOOOODA a viagem a falar, excitado com o regresso a casa, como os velhos marinheiros.

segunda-feira, julho 23

À POPA

Foi assim, a viagem; Dentro da máquina de lavar durante 20 horas; As outras 6, que completaram a viagem, pagaram estas.

CELTA MORGANA A GRANDE TRAVESSIA

Creio que vou lembrar esta viagem sempre; Pela companhia, pelo mar, e pelo barco. Até nesta ordem. O desenrascanço do Tóni, que também usa PARDAL, está fora da compreensão humana; Ainda não encontrei um termo para ele.
Houve outra vez de tudo : Vento, mar , golfinhos, passarada, feijoada, sopada, enfim , de tudo.

quinta-feira, julho 19

TRIPULAÇÂO E CAMELOS

Ou vice versa.
Estes gentis homens, faziam parte da tripulação de um SCAN TRADER OU SCAN CARRIER, onde fui Imediato durante alguns anos. Aqui, pela imagem vemos o Egipto ( profundo) , creio que gizé. Eram 3 grandes malucos, e o Albertinho; O Albertinho é o que esconde o camelo; Era da máquina, bom profiisional, bom trabalhador, e bom marinheiro; Foi ele que me enviou estas fotografias.
Em baixo um dos TOM, aqui em Hanburgo, No cais de espera, creio eu....
Os malucos faziam-me a cabeça em água: Jogos de toda a forma e feitio, e para pegar a trabalhar era uma grande gaita....
Os sindicatos, na altura, aplaudiam estas touradas....

AEROPORTOS

Estas imagens, foram-me enviadas , e devem andar a circular por aí, como uma brincadeira; Mas que é séria, se não houver montagens. De facto, fala-se tanto em segurança, e deparamo-nos com isto; Elevações de terreno, água com fartura, e pistas elevadas.... Sobre a água.
Só pela piada!

sexta-feira, julho 13

PEIXE FRESCO

Estes peixinhos, já não tão peixinhos, estavam na Nazaré, à espera da rede, que um diligente pescador(caçador ?) trazia na mão. E os ditos não se mexiam muito, não, quase qie esperavam.... Será que trabalham a gasóleo premium????

quinta-feira, julho 12

O BARRIL

AVERNAVIOS, Não eras tu que dizias que o Barril, para além de outras coisas, se usava para marcar o pesqueiro?? Então aqui o pessoal está a torná-lo mais " manobrável" , será??

terça-feira, julho 10

O rio estava mar, de tanto bater.... Foi uma viagem molhada para as BABES embarcadas, infelizmente. Mas creio que gostaram.... No domingo não podiam com uma gata pelo rabo, mas é outra conversa!!!
Uma daz razões pelas quais se fundeou, em 6 metros de " auga"... Quem não tem cão, caça com o gato, não é??
E ainda por cima, fardada!!!
As regatas por um canudo, e uma vela bonita, a passear... Rizada, just in case....
A lancha para Cascais.
Imagens do vento, ainda no Sábado.
Vento largo, genoa a menos de 50%, borda na água, e oito nózes....
A animador marcava 32 nózes... velozes. E o rio fez-se mar.
O cabeçudo do cabeçalho continua a fazer das suas.....
Bom, o sr. Vento no Sábado foi assim pró rijo....

segunda-feira, julho 9

Ainda fundeado, mas sem cabeçalho!
O mar de Cascais estava assim, visto de S. João

S.JOAO DO ESTORIL BY THE SEA

Fundeamos aqui, até o vento nos convidar a ir de regresso. A descer o rio, chegou-se às 10.5 milhas, com a corrente; Foi bar aberto desde manhã cedo!
O BM shuttle não parou, a transportar as tropas para o desembarque....
Não consegui " meter" o títuo, cabeçalho, aquilo que se escreve no rectangulo lá de cima....
Mas apetece-me dizer, que os 30 pés haviam de ser assim, como este da fotografia....