Boto-me abaixo, boto-me abaixo hoje mesmo....rasgo o cartão e boto-me abaixo!
A falar assim o ti Pola espumava e intercalava com um copo de três, marquês à antiga bem medido. Ó homem, não chapes fora o cartão qu'inda te há-de fazer falta. Bebe o copo e bamos imbora, que se faz tarde, e tenho a ceia ao lume. Agora chapar fora o cartão; Só tens imbigo, homem, só tens imbigo....
O meu mal, e o de 10 milhões de portugueses é o mal de não haver alguém como os gafanhotos da espécie Platycleis affinis têm os maiores testículos do reino animal. Um estudo britânico mostrou que estes órgãos sexuais representam 14 por cento da sua massa corporal.
Mesmo sabendo que o fulano teria de andar com um carrinho de mão ou então com uns suspensórios para os ditos, era muitíssimo bem vindo, a esta terra esquecida de Deus.
sexta-feira, novembro 12
quarta-feira, novembro 10
RESIGNAÇÃO
. Recebido por email, onde entre outras coisas, tambem vem um artigo de Andrew Oitke, de que passo este trecho:
O homem moderno está adiposo no raciocínio, gostos e sentimentos.
O mundo não precisa de reformas, desenvolvimento, progressos.
Precisa sobretudo de dieta mental.»....
In MENTAL OBESITY
"....«O conhecimento das pessoas aumentou, mas é feito de banalidades.
Todos sabem que Kennedy foi assassinado, mas não sabem quem foi Kennedy.
Todos dizem que a Capela Sistina tem tecto, mas ninguém suspeita para que é que ela serve.
Todos acham que Saddam é mau e Mandella é bom, mas nem desconfiam porquê.
Todos conhecem que Pitágoras tem um teorema, mas ignoram o que é um cateto».A família é contestada, a tradição esquecida, a religião abandonada, a cultura banalizou-se, o folclore entrou em queda, a arte é fútil, paradoxal ou doentia.
Floresce a pornografia, o cabotinismo, a imitação, a sensaboria, o egoísmo.
Não se trata de uma decadência, uma «idade das trevas» ou o fim da civilização, como tantos apregoam.
É só uma questão de obesidade.O homem moderno está adiposo no raciocínio, gostos e sentimentos.
O mundo não precisa de reformas, desenvolvimento, progressos.
Precisa sobretudo de dieta mental.»....
In MENTAL OBESITY
quinta-feira, novembro 4
A GRANDE FARRA
Portugal e os PORTUGUESES, têm orçamento. Deve ser porreiro , esta farra de ter orçamento, a ver pela forma como a clique corria.....
Agora , vamos ver se o orçamento ainda vai ter Portugal .
E portugueses.
Agora , vamos ver se o orçamento ainda vai ter Portugal .
E portugueses.
segunda-feira, novembro 1
EYE OF THE WIND
Dos temperados mares da SUÍÇA , o Brigue " Eye of the wind" atracado em Lisboa. Preocupado com as regas dos jardins durante as chuvadas ( inverno) ,e com a luz da EDP durante o dia, quase que deixo passar esta beleza.
Os "Amarelos", como lhes chamavam todos na MM, era o trabalho dos quartos às quintas feiras. Depois um sindicato qualquer mandou pintar os cobres e latões, por forma a evitar este trabalho. às tantas, começou aqui.
Reluzentes, da brilhantina que lhes passam.
O " Eye of the Wind " pode ser encontrado aqui.
domingo, outubro 31
NORTADA
Hoje de manhã, batia-se assim contra o mar.Fundeado às cabeçadas....
São as melhores sonecas.....
O estado do mar, é de vaga , 5 metros ( significativa).
- " Altura significativa da onda ", o valor médio do terço superior das alturas da onda medidas num determinado intervalo de tempo
CASCAIS
A vila de Cascais, aqui retratada na forma de fortaleza da Nossa Senhora da Luz .
Na pretérita sexta, já sábado dentro melhor dizendo, ao vir de ganhar "ónestamente" alguns euritos, passei por uns 4 ou 5 jardins públicos, onde as regas automáticas tratavam da sua função; e regavam, claro, num alarde de água por todo o lado. Para cima, para baixo, e para todos os lados.E mais , a haver.... Tudo estaria bem, não fora o caso de na referida pretérita sexta, ter chovido copiosamente desde a manhã, encharcando tudo e todos. As terras e jardins também.Os públicos idem, que São Pedro não distingue.
De vez em quando somos assaltados por uns imbecis pagos pelo nosso dinheiro, a referir a escassez da água, e outros piropos semelhantes. Preocupados decerto com a pocilga que já não consegue manter a engorda de tantos
lá vão indrominando uns esquemas para sacar mais algum aos pobres, que ainda por cima são acusados de não saber poupar.
Não sei se ainda estamos em período de férias, e terão levado, por algum acaso, o comando destas coisas para o Caribe.
Na pretérita sexta, já sábado dentro melhor dizendo, ao vir de ganhar "ónestamente" alguns euritos, passei por uns 4 ou 5 jardins públicos, onde as regas automáticas tratavam da sua função; e regavam, claro, num alarde de água por todo o lado. Para cima, para baixo, e para todos os lados.E mais , a haver.... Tudo estaria bem, não fora o caso de na referida pretérita sexta, ter chovido copiosamente desde a manhã, encharcando tudo e todos. As terras e jardins também.Os públicos idem, que São Pedro não distingue.
De vez em quando somos assaltados por uns imbecis pagos pelo nosso dinheiro, a referir a escassez da água, e outros piropos semelhantes. Preocupados decerto com a pocilga que já não consegue manter a engorda de tantos
lá vão indrominando uns esquemas para sacar mais algum aos pobres, que ainda por cima são acusados de não saber poupar.
Não sei se ainda estamos em período de férias, e terão levado, por algum acaso, o comando destas coisas para o Caribe.
TAPAR O SOL
É o que nos fazem.
Orçamentamentos com dinheiros alheios, para pagar egos doentiamente inchados.
Juizo, precisa-se; alvissaras
Cortina da cozinha - Ilhavo , A Grande.
Orçamentamentos com dinheiros alheios, para pagar egos doentiamente inchados.
Juizo, precisa-se; alvissaras
Cortina da cozinha - Ilhavo , A Grande.
domingo, outubro 24
VALHA-NOS NOSSA SENHORA DO ORÇAMENTO
Algures, nos anos 70 do século XXI, depara – se - nos :
Nos supermercados, ( as mecas dos indicadores) os robalos, linguados e douradas de Espanha e Grécia, não são mais que memórias a apagar.
A DOCAPESCA de Lisboa, a levantar arraiais de LOURES e voltar para a beira mar, onde os navios e não camiões, podem descarregar o peixinho.(Selvagem)
Aveiro descarrega o pescado vindo em navios portugueses, em vez de esperar que os enormes camiões frigoríficos de Espanha o descarreguem desses navios nos muitos portos da GALIZA, e o transportem por auto - estrada para Aveiro, local natural dos navios - Polémica dos empresários espanhóis versus SCUTS portuguesas.
E finalmente que o ministro que julga tutelar estas coisas, ao ser indagado sobre o mar e o futuro, não venha ao de cima com falésias, surfs e o AMO-TE CARCAVELOS.
Até lá, temos muito que orçamentar. Engraçado, chamamos ao orçamento nosso, mas NENHUM daquele dinheiro é nosso. Até quando? Só nos resta a identidade (?) e ego.
quarta-feira, outubro 20
SANTA MARIA MANUELA
A Factoria Naval de Marin, dos nosso parentes da Galiza, atravessa mares conturbados. Mas tem obra feita. E bem!
O "nosso" Santa" aqui ao lado do melhor navio de vela do mundo:SEA CLOUD HUSSARD.
Que vai fazer crescer a frota dos "seas Cloud e Spirit", este muitissimo grande, luxuoso e hiper tudo. O maior 3 mastros jamais construído, irá continuar a série de cruzeiros intimistas, para os amantes da vela.
Berdadeiro LUXO.
Reparem:
Comprimento total : 135,70 m
Boca : 17,20 m
Calado de serviço : 5,65 m
Altura do mastro Grande 48 m Acima do covés
Área Vélica :4.166 m²
Total de velas : 28
Maquina Propulsora : MAN-Siemens, Diesel-electrica
Velocidade maxima : 14 Nós
Passageiros : 136
Tripulantes : 90
LISBONENSE
Engraçadito, ou não; esta é das muito poucas fotografias deste navio que guardei. Aqui a entrar em Aveiro, depois de umas bem sucedidas provas de mar.
sábado, outubro 16
HISTORIAS DO MAR
Saiu ontem de Aveiro, para Lisboa, passando claro, a barra do Porto de Ilhavo,o navio que irá fazer parte da frota da Transtejo, LISBONENSE. A imagem acima mostra o navio , já aproado ao Sul, rumo à Berlenga.
Imagem esclarecedora, do concelho, para os menos crédulos,
Durante a viagem para Lisboa, pude uma vez mais comprovar algumas ideias que trago a tiracolo , sendo que a quasi esfericidade da terra planeta, é uma delas.
Na imagem proposta,obtida através de um telescópio concebido em tijolo refractário, podemos admirar a fabulosa CALOTE esférica de Ilhavo, e o redondinho que ela é.
quarta-feira, outubro 13
ROAD TO NOWHERE
Até parece.
Sabemos muito bem o que queremos: lixar os vindouros. Sabemo muito bem para onde vamos: quanto mais fundo melhor. Sabemos muito bem como havemos de ir: Calo-me....
Sabemos muito bem o que queremos: lixar os vindouros. Sabemo muito bem para onde vamos: quanto mais fundo melhor. Sabemos muito bem como havemos de ir: Calo-me....
quinta-feira, outubro 7
DA REPUBLICA À BEIRA RIO
Aqui bandeiras , felizmente não faltam. Podia aplicar, Sr. Presidente, a Bandeira de Lata.
Da REPUBLICA gosto muito do “RE” , que sabe a popas e a mares passados. Já da Beira Rio, aprecio o rio e a sua beira, qualquer que seja a ordem das coisas.
4 vezes ao dia, repete-se a sina da ria. Enche e vaza, e vaza e enche sempre em cenários diferentes. Muitas das vezes quase dramáticos, de cores e desenhos.
Ilhavo , A Grande, mesmo com o problemas dos fusos horários e do içar e arrear das bandeiras, consegue iludir-me e faz-me pensar, ou sonhar;
Ao final do dia, hora da maré cheia na Ponte do Rio Boco
terça-feira, outubro 5
IMPERIAL AVEIRO
A águia aparece nas armas de Aveiro, a seguir a um cisne e a um pato, ou vice versa. Não percebo o porquê deste zoológico, mas creio que me vão elucidar.
O SUPOSITÓRIO
Não sendo, antes pelo contrario, avesso à divulgação das belezas da terra através dos vários canais que a compõem, não posso deixar de comentar e lamentar o estado em que tal deixa a imagem mais marcante de Aveiro: os moliceiros de proa de meia lua, únicos no país, e de grande beleza. Mesmo sabendo que em outras paragens, existem embarcações mais ou menos emblemáticas a fazer turismo, não me vem há memória nenhum caso como o de Aveiro e dos moliceiros. Deve-se muito mais aos moliceiros que o trabalho que realizaram. A estas embarcações, deve-se AVEIRO, como imagem. Não há Aveiro sem moliceiro. E moliceiros têm proas de meias luas.
O caricato dos moliceiros, com 20 cadeiras de plástico, (Continente, frágeis) alinhadas aos pares nas pranchas de um capado de leme e de proa, é demais para qualquer sóbrio deste mundo. Junte-se a isto um Molinex ruidoso a empurrar, e temos o turismo de Aveiro.
Que fazer, então?? O que não fazer, já sabemos. O resto quer bom senso, autoridades e regulamentos. E sobretudo ver o que se faz por esse mundo fora….
TALABRICENSES, CEBOLEIROS E (OU) GAGARÉUS
Gosto de pensar que Aveiro é a herdeira natural da Talábriga.
A estrada Talábriga-Cale , no que hoje seria Aveiro Gafanha ( CALE da Vila) está lá a prová-lo, pontes e tudo.....
Que o Rei de Leão ( os espanhóis da altura) mandava fazer coisas e coisinhas em Alavário, vizinha de Ilhabário , (já) a Grande, por devoção à Nossa Senhora do Pranto, de Cimo de Vila, como aliás se pode ver “..Talabriga … oppidum haud longe a Vouga fluvio circa hodierna Ilhabário alicubi steterit. Accuratius locum definire non licet….”.
Dá-me um profundo gozo, imaginar os povos daqui a fornicar a cabeça aos romanos, com as questiúnculas da posse do farol, da ponte da barra, e por aí adiante.
Consta que o Brutus Dez, já cansado de leitão , chanfanas e sarrabulhadas,ao abandonar o Castelo de Marnel, ( corruptela de Manel, quinteiro de Cimo de Vila, e pessoa muito achada nestas lides) terá dito: Vá, vá, fiquem com essa porra de terra, mas não me mexam no Illiabum, lá mais p´ro mar…. Isto claro, numa artificiosa atiradela de olho aos naturais da piquena burgue assulada de Talábriga. Ia-se ganhando a guerra, não fora uma série de extraórdinarios acontecimentos ( terem acontecido).
É ainda destas bandas a condessa Mumadona, que era uma senhora com um monumental par de mumas, e que ficará para a história por isso mesmo.
E talvez por ter doado umas gaitas lá para o clero, à conta da salvação…. Das mumas…..
Mas foram-se os romanos e vieram os portugueses, que ao que parece não eram melhores. Obrigaram os talabricenses ao pagamento de varias taxas e suzeranices, criando mesmo os infames IMI, ex sizas, e outras torturas dizimicas, deixando a burguesia reinante de barriguinha cheia e o povo acantonado na fome e na falta de trigo e outros cereais que deixaram de ser cultivados. Também a pesca foi largamente adulterada, tendo os peixes aparecido lá mais para a Loures de Baixo, já em roaming, com sotaque. Mesmo nas sardinhadas, era necessário um dicionário, para as entender....
segunda-feira, outubro 4
BANDEIRADA
Decreto-Lei n.º 150/87, de 30 de Março
Artigo 3.º
1 - A Bandeira Nacional será hasteada aos domingos e feriados, bem como nos dias em que se realizem cerimónias oficiais ou outros actos ou sessões solenes de carácter público.
2 - A Bandeira Nacional poderá também ser hasteada noutros dias em que tal seja julgado justificado pelo Governo ou, nos respectivos territórios, pelos órgãos de governo próprio das regiões autónomas, bem como pelos governadores civis ou pelos órgãos executivos das autarquias locais e dirigentes de instituições privadas.
Artigo 5.º
1 - Aos domingos e feriados e nos dias em que tal seja determinado pelo Primeiro-Ministro a Bandeira Nacional será hasteada em todo o território nacional, nos termos do artigo anterior. 2 - Fora dos dias referidos no número anterior a Bandeira Nacional será hasteada nos locais de celebração dos respectivos actos.
Artigo 6.º
1 - A Bandeira Nacional deverá permanecer hasteada entre as 9 horas e o pôr do Sol.
2 - Quando a Bandeira Nacional permanecer hasteada durante a noite, deverá, sempre que possível, ser iluminada por meio de projectores.
Bom, isto está na lei. Iça-se, está lá, se não estiver, é como se estivesse, e se estiver a mais, não está.
Tudo limpinho.
Lembro-me, hã muitos anos de ver bandeiras de lata: Isso mesmo, lata!
Explica-se: Na Marinha Mercante, a Bandeira Nacional, em porto, era içada ao nascer do sol ( 8 da manhã, por causa das coisas tortas) e arreada ao Por do Sol. Sempre. Ora, para se cumprir com os preceitos, pintaram-se umas latas velhas e vai de dizer que aquilo era a bandeira.
E foi.
Hoje, somos confrontados com a lição do Sr. Scolari, que apesar de brasileiro, tinha mais portuguesismo ( pelo menos à data) que a maioria de nós. Presidentes de camara incluidos!
E assim apareceu a bandeira nacional. Com o Futebol.
Que as instituições, essas, maltratam-na!
CONTRA OS ********* MARCHAR , MARCHAR!!!!
É engraçadito que o " moi", como porbentura muitos dos moçoilos da minha idade, tenham a ideia que a REPUBLICA não é uma conquista. Talvez por se ter nascido nela, se encare a republica tão natural como respirar, dormir ou coser, quem estiver roto. Também, e muito à semelhança dos jovens de hoje em relação ao ABRIL de 74, às perguntas sacramentais sobre a Primeira Republica, eu, com toda a certeza, não saberia responder que a Republica tinha acabado com muitas das liberdades conquistadas durante a monarquia. Restringiu-se o acesso ao voto, ( a bem da liberdade????), organizaram-se as demoníacas perseguições, etc..... Olhó JJP a rir..... claro que deve dar grande gozo, este engulho....
Prontes, estamos a festejar , se é que estamos, a Primeira Republica. Não sei porquê. Podia-se festejar perfeitamente o 18 de Junho, dia bem mais importante, e eu aí, aproveitava..... Com umas bijecas ( é assim que se diz??).
Mas para todos os efeitos Viva.
quinta-feira, setembro 30
PORTUGAL E A INVESTIGAÇÃO MÉDICA
Sem papas na lingua: Sempre que se sai de " águas sujas", respira-se de alivio. Aqui respira-se confiança. Do New York Times.
E não foi de encomenda
Na lingua de origem, para vos dar cabo da cabeça.
Joao Pedro Marnoto for the International Herald Tribune
LISBON — Thanks to €500 million inherited from its richest man, Portugal will unveil a medical research center next month that could put it at the forefront of advances against cancer.
The Champalimaud Center for the Unknown, based in Lisbon, will focus on cancer research, as well as run a neuroscience program. It marks a significant change for a nation of 11 million people with no history of scientific eminence, and founders hope it will encourage more researchers to work in Europe rather than the United States.
“No stone has been left unturned to make this one of the world’s top cancer research centers,” said Raghu Kalluri, a professor of medicine at Harvard University who is director of the Champalimaud cancer center. “We’ve recently been seeing people returning from the U.S. to India and China in waves, but the same thing should now happen in Lisbon, because this place is really designed to attract the best worldwide.”
Just as unusual for Europe is the philanthropy behind the project. António Champalimaud displayed business acumen but little public charity during his lifetime. When he died in 2004, however, he allocated in his will a quarter of his wealth to medical research, with a person almost unknown to him left in charge of disbursing the money.
Mr. Champalimaud’s donation was “a huge surprise for everybody in Portugal,” said Leonor Beleza, who was picked by Mr. Champalimaud to lead his foundation.
While American research has long benefited from such private donations, most of the financing in Europe has come from governments or pharmaceutical companies.
In Germany, for instance, the Max Planck Society relies exclusively on public financing, while the country’s other leading research institute, the Fraunhofer Society, gets its money evenly split from the public and business.
In the United States, meanwhile, the financial crisis has hurt financing but has also led to initiatives to encourage private giving. Last month, 40 wealthy American families and individuals agreed to join Bill Gates, the Microsoft co-founder, and Warren Buffett, the investor, in a pledge to give at least half their wealth to charity.
“My grandfather always felt the American spirit of giving back to society was something to follow,” said Rodrigo Champalimaud, who works in finance and, like the rest of his family, is not involved in the foundation. “Unfortunately, Europeans aren’t used to giving as much, and I’m sure that he wanted to change that.”
The center will be inaugurated on Oct. 5 but will start operating only next year, gradually filling to a capacity of 500 researchers working alongside 100 physicians handling about 300 patients daily. That level of interaction is what the center’s backers claim will be unique, an approach also welcomed by other independent researchers.
“Significant cancer research initiatives have been taken in recent years in countries like Spain, France and Germany, but I feel none of them have had the impact that they should have,” said Axel Ullrich, a German cancer researcher who is director of the Max Planck Institute of Biochemistry. “One reason for this failure is that these institutes have been doing the basic research but are frequently not really focused on therapy development.
“Lisbon is now not the center of science in the world, but it could make it if this is managed well.”
Meanwhile, Christopher Wild, director of the International Agency for Research on Cancer, noted that Portugal was the only country in Western Europe not to be a participant in his agency, itself part of the World Health Organization. “This center hopefully will prove a new focus point in Portugal to draw in international cooperation, including our own,” he said.
Although the Portuguese authorities provided the land to build the center (in a spectacular location at the mouth of the Tagus River), the foundation has otherwise maintained independence and not sought any public or additional private money. That autonomy has arguably led to some unorthodox approaches. For example, the foundation chose an acclaimed architect, Charles Correa, but without running a competition for such an ambitious construction project, costing €100 million, about $127 million.
Instead, Ms. Beleza was impressed by a research facility built by Mr. Correa at the Massachusetts Institute of Technology. Mr. Correa is also Indian of Portuguese descent. “We felt that he could relate to the exact place from where Portugal’s great discovery ships had left,” she said, pointing to the neighboring 16th-century tower of Belém.
Ms. Beleza spent four years as her country’s health minister in the 1980s. But she studied law rather than medicine and then coupled her political career with teaching law at a local university.
So she said she was stunned when she received a phone call in 2000 from Mr. Champalimaud, whom she had met only once, asking her if she might run a medical foundation. She agreed, but then never heard from him again — until the opening of his will.
E não foi de encomenda
Na lingua de origem, para vos dar cabo da cabeça.
Joao Pedro Marnoto for the International Herald Tribune
LISBON — Thanks to €500 million inherited from its richest man, Portugal will unveil a medical research center next month that could put it at the forefront of advances against cancer.
The Champalimaud Center for the Unknown, based in Lisbon, will focus on cancer research, as well as run a neuroscience program. It marks a significant change for a nation of 11 million people with no history of scientific eminence, and founders hope it will encourage more researchers to work in Europe rather than the United States.
“No stone has been left unturned to make this one of the world’s top cancer research centers,” said Raghu Kalluri, a professor of medicine at Harvard University who is director of the Champalimaud cancer center. “We’ve recently been seeing people returning from the U.S. to India and China in waves, but the same thing should now happen in Lisbon, because this place is really designed to attract the best worldwide.”
Just as unusual for Europe is the philanthropy behind the project. António Champalimaud displayed business acumen but little public charity during his lifetime. When he died in 2004, however, he allocated in his will a quarter of his wealth to medical research, with a person almost unknown to him left in charge of disbursing the money.
Mr. Champalimaud’s donation was “a huge surprise for everybody in Portugal,” said Leonor Beleza, who was picked by Mr. Champalimaud to lead his foundation.
While American research has long benefited from such private donations, most of the financing in Europe has come from governments or pharmaceutical companies.
In Germany, for instance, the Max Planck Society relies exclusively on public financing, while the country’s other leading research institute, the Fraunhofer Society, gets its money evenly split from the public and business.
In the United States, meanwhile, the financial crisis has hurt financing but has also led to initiatives to encourage private giving. Last month, 40 wealthy American families and individuals agreed to join Bill Gates, the Microsoft co-founder, and Warren Buffett, the investor, in a pledge to give at least half their wealth to charity.
“My grandfather always felt the American spirit of giving back to society was something to follow,” said Rodrigo Champalimaud, who works in finance and, like the rest of his family, is not involved in the foundation. “Unfortunately, Europeans aren’t used to giving as much, and I’m sure that he wanted to change that.”
The center will be inaugurated on Oct. 5 but will start operating only next year, gradually filling to a capacity of 500 researchers working alongside 100 physicians handling about 300 patients daily. That level of interaction is what the center’s backers claim will be unique, an approach also welcomed by other independent researchers.
“Significant cancer research initiatives have been taken in recent years in countries like Spain, France and Germany, but I feel none of them have had the impact that they should have,” said Axel Ullrich, a German cancer researcher who is director of the Max Planck Institute of Biochemistry. “One reason for this failure is that these institutes have been doing the basic research but are frequently not really focused on therapy development.
“Lisbon is now not the center of science in the world, but it could make it if this is managed well.”
Meanwhile, Christopher Wild, director of the International Agency for Research on Cancer, noted that Portugal was the only country in Western Europe not to be a participant in his agency, itself part of the World Health Organization. “This center hopefully will prove a new focus point in Portugal to draw in international cooperation, including our own,” he said.
Although the Portuguese authorities provided the land to build the center (in a spectacular location at the mouth of the Tagus River), the foundation has otherwise maintained independence and not sought any public or additional private money. That autonomy has arguably led to some unorthodox approaches. For example, the foundation chose an acclaimed architect, Charles Correa, but without running a competition for such an ambitious construction project, costing €100 million, about $127 million.
Instead, Ms. Beleza was impressed by a research facility built by Mr. Correa at the Massachusetts Institute of Technology. Mr. Correa is also Indian of Portuguese descent. “We felt that he could relate to the exact place from where Portugal’s great discovery ships had left,” she said, pointing to the neighboring 16th-century tower of Belém.
Ms. Beleza spent four years as her country’s health minister in the 1980s. But she studied law rather than medicine and then coupled her political career with teaching law at a local university.
So she said she was stunned when she received a phone call in 2000 from Mr. Champalimaud, whom she had met only once, asking her if she might run a medical foundation. She agreed, but then never heard from him again — until the opening of his will.
VAMOS AO MAR TÓINO
São imagens de hoje, de quem passava na nossa costa, ao largo de Ilhavo, a Grande. Hasteado, a rigor, o pavilhão português num brandal de estibordo. ( lá fora é assim)
São os rapazes da rota da manteiga.
Muito provavelmente, Lagos, no reino vizinho do Sul. Depois as Canárias, que já foram dote português; daí a Cabo Verde serão 3 tirinhos, e depois la grand bufe, isto é , 2 genoas, ou a grande bem aburrada, durante 15 dias, sem tirar fora.
Vida de sacrificios, esta.
A gaivota, vaidosa.....
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