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segunda-feira, outubro 3

CORRER COM O TEMPO






Também se chama a esta artimanha, a capa corrida, resquicios dos tempos de glória das velas, onde muitas vezes se navegava em arvore seca, - sem panos - a correr com tempo. Ou melhor, corridos pelo tempo, que foi o que me aconteceu. Navegava já para as CAPELAS, abrigo jeitoso na costa norte de S. Miguel, com o mar a açoitar-nos as costas. E o resto.....


Temo que seja verdade.

Todos nós nos perguntamos como foi possível acontecer-nos este terrível descalabro a nós, que somos do melhor que há ; Bons católicos apostólicos romanos, bons filhos e óptimos pais de família.

Ter o pais a pedir -  literalmente -  o nosso sustento e ter de engolir nosso orgulho. Uma desgraça nunca vem só......

Ora a este respeito, alguém ajuizado, confessava a um amigo, mais velhote e muito mais ajuizado, não compreender como nós , portugueses, descendentes de verdadeiros heróis pioneiros, que criaram o Brasil, viajaram pelas costas de África e  seguiram até à Indonésia, sempre primeiro que os outros, deixando a língua e a cultura portuguesa como atestado, tenhamos chegado ao lugar a que estamos hoje : Ser  conhecidos por corruptos, incapazes, e até mais e pior;
Pois é, meu caro, você esquece-se que não somos descendentes desses portugueses, que maravilharam o mundo, durante séculos. Nada ,mais errado!

Somos descendentes, isso sim, dos caramelos  que cá ficaram, e isso explica muito de nós.



domingo, junho 12

O PETROLEO EM PRE SAL, OU BANHO DE MARIA

Que vai dar ao mesmo.
Quero com isto dizer que estamos mais ou mesmo lixados.
O CÔNSUL Generalíssimo GUTERRES I, sem dinheiro para as suas benemerissimas obras - Corruptelas de obras - vai de vender as posições que a GALP tinha em ANGOLA, nas famosíssimas plataformas com números, que queriam dizer numero$ enormes do vil papel. Vendeu, como quem vende uma maçãs do quintal, que sobram e para o ano há mais.
Depois, claro,  encaixados os prémio$ da venda, há que pensar em novos negócios, que no comprar e vender é que está o ganho.
Então cumpre-se o destino e compram-se promessas de petróleo no BRASIL,  a quem ,e ao contrario das vendas de ANGOLA, se dá um enormíssimo  protagonismo. Vá-se lá saber porquê.
E pela conversa da nossa numenklatura, estamos podres de sal, ou de dinheiro, ou de petróleo, ou de nada, talvez.
Agora, devagar, como quem não quer a coisa, vão falando das dificuldades. E dos tristes gastos, deste triste povo que, imbecilizado por 35 anos de fantochadas, acredita em tudo o que lhe põem à frente. Até SAL, ou pré, no caso.
Daqui ressalta, que já o consulissimo G. I, teria dificuldades em aproximar-se do pantano fatal.
Houve muito pouco a escapar a sanha despesista e descontrolada destes rapazes, que agora se vão.
A estrada lhes seja longa, e NUNCA encontrem o caminho de volta.
Amém

segunda-feira, maio 30

Ó MAR DUM CARAÇAS, PÕE-ME ESTA GENTE A PENSAR

Precisamos de muito  IMODIUM  neste país.
Ou algo mais forte, de contenção.
"..
Exmo(a) Senhor(a)

A petição onlin
Exmo(a) Senhor(a)
A petição online para a criação de uma Comissão Parlamentar para as Políticas do Mar (CPPM) já ultrapassou as 2400 assinaturas, mas são necessárias muitas mais.
Agradecemos já a ter assinado e divulgado junto dos seus contactos. 

Será bastante importante termos um aumento significativo do número de subscritores durante esta última semana de campanha eleitoral.
 Por isso, apela-se a um renovado esforço junto dos vossos contactose para a criação de uma Comissão Parlamentar para as Políticas do Mar (CPPM) já ultrapassou as 2400 assinaturas, mas são necessárias muitas mais.
Agradecemos já a ter assinado e divulgado junto dos seus contactos.  

Será bastante importante termos um aumento significativo do número de subscritores durante esta última semana de campanha eleitoral.  
Por isso, apela-se a um renovado esforço junto dos vossos contactos....."
Agora de seguida vai a listagem, que está no FEM@PT, e vejam lá o trabalho que tera dado juntar 2 400 assinaturas.

Eu creio que tenho o RECORD ABSOLUTO de angariações (3). Ninguém me bate

Aqui vai, como a vi

1 - Portos, logística e transportes marítimos
  • APL - Administração do Porto de Lisboa, S.A.
  • Banco Espírito Santo, SA
  • Bensaúde Marítima, S.G.P.S. S.A.
  • Celulose Beira Industrial (CELBI) S. A.
  • CONSULMAR – Projectistas e Consultores, Lda
  • CP Carga, Logística e Transportes Ferroviários de Mercadorias, SA.
  • DouroAzul – Sociedade Maritimo Turistica, S.A.
  • EDISOFT - Empresa de Serviços e Desenvolvimento de Software, S. A.
  • Escola Superior Náutica Infante D. Henrique
  • ESRI Portugal - Sistemas e Informação Geográfica, S.A.
  • Galp Energia, S. A.
  • José de Mello - Sociedade Gestora de Participações Sociais S. A.
  • Maersk Portugal - Agentes de Transportes Internacionais Lda
  • Mediterranean Shipping Company (Portugal) - Agentes de Navegação S.A.
  • Naveiro - Transportes Maritimos S A
  • Orey Capital Partners, GP, S.à.r.l
  • Pinto Basto SGPS, SA
  • Portucel - Empresa Produtora de Pasta e Papel S.A.
  • PSA Sines - Terminais de Contentores S. A.
  • Tekever Asds, Lda
  • Tertir - Concessões Portuárias SGPS, S. A.
  • Transinsular - Transportes Marítimos Insulares, S.A.
  • Transtejo - Transportes Tejo, SA
  • Visabeira Estudos e Investimentos SA
  • WW - Consultores de Hidráulica e Obras Marítimas S.A.

02 - Náutica de recreio e turismo náutico

  • Agência Cascais Atlântico
  • APL - Administração do Porto de Lisboa, S.A.
  • Associação Turismo de Lisboa, Visitors and Convention Bureau
  • Banco Espírito Santo, SA
  • Bensaúde Marítima, S.G.P.S. S.A.
  • CONSULMAR – Projectistas e Consultores, Lda
  • DouroAzul – Sociedade Maritimo Turistica, S.A.
  • EDISOFT - Empresa de Serviços e Desenvolvimento de Software, S. A.
  • EPUL - Empresa Pública de Urbanização de Lisboa
  • Escola Superior Náutica Infante D. Henrique
  • ESRI Portugal - Sistemas e Informação Geográfica, S.A.
  • GIATUL – Empresa Municipal para a Gestão de Infraestruturas em Actividades Turísticas, Culturais, Desportivas e Educativa
  • Lusitânia - Companhia de Seguros S. A.
  • Mediterranean Shipping Company (Portugal) - Agentes de Navegação S.A.
  • Oceanário de Lisboa S. A.
  • Oeiras Viva, EMM
  • Orey Capital Partners, GP, S.à.r.l
  • RINAVE - Registro Internacional Naval, S.A.
  • Sociedade de Empreitadas e Trabalhos Hidráulicos S. A.
  • Tekever Asds, Lda
  • Transtejo - Transportes Tejo, SA
  • WW - Consultores de Hidráulica e Obras Marítimas S.A.

03 - Pesca, aquicultura e indústria de pescado

  • Banco Espírito Santo, SA
  • Escola Superior Náutica Infante D. Henrique
  • ESRI Portugal - Sistemas e Informação Geográfica, S.A.
  • Lusitânia - Companhia de Seguros S. A.
  • Pescaviva - Comércio e Indústria de Pescado, S. A.
  • Ramirez & Cª (Filhos) S. A.

04 - Visibilidade, comunicação, imagem e cultura marítimas

  • Agência Cascais Atlântico
  • Caixa Geral de Depósitos, SA.
  • CPA - Actividades Educativas, S. A.
  • Escola Superior Náutica Infante D. Henrique
  • ESRI Portugal - Sistemas e Informação Geográfica, S.A.
  • GIATUL – Empresa Municipal para a Gestão de Infraestruturas em Actividades Turísticas, Culturais, Desportivas e Educativa
  • Lusitânia - Companhia de Seguros S. A.
  • Maersk Portugal - Agentes de Transportes Internacionais Lda
  • Oceanário de Lisboa S. A.
  • PSA Sines - Terminais de Contentores S. A.
  • Shift Thinkers, Lda
  • Sociedade Central de Cervejas e Bebidas, S.A.

05 - Produção de pensamento estratégico

  • Banco Espírito Santo, SA
  • Caixa Geral de Depósitos, SA.
  • EDISOFT - Empresa de Serviços e Desenvolvimento de Software, S. A.
  • Escola Superior Náutica Infante D. Henrique
  • ESRI Portugal - Sistemas e Informação Geográfica, S.A.
  • Estaleiros Navais de Viana do Castelo, S.A.
  • Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa
  • Maersk Portugal - Agentes de Transportes Internacionais Lda
  • PwC Portugal.
  • SaeR - Sociedade de Avaliação Estratégica e Risco Lda.

06 - Energia, minerais e biotecnologia

  • Banco Espírito Santo, SA
  • Carlos de Sousa e Brito, Isabel Marinho, Mafalda Rodrigues Fonseca & Associados, Sociedade de Advogados RL
  • CONSULMAR – Projectistas e Consultores, Lda
  • EDISOFT - Empresa de Serviços e Desenvolvimento de Software, S. A.
  • EDP Inovação, SA
  • Escola Superior Náutica Infante D. Henrique
  • ESRI Portugal - Sistemas e Informação Geográfica, S.A.
  • Estaleiros Navais de Viana do Castelo, S.A.
  • Galp Energia, S. A.
  • Iberol - Sociedade Ibérica de Biocombustíveis e Oleaginosas, S. A.
  • Navalria – Docas, Construções e Reparações Navais, SA
  • Projecto Detalhe, Engenharia e Gestão de Projectos, Lda.
  • Sociedade de Empreitadas e Trabalhos Hidráulicos S. A.

07 - Serviços marítimos

  • EDISOFT - Empresa de Serviços e Desenvolvimento de Software, S. A.
  • Escola Superior Náutica Infante D. Henrique
  • ESRI Portugal - Sistemas e Informação Geográfica, S.A.
  • Maersk Portugal - Agentes de Transportes Internacionais Lda
  • Orey Capital Partners, GP, S.à.r.l
  • Portucel - Empresa Produtora de Pasta e Papel S.A.
  • PSA Sines - Terminais de Contentores S. A.
  • RINAVE - Registro Internacional Naval, S.A.

08 - Construção e reparação naval

  • Arsenal do Alfeite, SA
  • Banco Espírito Santo, SA
  • Bensaúde Marítima, S.G.P.S. S.A.
  • EDISOFT - Empresa de Serviços e Desenvolvimento de Software, S. A.
  • Efacec Capital SGPS, SA
  • Escola Superior Náutica Infante D. Henrique
  • Estaleiros Navais de Peniche, SA
  • Estaleiros Navais de Viana do Castelo, S.A.
  • Irontec - Indústria Naval, Lda
  • Lisnave Estaleiros Navais S.A.
  • Maersk Portugal - Agentes de Transportes Internacionais Lda
  • Nautiber - Estaleiros Navais do Guadiana Lda
  • Navalria – Docas, Construções e Reparações Navais, SA
  • Navalrocha - Sociedade de Construção e Reparação Navais, S. A.
  • Projecto Detalhe, Engenharia e Gestão de Projectos, Lda.
  • RINAVE - Registro Internacional Naval, S.A.
  • Siemens S.A.

09 - Obras marítimas

  • Banco Espírito Santo, SA
  • Bensaúde Marítima, S.G.P.S. S.A.
  • CONSULMAR – Projectistas e Consultores, Lda
  • EPUL - Empresa Pública de Urbanização de Lisboa
  • Escola Superior Náutica Infante D. Henrique
  • ESRI Portugal - Sistemas e Informação Geográfica, S.A.
  • ETERMAR - Engenharia e Construção, S. A.
  • Irmãos Cavaco, S.A.
  • O.F.M.- Obras Públicas, Ferroviárias e Marítimas, S.A.
  • Projecto Detalhe, Engenharia e Gestão de Projectos, Lda.
  • Sociedade de Empreitadas e Trabalhos Hidráulicos S. A.
  • WW - Consultores de Hidráulica e Obras Marítimas S.A.

10 - Investigação científica, desenvolvimento e inovação; ensino e formação

  • Agência DNA CASCAIS
  • Banco Espírito Santo, SA
  • Bensaúde Marítima, S.G.P.S. S.A.
  • Caixa Geral de Depósitos, SA.
  • CONSULMAR – Projectistas e Consultores, Lda
  • EDISOFT - Empresa de Serviços e Desenvolvimento de Software, S. A.
  • Escola Superior Náutica Infante D. Henrique
  • ESRI Portugal - Sistemas e Informação Geográfica, S.A.
  • Estaleiros Navais de Viana do Castelo, S.A.
  • Lusitânia - Companhia de Seguros S. A.
  • Oceanário de Lisboa S. A.
  • RINAVE - Registro Internacional Naval, S.A.
  • Tekever Asds, Lda
  • WW - Consultores de Hidráulica e Obras Marítimas S.A.

11 - Defesa e segurança no mar

  • Arsenal do Alfeite, SA
  • CONSULMAR – Projectistas e Consultores, Lda
  • EDISOFT - Empresa de Serviços e Desenvolvimento de Software, S. A.
  • ESRI Portugal - Sistemas e Informação Geográfica, S.A.
  • Estaleiros Navais de Viana do Castelo, S.A.
  • Lusitânia - Companhia de Seguros S. A.
  • Maersk Portugal - Agentes de Transportes Internacionais Lda
  • Orey Capital Partners, GP, S.à.r.l
  • Tekever Asds, Lda

12 - Ambiente e conservação da natureza

  • Agência Cascais Atlântico
  • Banco Espírito Santo, SA
  • CONSULMAR – Projectistas e Consultores, Lda
  • EDISOFT - Empresa de Serviços e Desenvolvimento de Software, S. A.
  • EPUL - Empresa Pública de Urbanização de Lisboa
  • Escola Superior Náutica Infante D. Henrique
  • ESRI Portugal - Sistemas e Informação Geográfica, S.A.
  • Galp Energia, S. A.
  • GIATUL – Empresa Municipal para a Gestão de Infraestruturas em Actividades Turísticas, Culturais, Desportivas e Educativa
  • Oceanário de Lisboa S. A.
  • Projecto Detalhe, Engenharia e Gestão de Projectos, Lda.

terça-feira, maio 10

JÁ VI ISTO MELHOR



Este texto que lamentavelmente não é meu, foi retirado deste blog



por Paulo Carvalho


Sou um pacato, anónimo e honesto cidadão português e aquilo que me distinguirá da maioria dos meus compatriotas é o facto de escrever e partilhar a raiva que vai em mim, apesar de não ser fazedor de opinião, cronista, jornalista, famoso ou ter qualquer outro desses atributos que fazem com que apenas pessoas que não sentem a crise, sejam socialmente autorizados a falar dela. No dia em que os media derem tempo de antena a cidadãos honestos e trabalhadores que ganham 500 euros por mês, e deixe que estes condicionem opiniões, então aí sim a palavra Justiça começa a fazer sentido.

     Não passo de alguém que quer apenas fazer chegar uma mensagem ao maior número de pessoas e, com isso, contribuir para que algumas mentes despertem da letargia. Se todos os portugueses (os que não se identificam com este Portugal, leia-se) fizerem um simples acto que demonstre a sua revolta, o país mudará, acreditem!

     Este texto é a súmula de muitos textos que, de há uns anos a esta parte, me apeteceu escrever.
Quis a ironia do destino, ou melhor, quis o povo que Portugal tivesse ao leme dos seus destinos, há mais de cinco anos, um homem que, estou em crer, a História se encarregará de caracterizar melhor do que eu! José Sócrates Pinto de Sousa, que fez questão de adoptar o mais estranho dos seus nomes para sua chancela, quiçá procurando algum paralelo com o mais brilhante de todos os filósofos, mas esquecendo que o seu percurso tem tornado pecaminosa tal analogia, pois não haverá melhor exemplo de contradição.

     Este homem foi eleito, como aliás acontece sempre em Portugal, não por qualquer mérito, mas por demérito de quem o antecedeu. Em Portugal ninguém ganha eleições; em Portugal apenas se perdem eleições. Os parcos horizontes mentais do meio país que vota desde o 25 de Abril, e a competência revelada pelos políticos, impedem que alguém ganhe eleições e fazem com que apenas o PS e o PSD percam eleições. Em 2005, o sábio povo, mais uma vez para castigar quem não lhes agradou, podia ter feito mil coisas, entre elas colocar no poder gente nova, partidos novos, de esquerda, direita, do centro, votarem todos em branco, votarem todos nulo… enfim; mas não! Como é apanágio na «democratura» tuga, castiga-se o peixe, votando na carne e castiga-se a carne, votando no peixe. Pior que isso, e constatando que o peixe é podre e a carne é putrefacta há décadas, perpetuam esse enjoativo jogo, num frenético exercício masoquista.
     Claro que as estas coisas são lentas no tempo, mas o tempo acaba por chegar e damos por nós, hoje em dia, de caras com a inquietante factura desse mórbido ritual de troca bipolar de poder, assente na legitimidade do voto da populaça!
Trinta anos de política palaciana, em qua autênticos tsunamis financeiros inundavam atabalhoadamente o país, tornando a geração de pais e filhos dos últimos 30 anos numa generalizada máquina de consumo, cuja cegueira do aparente novo-riquismo, impediu que se implantassem as mais básicas regras de justiça social e, pior que tudo, que uma cultura desprovida de valores, de educação, de razão e, em última instância, de humanidade, alastrasse em Portugal. A mais aberrante consequência disso, são fortunas colossais amealhadas no exercícios de cargos públicos, onde os, já de si, absurdos e ofensivos vencimentos são complementados pela corrupção generalizada.

     Este estado de abastança geral, levou a que as pessoas entrassem numa espécie de anestesia social, sem que as evidências de um país pobre cheio de gente rica, as incomodasse, vivendo o «hoje» e deixando o «amanhã» aos políticos.
Esse «amanhã» chegou e os políticos são os mesmos. O que variou, para muito melhor, foi o seu património pessoal. O país continua pobre; cada vez mais pobre. As pessoas, para além de continuarem pobres intelectualmente, são-no, agora e cada vez mais, financeiramente. Conclusão: se considerarmos ricos, aqueles que auferem rendimentos mensais acima de 3000 euros, merecidos ou não, há entre estes, dois grupos que condicionam a nação de forma brutal: os agentes ligados aos media (jornalistas, comentadores, apresentadores, etc) e os políticos. Os primeiros enquanto fazedores e moldadores de opinião e que, num país em que as mentes são franzinas, facilmente conseguem levar o rebanho ao prado que desejam; os segundos, porque governam e legislam e, por conseguinte, também levam o mesmo rebanho a seu prado, nem que seja pela simples força da Lei.
Deste pantanal, surge um país em que, no ano 2011, o ordenado mínimo está abaixo dos 500 euros, mas uma apresentadora de televisão, que pouco mais faz do que guinchar desalmadamente, ganha 50 000 euros mensais; um doente espera 5 anos por uma cirurgia, mas um gestor público ganha mais de um milhão de euros num ano; uma empresa pública tem 700 milhões de passivo, mas muda a frota de automóveis topo de gama dos administradores de 3 em 3 anos; um cidadão é preso por consumir droga, mas os mega-processos envolvendo figuras públicas arrastam-se por anos a fio e acabem em nada; o leite escolar paga 23% de IVA, mas os campos de golfe pagam 6%; o país está no limiar da bancarrota mas continua a falar-se no TGV e no aeroporto. Enfim, um rol de contradições que não existe termo no léxico português que caracterize o grau da sua aberração.
     Isto é fruto de uma política em que o povo vota. Isto é fruto de políticos que, sabiamente, vivem à sombra da ignorância popular.
O epíteto dessa desgraça chama-se José Sócrates. Um autocrata obstinado! Um sujeito que lidera um partido desnorteado com mão de ferro com um bando de lacaios submissos, cujo mais ocupado assessor é o de imagem; aplaudem-no, dizem ámen a tudo, mas no fundo gostariam de ter coragem para enfrentar o mentecapto. Mas não têm… Um homem nascido e vindo do interior esquecido e que chegou ao sucesso por uma das únicas duas vias que permitem tal ascensão: o talento ou a política. Obviamente que, neste caso, apenas a segunda hipótese prevaleceu. Aliás, a política é para mim o mais obtuso, absurdo e contraditório conceito, pois se, por um lado, é aquilo que legal e constitucionalmente mais condiciona a vida das pessoas, por outro lado, é a maior imundice das pseudodemocracias; é um antro fétido de jogos de interesses instalados de clientelismos, regados por uma corrupção sórdida completamente impune.

     Em 5 anos, Sócrates cometeu a proeza de decapitar por completo um país cuja cabeça acaba de ser entregue numa bandeja aos senhores da troika. A liderança política de José Sócrates esventrou toda a estrutura portuguesa, já de si débil, e atirou-nos para o limiar da bancarrota! O Homem que muitos pensam inteligente e detentor de dom de palavra, mas que pouco mais faz do que servir de manequim de fatos caríssimos, ler telepontos e olhar-se ao espelho, dando asas ao seu narcisismo agudo!
Luis Campo e Cunha (antigo ministro de Sócrates) diz, sobre esta crise, que vivemos um filme de terror em que o Drácula culpa a sua vítima, aludindo numa brilhante metáfora, a que Sócrates consegue hoje encarnar um papel absolutamente surreal de conseguir culpar os outros por uma tragédia imputável a si próprio. Mas eu pergunto sempre: o que é que consegue ser mais inacreditável? É um homem que, ciente que despojou um país de quase tudo, protagonizando um política suicida e liderando um Governo assassino e que se reapresenta de cara lavada a eleições como se nada lhe fosse imputável, ou será constatar que ainda é considerado um herói pelos seus acólitos, um brilhante estadista pelos «bate-palmas» que o rodeiam e, pior que tudo, segundo se consta, um bom primeiro-ministro para mais de 30 % do zé povinho?

     Acreditem que quando penso nisso, dá-me vontade de, qual Zeca Afonso, pegar na trouxa e zarpar deste torpe país, onde abundam mentes desta natureza. Acho impressionante como há pessoas que preferem a certeza do mal, à incerteza. O velho chavão de que «eles são ruins, mas os outros se calhar são piores» atesta que este país está cheio de gente cuja cabeça facilmente se trocavam pela de um asno, em claro prejuízo deste!

     Eu não posso acreditar que vivo num país, em vias de extinção, onde a um mês das eleições já se sabe o seu resultado, como se fosse utópico o PQANML (Partido Que Agora Não Me Lembro) ganhar com 100 % dos votos se toda a gente votasse nele! Não! Nem pensar nisso! O país está podre. As Instituições democráticas estão podres. A justiça podre. A educação apodrecida… tudo é podridão, mas, de sorriso no rosto, o zé portuga, vota PS ou PSD, únicos partidos de poder desde o 25 de Abril. É aqui que os media se movimentam no seu jogo sujo de moldar as pobres mentes. É como os jornais desportivos que ocupam metade da edição a falar no Benfica para vender! Os media dão horas a fio de tempo de antena aos ditos grandes partidos para que a populaça os assimile bem, nem que seja por exaustão. Os media gostam de Sócrates por dois motivos; porque adoram tragédias e porque não são alvos da sua política criminosa!

     Também não aceito a treta do voto útil. Isso é um preconceito que os do costume agradecem, pois diz a matemática que ganha quem tem mais votos e se o PQANML tiver 50% mais um, é governo. Todos os votos são úteis, portanto, e são-no ainda mais se forem contra os cadáveres políticos vivos que estão agarrados à teta do poder como uma ostra à rocha e sabem que podem contar com a pobreza do povo, até daqueles que tratam mal a mãe dos políticos, mas atulham-se aos empurrões para tocar nos «Deuses» quando estes vêm à feira!
     O país não é o que Sócrates diz. O país é o que Sócrates quis! Esta crise política mais não é do que a consequência da forma ardilosa (aliás ele de engenheiro tem apenas o engenho de ludibriar os papalvos) com que geriu os PECs. Sabendo desde logo do chumbo do PEC4 (agora imposto pelo FMI), apressou-se a demitir-se iludindo o povinho que a partir dali a culpa era da oposição, mas mais se apressou a chamar o FMI, esventrado a pouca soberania que nos resta. É como dizer: «Venham cá limpar a porcaria que eu fiz mas por culpa da oposição». Só um dos maiores mentecaptos da História de Portugal, um criminoso como lhe chama Medina Carreira, como Sócrates de tal seria capaz, e apresenta-se, porém, a votos, com aquele ar de quem nada deve mas a quem tudo de bom se deve! E as pessoas votam nele!
     Hoje mesmo as sondagens dão o PS na frente. Se este PS ganhar estas eleições, Portugal ficará de luto e meio país desejará emigrar, nunca percebendo como é que um país se deixa prostrar aos pés de um déspota desta envergadura. Eu, por certo não emigrarei, mas acreditem que o nojo que, de há 20 anos para cá, vai aumentando por ostentar a triste chancela de ser português, talvez se transforme numa mudança de vida, para me sentir bem neste pobre país: deixarei de trabalhar e pagar impostos para que o Estado me sustente com o rendimento mínimo, alistar-me-ei numa claque de futebol, arrumarei, quem sabe, uns carritos, arrancarei metade dos dentes e colarei uns cartazes do PS, dizendo que José Sócrates é o meu pai! Aí sim, sentir-me-ei um orgulhoso português!
Conclusão: apetece-me vomitar quando penso em políticos neste país, mas o maior nojo que sinto é pertencer a uma sociedade que, eivada de uma pimbalhice generalizada, os perpetua e legitima no poder. Em suma, cada povo tem o que merece e nós merecemos estes políticos!
Apelo, pois, valendo isto o que vale, que no dia 5 de Junho nada seja justificação para não votar; que seja a maior afluência de sempre e que apenas uma coisa esteja nas vossas cabeças quando votarem seja em que partido for: será que eu quero que estes políticos continuem a comandar o meu país e o dos meus filhos?
No fim de pensarem nisso durante uma hora, então coloquem a cruz.

Paulo Carvalho

sexta-feira, abril 15

JÁ ESTÁ

3- A ESTRATÉGIA DA GRADAÇÃO.


Para fazer com que se aceite uma medida inaceitável, basta aplicá-la gradualmente, a conta-gotas, durante anos consecutivos. É dessa maneira que condições socioeconómicas radicalmente novas (neoliberalismo) foram impostas durante as décadas de 1980 e 1990: Estado mínimo, privatizações, precariedade, flexibilidade, desemprego em massa, salários baixíssimos, tantas mudanças que teriam provocado uma revolução se tivessem sido aplicadas de uma só vez.

4- A ESTRATÉGIA DO DEFERIDO.

Outra maneira de se fazer aceitar uma decisão impopular é a de apresentá-la como sendo "dolorosa e necessária", obtendo a aceitação pública, no momento, para uma aplicação futura. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro, porque o esforço não é aplicado imediatamente. Segundo, porque o público - a massa - tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que "tudo irá melhorar amanhã" e que o sacrifício exigido poderá vir a ser evitado. Isto dá mais tempo ao público para acostumar-se à ideia da mudança e de aceitá-la com resignação quando chegar o momento.


Avram Noam Chomsky

quinta-feira, abril 14

E QUANDO PENSAMOS QUE JÁ VIMOS TUDO


E quando se tira o olho do umbigo, para almejar mais além, eis que temos destas  surpresas.
Cada cavadela  cada minhoca, diria eu.
Atente-se, e quero desde já SALIENTAR que acredito que o Belmiro seja um bom rapaz. One of a kind! Já o mesmo não sei se o poderia  dizer  de S.EXA.





E PRONTES

Devemos estar todos impados de orgulho! Mandámos o país para o caraças.
Estamos à mercê das carteiras  alheias , ou melhor, das carteiras alheias dos vizinhos recheados.
Tristes que somos.Todos nós conhecemos uma mão cheia de imbecis, que alardeavam aos quatro ventos a nossa opulencia e   fineza de politicas . A iliteracia é um fenomeno recente, ao contrario da pura ignorãncia,  que vem de mais longe.  Nunca foram tratadas, antes regadas, a fazer florir o pior do pior que temos. Fodam-se! Vejam o esgoto em que estamos atolados até ao nariz....
     Os alemães, acautelados pedem que não se empreste dinheiro ao burgo, para evitar males maiores.
Os Suecos, Finlandeses, Dinamarqueses e até os Noruegueses, julgam que não somos pessoas de bem. Lá terão as suas razões.Se calhar, sabem mais do que nós. Eternos cornudos.
É claro que nestas coisas há sempre um "mas....", um "se", um "talvez"..... E neste caso é claro; É claro que não se perguntou aos Portugueses, mas houvera  disso caso, e nós responderíamos , novamente impados : EMPRESTE-SE, claro!Talvez.
É , para nós, também claro que os Suecos serão todos uns Ericsons da porra, ou mesmo uns Volvos da merda .Já Os Finlandeses são de certeza uns Nokias do caraças,  ao lado dos Dinamarqueses, Olufsens assumidos. Ora com gente destas, não há cú que aguente.
Claro que o que eles querem é ser os melhores , como nós,  crème de la crème civilizacional, os Desadjectivados, mas lixam-se que têm de trabalhar para conseguir uma infima parte do nosso património.


     " .....O elemento primordial do controle social é a estratégia da distração que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e económicas, mediante a técnica do dilúvio ou inundações de contínuas distrações e de informações insignificantes.


A estratégia da distração é igualmente indispensável para impedir o povo de interessar-se pelos conhecimentos essenciais, na área das ciências, da economia, da psicologia, da neurobiologia e da cibernética. "Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem nenhum tempo para pensar; de volta à quinta como os outros animais (citação do texto 'Armas silenciosas para guerras tranqüilas')".
...."de Avram Noam Chomsky, professor do MIT.

segunda-feira, março 21

PRIMAVERA NO DOURO


A ÚNICA VIA FLUVIAL navegavel numa extensão razoável, que Portugal possue, é o rio Douro.
Portugal, depende, como sempre dependeu do turismo.
O turismo, para espanto de alguns politicos, não é só o Algarve; Embora também.
Quis-se este Portugal moderno, de serviços.
Os serviços ainda não tiveram tempo,  oportunidade ou dinheiro, de transcrever para o direito Nacional, a legislação comunitária existente. A directiva vai servindo.
Há um serviço, só um, que bastava para isto tudo funcionar.
Imaginam qual é???


Do IPTM ( Douro) "....Para a generalidade das embarcações turísticas de grande porte a via navegável do Douro está aberta em toda a sua extensão de 210 Km, entre a Foz, no Porto, e Barca d'Alva. Presentemente, operam no Douro cerca de 52 barcos turísticos com capacidades entre 20 e 350 passageiros, que disponibilizam uma vasta oferta de cruzeiros turísticos. Desde os simples cruzeiros de curta duração das Seis Pontes de Porto e Gaia ou do Porto Património Mundial, até ao cruzeiro semanal em barco-hotel, passando pelos cruzeiros Porto-Régua, Porto-Pinhão, Porto-Barca d'Alva e pelos cruzeiros temáticos: Vindimas, Castelos, Amendoeiras em Flor, Quintas, etc., estão ao dispor do turista inúmeras formas de desfrutar as paisagens únicas do Douro e conhecer as tradições, cultura e gastronomia da região.



Do Jornal O Publico de 16 de Março:
"..A navegação no Douro está comprometida porque não temos autorização do IPTM/Douro para navegar. A desculpa dada é a de que não têm ainda aprovação das verbas necessárias para recolocar as bóias de navegação e sinalização necessárias no canal”, e que se movimentaram durante o inverno, afirmou.
O responsável acrescentou ter recebido “uma carta” a informar a empresa que terá de “cancelar as viagens de sábado” de abertura de época
“É um desalento enorme porque temos feito um esforço enorme para que a época se inicie mais cedo e este ano os caudais já estão estabilizados e as barragens (Crestuma-Lever e Carrapatelo) aptas e operacionais desde 13 de Março”, salientou.
Mário Ferreira garante que “não há nenhum obstáculo que impeça a navegação do rio” a não ser a falta das bóias.
Se temos um organismo responsável pela navegabilidade do Douro que está desprovido de técnicos e competências, mais vale usar o edifício pelas suas vistas”, ironizou, lamentando que “para mudar umas bóias seja necessário ordens de Lisboa”.
Apelou por fim ao IPTM/Douro “que acelere o mais rapidamente possível” o processo a fim de permitir que a centena de passageiros já confirmados para o cruzeiro de sábado até à Régua, com partida marcada para as 09:00, possa realizar a viagem já paga.
“Ficámos incrédulos e fomos apanhados de surpresa”, destacou Mário Ferreira, temendo que esteja posto em causa o início das operações de 2011 e os consequentes prejuízos financeiros e de imagem.

domingo, março 20

CAMÕES REINVENTADO E REESCRITO

As sarnas de barões todos inchados
Eleitos pela plebe lusitana
Que agora se encontram instalados
Fazendo aquilo que lhes dá na gana
Nos seus poleiros bem engalanados,
Mais do que permite a decência humana,
Olvidam-se de quanto proclamaram
Em campanhas com que nos enganaram!

II

E também as jogadas habilidosas
Daqueles tais que foram dilatando
Contas bancárias ignominiosas,
Do Minho ao Algarve tudo devastando,
Guardam para si as coisas valiosas.
Desprezam quem de fome vai chorando!
Gritando levarei, se tiver arte,
Esta falta de vergonha a toda a parte!

Por acaso é uma NAU, mas perdoa-se

domingo, fevereiro 13

A MINHA TERRA, VISTA DO AIDO

Só podem estar a brincar.

E com o nosso dinheiro, claro.
Vamos pensar alto

Alguém deve ao fisco 1.400 €. Tudo normal, nos dias de hoje. O fisco também deve. Os portugueses todos os meses são obrigados a “ emprestar “ a essa fera uma pipa de massa.

Ora esse alguém com a divida de 1400 € morre, e está perto de 9 anos em sua casa ( por acaso já não era da falecida, coisa que eu já explico), sem que as autoridades pertinentes, as que têm obrigações para com os portugueses, se dessem ao trabalho (?) de verificar denuncias e participações.

Mas as finanças públicas, essas , não podem esperar; Assim como o Ministério da Segurança Social. Este, após 4 meses, trava os chequezitos de 180 euros, que era a reforma da senhora. Vê-se pela despesa que não era filiada em nenhum partido, que não fora deputada, tão pouco governante ou andante nesses infindáveis e insondáveis gabinetes. Cento e oitenta, virgula zero euros; o outro, o das Finanças, executa a ordem cega: venda-se.

A falecida, tivesse ela sobrevivido 25 anos à reforma, não receberia nesses 25 anos todos, o ordenado mensal de um grande ( ENORME) grupo de bóis deste jardim murcho,

Entretanto as Finanças, porque estão situadas não em Portugal como o Ministério da Segurança Social, mas antes nas ilhas Fiji, onde se sabe que as comunicações são lentas e difíceis, e após consultar o cão do Sr. Jeremias e o gato da rua dos Malmequeres, opta pela venda pura do único(?) bem da falecida. Esta, ainda incorre numa qualquer pena por ter mumificado no que não lhe pertencia.

Para uma divida e 1400€, venderam um bem de 150.000, a tratar-se de um 4 assoalhadas.
Lembro os 9 anos passados.

Naturalmente guardaram o remanescente da venda, que não sabemos quanto foi; Ou eu não sei.

Também naturalmente, há que guardar a honorabilidade das instituições; mesmo tratando-se das finanças. Mas não me surpreenderia se a venda tivesse sido realizada pelo preço de um automóvel) dos médios, pois então!!
Li que foi a nova proprietária que fez o macabro achamento.

Comprou sem ver. Imaginam o preço?? Eu imagino, e o chorrilho de asneiras que aí vem, também imagino.
Ainda naturalmente, as mesmas finanças dizem que vão anular a venda do bem. Quem comprou vai, na melhor das hipóteses atirar o pau ao gato, e querer o seu dinheiro de volta, mais os trocos atinentes. Isto é: os herdeiros vão querer a casa de volta. O comprador vai querer outra casa. E nós vamos pagar tudo isto.

Se ao menos a falecida não tivesse morrido, bem mais fácil seria agora a troca dos bens e valores. Assim, só resta à falecida ter morrido antes da venda. Apostam????

Incompetência demente ou demência incompetente!

Bem precisamos de umas vassouradas por estes lados, e um balde de lixo à medida.

Se não fosse trágico, era de rir à gargalhada….

sábado, janeiro 29

O calado, e as marcas.
Explicações lá mais para o Verão.
Só ontem tive consciência do quão profunda, grave e impiedosa é a crise dos espanhóis. Ou a crise espanhola.
À semelhança da gripe,  e como ela, são sempre más, menos bem vindas;

Já as espanholas…..

Bom, mas esta lenga lenga vem a propósito do que vi, nesta pretérita sexta. Fruto das minhas obrigações ( ainda não tesourais) desloquei-me a bordo de uma navio de uma empresa estatal, ou aparentada ( que isto agora é estado nos benefícios e deixa de o ser nas obrigações) e reparei que umas equipas de trabalhadores se encontravam em pleno processo de colocação de um convés. Que é o termo em marinha, para um vulgar pavimento para os pés. Bom, andavam por lá as equipas a assentar madeiras, de rabo ao alto, quando ouço uns palavrões em sonoro Castelhano de Espanha, o que me levou a indagar do insólito. E não é que ainda mais insólita foi a resposta? : Claro, são espanhóis, senhor…..

É como no faducho: São os Espanhóis, são os Espanholitos, são os caracóis…… e é o caraças!

Então fez-se-me luz : Em Espanha , Têm de trabalhar, carago!!!!!

Pobres espanhóis, que só a trabalhar lá vão.

domingo, janeiro 9

O MARCO POLO

Com as curvas clássicas de navio, uma imagem a reter; Deixa os caixotes a milhas.Pode navegar com mar.
Transporta 800 passageiros; só.

Primeiro globe trotter de que há memória, deixou que contar. E pasmar. Depois viu-se muita imaginação, mas serviu de mola a muitas nações - até a Portugal - para saltar do seu espaço e procurar novos mundos.
Algo que nos está agora a fazer falta.
E não é metáfora.
 A nossa Marinha de Guerra é, após cerca de 1000 anos de identidade, o que nos resta de presença  nos mares; os sucessivos desgovernos tudo têm tentado - e conseguido - para acabar com a nossa tradição, o nosso saber fazer. Ser vizinho do Atlântico pouco tem dito a esta gente.

Como há pouco tempo se ouviu, os assuntos do mar  estão no ministério da defesa e as pescas no Ministério da Agricultura. Tem tudo a ver. Grelos e robalos sempre se deram bem.




Se bem que robalos agora é mais porta bagagem.


Os navios hoje, e retirados o comercio com as ilhas afortunadas, são mais do imaginário.

A nossa frota de pesca, que sempre foi uma das nossas grandes marcas , está ancorada ao largo de Cascais.

sexta-feira, dezembro 10

ASSIM VAMOS LÁ PARTE 2



Cada cavadela cada minhoca..


Atlanticoline acusada de vetar estaleiros nacionais

A Associação das Indústrias Navais acusa a empresa pública açoreana Atlanticoline de ter lançado um concurso público “blindado” à participação dos estaleiros nacionais, uma vez que impõe requisitos mínimos para a construção de dois “ferries” que nenhum deles pode cumprir. Em comunicado, a Associação das Indústrias Navais refere que a “situação já foi denunciada junto dos órgãos de soberania, partidos com assento parlamentar e entidades ligadas ao “Hypercluster da Economia do Mar”. Aquela entidade acrescenta que a única reacção da Atlanticoline consistiu no adiamento do prazo para a entrega de propostas do dia 5 de Dezembro para 15 de Dezembro.

Segundo a Associação das Indústrias Navais, que congrega os estaleiros nacionais e as indústrias fornecedoras da indústria naval, a cláusula mais discriminatória é aquela que obriga os concorrentes a um volume de negócios, nos últimos três anos, de 15 milhões de euros anuais. Devido à crise de 2009, essa imposição exclui os estaleiros nacionais dimensionados e vocacionados para este tipo de embarcações.

A Associação das Indústrias Navais entende que a “exclusão dos estaleiros nacionais, comprovadamente capacitados para este tipo de construções navais – Viana do Castelo, Navalria, Peniche e Alfeite -, vai ao arrepio do interesse económico nacional, obrigando a exportar divisas num montante superior a 14 milhões de euros, numa altura especialmente sensível das finanças públicas”.

Mais da imprensa: "....O concurso para os Açores também exige que os estaleiros tenham construído, nos últimos três anos, pelo menos dois ferries no valor igual ou superior a sete milhões de euros cada um.
Para o presidente da AIN, esta é mais uma exigência “que não faz qualquer sentido”.
Ventura Sousa considera que estes requisitos mínimos “ofendem” o estabelecido no Código dos Contratos Públicos, pelo que a AIN já pediu à ‘Atlânticoline’ para suspender o concurso, “mas nem sequer resposta obteve”. O prazo do concurso decorre até 06 de dezembro.
A ‘Atlânticoline’ já tinha encomendado dois ferries aos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, num contrato superior a 46 milhões de euros, mas entretanto desistiu do negócio, um dos navios, já construído, não atingir a velocidade contratualizada.
O Atlântida deveria atingir pelo menos 18 nós, mas não ultrapassa os 16,5.

Não custa nada .....


Assim vai a vida.

Diziam os velhotes da minha terra, a propósito de alguns figurões de lá: " com as calças do teu pai, PARECES um homem...."!






ASSIM VAMOS LÁ


 Há poucos dias, dei com a noticia de que havia um lugar em Portugal onde a população gastava 200 euros por mês em aquecimentos ( gás (?), gasóleo(?), EDP (?), sei lá.... A noticia  não seria noticia não fora o caso da coragem de quem a publicou. E da coragem dos que mencionaram o facto à imprensa.
De facto, num país onde quase se anda aos caixotes, falar em luxos?! mundanos como este, de ter aquecimento em casa....


A fotografia acima, de há precisamente 12 meses atrás, mostra como os nossos compagnons de route, os gregos, lidam com a coisa; é suposto terem um clima mais macio que o nosso; é suposto estarem ( financeiramente , economicamente ou ambos) em piores  condições que nós;( não comento as alarvices dos nosso politicos) é suposto  terem mais estado (públicos ) que nós ....é  suposto.... Mas o que a fotografia reflecte, é tão somente isto: O PREÇO DO COMBUSTÍVEL DE AQUECIMENTO é METADE do combustível rodoviário. 
Nós, levados por quem nos julga estrumenhos, acreditamos que não se incentiva a compra dos carros a gasóleo, e acreditamos estar nos aquecimentos a gasóleo o problema do país.
Pagamos a factura da EDP, que no dizer dos seus responsáveis, os gastos sumptuosos são de dinheiros que vêm de fora.(e nós acreditamos).
Já nos Açores,, a coesão é coisa de lá.....
Vai mais uns barquitos????


Nas imagens acima e abaixo, o que resta da Marinha Mercante Nacional. Já falta pouco....




          Navegavam há meses e os marujos não tomavam banho nem trocavam de roupa. O que não era novidade na Marinha Mercante britânica, mas o navio fedia!
O Capitão chama o Imediato:
- Mr. Simpson, o navio fede, mande os homens trocarem de roupa!
Responde o Imediato:
- Aye, Aye, Sir, e parte para reunir os seus homens e diz:
- Sailors, o Capitão está se queixando do fedor a bordo e manda todos trocarem de roupa.
- David troque a camisa com John, John troque a sua com Peter, Peter troque a sua com Alfred, Alfred troque a sua com Jonathan ... e assim prosseguiu.

Quando todos tinham feito as devidas trocas, volta ao Capitão e diz:
- Sir, todos já trocaram de roupa.
O Capitão, visivelmente aliviado, manda prosseguir a viagem.

É MAIS OU MENOS ISSO QUE VAI ACONTECER EM PORTUGAL

NAS PRÓXIMAS ELEIÇÕES

domingo, dezembro 5

A L E R T A -

           Quando se zangam as comadres, temos disto; MOLHO, lisbonshire do melhor.... Veja-se o exemplo da  RTP que alegremente lá vai estoirando com os dinheiros dos impostos e taxas; da PT, que  paga ordenados exorbitantes a quem aparentemente não faz falta ;  ao Governo dos Açores que perdeu o pé há já muito tempo; E ao nosso governo que assobia à lua, enquanto crava que pode ( ainda) pagar alguma coisinha.
A descoberta fantástica de que as exportações são a nossa chave para o futuro, raia o ridículo; Já esqueceram, os nossos dirigentes , das injecções de pais de serviços , de turismo e de outras barbaridades que o povinho ( povão?? - vamos ver) gosta de ouvir. Gastámos à tripa forra estes anos, esquecemos rapidamente a promessa do atoleiro politico do entrão patrão do PS.
Até D. Duarte Pio reina com esta república. Que não é a minha, porra!

                                
Portugal perdeu uma das referencias maiores ,quer na economia ( ou na sua ausência), quer ainda nas visões de futuro para o País. Foi-se um dos poucos que NUNCA esqueceu que Portugal tem mar, para além do do Algarve, tão referido pela numenklatura bestial. E que o mar serve para mais do que banhos e lazer.
Enorme perda.

A PT esconde o quê?? tem medo de mostrar o quê??
Até o decoro se vai.


O ALERTA em acção, pois então.

                                         

sábado, novembro 20

CANAIS EM LISBOA, 18NOV10


 Lisboa, como grande(?) cidade capital  que o é, é como a MASTER CANNIBAL de todas as povoações ribeirinhas.Todas vivem de e para Lisboa, que em dialecto ATESO se escreve Lisboa, contribuindo assim para os seus números.


A canibalização nota-se sobretudo ao  nível das estruturas das terriolas, bem bonitas por sinal, que a rodeiam. Veja-se Montijo, Seixal, Almada ou  Cacilhas, onde tenho almoço diário marcado com o luxo da simpatia, a grandeza da qualidade e o pormenor da escolha, tudo a um preço que corroba o que atrás digo - 8 Euros, para desapertar 2 furos no cinto. Nem o Veiguinha, para comer assim.Deve ser a terra com mais restaurantes por metro de caminho. O sr. Zé e a Dª São sabem da poda.Mas falava-se das terras que envolvem Lisboa, e definham à sua sombra. Hoje são depósitos de reformados, onde se conversa ao sol de Inverno, a ver o transito para Lisboa. Também a juventude marca presença, por enquanto, até abalar para um emprego, em Lisboa.Estas terras têm todas, e sem excepção, cafés, colectividades e escolas até ao secundário. E as tais estradas.

Os canais , como o da fotografia , são mais caminhos para o êxodo diário,de milhares e milhares , na busca de algo mais. Aqui , nesta manhã de calmarias um navio da Soflusa, a preparar mais 600 saídas.

sexta-feira, novembro 12

O IMBIGO DOS HOMENS

Boto-me abaixo, boto-me abaixo hoje mesmo....rasgo o cartão e boto-me abaixo!
A falar assim o ti Pola espumava e intercalava com um copo de três, marquês à antiga bem medido. Ó homem, não chapes fora o cartão qu'inda te há-de fazer falta. Bebe o copo e bamos imbora, que se faz tarde, e tenho a ceia ao lume. Agora chapar fora o cartão; Só tens imbigo, homem, só tens imbigo....


          O meu mal, e o de 10 milhões de portugueses é o mal de não haver alguém como os gafanhotos da espécie Platycleis affinis têm os maiores testículos do reino animal. Um estudo britânico mostrou que estes órgãos sexuais representam 14 por cento da sua massa corporal.
Mesmo sabendo que o fulano teria de andar com um carrinho de mão ou então com uns suspensórios para os ditos, era muitíssimo bem vindo, a esta terra esquecida de Deus.