segunda-feira, outubro 24

REGATA BELÉM - ALHANDRA - BELÉM O INICIO

Inchado de tão airoso, o Blue Moon fez este fim de semana uma saída para o rio, ( deste vez foi rio) e subimos em regata até Alhandra, essa bela localidade, com o seu castelo altaneiro....; Mas mais a sério , fomos, como aliás é apanágio daquelas gentes, excepcionalmente recebidos, com um carinho tão natural, que nos desarma, por mais prevenidos que se chegue lá; Lembro-me de um dos directores do club Náutico, a quem eu chamava o " BOMBEIRO", e que , sem se desmamchar me foi corrigindo; Esse amigo é também um profundo conhecedor das coisas do mar, apesar de ser lá do rio; Rio e região que tem muito a ver com a nossa terra, Ilhavo e Aveiro; E ainda há muitos cagaréus em alhandra..... Lá se encontram as bateiras da ria, já por vezes alteradas, mas com a trça original bem há vista. As fotografias retratam o inicio da prova

quinta-feira, outubro 20

SANTA MARIA MANUELA

Ainda o SMM, já na água, fotografia do Veiguinha, tirada em AVEIRO -ON - SEA. Vendo sómente o casco, parece um trambolho, ou pouco menos! Isto apesar da inegável qualidade do traço; Mas não deixa de ser um capado! Há uma fundação com o nome do navio, e que visa, entre outras coisas, a sua reconstrução; E se nós todos dessemos uma ajuda?? pequenina que fosse? Fazer com que deixe de ser trambolho?? Espero por todos

quarta-feira, outubro 19

SANTA MARIA MANUELA

O Blue Moon I deu com o Santa Maria Manuela em fabricos, em Aveiro; O casco está, ao que parece óptimo; Falta todo o resto, um não acabar de coisas ( dinheiro). Conheci bem o SMM na sua segunda vida, já só com motor, sob o comando do Capitão Xico Corte Real, a pescar nos bancos da terra nova, onde me perdi algumas vezes nos petiscos e tintóis dos seus paióis . Boas vidas; O João Alberto é que não gostava nada destas touradas....

TAGLIATELLI À MANA

Deixo aqui, tout court, a mensagem que o Veiga me enviou: Esta é da minha maninha que, quando está bem disposta faz umas barrigas de freira deliciosas e uns papos de anjo divinos. No entanto, como tratamos aqui de receitas faziveis a bordo, ficam os doces para outras alturas mais terráqueas. Este tagliatelli ensinei-o ao nosso Arrais de Gaivotas, 2º grumete arvorado de cozinha, que a preparou na baía de Corcubion, numa noite de Julho de 2001, que lá passamos fundeados. Reza assim para quatro garfos bons: Numa frigideira com o fundo com bom azeite deitam-se duas cabeças de alho esmagado, 200 gramas de bacon cortado às tiras rectangulares, 200 gramas de cogumelos e temperos a gosto, dos quais os oregãos são essenciais. Quando tudo estiver aloirado juntam-se natas frescas, um quarto de litro, e queijo ralado, do que mais gostarem, para meu gosto quanto mais forte o sabor melhor. O Tagliatelli coze-se ao lado, de água e sal, 'al dente'. Quando estiver cozido mistura-se a nhanha com o tagliatelli e serve-se tudo misturado. Ahhh, muito importante é a questão da poncha. Prepara-se previamente, ver receita neste blog, enche-se um copinho e passa-se por cima da fritura com cuidado para não enverter, uma vez de bombordo a estibordo e duas em sentido inverso.
É importante que os aromas da poncha passem para a fritura, mas só os aromas. A poncha pode e deve beber-se enquanto tudo apura.

terça-feira, outubro 18

ESPARGUETADA DE ATUM

Do nosso inefável MMMMMMMMBAS do VERONIQUE, quiçá de Aveiro ( para abreviar), cá vai mais uma das suas travessuras de cozinha, que vos digo eu que já dei cabo de algumas, são deliciosas! Esta fotografia serve, para além de demonstrar da qualidade das loiças e paramentos tacho-lúdicos do departamento de cozinha e ofícios correlativos da graciosa barcoleta BLUE MOON I, de demonstração cabal da felicidade estampada na cara do graduado,ao poder ser util a esta cambada de bons penitentes. Bom, mas a receita original está aqui; Apenas se tomou a liberdade de substituir alguns termos que no original aparecem em "galaico cxxxxlhês", por palavras de uso mais corrente; As minhas sinceras desculpas ao autor, mas, blog oblige....
RECEITA:
Esta receita, que já provaste a bordo do Blue Moon, aprendi-a em Utrech, na pisaria 'La fontana', onde o meu querido e saudoso amigo Golias, mais tarde emérito juiz, trabalhava na altura, lavando pratos e xxxendo o vinho todo ao italiano. Numa frigideira fritam-se duas cebolas grandes em bom azeite, com alho e pimento cortado aos cubos pequeninos. Quando estiver quase frita a cebola, cortam se lá para dentro dois tomates grandes, previamente pelados, aos bocados. Quando a nhanha estiver espessa, baldeiam-se lá para dentro duas latas de atum, sem o respectivo azeite. Desfaz-se o atum. Baldeiam-se então dois ou três ovos inteiros (sem a casca) e mexe-se vigorosamente para para o ovo emulsionar toda a nhanha. O esparguete coze se ao lado, até 'al dente', de água e sal. Serve-se separado, sendo que cada um mistura as quantidades que quizer. O pormenor do champanhe é importante: Enche-se uma flute de bom champanhe bruto, passa-se por cima da nhanha uma vez de proa a popa e duas em sentido inverso, malha-se o champanhe sem deixar verter uma só gota fora das nossas bocas.

segunda-feira, outubro 17

ATUM À LA KIMBANDA

Do armador do KIMBANDA, que em Kimbundo significa "feiticeiro”, aqui vai mais uma receita do Grande Atum em lata; É preciso ter lata, não é??? Aqui vai uma refeição ligeira “ à la KIMBANDA” Uma boa receita, fácil, de pouco “chiqueiro” de tachos e usando a “galinha do mar”. As doses são à vontade de cada um e medidas na base das latas de atum. Esta é para 2 pessoas que comem razoavelmente bem, 1- Num tacho coloca-se a refogar uma cebola grande ou duas com um pouco de azeite. 2- Deixar alourar um pouco a cebola mas sem a queimar, ficar somente transparente. 3- Duas latas de atum, do qual se escorre muito bem o azeite delas. 4- Deita-se o atum dentro to tacho, mistura-se muito bem com a cebola e deixar refogar mais um pouco até a cebola desaparecer. Nesta altura e para disfarçar, juntar picante, à vontade do Comandante, um pouco de caril em pó e, quanto for necessário de azeite mas virgem ( ao gosto e segundo a escolha do Comandante mediante as medidas apresentadas e testadas). 5- Num tacho à parte, coze-se massa, 300 gramas, que pode ser esparguete, “fussiles” ,cotovelos ou outra qualquer desde que não seja muito miúda. O esparguete deverá ser partido aos bocados. 6- Colocar a massa já cozida dentro do tacho do atum, deixar cozinhar um pouco para ficar bem misturado e bem quente, juntar mais azeite ou um pouco de água, natas ou leite, se estiver muito oleoso e seco, uns pimentos de conserva encarnados( facultativo). 7- Afinar os temperos, principalmente o caril, picante e o sal. Por último, servir generosamente, colocar pão na mesa, regar generosa e copiosamente com um bom branco muito fresco e leve (não alentejano). De seguida, café e delicias de Portimão, Whisky “double malte” sem gelo e um bom charuto que poderá ser cubano.

sábado, outubro 15

OS INTOCÁVEIS

São o que de Melhor se fez em construção naval.... Os desenhos de hoje, se bem que mais praticos, não têm esta beleza ( que o tamanho ajudava a dar) de linhas, fluidez a dizer andamento rápido,-Qual Veronique - e senhores de muito conforto no mar, ao contrario de hoje. Podia-se ter alguma coisa cá por Lisboa, não fosse a cegueira endémica dos senhores que têm calhado na rifa ao Porto de Lisboa . Estes barquinhos são normalmente navegados no verão, para gáudio de todos os que por eles passam os olhos.... Oferta do Nosso GLOBETROTTER de serviço, o meu compadre Zé Pais.

terça-feira, outubro 11

O FURAQUINHO

Foi assim, sem mais nem ontem, que o "nosso" Vince passou por cá, sem passar. Que vá em paz, e sobretudo não volte, que a nossa Protecção Civil ainda não chegou a este capítulo.

O IATE(ZÃO)

Esta bucólica cena passa-se em CANNES, e o bicho que aqui placidamente pasta, foi observado pelo meu compadre Zé PAis, quando andava em trabalhos por aquela zona; Trata-se com certeza da bandeira do mar ( Madeira) , mas na mesma lamentável pois vem quilhar as estatisticas sobre o nivel de vida dos Portugueses.....
Bela Barcoleta, talvez tão graciosa como o Veronique, quiçá o Blue Moon I

FALUA

Uma falua lá vem, lá vem, Diz o Veiga, do alto do seu livro que tem lá em casa e que resolve isto.... Mas deixemos isto para os peritos (?)

VINCE O TERROR DAS CARAÍBAS

Pois, já sei que vão dizer que é a versão soft, que foi feito só para nós, e os mais aguerridos vão com certeza atirar com um despejo de Cuba, ou algo assim.... Mas reparem na volta deste menino(?) : Cabo Verde, Antilhas ( fica bem) e agora Europa( tinha bilhete de ida e volta); Além de ser O primeiro da década, foi o primeiro do Século, para não falar do Milénio.

segunda-feira, outubro 10

O DEFUNTO OU A VÃ ESPERA

A vida tem destas coisas...... Imaginem o quanto este este fulano secou de esperar; O MMMMBAS do Veronique sabe o resto da história. Esperamos pelos proximos desenvolvimentos,

A CANOA DE LISBOA

Esta bela canoa, com o pano bastardo ( latino) navegava ha pouco para o sul, creio que em frente ao Meco, ou por aí..... Vamos deixar aqui uma questão.... Chamei a esta embarcação canoa; Será?? Espero as sugestões ,

Bacalhau à CARMEN PIÑON

Do AMIGO e mmmmmmbas(?) do Veronique, mítico veleiro da nossa praça, o mais belo veleiro do...... Este fim de semana descobri uma escritora brasileira, Nélida Piñon de sua graça. O Verão passado, em Ponteareas, na Galiza, conheci uma senhora brasileira, que se não era esta escritora, era Jezebel por ela. De qualquer forma, a meio da entrevista, descreveu a forma como a sua mãe fazia o bacalhau, que me chamou a atenção. Chama-lhe bacalhau à Carmen Piñon, a sua mãe, e é muito parecido com o nosso bacalhau abanado. Recomendo a experiência. A diferença para o 'abanado' é que o azeite é previamente aquecido com o alho esmagado, antes de se baldear para dentro do tacho, com os mesmissimos ingredientes do 'abanado', acrescidos de pimento cortado aos cubos pequeninos e de corintos, a gosto. Sem agua também. Claro que o copo de gin é imprescindivel, passado de bombordo a estibordo uma vez e duas em sentido contrário, e bebido de seguida sem entornar nenhuma gota fora da boca

quarta-feira, outubro 5

COSTA NOVA E OS VOUGAS

Serão sempre um ex-libris da bonita praia e terra que é a Costa Nova; A classe VOUGA nasceu porque parece que havia algumas pessoas da região com garagens iguais, ou pelo menos muito semelhantes; Série de 4 fotografias enviadas pelo Batelzinho ( eng. Batel para todos os não intimos), lidissimas a deixar saudades.....

domingo, outubro 2

O CAPITÃO FERREIRA

Encontrei esta fotogtrafia, que me foi oferecida em tamanho gigante pelo amigo Arsénio Nunes, também ele com um pézito sempre dentro de água.
Este navio(zinho) comportava 54 pescadores, 2 oficiais de ponte onde se incluia o Capitão, 6 homens na máquina , 3 cozinheiros, 3 moços , um empregado de messe, carinhosamente o gamelas CALDAS ( uma jóia) 1 enfermeiro e um cão ; A todos era requerido uma boa dose de insanidade mental : A uns mais que a outros, mas a vontade era tamanha, que só uma vez me recordo de ter descarregado um motorista em St. John's NFLD, após 23 dias de viagem entre Alicante e o dito porto do canadá; 23 dias que o senhor em questão passou deitado a vomitar e a chorar o que tinha e o que não tinha.....
Se me conseguirem dizer ( adivinhar) onde cabia esta malta toda.....
Para que nunca me esqueça, deixem-me que lhes diga que não havia uma única escada com esse nome no navio; Todas elas eram uns ferros na perpendicular...... Durante a faina da pesca e a navegar , o cão subia-as todas - na horizontal ou quase...... E não era artista de circo .... as escadas é que se deitavam , como tudo o resto; E assim o cao passeava por todo o navio!

terça-feira, setembro 27

Bacalhau Abanado

Do nosso muito querido João Veiga, o mais famoso dos bacalhaus.... O ABANADO...... ......Era a forma como a minha mãe preparava mais vezes o bacalhau nos tempos que ainda morávamos em Ilhavo. Mais tarde, já em Aveiro, e porque sempre arranjavamos bom azeite da Beira Alta, a saber a azeitona, era também como se preparava o bacalhauzinho. Saboroso e fácil de fazer. De a gente se rechupar toda. O truque, como em quase todas as receitas que faço, é ZERO de água. Num taxo governadeiraço, chapa-se cebola às rodelas, uma por posta de bacalhau, batatas às rodelas, duas por posta, muito alho, duas folhinhas de louro, picante a gosto, uma colher de pau pequenina de pingue, cuidado com o sal, e as postinhas de bacalhau, uma por moinante. Deita-se tudo às camadas e em cru. Rega-se abundantemente com azeite da melhor qualidade. Tapa-se e deita-se ao lume, primeiro forte e depois muito ligeiro, abanando sempre com o taxo tapado. Nem uma gota de água , não sejam estrampadeiros. Muito importante é o vinhinho branco. Enche-se um copinho de cagulo e passa-se por cima do taxo, quando este estiver a ferver, uma vez de popa à proa e duas em sentido inverso, sem baldear uma só gota do vinho no taxo. Depois escorripicha-se o copinho aproveitando os aromas exalados.

ZITONI IBÉRICO A LA FLAMINGO

Da SEGUNDA melhor tripulação do mundo ( QUE É QUE ESPERAVAM????) veio esta maravilha, que a meu ver, tem que ser apreciado rapidamente, e em sede própria. Mas vamos aos escritos: -----------------------------------
Louvamos, com prazer e apetite, a iniciativa de publicar magnificas receitas neste fantástico blogue do nosso Guia Espiritual, o cmdte. Angelo. Todavia, nós, os tripulantes do Flamingo, embarcação modesta quiça, mas esforçada, interrogamo-nos sobre a exequibilidade da preparação destes acepipes em mar aberto, com os tachos a caírem da minúscula bancada, o fogão a dançar o samba, os temperos a darem sabor ao soalho, as cabeçadas, etc. Assim, propomos uma receita minimalista para os navegadores em “classe turística”. Ingredientes para 3-4 pessoas: · 300 g. de massa (fusilli tricolore ou outra qualquer) · 1 tortilha pré fabricada. · 2 latas pequenas de cogumelos cortados. · 1 pacote pequeno de natas · azeite qb. · 2 malaguetas · sal e oregãos qb. · Numa panela marítima cozer a massa “al dente”-5 a 8 minutos (não esquecer de esperar que a agua ferva e de acrescentar sal a gosto). · Numa frigideira pequena deitar 2 colheres de sopa de azeite e deixar aquecer. · Cortar a tortilha aos pedaços e escorrer os cogumelos. · Deitar os pedaços de tortilha, os cogumelos e as natas e deixar cozinhar um pouco. · Numa terrina marítima deitar a massa escorrida e a mistura da frigideira e mexer bem. · Servir em pratos de sopa, para não entornar. Como remate, para quem tem essa sorte, pode acrescentar-se um belo sorriso da skipper de serviço.
------------------------------------------------------------------------------------------------ Glossário: Panela marítima: Panela anti-aderente, com tampa perfurada para facilitar o escorrer que se compra nos supermercados por meia dúzia de Euros ou nas casas de aprestos marítimos por um balurdio. Terrina marítima: Terrina de plástico resistente ao calor que se adquire nas grandes superfícies por poucos Euros ou nas casas de aprestos marítimos por uma fortuna.

domingo, setembro 25

A MINHA TERRA

Esta fotografia foi-me enviada pelo meu Compadre ZÉ PAIS, sempre muito atento ao que de belo vamos tendo; Aqui a deixo para deleite de todos ( de café???)..... Gosto particularmente de ser do meu rio, da minha ria, do meu mar e da minha terra....

sábado, setembro 24

O OLEÂNICO GERMÂNICO

Diz quem sabe: Para que as fotografias tiradas a seguir ao almoço fiquem com as cores, nitidez e realce necessários, recomenda-se uma beberragem, de origens manhosas, quiçá germânicas, de cor escura e viscosidade oleanica, um cálice apenas, e de resultados inesperados.Em alternativa a poncha, essa de resultados surpreendentes sobre a qualidade das fotografias e dos discursos sobre direito corporativo, optima para inchaços, unhas encravadas, penariços, bicos de papagaio, queda de cabelo, perda de apetite, sexual e boqueiro, enfim, uma autentica panaceia, que, para além das optimas fotografias obtidas, proporciona um discurso fluido, adjectivado e coerente.Ver receita uns posts abaixo.
Esta deliciosa imagem, documenta o momento em que o autor destas tão sábias palavras, aterrou no bico da proa e por lá ficou prostrado pelas primeiras cem milhas de navegação.... APÓS O OLEÂNICO GERMÂNICO......

GRAND FINAL

Imagem bonita da barcoleta Blue Moon I a regressar à doca de Alcantara, ao anoitecer ; Já se vinha a motor, com corrente muito forte contra (maré de lua) , e o vento nada ajudada de tão pouco ; Repare-se no outro exemplo só com a grande "adriçada " ....( este termo aprendi com o meu filho....) ; Fotografia cedida pelo capitão do GALP MARINE , navio em operação em Lisboa com o Cmdt Consciencia Martins, que quis assim guardar a nossa imagem ( pra quê??) e se calhar reinar com isto.... Obrigado ao Capitão Martins, meu antigo interlocutor dos 2341......

quarta-feira, setembro 21

VELAS NO RIO

Foi bonito de ver, e uma das melhores regatas em que já participei; Os comes estavam muito bem organizados, as bebidas fresquinhas como se querem, e até nem precisávamos de ir buscar, porque havia sempre uns fulanos muito solícitos a perguntar :" Não quer mais um bocadinho?"
Foi óptimo! E deram-me um saco e uma tixârte!! Ora toma e vai - te lavar.....
Desgosto é eu não saber tirar fotografias, se bem que foram tiradas depois do almoço.....
Mas também tivemos momentos bonitos, como aqui se pode ver por esta tão singela fotografia; Ela mostra, aliás, o momento em que era declarado solenemente " BAR ABERTO " - à semelhança e imagem do que aprendi com o meu mentor , o BAS(?) MBAS(?) do Veronique; Tinha-se atingido a vertiginosa velocidade de 4 nós, facto que precedeu a nossa apoteótica desistência, que com certeza será inscrita nos anais da vela desportiva de Lisboa.....

REGATA FORUM ALMADA

Esta é a imagem da popa do Blue Moon, e da azáfama que por lá pairava....
Foi durante a regata " Forum Almada" que eu estraguei esta fotografia ( ainda hoje não sei como tirei isto), regata essa onde o Blue Moon I teve uma actuação brilhante, chegando à desistência muito mais rápidamente que a maioria dos veleiros .....
Foi assim como assim uma desistência extraordinária, brilhante conjugação da estratégia escolhida, ( aindo hoje digo que aquela carne merecia um branquinho fresquinho, mas enfim...), com a mãe natureza, que nos enviou ventos a andar às voltas, e depois vento sem vento, que foi uma gaita! E o blue Moon quilhou-se!

terça-feira, setembro 20

A PONCHA DO VEIGUINHA

Na impossibilidade de conseguir uma fotografia que refira à receita de hoje, publico antes uma fotografia referente aos efeitos da dita.........
Dito por quem sabe da poda, (P) é como gasolina de avião..... Pois então, meus caros tenham cuidado com a dita, que o blog não assume responsabilidades por danos causados após o tempero das comidas com tão guloso molho...
Não vos tinha dito que a poncha é só para o tempero??? Pois é, só para isso: estão recordados doas passagens de NNE para SSW (2) etc.... e depois não entornar nadinha???
Pois é para isso! Se beberem o molho , não o entornem..... --------------------------------------------------- Do João Veiga, Poncha Ingredientes: Sumo de 2 limões ¼ l de aguardente branca de cana 3 colheres de sopa de mel Modo de preparar: Num recipiente, deitam-se o mel e o sumo de limão. Misturam-se bem com um mexilote (pau de poncha). Depois junta-se a aguardente e volta-se a misturar muito bem.

segunda-feira, setembro 19

POSSIDON

Falei não há muito sobre alguns "clássicos" que deveriam ser apadrinhados e até de alguma forma , poderem gozar de um estatuto especial, desde que se mantivessem em forma de navegar; O meu vizinho em Alcantara, o Prof. Granger, um ENORME atleta e ainda maior homem, tem uma embarcação dessas, que aqui é reproduzida; Bonita como poucos ( lembro-me do Veronique) , este Possidon, construido creio que na Holanda, já terá uns bons 70 anitos... Na imagem, o Prof, manobra com a companhia de um amigo de infancia, e negoceia o pouco espaço para sair para o rio. Bons ventos prof.

ROLO DE CARNE

Da responsabilidade do Xana Vitorino, o incansável imediato do Blue Moon, esta carne é fantástica tanto no sabor, como na rapidez e facilidade de preparação; Requer, isso sim o difusor de particulas em boas condições.....

Cá vai o segredo, tal e qual como o li:

Rolo de carne para 3 pessoas meio quilo de carne picada 2 dentes de alho pão ralado 1 ovo queijo mascarpone mostarda sopa de rabo de boi vinho branco 1 cebola pequena Numa taça misturar tudo muito bem a carne, o queijo mascarpone ( + -100 gr ) os 2 dentes de alho partidos, a cebola picada, um pouco de mostarda a sopa de rabo de boi ( em pó +- 50 gr ) e o ovo. Numa tábua colocar o pão ralado e fazer um rolo com a mistura, colocar num tabuleiro para ir ao forno e regar com o vilho branco. Colocar no forno previamente aquecido e regar o rolo de vez em quando com o vinho.

Acompanha com tinto do Alentejo, que se saiba À altura destas lides....

O nosso querido amigo ( e mentor deste blog) Joao Veiga, diria que lhe falta a cervejinha, com passagens sucessivas de NNE para SSW, (2 voltas) e o inverso 1 vez;

O DIFUSOR DE PARTICULAS

Em todas as embarcações, os equipamentos de navegação, muito para além da sua manutenção normal, gozam dos "carinhos" de alguns dos tripulantes; Repare-se no ar embebecido com que o imediato verifica a posição no Difusor de Particulas , em complemento ao GPS e à observação do meio dia, que tinha sido às 1130.

FOGO DE ARTIFICIO NO TEJO

Estivemos na noite de sábado no meio do rio, com a ajuda deste bom tempo, a testemunhar este belissimo espectaculo, na companhia de bons amigos ;Pena é que as fotografias fiquem com este aspecto de parkinson, mas conta a esforço.......

sexta-feira, setembro 16

O ARMANDO SEM MEIAS - JULHO DE 2004

O interesse desta fotografia é meramente histórico ( para o Armando Martins e para quem o conhece ) , e explica-se em 2 palavras ( ou 3):
O Armandinho NUNCA tinha tirado as meias ( às vezes chegava a andar com elas uma viagem inteira - ele trazia 1 par para a viagem , quer fosse 1 dia quer fosse 5 dias ) , e quer tenha sido por vergonha, ou até por algum prazer escondido no sapato, resolveu-se a tirar as ditas, para grande alegria da equipagem do Blue Moon, e que se saldou por esta bela fotografia, onde até se lhe perdoou o pé em cima da mesa do convés....

quinta-feira, setembro 15

BIFES DE ATUM, bife de mar calmo

O meu querido João Veiga, incontornável CHEF da Armada do TACHO, e BAS (MBAS) do VERONIQUE, receita-nos para os dias com mar calmo - para a frigideira ( sertã) não fazer estragos estes bifinhos de que ele conta: Esta é do meu Amigo Ricardo Aguiar, madeirense de sotaque carregado, dos melhores marinheiros e cozinheiros de que há memória. A receita dou-vos com as falhas que resultam dele nunca ma ter dado completa, tem uma dose de imaginação minha, e dou-vos numa versão dobrada, já que me foi transmitida em madeirense e vo-la transmito em português: O atum deve ser muito fresco. Cortam-se os lombinhos do atum sem espinhas e faz-se uma marinada com muito alho picado, sumo de limão, um calice de conhaque, um pouquinho de colorau, oregãos, sal e picante a gosto e um fio de azeite. Descansa na marinada duas horas. Fritam-se os lombinhos em azeite da melhor qualidade e acompanha com batatinhas porqueiras versão light (ou, se tiver tempo, a versão completa) Muito importante a poncha. Prepara se com meia hora de antecedencia, poe-se um copinho com a poncha e , sem verter gota alguma, passa se por cima da fritura, uma vez de NNW para SSE e duas de SSW para NNE. Bebe-se de seguida a poncha aproveitando os aromas que exalam a essa altura da sertã.Receita da poncha??? fica para próximas navegações

A VIDA DEVIA SER SEMPRE ASSIM

Como este fim de tarde, bonito,.... sem correrias; Não há receitas de culinária, mas há imagens que valem por muitas palavras....... Vejam esta bela imagem do Veronique e deliciem-se

terça-feira, setembro 13

Polvo Tomilhado do João Veiga

Disse-mo o Veiguinha: Esta herdei-a da Dª Palmira, Grande artista do que foi o melhor restaurante do mundo, quiçá de Oliveira do Bairro. Eu próprio já a fiz várias vezes, sempre com excelentes resultados. Coze-se o polvinho inteiro, de agua e sal, de preferencia à pressão, 30 minutos. A quantidade dependerá dos 'garfos', obviamente. Depois de cozido retira-se das aguas e corta-se aos bocadinhos. Frita-se de seguida em azeite de boa qualidade, com muito alho picado, picantes e sal a gosto e, fundamental, tomilho. Acompanha com batatinha porqueira versão light. Ah, duas coisas, 1º é fundamental o vinho branco. A forma de aplicar, não sendo complexa, é de extrema importância: Enche-se um copinho de vinho branco e, enquanto o polvo frita, passa-se o copo por cima do polvo, uma vez à vante e duas à ré, com o cuidado de não entornar nem uma gota. Bebe-se de seguida o copinho, aproveitando os aromas que por essas alturas já devem exalar da sertã. O 2º ponto fundamental é a receita light das batatinhas porqueiras. Mas essa fica para próxima navegação.

A 30 GRAUS DO VENTO

Vamos bem chegados ao vento, que escasseia Fotografia no Rio Tejo, com proa de SSW

OVOS MEXIDOS À MANEIRA.....

Era este o termo “ à maneira” que um cozinheiro que trabalhou comigo, utilizava; Sobretudo depois das 1100 da manhã, que era a altura em que ele voltava ao estado do dia anterior..... Mas a receita é a seguinte, e não é dele, mas sim de uma fulana dos EUA : Ingredientes: 1.- 4 ovos 2.- 1/4 chávena chá leite 3.- 1 colher de chá de sal grosso 4.- 1 colher de chá de pimenta preta em grão ( ou menos – deve ser a gosto) 5.- Salsa picada pouco, só para gosto A forma: Mexer bem os ovos o leite, e juntando o sal e a pimenta (?), utilizando um garfo Na frigideira ( teflon de pref. ) previamente aquecida, deitar a mistura e deixar cozinhar, mexendo sempre; está pronto, quando não houver liquido. Eu gosto muito de um bom azeite ( imprescindível, hoje) e por isso, costumo por um pouco do dito na sertã ( como se diz na minha terra) Agora é só comer...... Quero saber como é que fica...... experimentem – Eugénio, força!!!

segunda-feira, setembro 12

BATATINHAS PORQUEIRAS - O céu à mesa.....

Já tive a oportunidade de as provar, graças ao meu querido amigo JOAO VEIGA, o MAS (BAS??) do Veronique, o veleiro mais bonito do Universo, quiçá de Aveiro..... Receita dificil de executar, mas deliciosa: As batatinhas tem de ser pequeninas e redondinhas. Este aspecto é fundamental para o exito do prato, pois elas tem de 'assar' sem agua alguma. Descascam-se as batatinhas mantendo o mais possivel o seu caracter redondo. Cobre se o fundo do taxo com azeite, de muito boa qualidade. picam-se muitissimo bem 4 dentes de alho por batatinha e colocam-se no taxo. Colocam-se agora as batatinhas. Temperam-se com sal, oregãos, um pouco de pimentão e picante a gosto. Tapa se o taxo e dá-se-lhe um primeiro apertão forte com calor, até o azeite ferver. De seguida poe-se o lume 'lamparinico', extremanente fraco, abanando sempre o taxo para que as batatinhas, redondas, lembram-se, rodem sobre si próprias, assando por igual, sem qualquer gota de agua. Esta operação pode demorar uma boa meia hora ou mais. Paciencia, o resultado é expectacular. Ah, já me esquecia, é fundamental uma cervejinha. Abre-se, passa-se por cima do taxo aberta, uma vez para bombordo e duas para estibordo, com o cuidado extremo de não entornar qualquer gota. Bebe-se de seguida, aproveitando o cheirinho que, por essa altura, já deve sair da panela.

domingo, setembro 11

BOLA DE CARNE DA PRIMA MANELA - O segredo dos Vitorinos

Esta receita, revela-se muito importante por ser fácil e rápida de preparar, aliando a isso um resultado fantástico para as jornadas de mar. Queria ler aqui o resultado que obtiveram os meus amigos da Confraria do Mar..... O que é preciso 3 chávenas de farinha 1 chávena de óleo 1 chávena de leite 6 ovos inteiros 2 colheres de chá de fermento ROYAL. Sal - pouco Bater tudo bem. untar tabuleiro com Margarina e polvilhar com farinha colocar depois 1/3 da massa a seguirjuntam~se as carnes que se quer com queijo , salsa, pode ser fiambre, pedaços de presunto, etc tudo muito bem oartido aos bocadinhos. acabar de juntar a massa, sempre intercalando. Forno quente durante cerca de 20 minutos O resultado é uma delicia

sexta-feira, setembro 9

O Convite

Este é o convite, invitation , em estranjeiro.....

Instituto Português de Navegação

O Instituo Português de Navegação, existe para que se aprofunde o conhecimento da navegação, quer seja maritima, aérea, terrestre ou até a espacial; Para isso tem-se desenvolvido uma serie de actividades, em conjunto com a SOCIEDADE DE GEOGRAFIA DE LISBOA, que tem colhido alguns frutos; A imagem que apresento hoje, é referentre a uma palestra do Eng. Pedro Rosa e sobordinada ao tema " Céu Europeu : Único" e " Céu Único : A Volatilidade das Instituições ", tendo como moderador o General Lemos Ferreira, Presidente do Inst. Port. de Navegação. Vamos iniciar uma campanha para sócios, de que darei noticias brevemente.