sexta-feira, março 14

DOCA DE ALCANTARA

No dizer de alguns.

VONTADE DE PARTIR

Chega-se sempre com tudo molhado. Só mesmo o SOL DE LISBOA para secar estas almas.
Não importa quantos são à partida. O tamanho e vetustez dos equipamentos e embarcação também não deve pesar muito; O que é preciso é partir, salgar as ideias do ensonso e sem sabor quotidiano em terra.
Doca do Espanhol, como já se viu; Por vezes é o centro do mundo

quinta-feira, março 13

ALERTA

Com inicio já amanhã , dia 14 de Março de 2008, fica decretado em todas as embarcações com cozinha o ALERTA TINTO, que passará a vigorar até haver condições de se passar para o ALERTA BRANCO, ou VERDE TINTO, vá lá, e que se prevê acontecer lá mais para o verão, ou Primavera, ou um dia destes. Evitam-se assim desgraças que não enobrecem ninguém, só molham!

terça-feira, março 11

ILHAVO - A GRANDE

E eles lá conseguiam ir a qualquer lado sem passar por ali.... Bão ber a ponte do Joao Dabide... Só por isto, vou moer a cabeça a estes tipos cá do burgo!

segunda-feira, março 10

LUSITANIAS

Alguém se lembrou de lhes dar o nome deste cantinho do mundo. Naufragaram todos , à excepçãp de um LUSITANIA, construído para a Ellerman & Bucknall, do qual se perdeu o registo com uma venda em 1880.
O primeiro Lusitania, construído em 1853 em Birkenhead , por John Laird para a South American and General Steam Navigation Co.
Vendido em 1854 para a Messageries Imperiales, Marselha, e alterado o nome para Hydaspe. Viria a perder-se no arquipelago de Singapura, em 1864. Seguidamente, aparece outro Lusitania em 1867 , o tal que se perdeu o rasto com a venda. Armava em BARCA.
Em 1871, e em Birkenhead ( Liverpool), é construido outro Lusitania, de 3.877 TAB, com 116 metros de comprimento e 12,6 metros de boca. Possuia um só hélice, e atingia os 12 nós de velocidade de serviço. Além da máquina a vapor, dispunha ainda de 3 mastros a envergar velas redondas .
1906 vê aparecer 2 Lusitanias. Um, modesto, para a nossa Empreza Nacional de Navegação (Bensaude & Cia, Lima, Mayer & Cia and Ernst George) , de 5,557 TAB. Naufragou no Cabo. Crê-se que o farol de CAPE POINT, mandado construir em 1860, foi mudado para DIAS POINT, após o naufragio do Lusitania. Com efeito, em Cape Point, o farol estava constantemente encobertro, devida às nuvens ou ao nevoeiro. A sua altura em relação ao mar ( 238 metros ) conferia-lhe essa particularidade. É após o acidente do Lusitania que se dá a mudança, ficando agora sómente a 86 metros do mar.
O outro Lusitania, , de 31.550 TAB, construído em Glasgow tinha 232.3 metros de comprimento por 26.8 mteros de boca. E era a jóia do momento.
Tinha 4 chaminés que lhe davam uma enorme imponencia. A velocidade era de 25 nós.
Distribuia os passageiros pelas 1º Classe – 563, 2ª Classe - 464 e 3ª Classe 1.183. Logo na viagem inaugurau bateu os records de travessia tanto para Oeste como para Este. A sua viagem mais rápida foi de 4 dias, 16 horas e 40 minutos. No dia 7 de Maio de 1915 foi torpedeado pelo submarino alemão U 20, próximo de Old Head of Kinsale, tendo perecido 1.198 vidas.
Anuncio divulgado pela embaixada alemã, em Washington DC: NOTICE! TRAVELLERS intending to embark on the Atlantic voyage are reminded that a state of war exists between Germany and his allies and Great Britain and her allies; that the zone of war includes the waters adjacent to the British Isles; that, in accordance with formal notice given by the Imperial German Government, vessels flying the flag of Great Britain, or any of her allies, are liable to destruction in those waters and that travellers sailing in the war zone on the ships of Great Britain or her allies do so at their own risk.
IMPERIAL GERMAN EMBASSY,

quinta-feira, março 6

O BACALHAU - IN MEMORIAM ???

O bacalhau que nos moe a alma e que faz uma açorda maravilhosa , no meio dos milhentos pratos diferentes que nos vai habituando, traz-nos mais uma novidade. E das de deixar de boca aberta os mais atentos. Imagine-se os zelosos funcionários dos sensos, sim, desses que contam os bacalhaus e que constantemente dizem que é uma espécie ameaçada, acabada, que a bacalhoa está estéril ,e que se acabou o bem bom , a ouvir esta simples novidade: O bacalhau IBERNA. Possivelmente esquecido da sua condição de peixe de mesa, o nosso amigo, à semelhança de muitos de nós ( e de vós, que se saiba) dorme a sesta, refastelado, não comparecendo aos sensos, rastreios e a outros meios, baralhando assim a contabilidade de quantos babosamente se preocupam com o bem estar do resto do mundo.A comunidade cientifica, encontrou evidencias que o bacalhau arrefece o organismo e dorme placidamente até à chegada do próximo esquinócio, que é , como se sabe, o equinócio dos peixes.

segunda-feira, fevereiro 25

AS GINJEIRAS

São estas, amigo TÓNI, as tais das ginjinhas e dos melros....
Já estas, as das AMARGAS, que nos acompanhavam na nossa meninice, enquanto se calcorreava o mundo, a mastigar as hastes amargas como tudo. Mas também agradáveis...
Davam aquele verde e amarelo á beira dos caminhos

Os MORANGOS

O vinho começa aqui...

Pode-se dizer que é uma borracheira a desabrochar.... Olha que lindo!

sexta-feira, fevereiro 22

SOFALA E SOFALA

O antes e o depois.....
Ou o Querido, mudei o Sofala....

LABRINCHA

O N/M LABRINCHA, de 377 GT e 40 ,5 metros de comprimento de sinal, foi construído em 1902 por Bornholms Maskinfabrik, Ronne, Dinamarca, como o Lugre Patacho de 3 mastros Johannes. Em 1918 recebe um motor auxiliar, e é vendido para a Finlandia, para Mariehamm. Em 1937 torna-se o Nossa senhora dos Anjos, da Mutualista e em 1952 o Labrincha, de Labrincha e Filho, Lda, Lisboa. Em 1958 passou a chamar-se S. Silvares, de Lisboa e 1967 AMISIL, da COMPONAVE, também em Lisboa. 1992 foi o ano em que foi desmantelado, ainda em Lisboa, possivelmente no Seixal. Enquanto Labrincha, transportou bacalhau salgado verde da Terra Nova para Portugal.

CASCAIS - DE S. JOÃO

domingo, fevereiro 17

C'EST ÇA

Agora é que é a sério....
Já aí está, branca e rosa, ou rosa vestida de branco. Lá em casa, foram as ginjeiras as primeiras a dar flor... Depois foram estas magnificas flor de " damasco", como lhe chamava em miudo ; Agora são alperces.

sexta-feira, fevereiro 15

O NAUFRÁGIO DO VAPOR " PORTO"

Já muito se tem falado do " morrer na praia" dos nossos marinheiros, e da indignação que isso provoca. Propositadamente não traduzi o texto abaixo, para ser fiel a interpretação que cada um irá dar. " The Portuguese paddle steamer Porto, m/gt ??, 150hp/9,5 miles, wooden built in 1836 by Plymouth Shipyards for Empresa do Barco a Vapor, Oporto, which placed her in the mail, passenger and cargo service between Oporto and Lisbon, with eventual calls at Figueira da Foz. She was the first paddle steamer registered at Oporto, where she arrived 24/12/1836. On the 29/03/1852 wrecked in the River Douro mouth, Oporto, about 100 meters from local life-boat station, which was out of service due political disputes, with the lost of 36 passengers and 15 crewmembers, despite several pilot-boats had tried to rescue the unfortunates on board. Only 7 crewmembers were carried together with waves to the beach and saved.The image shows the wrecked steamer in the River Douro, in front the Oporto city.

A sina, o fado, o destino, será que explicam tudo???

E não se pode demiti-los??

Porquê?

A FAINA

Não lhe sei o nome; Não é , no entanto, uma fotografia vulgar de se ver. Uma muleta a trabalhar.... Note.se o mastro a dizer francamente para vante.

terça-feira, fevereiro 12

O MAR QUANDO NÂO É VISTO DE TERRA 2

Não será em cruzeiro, mas nas colocações para cruzeiros, terão de andar algumas vezes mais rapidinho. Tempus fugit. Na armada, ta,bém se levam das boas. E os navios deles são normalmente muito esbeltos de linhas, fazendo estas figuras mesmo no verão.
Com o mar assim, dormir deve ser um sonho.... Embalado
Nem sempre , não é? Há que ter em conta o cozinheiro.....
Fotografia mais antiga, mas ainda dentro do tema; Bem pior , por sinal
E claro, as consequencias estão à vista. Neste caso, até parece que não foi grave. So parece faltar uma fiada, (EB). Mas desafiam a fisica, não desafiam????

O MAR QUANDO NÂO É VISTO DE TERRA

Esta fotografia, retirada de um power point que me foi enviado pelo amigo Cordeiro, indómito marinheiro de Portimão, quer demonstrar uma freak wave; Felizmente nunca coloquei o olhito em nenhuma... Mas a ser assim, 30 metros de mar ... Há-de ser obra

segunda-feira, fevereiro 11

SANTA MARIA 1961

O navio SANTA MARIA , em 1961, fotografado por um avião Norte Americano.
Dia 21 de Janeiro de 1961-
Inicia-se em Curaçao, a "Operação Dulcineia", que se traduz no assalto ao "Santa Maria", rebaptizado pelos ocupantes de "Santa Liberdade". Comanda a operação Henrique Galvão, dissidente do regime, à frente de militantes do DRIL (Directório Revolucionário Ibérico de Libertação), treze portugueses, onze espanhóis e dois venezuelanos. Na acção, regista-se a morte de um oficial do navio e de dois feridos. Nos planos de Galvão figuraram ataques a Fernando Pó, possessão espanhola, e a Luanda, com o apoio de rebeldes locais.
Dia 25 de Janeiro de 1961-
Um avião norte-americano sobrevoa o "Santa Maria", indicando, pela primeira vez, a sua verdadeira posição.

quinta-feira, fevereiro 7

OS ECOS

Velhinho, mas em cima da água....
Foi ECO DOURO, entre outras coisas...
Esta imagem vem directamente de " Navios e Navegadores", a quem eu surripiei. XIU !....

quarta-feira, fevereiro 6

FINAL DO DIA

Serena, a barcoleta. Com o "tal" Oeste, que vinha de fora. Há quem chame a estes ventos , o vento do SOL. De manhã é LESTE, ronda para SUL por volta do meio dia e é OESTE ao final do dia.

POGORIA DE SAÍDA

O ventinho de Oeste não permitia veleidades com o pano. Era bem na proa, que a aragem estava
Há sempre uns brincalhões
Foi para a despedida

segunda-feira, fevereiro 4

BLUE MOON I

A doca dá " pano para mangas", como diriam lá em Ilhavo, a Grande. Ao fundo está o POGORIA, que sairia pouco depois. Lugre Patacho, para nós e barquentine para os Anglo Coisos.