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segunda-feira, dezembro 28

BOAS FESTAS

Entretanto deliciem-se com este video, que mostra 24 horas de trafego entre os continentes.

Apesar de Santa Maria (Açores) ter uma infraestrutura "gabada pelos nossos", repare-se na diferença de tráfego, que passa mais a norte; Porquê, pois é MUITO mais barato. GANDER, pois claro

segunda-feira, setembro 21

FUNCHAL - A CHEGAR

Navio Funchal: Nunca mudou de nome. Mas mudou de maquinas. E de dono, desde 1961, ano em que foi construído para a Insulana, com 9 846 GT.

domingo, abril 12

O REGIMENTO DA LUA

Uma das afirmações, sintomáticas do nosso futuro isto no sec. xvi), era a definição de vento, dada pelo Padre Fernando Oliveira, padre, marinheiro, guerreio, sábio, mestre, enfim, um pouco de tudo:

“...Vento é ar impetuoso, movido por alguma influencia do céu,, sem certa ordem nem limite de quando, nem quanto, nem onde...”.

Também se refere que “....serve para navegar.... E tem 32 direcções, que bastam para encher as regiões de toda a redondeza e para distintamente navegarmos dumas para as outras....”

E quanto à lua, saibam que nela se vêem os sinais do céu e do ar como num espelho. Assim, o dia será calmo se a Lua Nova é limpa e clara, ou se a Lua Cheia é limpa e clara no seu centro.. O dia será de chuva se a Lua Nova aparece com a ponta de cima negra ou escura.

Se a Lua Nova aparece com a ponta de baixo negra ou escura, choverá antes da Lua Cheia. Se a Lua Nova é negra no centro, choverá na Lua Cheia.

Se quatro dias após a Lua Nova, aparece com a coroa limpa, só choverá depois da Lua Cheia.

Ainda , se a Lua Nova for de cor ruiva, o dia será ventoso. Problema das ruivas....

Continuo sem saber o que esta gente fumava......

sexta-feira, abril 10

BISCAIA

Não sei se ia para cima, se vinha de cima. Soprou valentemente durante umas horas largas. Mas as fotografias enganam e muito. É pior do que parece
Aqui somos nós, na cavalgada de uma vaga maior....... E a descer tudo ajuda......

quinta-feira, maio 1

DIARIO DE VIAGENS CMDT PINTO BASTO

De tarde, céu pedrento, mar aumentando. Vento SSW frescalhão, navio andando 10 milhas em GGG,jj, traq. e bujarrona. 26 de Julho Atmosfera de stratus transparente e cumulus soltos, encinzeirada para SW. Barómetro baixando. Pelas 4.15 (a.m.) rebentou a escota do joanete de proa que eu mandei ferrar e arriar depois ao convés. Pelas 8.30, quando se mudou o rumo, rebentou a escota do velacho a BB. Arriou-se a verga e rizou-se este, içando-se depois. Substituiu-se o traquete redondo por se ter roto. Rizou-se a gávea.

DIARIO DE VIAGENS

A Comissão Cultural da Marinha publicou em 1990 o Diário de Viagens do Cmdt. Pinto Basto. Deliciem-se. ... Muito balanço até 9 de Julho. pela 4.30 da tarde de 10, avistou-se Pero Banhos ( Chagas) e às 6 da manhã começamos a navegar à vela, apagando-se a máquina. Continuandp à vela com óptimo tempo - Atmosfera de cumulus soltos. Vento SE/5f. Anda o navio à média de 5'.5. Está acesa uma caldeira para destilar, produz 4ooo litros por dia e gasta 240 Kgs em 24 horas. O preço de 1000 litros de água é 10 shillings, com carvão a 36 shillings. Das 4 da manhã em diante, começaram a aparecer aguaceiros a SE dando algum vento e chuva. Como o Faria estivesse bom, deixei o penacho. Passagem de carvão para vante. Neste navio há sempre, ou remoção, ou passagem pela coberta, ou carvão fora dos paióis, enfim, tudo o que se pode fazer com carvão......

sexta-feira, março 14

VONTADE DE PARTIR

Chega-se sempre com tudo molhado. Só mesmo o SOL DE LISBOA para secar estas almas.
Não importa quantos são à partida. O tamanho e vetustez dos equipamentos e embarcação também não deve pesar muito; O que é preciso é partir, salgar as ideias do ensonso e sem sabor quotidiano em terra.
Doca do Espanhol, como já se viu; Por vezes é o centro do mundo

quinta-feira, fevereiro 7

OS ECOS

Velhinho, mas em cima da água....
Foi ECO DOURO, entre outras coisas...
Esta imagem vem directamente de " Navios e Navegadores", a quem eu surripiei. XIU !....

domingo, janeiro 20

ADORNADO

Má ou deficiente estiva, como diria o nosso AVEROMAR.
A 35 milhas SE do cabo START POINT, durante uma tempestade força 7 (?), a carga de madeira, no convés ( barda) tramou aqueles 21 pobres diabos. Os salva vidas foram arriados no limite, ao que consta, salvando desta forma 13 tripulantes. Os outros for resgatados por helicópteros.
Isto aconteceu a 13 deste mês. A 18 sucedeu o esperado. Afundou-se.
Esta fotografia é a Coast Guard Inglesa, que em portugual seria a Policia Maritima. Ou é.

terça-feira, dezembro 11

O CABO MONDEGO (parte II)

Imagens inéditas, do JFMV ao leme a aproximar-se do babo Mondego. Onde se lê a preocupação no seu rosto, pelo encurtar das distancias ao malfadado cabo e pelo adensar das nuvens, a pronunciar algum aguaceirito de vento.
Só a grande pericia desta equipagem permitiu esta passagem. Cabo Mondego para ré do través.
BOOOAAA!!!!

segunda-feira, dezembro 10

CABO MONDEGO

O desaterro , que se vê em baixo, é do cimento????

O QUARTO EM CIMA

De quê, perguntam vocês?? E eu respondo: Por contraposição ao quarto em baixo. Ou, em como o JFMV consegue manter-se acordado, para 2 fotografias não instantâneas; Se bem que acordado é forte de mais. Nota: Fotografias realizadas antes do almoço.

quarta-feira, outubro 31

SAGRES 7O ANOS

Junto-me a todos os que marcaram o dia de ontem, que deveria ser feriado, mas enfim....
Imagens bonitas,cheias de vento, do meu AMIGO Domingos Batel.
Sobre a SAGRES, todos sabem tudo; Ou quase.

quarta-feira, outubro 10

O ENCALHADO

Momento feliz da " captura" (em imagem, entenda-se) da chegada dos meios para desencalhe da embarcação que deu À PRAIA GRANDE, SINTRA.
1.257.986.369.123 - è o numero de pázadas necessarias para abrir um canal de navegação, oportunamente a inaugurar por Sua Excelência o Secretário de Estado da Defesa Nacional e dos Assuntos do Mar.

terça-feira, outubro 2

O GRONELANDIA

O Gronelandia, lugre de 4 mastros , construído em madeira em Vila do Conde 1922 como "Viana", faz a campanha de 1941 levando a bordo um jornalista do "Diário da Manhã", o Sr. Jorge Simões e que depois escreveu o relato, em livro " Os Grandes trabalhadores do Mar", no que se diz ser um aproveitamento politico por parte do Estado Novo.
A estória que conto a seguir, é de memoria, e vem magistralmente contada no livro, pelo Jorge Simões. Não creio roubar o senhor contando-a como a sei. Pela sua singeleza, apeteceu-me recordá-la; Apreciem
"No lugre Gronelândia “ Groenlândia” no dizer das nossas gentes, havia um moço de convés, o Gomes, de Ilhavo; Era um rapaz sisudo, a quem a vida tinha sido particularmente madrasta: Órfão de pai durante a gravidez da mãe, e órfão novamente pela morte desta durante o parto. Eram tempos particularmente difíceis, os tempos da guerra mundial, apesar da nossa neutralidade. E Ilhavo não escapava ao panorama geral. Conta-se que o Gomes foi depois acolhido pela avó materna e por esta criado, mas sem amor e sem os carinhos que as crianças tanto necessitam; Era mais a porrada que o fazia andar. Assim que pode , o Gomes, tratou de embarcar para o bacalhau, que ao tempo, dava os primeiros passos, em Portugal. E assim, lá embarcou no “ Groenlândia” como moço de convés. A sua vivência a bordo, mau grado a sua educação esmerada e respeito pelos colegas de sacrifício, era passada entre as tarefas e o beliche, para o descanso e as muitas leituras, de que tanto gostava. Afinal fizera a quarta classe com distinção, e apesar das insistências do Professor Vergas, o rapaz ficara por ali. E quando os maus tempos apertavam, o Gomes era sempre o mais disponível, o primeiro a desembaraçar-se, e o primeiro a saltar na ajuda aos camaradas , muitas das vezes a raiar a imprudencia e o risco próprio; Se questionado,do porquê de tanto afã ,respondia invariavelmente: Ora, não tenho ninguém que me espere.... Tanto se me dá morrer hoje como amanhã.... Apesar de tudo a vida continuava, e o Gomes, já na sua terceira viagem, vai “ arriar” como pescador verde, para satisfação do Capitão do navio, que o via como uma promessa de pescador e de Homem. Num dos dias de faina nos baixios dos Virgin Rocks, os Rócos , como nós lhes chamamos,e apesar do tempo estar bom pela manhã, o que pressagiava um dia de pesca calma, lá pelo meio dia levantou-se um vento de SW, depressa a refrescar, que rápidamente obrigou o Capitão a içar a Bandeira negra e a dar sinais para os botes regressarem , afim de recolherem ao navio. Assim se foi passando o resto do dia, com os botes a virem à borda, “garfar ” peixe para bordo, para depois serem içados pelas mãos possantes do todo o pessoal , que nestas ocasiões costumava ajudar . O Contra Mestre, lá ia gritando ora com um, ora com todos, no seu afã de ver tudo e todos a salvo. É então que alguém nota a falta do Gomes, já o ultimo bote estava a ser peado. Do Gomes, nem sinal, e o tempo a vir a mais, com o navio a largar mais amarra, à medida que o mar lambia o convés e os quetes, querendo novamente levar os bacalhaus, que julgava seus. A aflição e ansiedade cresciam a bordo, pois apesar de tudo, o Gomes era rapaz estimado por todos: Todos se tinham habituado a gostar dele, apesar do deu feitio. A espera aumentava a ansiedade do Capitão e da tripulação, que recordavam, particularmente nestas horas feitas dias, os que não mais voltaram; Uns, que tinham presenciado, e outros, ouvido nas historias que se contavam em terra, lá em Ilhavo ou nas Gafanhas, que falar disso a bordo era proibido. Já pouco se esperava do horizonte empoalhado e marejado de carneirinhos, quando se vislumbra uma sombra, assim para vante do través, a barlavento,uma especie de fantasma , a avançar graciosamente para o navio. Com um pouco de pano a servir de vela e o remo bem mergulhado na água a governar o seu dóri, o Gomes trazia o seu barquinho bem carregado, até demais, no dizer de quantos o esperavam; - Estive a ajeitar a minha “teca”, que foi?? Afirmou à laia de pergunta sem resposta. Os outros também o fazem sempre, acrescentou, a ver se evitava o ralhete do Capitão que o olhava furibundo, mas aliviado. Ó Homem, podias ter lá ficado, com o bote nesse estado.... És doido ou quê? Ora ,tanto se me dá morrer hoje como amanhã.... não tenho ninguém .... foi a resposta pronta, ainda com as botas atulhadas de bacalhaus, e a começar a garfar para o navio, apesar dos violentos balanços a que o mar o abrigava. Não demorou muito que uma voz forte se ouvisse de dentro do lugre: - Prega-se o bote ao convés, o Gomes não arria mais de pescador! Era o Capitão quem assim falava, para poupar uma imprudente vida que o mar queria reclamar.

sexta-feira, setembro 28

VULCÕES

Sabia que tinha estas imagens por aqui. Foram surripiadas da net, de um blog que há-de ter a ver com vulcões.
Nem consigo imaginar o " CAGAÇO" desta gente, a navegar com isto....

terça-feira, setembro 18

NOTICE TO ALL

O pão do costume, bem como outras coisas, esperam pelos passageiros. Proximo destas datas, temos a primeira leva de emigrantes portugueses ( continentais) para as Americas, que eram uma ilha.