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segunda-feira, abril 25

DOURO SPIRIT



Foi assim que o encontrei.more or less.

Ganhou forma e tornou-se um navio. Um belo navio.
Fará os sonhos de muitos, com toda a certeza. Esta ficção é só isso.Antevisão.  O navio é o Douro Spirit, e a Uniworld é a operadora dos USA, que comprou o navio (ocupação, entenda-se) até 2015. Boa||||



Aqui numa fase de construção, já a "boiar".


Por alturas dos testes de ESTABILIDADE.



E  finalmente, a cereja no cake, ou um dos camarotes ( quartos ?) vistos do meu lugar na cama.Tem tudo o que se pode imaginar, mais o inimaginável num navio. Serão 7 dias e sete noites de sonho, aposto. E naquele Rio Douro, fantástico, com correntes de 15 Kms hora, ou mais....... Corações de aço, aqueles mestres, E se calhar outras coisas de aço. Que não digo, por decoro; Mas se insistirem......

domingo, abril 24

RIO DOURO AO TELEFONE

Conhecendo eu ( nós) a vocação lusa para capar rios e quejandos, registo com agrado o Rio Douro e as sua navegabilidade.


Crestuma-Lever ,Carrapatelo ,Régua ,Valeira e Pocinho  são as eclusas que vencem os largos 125  metros de diferença, de cá de baixo até lá arriba, a Barca de Alva,já com cheiro a Espanha.




O Carrapatelo, construído nos idos anos de 1970 e 71, vence um desnivel de 35 metros, sendo por isso , dita das grandes.
Crestuma Lever, a ultima a ser construída, vence 13, 9 metritos, coisa de somenos portanto. Mas que fez toda a diferença.
Aliás, podemos dizer que o Rio de Ouro, ou  Rio Duro, começou a  "suportar" navegação em 1791, com a eliminação do CACHÃO DA VALEIRA,  permitindo assim aos RABELOS o transporte do tão necessario vinho.Só em 1986, com a inauguração da eclusa de Crestuma Lever, ficou o projecto de navegação concluído (?).

As imagens são do telefone ( lamentável), mas em trabalho nem sempre há lugar para a máquina fotografica.


Da imagem,ressalta o espaço livre entre as pontes e os navios, nalguns casos, cerca de 90 centimetros . Muito bem medidos sempre.
Aqui a passar por  sob uma das pontes.

A vida de marinheiro,  também tem as suas surpresas.

Uma das eclusas.
Desta passagem, recordo o cinzento omnipresente, e a grandiosidade das obras, se as situarem em 1971.
Bordo do Douro Spirit, Abril de 2011

segunda-feira, março 21

PRIMAVERA NO DOURO


A ÚNICA VIA FLUVIAL navegavel numa extensão razoável, que Portugal possue, é o rio Douro.
Portugal, depende, como sempre dependeu do turismo.
O turismo, para espanto de alguns politicos, não é só o Algarve; Embora também.
Quis-se este Portugal moderno, de serviços.
Os serviços ainda não tiveram tempo,  oportunidade ou dinheiro, de transcrever para o direito Nacional, a legislação comunitária existente. A directiva vai servindo.
Há um serviço, só um, que bastava para isto tudo funcionar.
Imaginam qual é???


Do IPTM ( Douro) "....Para a generalidade das embarcações turísticas de grande porte a via navegável do Douro está aberta em toda a sua extensão de 210 Km, entre a Foz, no Porto, e Barca d'Alva. Presentemente, operam no Douro cerca de 52 barcos turísticos com capacidades entre 20 e 350 passageiros, que disponibilizam uma vasta oferta de cruzeiros turísticos. Desde os simples cruzeiros de curta duração das Seis Pontes de Porto e Gaia ou do Porto Património Mundial, até ao cruzeiro semanal em barco-hotel, passando pelos cruzeiros Porto-Régua, Porto-Pinhão, Porto-Barca d'Alva e pelos cruzeiros temáticos: Vindimas, Castelos, Amendoeiras em Flor, Quintas, etc., estão ao dispor do turista inúmeras formas de desfrutar as paisagens únicas do Douro e conhecer as tradições, cultura e gastronomia da região.



Do Jornal O Publico de 16 de Março:
"..A navegação no Douro está comprometida porque não temos autorização do IPTM/Douro para navegar. A desculpa dada é a de que não têm ainda aprovação das verbas necessárias para recolocar as bóias de navegação e sinalização necessárias no canal”, e que se movimentaram durante o inverno, afirmou.
O responsável acrescentou ter recebido “uma carta” a informar a empresa que terá de “cancelar as viagens de sábado” de abertura de época
“É um desalento enorme porque temos feito um esforço enorme para que a época se inicie mais cedo e este ano os caudais já estão estabilizados e as barragens (Crestuma-Lever e Carrapatelo) aptas e operacionais desde 13 de Março”, salientou.
Mário Ferreira garante que “não há nenhum obstáculo que impeça a navegação do rio” a não ser a falta das bóias.
Se temos um organismo responsável pela navegabilidade do Douro que está desprovido de técnicos e competências, mais vale usar o edifício pelas suas vistas”, ironizou, lamentando que “para mudar umas bóias seja necessário ordens de Lisboa”.
Apelou por fim ao IPTM/Douro “que acelere o mais rapidamente possível” o processo a fim de permitir que a centena de passageiros já confirmados para o cruzeiro de sábado até à Régua, com partida marcada para as 09:00, possa realizar a viagem já paga.
“Ficámos incrédulos e fomos apanhados de surpresa”, destacou Mário Ferreira, temendo que esteja posto em causa o início das operações de 2011 e os consequentes prejuízos financeiros e de imagem.