A ÚNICA VIA FLUVIAL navegavel numa extensão razoável, que Portugal possue, é o rio Douro.
Portugal, depende, como sempre dependeu do turismo.
O turismo, para espanto de alguns politicos, não é só o Algarve; Embora também.
Quis-se este Portugal moderno, de serviços.
Os serviços ainda não tiveram tempo, oportunidade ou dinheiro, de transcrever para o direito Nacional, a legislação comunitária existente. A directiva vai servindo.
Há um serviço, só um, que bastava para isto tudo funcionar.
Imaginam qual é???
Do IPTM ( Douro) "....Para a generalidade das embarcações turísticas de grande porte a via navegável do Douro está aberta em toda a sua extensão de 210 Km, entre a Foz, no Porto, e Barca d'Alva. Presentemente, operam no Douro cerca de 52 barcos turísticos com capacidades entre 20 e 350 passageiros, que disponibilizam uma vasta oferta de cruzeiros turísticos. Desde os simples cruzeiros de curta duração das Seis Pontes de Porto e Gaia ou do Porto Património Mundial, até ao cruzeiro semanal em barco-hotel, passando pelos cruzeiros Porto-Régua, Porto-Pinhão, Porto-Barca d'Alva e pelos cruzeiros temáticos: Vindimas, Castelos, Amendoeiras em Flor, Quintas, etc., estão ao dispor do turista inúmeras formas de desfrutar as paisagens únicas do Douro e conhecer as tradições, cultura e gastronomia da região.
Do Jornal O Publico de 16 de Março:
"..A navegação no Douro está comprometida porque não temos autorização do IPTM/Douro para navegar. A desculpa dada é a de que não têm ainda aprovação das verbas necessárias para recolocar as bóias de navegação e sinalização necessárias no canal”, e que se movimentaram durante o inverno, afirmou.
O responsável acrescentou ter recebido “uma carta” a informar a empresa que terá de “cancelar as viagens de sábado” de abertura de época
“É um desalento enorme porque temos feito um esforço enorme para que a época se inicie mais cedo e este ano os caudais já estão estabilizados e as barragens (Crestuma-Lever e Carrapatelo) aptas e operacionais desde 13 de Março”, salientou.
Mário Ferreira garante que “não há nenhum obstáculo que impeça a navegação do rio” a não ser a falta das bóias.
“Se temos um organismo responsável pela navegabilidade do Douro que está desprovido de técnicos e competências, mais vale usar o edifício pelas suas vistas”, ironizou, lamentando que “para mudar umas bóias seja necessário ordens de Lisboa”.
Apelou por fim ao IPTM/Douro “que acelere o mais rapidamente possível” o processo a fim de permitir que a centena de passageiros já confirmados para o cruzeiro de sábado até à Régua, com partida marcada para as 09:00, possa realizar a viagem já paga.
“Ficámos incrédulos e fomos apanhados de surpresa”, destacou Mário Ferreira, temendo que esteja posto em causa o início das operações de 2011 e os consequentes prejuízos financeiros e de imagem.