domingo, outubro 31

NORTADA


 Hoje de manhã, batia-se assim contra o mar.Fundeado às cabeçadas....

 São as melhores sonecas.....

O estado do mar, é de vaga , 5 metros ( significativa).

 - " Altura significativa da onda ", o valor médio do terço superior das alturas da onda medidas num determinado intervalo de tempo

CASCAIS, VISTO DE CASCAIS


As dimensões ; o grande ontem e o grande hoje.

Messe

CASCAIS

A vila de Cascais, aqui retratada na forma de  fortaleza da Nossa Senhora da Luz .

                                      

Marco a delimitar o fim do MAR, e o começo da terra de Cascais.


Agora  a bostada da semana

          Na pretérita sexta, já sábado dentro  melhor dizendo, ao vir de ganhar "ónestamente" alguns euritos, passei por uns 4 ou 5 jardins públicos, onde as regas automáticas tratavam da sua função; e regavam, claro, num alarde de água por todo o lado. Para cima, para baixo, e para todos os lados.E mais , a haver....          Tudo estaria bem, não fora o caso de na  referida pretérita sexta, ter chovido copiosamente desde a manhã, encharcando tudo e todos. As terras e jardins também.Os públicos idem, que São Pedro não distingue.

          De vez em quando somos assaltados por uns imbecis pagos pelo nosso dinheiro, a referir a escassez da água, e outros piropos semelhantes. Preocupados decerto com a pocilga que já não consegue manter a engorda de tantos


lá vão indrominando uns esquemas para sacar mais algum aos pobres, que ainda por cima são acusados de não saber poupar.
           Não sei se ainda estamos em período de férias, e terão levado, por algum acaso, o comando destas coisas para o Caribe.
         
        





TAPAR O SOL

É o que nos fazem.
Orçamentamentos com dinheiros alheios, para pagar egos doentiamente inchados.
Juizo, precisa-se; alvissaras
Cortina da cozinha -  Ilhavo , A  Grande.

domingo, outubro 24

VALHA-NOS NOSSA SENHORA DO ORÇAMENTO




Algures, nos anos 70 do século XXI, depara – se - nos :

Nos supermercados, ( as mecas dos indicadores) os robalos, linguados e douradas de Espanha e Grécia, não são mais que memórias a apagar.

A DOCAPESCA de Lisboa, a levantar arraiais de LOURES e voltar para a beira mar, onde os navios e não camiões, podem descarregar o peixinho.(Selvagem)
Aveiro descarrega o pescado vindo em navios portugueses, em vez de esperar que os enormes camiões frigoríficos de Espanha o descarreguem desses navios nos muitos portos da GALIZA, e o transportem por auto - estrada para Aveiro, local natural dos navios - Polémica dos empresários espanhóis versus SCUTS portuguesas.


E  finalmente que o ministro que julga tutelar estas coisas, ao ser indagado sobre o mar e o futuro, não venha  ao de cima com falésias, surfs e o  AMO-TE  CARCAVELOS.
Até lá, temos muito que orçamentar. Engraçado, chamamos ao orçamento nosso, mas NENHUM daquele dinheiro é nosso. Até quando? Só nos resta a identidade (?) e ego.

quarta-feira, outubro 20

SANTA MARIA MANUELA

A Factoria Naval de Marin, dos nosso parentes da Galiza, atravessa mares conturbados. Mas tem obra feita. E bem!

 O "nosso" Santa" aqui ao lado do melhor navio de vela do mundo:SEA CLOUD HUSSARD.
Que vai fazer crescer a frota dos "seas Cloud e Spirit", este muitissimo grande, luxuoso e hiper tudo. O maior 3 mastros jamais construído, irá continuar  a série de cruzeiros intimistas, para os amantes da vela.
Berdadeiro LUXO.

Reparem:
Comprimento  total :  135,70 m
Boca : 17,20 m
Calado de serviço : 5,65 m
Altura do mastro Grande 48 m  Acima do covés
Área Vélica :4.166 m²
Total de velas : 28
Maquina Propulsora : MAN-Siemens, Diesel-electrica
Velocidade maxima : 14 Nós
Passageiros : 136
Tripulantes : 90


LISBONENSE

Engraçadito, ou não; esta é das muito poucas fotografias deste navio que guardei. Aqui a entrar em Aveiro, depois de umas bem sucedidas provas de mar.

sábado, outubro 16

HISTORIAS DO MAR

Saiu ontem de Aveiro, para Lisboa, passando claro, a barra do Porto de Ilhavo,o navio que irá fazer parte da frota da Transtejo, LISBONENSE. A imagem acima mostra o navio , já aproado ao Sul, rumo à Berlenga.


Imagem esclarecedora, do concelho, para os menos crédulos,

     Durante a viagem para Lisboa, pude uma vez mais  comprovar algumas ideias que trago  a tiracolo , sendo que a quasi esfericidade da terra planeta, é uma delas.
     Na imagem proposta,obtida através de um telescópio concebido em tijolo refractário, podemos admirar a fabulosa CALOTE esférica de Ilhavo, e o redondinho que ela é.

quarta-feira, outubro 13

ROAD TO NOWHERE

 Até parece.

Sabemos muito bem o que queremos: lixar os vindouros. Sabemo muito bem para onde vamos: quanto mais fundo melhor. Sabemos muito bem como havemos de ir: Calo-me....

BATEIRAS


Final do canal de S. Roque, com uma derivação para os esteiros.


quinta-feira, outubro 7

DA REPUBLICA À BEIRA RIO


Aqui bandeiras , felizmente não faltam. Podia aplicar, Sr. Presidente, a Bandeira de Lata.




Da REPUBLICA gosto muito do “RE” , que sabe a popas e a mares passados. Já da Beira Rio, aprecio o rio e a sua beira, qualquer que seja a ordem das coisas.


          4 vezes ao dia, repete-se a sina da ria. Enche e vaza, e vaza e enche sempre em cenários diferentes. Muitas das vezes quase dramáticos, de cores e desenhos.


                                 


          Ilhavo , A Grande, mesmo com o problemas dos fusos horários e do içar e arrear das bandeiras, consegue iludir-me e faz-me pensar, ou sonhar;

Ao final do dia, hora da maré cheia na Ponte do Rio Boco

terça-feira, outubro 5

ESTEIRO

IMPERIAL AVEIRO



A águia aparece nas armas de Aveiro, a seguir a um cisne e a um pato, ou vice versa. Não percebo o porquê deste zoológico, mas creio que me vão elucidar.

O SUPOSITÓRIO

                                   







Não sendo, antes pelo contrario, avesso à divulgação das belezas da terra através dos vários canais que a compõem, não posso deixar de comentar e lamentar o estado em que tal deixa a imagem mais marcante de Aveiro: os moliceiros de proa de meia lua, únicos no país, e de grande beleza. Mesmo sabendo que em outras paragens, existem embarcações mais ou menos emblemáticas a fazer turismo, não me vem há memória nenhum caso como o de Aveiro e dos moliceiros. Deve-se muito mais aos moliceiros que o trabalho que realizaram. A estas embarcações, deve-se AVEIRO, como imagem. Não há Aveiro sem moliceiro. E moliceiros têm proas de meias luas.


O caricato dos moliceiros, com 20 cadeiras de plástico, (Continente, frágeis) alinhadas aos pares nas pranchas de um capado de leme e de proa, é demais para qualquer sóbrio deste mundo. Junte-se a isto um Molinex ruidoso a empurrar, e temos o turismo de Aveiro.

Que fazer, então?? O que não fazer, já sabemos. O resto quer bom senso, autoridades e regulamentos. E sobretudo ver o que se faz por esse mundo fora….



TALABRICENSES, CEBOLEIROS E (OU) GAGARÉUS

   Gosto de pensar que Aveiro é a herdeira natural da Talábriga.
A estrada Talábriga-Cale , no que hoje seria Aveiro Gafanha ( CALE da Vila) está lá a prová-lo, pontes e tudo.....


Que o Rei de Leão ( os espanhóis da altura) mandava fazer coisas e coisinhas em Alavário, vizinha de Ilhabário , (já) a Grande, por devoção à Nossa Senhora do Pranto, de Cimo de Vila, como aliás se pode ver “..Talabriga … oppidum haud longe a Vouga fluvio circa hodierna Ilhabário alicubi steterit. Accuratius locum definire non licet….”.


          Dá-me um profundo gozo, imaginar os povos daqui a fornicar a cabeça aos romanos, com as questiúnculas da posse do farol, da ponte da barra, e por aí adiante.

Consta que o Brutus Dez, já cansado de leitão , chanfanas e sarrabulhadas,ao abandonar o Castelo de Marnel, ( corruptela de Manel, quinteiro de Cimo de Vila, e pessoa muito achada nestas lides) terá dito: Vá, vá, fiquem com essa porra de terra, mas não me mexam no Illiabum, lá mais p´ro mar…. Isto claro, numa artificiosa atiradela de olho aos naturais da piquena burgue assulada de Talábriga. Ia-se ganhando a guerra, não fora uma série de extraórdinarios acontecimentos ( terem acontecido).

É ainda destas bandas a condessa Mumadona, que era uma senhora com um monumental par de mumas, e que ficará para a história por isso mesmo.

E talvez por ter doado umas gaitas lá para o clero, à conta da salvação…. Das mumas…..
Mas foram-se os romanos e vieram os portugueses, que ao que parece não eram melhores. Obrigaram os talabricenses ao pagamento de varias taxas e suzeranices, criando mesmo os infames IMI, ex sizas, e outras torturas dizimicas,  deixando  a burguesia reinante de barriguinha  cheia e o povo acantonado na fome e  na falta de trigo e outros cereais que deixaram de ser cultivados. Também a pesca foi largamente adulterada, tendo os peixes aparecido lá mais para a Loures de Baixo, já em roaming, com sotaque. Mesmo nas sardinhadas, era necessário um dicionário, para as entender....

                       

segunda-feira, outubro 4

BANDEIRADA




                                              Decreto-Lei n.º 150/87, de 30 de Março
                                                                        Artigo 3.º
1 - A Bandeira Nacional será hasteada aos domingos e feriados, bem como nos dias em que se realizem cerimónias oficiais ou outros actos ou sessões solenes de carácter público.
2 - A Bandeira Nacional poderá também ser hasteada noutros dias em que tal seja julgado justificado pelo Governo ou, nos respectivos territórios, pelos órgãos de governo próprio das regiões autónomas, bem como pelos governadores civis ou pelos órgãos executivos das autarquias locais e dirigentes de instituições privadas.
                                                                         Artigo 5.º
1 - Aos domingos e feriados e nos dias em que tal seja determinado pelo Primeiro-Ministro a Bandeira Nacional será hasteada em todo o território nacional, nos termos do artigo anterior.
2 - Fora dos dias referidos no número anterior a Bandeira Nacional será hasteada nos locais de celebração dos respectivos actos.
                                                                         Artigo 6.º
1 - A Bandeira Nacional deverá permanecer hasteada entre as 9 horas e o pôr do Sol.
2 - Quando a Bandeira Nacional permanecer hasteada durante a noite, deverá, sempre que possível, ser iluminada por meio de projectores.


      Bom, isto está na lei. Iça-se, está lá, se não estiver, é como se estivesse, e se estiver a mais, não está.

Tudo limpinho.

          Lembro-me, hã muitos anos de ver bandeiras de lata: Isso mesmo, lata!
 Explica-se: Na Marinha Mercante, a Bandeira Nacional, em porto, era içada  ao nascer do sol ( 8 da manhã, por causa das coisas tortas) e arreada ao Por do Sol. Sempre. Ora, para se cumprir com os preceitos, pintaram-se umas latas velhas e vai de dizer que aquilo era a bandeira.
 E foi.

          Hoje, somos confrontados com a lição do Sr. Scolari, que apesar de brasileiro, tinha mais portuguesismo ( pelo menos à data) que a maioria de nós. Presidentes de camara incluidos!
E assim apareceu a bandeira nacional. Com o Futebol.
Que as instituições, essas, maltratam-na!





CONTRA OS ********* MARCHAR , MARCHAR!!!!

É engraçadito que o " moi", como porbentura muitos dos moçoilos da minha idade, tenham a ideia que a REPUBLICA  não é uma conquista. Talvez por se ter nascido nela, se encare a republica tão natural como respirar, dormir ou coser, quem estiver roto. Também, e muito à semelhança dos jovens de hoje em relação ao ABRIL de 74,  às perguntas sacramentais sobre a Primeira Republica, eu, com toda a certeza, não saberia responder que a Republica tinha acabado com muitas das liberdades conquistadas durante a monarquia. Restringiu-se o acesso ao voto, ( a bem da liberdade????), organizaram-se as demoníacas perseguições, etc..... Olhó JJP  a rir..... claro que deve dar grande gozo, este engulho.... 
Prontes, estamos a festejar , se é que estamos, a Primeira Republica. Não sei porquê. Podia-se festejar perfeitamente o 18 de Junho, dia bem mais importante, e eu aí, aproveitava..... Com umas bijecas ( é assim que se diz??).

Mas para todos os efeitos Viva.