Só podem estar a brincar.
E com o nosso dinheiro, claro.
Vamos pensar alto
Alguém deve ao fisco 1.400 €. Tudo normal, nos dias de hoje. O fisco também deve. Os portugueses todos os meses são obrigados a “ emprestar “ a essa fera uma pipa de massa.
Ora esse alguém com a divida de 1400 € morre, e está perto de 9 anos em sua casa ( por acaso já não era da falecida, coisa que eu já explico), sem que as autoridades pertinentes, as que têm obrigações para com os portugueses, se dessem ao trabalho (?) de verificar denuncias e participações.
Mas as finanças públicas, essas , não podem esperar; Assim como o Ministério da Segurança Social. Este, após 4 meses, trava os chequezitos de 180 euros, que era a reforma da senhora. Vê-se pela despesa que não era filiada em nenhum partido, que não fora deputada, tão pouco governante ou andante nesses infindáveis e insondáveis gabinetes. Cento e oitenta, virgula zero euros; o outro, o das Finanças, executa a ordem cega: venda-se.
A falecida, tivesse ela sobrevivido 25 anos à reforma, não receberia nesses 25 anos todos, o ordenado mensal de um grande ( ENORME) grupo de bóis deste jardim murcho,
Entretanto as Finanças, porque estão situadas não em Portugal como o Ministério da Segurança Social, mas antes nas ilhas Fiji, onde se sabe que as comunicações são lentas e difíceis, e após consultar o cão do Sr. Jeremias e o gato da rua dos Malmequeres, opta pela venda pura do único(?) bem da falecida. Esta, ainda incorre numa qualquer pena por ter mumificado no que não lhe pertencia.
Para uma divida e 1400€, venderam um bem de 150.000, a tratar-se de um 4 assoalhadas.
Lembro os 9 anos passados.
Naturalmente guardaram o remanescente da venda, que não sabemos quanto foi; Ou eu não sei.
Também naturalmente, há que guardar a honorabilidade das instituições; mesmo tratando-se das finanças. Mas não me surpreenderia se a venda tivesse sido realizada pelo preço de um automóvel) dos médios, pois então!!
Li que foi a nova proprietária que fez o macabro achamento.
Comprou sem ver. Imaginam o preço?? Eu imagino, e o chorrilho de asneiras que aí vem, também imagino.
Ainda naturalmente, as mesmas finanças dizem que vão anular a venda do bem. Quem comprou vai, na melhor das hipóteses atirar o pau ao gato, e querer o seu dinheiro de volta, mais os trocos atinentes. Isto é: os herdeiros vão querer a casa de volta. O comprador vai querer outra casa. E nós vamos pagar tudo isto.
Se ao menos a falecida não tivesse morrido, bem mais fácil seria agora a troca dos bens e valores. Assim, só resta à falecida ter morrido antes da venda. Apostam????
Incompetência demente ou demência incompetente!
Bem precisamos de umas vassouradas por estes lados, e um balde de lixo à medida.
Se não fosse trágico, era de rir à gargalhada….