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domingo, março 20

O PERIGEU DA LUA

Ou da sua orbitra, que será mais correcto; É o ponto da orbitra mais proximo da Terra, que é quem manda;356.000 Kms... Ligeiramente mais do que o contador do meu Volvo anuncia.
Por oposição ao apogeu, a Lua aqui mostra-se entre 12 a 14% maior; Como  coincide com a Lua cheia, está armado o baile....
Os mais facilmente influenciáveis, acreditam que nestas ocasiões, ( perigeu + lua cheia) há lugar a desastres naturais terriveis : Assim, ligam a este facto fortes tempestades nos USA (1938, costa Este, New England, 1974 ciclone Tracy e o famosissimo Katrina e  ainda Bali em 2005). Japão já se sabe, Terramoto e Tsunami.


Bom, não esquecer que esta porra acontece UMA VEZ POR MÊS. É de LUA....



                               
                                                                    

domingo, fevereiro 27

A PÔR O SOL

 É verdade: A pôr. Não imaginam as vezes que tenho ajudado este nosso rei (astro, e devia vir antes) a esconder-se. Coisas que só os muito cumplices compreenderão. Estes ultimos dias, têm-se resguardado dos nossos olhos ali por detrás daquela palamenta toda. Tem resultado. Nasceu às 0733, num local chamado 108 graus, e na ocasião das fotografias estava a guardar-se em 252 graus. Passou a direito por nós às 1250 - senhores das horas prestem atenção .



Bom, a segunda fotografia não é igual à primeira : tem 2 patos a mais.

quarta-feira, dezembro 22

ECLIPSIO, SOLESTICIO, LUA CHEIA E COMPANHÍCIO - 3 EM 1

Ontem, ao acordar para alguns e não tanto para o remanescente, tivemos um dia a começar de forma memorável:


- Solesticio de Inverno, data em que o sol tem uma declinação com valor mínimo – no nosso caso Sul, 23º 26’ e mais uns pozes para segundos.Este momento também faz andar o Inverno, que assim começa a sua marcha de 89 dias até à Primavera, no equinócio; O tal que não é nóssio…..
- Eclipse total da Lua.
- E finalmente a  Lua Cheia.

          O eclipse dá-se na fase descendente da lua, e que  começou lá pelas 0630, ao entrar no cone de sombra.
          A ultima vez que tal aconteceu, foi nos idos 1638, e acreditem ou não, não me recordo das horas do feliz acontecimento. Vamos esperar pelo próximo, lá para 2100 mais ou menos, para afinar a coisa.

No dia 21 o Sol nasceu às 0750  e adormeceu às 1716, tendo o seu meio dia às 1233.Em Janeiro já temos meia horita a mais.....

sexta-feira, janeiro 22

BARREIRO

Fui acordar o Barreiro. Eram 8 da manhã, o que, de acordo com as nossas luminárias é mais que dia claro. De facto, graças à estupefedência de quem nos (??) dirige, hoje podemos afirmar que estar 3 quartos de hora adiantados, É MUITO MELHOR que 15 minutos de atraso, em relação ao horario solar, cá no burgo. O sol faz o seu meio dia às 12 45 horas UTC.

sexta-feira, janeiro 15

ECLIPSE - O SOL DISFARÇADO DE LUA

É assim mesmo, que o Sol se mostrou em África e na Índia.
Não percebo, com terras lindérrimas como as Maldivas, vão mandar um eclipse destes para a Índia e para África. Francamente.
Ainda bem que por cá não é assim, que temos muiiiita gente de bom gosto. E a quem os supositórios não se colam aos dentes......
De facto, e na pressucução do emanado do seu programa (???) , após regular o acasalamento de espécies afins, o governo da Nação vai dedicar os próximos meses à muito série problemática dos eclipses , e das alterações hormonais nas merdiquocas vulgaris.
E assim, é com hilariante regozijo que anuncio a construção INTEIRAMENTE NOSSA ( deles, note-se!) de um novo eclipse do Sol para as 10 prás nove de JANEIRO de 2011. Só com o emprenho de todas as nossas forças politicas tal foi possível.
Agradeço reconhecido.
Rezar 3 salve rainhas .

segunda-feira, novembro 16

O SOL, A HORA LEGAL E NÓS

Não sendo quadro partidário, funcionário da fazenda, ou escutado recente, creio que devemos ler, com alguma atenção.

É uma perolazita.

Vamos a ver

Benjamin Franklin's Essay on Daylight Saving Letter to the Editor of the Journal of Paris, 1784


To THE AUTHORS of The Journal of Paris

1784

MESSIEURS,

You often entertain us with accounts of new discoveries. Permit me to communicate to the public, through your paper, one that has lately been made by myself, and which I conceive may be of great utility.

I was the other evening in a grand company, where the new lamp of Messrs. Quinquet and Lange was introduced, and much admired for its splendour; but a general inquiry was made, whether the oil it consumed was not in proportion to the light it afforded, in which case there would be no saving in the use of it. No one present could satisfy us in that point, which all agreed ought to be known, it being a very desirable thing to lessen, if possible, the expense of lighting our apartments, when every other article of family expense was so much augmented.

I was pleased to see this general concern for economy, for I love economy exceedingly.

I went home, and to bed, three or four hours after midnight, with my head full of the subject. An accidental sudden noise waked me about six in the morning, when I was surprised to find my room filled with light; and I imagined at first, that a number of those lamps had been brought into it; but, rubbing my eyes, I perceived the light came in at the windows. I got up and looked out to see what might be the occasion of it, when I saw the sun just rising above the horizon, from whence he poured his rays plentifully into my chamber, my domestic having negligently omitted, the preceding evening, to close the shutters.

I looked at my watch, which goes very well, and found that it was but six o'clock; and still thinking it something extraordinary that the sun should rise so early, I looked into the almanac, where I found it to be the hour given for his rising on that day. I looked forward, too, and found he was to rise still earlier every day till towards the end of June; and that at no time in the year he retarded his rising so long as till eight o'clock. Your readers, who with me have never seen any signs of sunshine before noon, and seldom regard the astronomical part of the almanac, will be as much astonished as I was, when they hear of his rising so early; and especially when I assure them, that he gives light as soon as he rises. I am convinced of this. I am certain of my fact. One cannot be more certain of any fact. I saw it with my own eyes. And, having repeated this observation the three following mornings, I found always precisely the same result.

Yet it so happens, that when I speak of this discovery to others, I can easily perceive by their countenances, though they forbear expressing it in words, that they do not quite believe me. One, indeed, who is a learned natural philosopher, has assured me that I must certainly be mistaken as to the circumstance of the light coming into my room; for it being well known, as he says, that there could be no light abroad at that hour, it follows that none could enter from without; and that of consequence, my windows being accidentally left open, instead of letting in the light, had only served to let out the darkness; and he used many ingenious arguments to show me how I might, by that means, have been deceived. I owned that he puzzled me a little, but he did not satisfy me; and the subsequent observations I made, as above mentioned, confirmed me in my first opinion.

This event has given rise in my mind to several serious and important reflections. I considered that, if I had not been awakened so early in the morning, I should have slept six hours longer by the light of the sun, and in exchange have lived six hours the following night by candle-light; and, the latter being a much more expensive light than the former, my love of economy induced me to muster up what little arithmetic I was master of, and to make some calculations, which I shall give you, after observing that utility is, in my opinion the test of value in matters of invention, and that a discovery which can be applied to no use, or is not good for something, is good for nothing.

I took for the basis of my calculation the supposition that there are one hundred thousand families in Paris, and that these families consume in the night half a pound of bougies, or candles, per hour. I think this is a moderate allowance, taking one family with another; for though I believe some consume less, I know that many consume a great deal more. Then estimating seven hours per day as the medium quantity between the time of the sun's rising and ours, he rising during the six following months from six to eight hours before noon, and there being seven hours of course per night in which we burn candles, the account will stand thus;--

In the six months between the 20th of March and the 20th of September, there are

Nights

183

Hours of each night in which we burn candles

7

Multiplication gives for the total number of hours

1,281

These 1,281 hours multiplied by 100,000, the number of inhabitants, give

128,100,000

One hundred twenty-eight millions and one hundred thousand hours, spent at Paris by candle-light, which, at half a pound of wax and tallow per hour, gives the weight of

64,050,000

Sixty-four millions and fifty thousand of pounds, which, estimating the whole at-the medium price of thirty sols the pound, makes the sum of ninety-six millions and seventy-five thousand livres tournois

96,075,000

An immense sum! that the city of Paris might save every year, by the economy of using sunshine instead of candles. If it should be said, that people are apt to be obstinately attached to old customs, and that it will be difficult to induce them to rise before noon, consequently my discovery can be of little use; I answer, Nil desperandum. I believe all who have common sense, as soon as they have learnt from this paper that it is daylight when the sun rises, will contrive to rise with him; and, to compel the rest, I would propose the following regulations; First. Let a tax be laid of a louis per window, on every window that is provided with shutters to keep out the light of the sun.

Second. Let the same salutary operation of police be made use of, to prevent our burning candles, that inclined us last winter to be more economical in burning wood; that is, let guards be placed in the shops of the wax and tallow chandlers, and no family be permitted to be supplied with more than one pound of candles per week.

Third. Let guards also be posted to stop all the coaches, &c. that would pass the streets after sunset, except those of physicians, surgeons, and midwives.

Fourth. Every morning, as soon as the sun rises, let all the bells in every church be set ringing; and if that is not sufficient?, let cannon be fired in every street, to wake the sluggards effectually, and make them open their eyes to see their true interest.

All the difficulty will be in the first two or three days; after which the reformation will be as natural and easy as the present irregularity; for, ce n'est que le premier pas qui coûte. Oblige a man to rise at four in the morning, and it is more than probable he will go willingly to bed at eight in the evening; and, having had eight hours sleep, he will rise more willingly at four in the morning following. But this sum of ninety-six millions and seventy-five thousand livres is not the whole of what may be saved by my economical project. You may observe, that I have calculated upon only one half of the year, and much may be saved in the other, though the days are shorter. Besides, the immense stock of wax and tallow left unconsumed during the summer, will probably make candles much cheaper for the ensuing winter, and continue them cheaper as long as the proposed reformation shall be supported.

For the great benefit of this discovery, thus freely communicated and bestowed by me on the public, I demand neither place, pension, exclusive privilege, nor any other reward whatever. I expect only to have the honour of it. And yet I know there are little, envious minds, who will, as usual, deny me this and say, that my invention was known to the ancients, and perhaps they may bring passages out of the old books in proof of it. I will not dispute with these people, that the ancients knew not the sun would rise at certain hours; they possibly had, as we have, almanacs that predicted it; but it does not follow thence, that they knew he gave light as soon as he rose. This is what I claim as my discovery. If the ancients knew it, it might have been long since forgotten; for it certainly was unknown to the moderns, at least to the Parisians, which to prove, I need use but one plain simple argument. They are as well instructed judicious, and prudent a people as exist anywhere in the world all professing, like myself, to be lovers of economy; and,from the many heavy taxes required from them by the necessitities of the state, have surely an abundant reason to be economical. I say it is impossible that so sensible a people, under such circumstances, should have lived so long by the smoky, unwholesome, and enormously expensive light of candles, if they had really known, that they might have had as much pure light of the sun for nothing. I am, &c.

A SUBSCRIBER

terça-feira, setembro 22

EQUINÓCIO de 22 SETEMBRO

Calhou este ano assim. E às 22 horas e qualquer coisita, a declinação do sol será se 00º, passando o Sol a estar a SUl da linha equatorial da esfera celeste ( eliptica). A modos que funcemina como a latitude do Sol na esfera .

quarta-feira, julho 22

JUPITER ,SAPATEIROS E SINTRA

O planeta Júpiter terá sido atingido por um objecto, possivelmente um cometa, indicaram astrónomos perante imagens da NASA que mostram um rasgão junto do pólo sul do gigante feito de gás. As imagens, obtidas ontem pelo telescópio de infra-vermelhos da agência espacial norte-americana no Havai, surgem por ocasião do 15.º aniversário de outro choque com um cometa. Em 1994, Júpiter foi bombardeado por fragmentos do cometa Shoemaker-Levy 9. Cientistas do Laboratório de Propulsão a Jacto da NASA, em Pasadena, Califórnia, captaram as imagens após receberem uma indicação de um astrónomo amador na noite anterior.
Pois, Já não nos bastava um cometa sapateiro, como ainda por cima andar à pedrada a Jupiter, coitado, que não se pode defender. Vivam os azeiteiros!!!! Cometas, entenda-se

Li com alguma surpresa - ou talvez nem tanto assim - que Sintra passaria a ser a capital do Romantismo. Ora ainda bem!

Acreditem que durante algum tempo, temi que o lóbi das queijadas, das areias e dos travesseiros levasse a melhor. Não é que desmerecesse, mas há que levar em conta, nos dias que correm, as motivações dos vários intervenientes. No caso dos travesseiros, passar destes para a cama, era um ápice. E desta para outros desígnios também não seria por aí além difícil, ficando nós a contar os já plural motéis de função; que também são românticos. E têem travesseiros. Se bem que o que aí se coma não sejam os ditos. Queijada e areias , só por encomenda.

Quanto ao resto, fica-se bem no meio da ruínas dos nossos antepassados . Depois há somente que procurar o romantismo, algumas vezes no meio de sabe-se lá o quê. Não será fácil pois, levar por diante esta ideia. Até porque Sintra, nesta época de eleições é Mem Martins, Cacém, Queluz e demais barbáries. As freguesias rústicas ( românticas??) essas, são outra conversa

ECLIPSE

Basta procurar na net, e as fotografias aparecem. Melhor ou pior. Só quis não deixar passar o momento

domingo, abril 12

O REGIMENTO DA LUA

Uma das afirmações, sintomáticas do nosso futuro isto no sec. xvi), era a definição de vento, dada pelo Padre Fernando Oliveira, padre, marinheiro, guerreio, sábio, mestre, enfim, um pouco de tudo:

“...Vento é ar impetuoso, movido por alguma influencia do céu,, sem certa ordem nem limite de quando, nem quanto, nem onde...”.

Também se refere que “....serve para navegar.... E tem 32 direcções, que bastam para encher as regiões de toda a redondeza e para distintamente navegarmos dumas para as outras....”

E quanto à lua, saibam que nela se vêem os sinais do céu e do ar como num espelho. Assim, o dia será calmo se a Lua Nova é limpa e clara, ou se a Lua Cheia é limpa e clara no seu centro.. O dia será de chuva se a Lua Nova aparece com a ponta de cima negra ou escura.

Se a Lua Nova aparece com a ponta de baixo negra ou escura, choverá antes da Lua Cheia. Se a Lua Nova é negra no centro, choverá na Lua Cheia.

Se quatro dias após a Lua Nova, aparece com a coroa limpa, só choverá depois da Lua Cheia.

Ainda , se a Lua Nova for de cor ruiva, o dia será ventoso. Problema das ruivas....

Continuo sem saber o que esta gente fumava......

sexta-feira, abril 10

DAS BOAS MEDIDAS DA NAVEGAÇÃO.

No Séc. XVI, andávamos por esse mundo fora, muitas das vezes sem saber bem para onde íamos, e igualmente sem saber o que encontraríamos. E a Madre Igreja, de Roma, comandava os medos de todos. Era o fim do mundo, logo ali ao dobrar da linha do horizonte, dizia-se. Vão cair no inferno eterno, e sofrer os horrores dos grelhados bem passados. Eram os monstros marinhos ( bem temperados pelas mentiras que ajudavam às fugas e retiradas estratégicas), eram as tempestades enormes, que aliadas aos barquitos da época, davam uma mistura mais que impropria para para o consumo. Hoje vamos tratar da previsibilidade ( ou não) do tempo, e de como os nossos antepassados lidavam com a segurança da navegação, ao enunciarem um rol de conhecimentos acumulados ao longo dos tempos, estabelecendo conjuntos de regras para estudar e antever as mudanças de tempo, fazendo o papel da nossa moderna meteorologia.

Baseavam-se basicamente em demoradas e continuas observações do Sol, da Lua, das estrelas, dos animais e das nuvens, por forma a estabelecer as tais regras, que, muitas das vezes, cheiraria a heresia esturrada, com as consequências que imaginamos.

Bom, em relação ao Sol, os nossos marinheiros de então afirmavam que o dia :

Iria ser sereno, quando:

O Sol nasce limpo. No Ocaso anterior o dito está claro e bem corado, ou o tal ocaso ocorre entre nuvens rosadas e bem coradas. Antes de o Sol nascer , aparecem nuvens que se deslocam para o poente. O sol nasce entre nevoeiro sem abertas.

Iria ser dia de chuva, quando:

O Sol nasce côncavo e vão.

Se nasce por detrás de nuvens ruivas e negras.

Se, quando o Sol nasce,, há réstias de luz através das nuvens.

O dia será de granizo, quando:

O Sol nasce amarelo.

Quanto ao vento, motor das nossas andanças, ele iria aparecer se :

O Sol nasce por detrás de nuvens vermelhas, ou por detrás de nuvens mas estas espalham-se.

Se o dia nascer com nevoeiro e o Sol, ao aparecer provocar abertas no nevoeiro.

No Ocaso anterior, o Sol apresentar uma cercadura negra. O vento soprará do lado em que a cercadura se rompe.

Também havia os avisos de tempestade, não eram afixados nas capitanias, mas antes apareciam sob a forma de nuvens negras e húmidas, com chuviscos.

É claro que nunca saberemos o que é que aquela gente andava a fumar, para ver tanto em tão pouco.

Hei-de voltar ao tema, desta vez com a LUA, que também terá muito que contar.

terça-feira, novembro 6

A LUA E VÉNUS

Costumo acordar durante a noite; Muitas vezes para o xixi, ( cozaar oblige!), outras vezes só para ver o céu. Amanhã, novamente, a Lua e Venus vão estar próximos, e será possivelmente vénus mais brilhante que a lua; Lua : Nascimento Azimute 4H 49m 101 º - proximo do Leste Vénus: 3H 19m 90º - Leste Agora imagine-se que vai ver às 5h 30 m horas da manhã, com os astros já bem altos : Lua: Altura Azimute 7º 108 º Vénus: 24º 109 º Haverá um punho de uma mão e pouco de diferença de altura, mas valerá a pena o esforço. O céu tem estado limpissimo, e parece que se vê para lá do infinito. Fotografia surripiada do blog desta senhora, RITA CARÉ, a quem eu agradeço. Não consigo meter o blog na ordem!!!! Xato!!!!