Deveria ser uma vista muito próxima destas imagens que os Nossos de quinhentos teriam
quarta-feira, junho 24
segunda-feira, junho 22
domingo, junho 7
ESTRAFEGO
Já se trazia cerca de 850 milhas de navego, neste periplo
Devidamente identificados, lá entramos na Zona de Acompanhamento do Trafego Maritimo, na nossa costa, a cargo da Nossa " ROCA CONTROL
Algum tempo depois, era ouvir o anuncio do nosso transporte, e ver os navios nas suas lanes a evitar cruzar a nossa proa.
Foram fantasticos, lá do R.C.
Bom homem.
Pouco vento, e muito motor. Estas barcoletas têem uns 100 cavalitos , lá por baixo, para estes dias.
INTERVALO
".....
A economia portuguesa falhou a sua entrada no padrão de modernização da globalização competitiva, como já tinha falhado o seu programa de ajustamento do seu modelo de desenvolvimento associado com a integração na União Europeia (então designada como Comunidade Económica Europeia), não aproveitando as oportunidades oferecidas pelos recursos transferidos como fundos comunitários e o alargamento do mercado de referência dentro das condições da liberdade de circulação.
......
Não é justificável atribuir a explicação desta discrepância a protagonistas políticos específicos, pois todos os que têm exercido funções de decisão, apesar das suas diferenças de estilos, de conhecimentos próprios e de posições políticas ou analíticas, acabam por produzir a mesma distância entre o que programam e o que concretizam. E nem sequer se poderá circunscrever esta avaliação do que é anómalo aos protagonistas políticos, porque tanto no campo económico ou no campo cultural, como nos debates desenvolvidos na sociedade, não aparecem, em tempo útil, vozes discordantes que alertem para a possibilidade de se voltar a encontrar uma distância irrecuperável entre o que se anuncia (e se aceita como sendo possível) e o que se concretiza (para depois se lamentar esse fracasso, como se não houvesse memória das idênticas
lamentações anteriores).
....".
IN HYPERCLUSTER das economias do mar.
Ainda não li tudo. É uma tarefa ardua. Mas acredito que escrever este relatorio terá sido ainda mais dificil.
Culpabilizar tudo e todos e desculpabilizar todos não é para todos....
Hoje, talvez o bom POVO PORTUGUÊS tenha dado uma lição a muitos.
sexta-feira, junho 5
O ACRESCENTO
quarta-feira, junho 3
A PEGA - PARTE 2
A aproximação é lenta por natureza. A capacidade de manobra destes rebocadores, vai alem do imaginavel....
Antes de se passar a retenida - mensageira do enorme cabo e correntes, que vão servir para o reboque.
terça-feira, junho 2
A PEGA - PARTE 1
Alguns momentos ( breves) antes da emoção da dita pega; O Chefe Luís perscruta o horizonte à procura dos piratas dos Iémens e Correlativos.
A Capitoa Dulce, O Sr. João Augusto, O Sr. Jaime, e as Costas do Chefe Luís.
A tensão dos últimos momentos, bem visível
A preparação do guincho da popa
Aqui fizemos notar ao Jaime que o capacete tinha caído, e não fosse algum avião(??) cair-lhe em cima, era melhor colocá-lo de novo.
A prova que o sexo fraco afinal não o é!!! Nesta imagem, a Capitoa Dulce a agarrar nas 2100 toneladas do EE Enterprise, e a puxá - lo mais para o lado!!!!O MV EE ENTERPRISE
Guardadinho para nós, Neptuno lá conservou o naviozinho umas milhas largas fora do sitio, mas conservou. Primeiro para Norte, o que causou perplexidade, e depois para Sul, de forma a colmatar o anteriormente (??) navegado.
E de facto a 27 de Maio, pelas 19 30 UTC, lá nos aproximamos " deles".
O estado do mar aqui estava ligeiramente melhor do que a Norte, mas mesmo assim, o balanço prometia complicar as coisas. Mas nada que Mestre Camilo não esperasse. E não resolvesse
Estas imagens , que aqui partilho, vão ficar na minha retina para sempre; Pela beleza e pela circunstancia especial de impotência, que o navios nos transmitiu, nesta situação particular. Este navio, resguardo de tantas e tantas tempestades, estava completamente à mercê dos elementos, indefeso. O mais leve estremecer do mar repercutia-se no navio.
segunda-feira, junho 1
DE VIAGEM E DE ROTA BATIDA
Por um destes acasos do destino, o navio teve de ir rebocar ( assistencia em viagem) um navio aos 32n e 13 w. De forma que lá vou eu. E eles, do rebocador.
Sempre mar de popa para o Sul, mas atravessado.
Entretanto no navio avariado esperava-se e desesperava-se por nós, com balanço que deverá ser bonito de imaginar. Claro que antes ali, nos 32 que lá pelos Nortes, mais de mar e de vento. De facto, por ali, só os alíseos, que se fazem sentir até Cabo Verde.
Os 32 onde fomos, ficam a 175 milhas das desertas, um pouco ao SE.
Cruzámos alguma navegação, com velocidades muito próximas do ZERO, o que quer dizer que aguardam ordens.
Estes navios são visitas frequentes nos portos da Europa. Lisboa, apesar de não estar na Europa dos Portos, também o recebe.
Também a chamada navegação de Recreio, que por vezes disso não tem nada, esteve bem presente. As duas imagens ilustram as condições " bem musculadas" em que o barquinho(??) navegava, Mas deva para ver que tinha menos balanço que nosotros, que andavamos constantemente na bailação.SVITZER LEIXÕES
Fotografia surripiada a João Fernandes, do blog SHIPS PHOTOS MAGAZINE.
Aqui, o rebocador a navegar embandeirado, no rio Tejo, com Alcantara e a Ponte sobre Tejo , ao fundo.
Nome - SVITZER LEIXÕES
Número IMO - 8000848
Número Oficial - LX-33-RC
Bandeira - Portugal
Porto de Registo - Lisboa
Sinal de Chamada - CSXW6
Ano de Construção - 1981 Construtor - Tille Scheepsbouw BV - Kootsterltille
Arqueação Bruta - 255 t
Comprimento fora a fora - 28,81 m
Comprimento entre perpendiculares - 27,01 m
Boca - 9,63 m
Pontal - 3,65 m
Calado - 4,68 m
Máquina Principal - 2 x Motores Bolnes 8DNL 150/600 de 8 cilindros Potência - 2400 BHP Velocidade máxima - XX Força de Tracção - 40 t.m
História - NV Reederij v/h Gebroeders Goedkoop "GRONINGEN" [1980-1987], Willem Muller Nederland BV
"GRONINGEN" [1987-1990], NV reederij v/h Gebroeders Goedkoop [1990-1999], Phildeco "GRONINGEN" [1999-2000], Svitzer Amsterdam "GRONINGEN" [2000-2005],
"SVITZER LEIXÕES" [2005- à data ]
Visto da popa, não nos diz muito, mas é um " pequeno heroi" no mar. Não deixa muitas opções quanto ao dormir e comer.... Sentimos a falta de pelo menos, mais um par de mãos.....
Vista do enoooorme encanamento de abastecimento de água ao monitor de Combate a Incendios. - E que faz aqueles bonecos engraçados, quando em festa....
A ponte, com o " funcionario" de atenção ao leme.- "Manipanço" , bolo rei, roda, consoante a forma que se tem na mão e o expressionário dos rapazes.
Neste caso o Sr. João Augusto, Marinheiro do Rio de há 4 décadas.
O verdadeiro menino do Rio....
sexta-feira, maio 22
DEVE SER ASSIM
Aqui há atrasado, um dos navios Cacilheiros de Lisboa teve de vir dos fabricos de Aveiro, essa bela bela localidade, ali pr'ós lados de Ilhavo - a Grande.
Ora bem, nos seus 10 nózes rameiros, que às vezes são 11, ou talvez 9 porventura por intervenção de Neptuno, lá descemos nós essa vertiginosa ladeira, que da Barra do Porto de Aveiro que é de Ilhavo, nos traz a Lisboa, onde parece que que tudo e de tudo neste pais aparece.
Pois se bem me lembro, o Roca Control queria saber se o Navio fazia tenções de passar por fora da AAE da Berlenga ( em Português area a evitar da ....). Claro que o navio dizia que sim, mas aproava ao Carvoeiro. E continuava nos seus ronceiros 10 nós; O Roca Control insistia, e insistia, e perguntava se as cartas estavam actualizadas, e se enfim, o navio estava bem entregue....
Estava, claro. Não digo a quem, mas estava.
E o desaforo foi tal, que às tantas lá o navio guinou para fora, por forma a evitar a tal AAE da Berlenga. Mas a saga não acaba aqui. Claro! Depois de dobrado este cabo tormentoso, onde já se ouve a onda média dos states, há que aproar à Roca, e devagar, devagarinho, lá os homens foram, na vã esperança do desalinho do Roca Control. Mas vã era e foi a esperança. O troar do VHF acordou mesmo os mais cépticos, e houve que rumar novamente para fora, para as famigeradas "lanes" do EST da Roca. Onde, a partir do momento que se quer rumar a Lisboa, de acordo com a regra 10 do RIEAM, tem de se cruzar básicamente nas perpendiculares à direcção das lanes. Ou o mais próximo possivel.
Quer isto dizer, que se tem, como se pode ver na imagem, de cruzar as lanes dos navios que sobem e dos que descem, sempre nos vertiginosos 10 nózes ( ou 11, ou 9) da praxe.
Agora, como se disse há atrasado, o navio em questão é um(1) cacilheiro, dos que fazem aquelas aguarelas fabulosas do Rui Neves.
ESQUEMAS DE SEPARAÇÃO DE TRÁFEGO (EST).
" Onde eles existam, é obrigatório seguir sempre pela via apropriada, evitando navegar sobre a zona de separação. . Um navio com comprimento inferior a 20 metros ou um navio à vela não devem dificultar a passagem dos navios de propulsão mecânica que naveguem num corredor de tráfego.. Quando for imperioso o cruzamento de um corredor de tráfego, tal deve ser feito perpendicularmente a este.. Deve-se evitar fundear no interior de um EST ou próximo dos seus extremos.. A entrada ou saída de um corredor de tráfego deve ser feita pelos extremos ou com um ângulo tão pequeno quanto possível em relação à direcção geral do tráfego."
quinta-feira, maio 21
AS NOSSAS COSTAS
Foi definitivamente com o " crescer da navegação" e com o "crescer dos navios", devido ao aumento do comercio mundial, que levaria aliás a este sucesso de modelo económico que hoje conhecemos. Mas adiante, que hoje é de navios e de mares que falamos. Havemos de falar, um dia destes, do crescimento do território Nacional, embora seja um crescimento tapado por riba e muito molhado.Mas como eu dizia, o aumento das trocas comerciais e consequentemente, o aumento da navegação levaram a que os países ribeirinhos adoptassem , em conjunto, medidas para salvaguardar o seu património. Também terá ajudado os Amoco Cádiz ,Exxon Valdez, EriKa Prestige, e porventura outros mais pequenos mas maçadores, com toda a certeza. Eu pessoalmente ajudei, no canal de Kiel, e por mais que eu explicasse aos bundas potitzei que era óleo da cozinha, que tinha sido o cozinheiro que tinha
caído, ( pintei com mercúrio a perna do homem, para a encenação) e que era só um garrafão da cozinha....... Nada!
Moita carrasco .
Mas enfim.
Bom, nós por cá, também fizemos das nossas, e a Portaria 1366/2006 de Dezembro, é o culminar, penso eu, deste processo de primeiro criar e depois afastar os denominados esquemas de separação de tráfego. A titulo de exemplo, o E.S.T ( esquema de separação de tráfego) da Roca, que em 1968 estava a 5 milha da costa, em 79 passou para 9 milhas, e em 2005 distanciou-se para as 14 milhas, estando hoje próximo dos Açores.
Talvez o caso mais bicudo tenha sido o cabo de S. Vicente que em 68 esteve somente a 1 milha da Costa.
Também houve um tira e põe, lá para os lados da Berlenga, colocando um EST em 92 e retirando-o em 2005. Ficou melhor assim, que se anda N/S desde Finisterra até S. Vicente. Ou ao contrario. E os gajos da Roca já não fazem tantas contas....
Entretanto, a repressão também foi objecto de trabalho especifico. O D. L 198/2006 explica timtim por timtim, como e o que é que se paga e para onde vai o guito. Isto para além de consolidar o atrás descrito. No fundo , acaba com o já acabado EST das Berlengas e cria a AAE - Área a Evitar da Berlenga, que é uma xatice para os cacilheiros irem a reparo para o norte ( ou virem de lá).
A todos os COSTAS deste país.
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