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sábado, março 20

ELE HÁ CADA MALUCO - PARTE 2


Aqui ainda faziam contas de cabeça.


Que se acabaram depressa. Ao contrario do que se possa pensar, creio que os rapazes sabiam o que faziam. Estão demasiado encostados às pedras, para ser amadorismo.....


A grande cavalgada já começara....


E de cava em cava, ou de crista em crista, qual galito galador, ei-lo que se desempina do mar alteroso


Com a ajudinha de sabe-se lá de quem, porque isto para mim (?) é novidadérrima, entram.... Surfing in the dock of a bay....


Nunca se atravessa, quer dizer, ou tem motor para dar e vender, que não é verosímel, até pela fisica


Até ao grande suspiro, que deve estar algures entre eas duas ultimas fotografias.


Isto passa-se em Espanha, proximo de S. Sebastian, numa daquela cricas ( isto é francês, seus ignorantes) em que eles são tão pródigos.




Agora, para acabar em beleza, era ver o barquito ( barcão) levantar as saiotas e rodar pela praia fora

sexta-feira, março 19

ELE HÁ CADA MALUCO!!!!!!


Reza a história que estes rapazes precisavam (?) urgentemente de sair do abrigo onde permaneciam.



Espertitos como só eles, metem-se ao caminho, a comtar as ondas, como o Conde Monte Cristo, e quando a sétima passar aí vamos todos pró caraças



Provavelmente a melhor cavalgada do mês. Aqui foi quando fizeram cócó pelas pernas abaixo, só sustido( o cócó) pela roupa de oleado.



Aqui, já à procura de locais mais arejados........




Como se vê, a marquise tão ajeitadinha, foi-se......

Brevemente, numa praia próximo de si......

sexta-feira, fevereiro 19

MAR DA PALHA - MAR TENEBROSO


Já lá o soberbo Hipótades soltava
Do cárcere fechado os furiosos
Ventos, que com palavras animava
Contra os varões audazes e animosos.
Súbito o céu sereno se obumbrava,
Que os ventos, mais que nunca impetuosos,
Começam novas forças a ir tomando,
Torres, montes e casas derribando.



Não eram os traquetes bem tomados,
Quando dá a grande e súbita procela:
"Amaina, disse o mestre a grandes brados,
Amaina, disse, amaina a grande vela!"
Não esperam os ventos indinados
Que amainassem; mas juntos dando nela,
Em pedaços a fazem, com um ruído
Que o mundo pareceu ser destruído.




domingo, janeiro 24

PORT ARTHUR, TEXAS

Do Sr. Comandante Armando Saturnino Monteiro, transcrevo:
" É frequente ouvir-se dizer que Portugal é " um país de marinheiros". Quer-nos parecer que para que um país possa merecer tal epíteto serão necessárias, pelo menos, duas coisas:A primeira, é que uma parte apreciável da sua população se dedique às actividades marítimas: pescas, comercio marítimo,construção naval,etc...; a segunda , é que a sua população, em geral, manifeste um marcado interesse pelas coisas do Mar.É o que se passa por exemplo com a Inglaterra,a Holanda, a Noruega, a Grécia e o Japão."
Acrescento eu: Após o Estado Novo, nenhuma das condições prevaleceu, e nas palavras do mesmo Oficial da Armada: -"....somente durante o período que abrange os reinados de D.Dinis, D. Afonso IV e D. Pedro I, aliás um dos mais conseguidos de toda a nossa História. Daí para diante, embora Portugal tenha sido alfobre de uma plêiade de marinheiros hábeis e destemidos, que deram novos mundos ao mundo, parece-nos que os Portugueses, colectivamente, poderão ser melhor caracterizados como um " país de emigrantes" do que como um " país de marinheiros".
Serve este extenso intróito, para dizer que NADA me move contra outras nações além da tristeza de ver tanto capital perdido. Humano, entenda-se.
Este navio tanque, pelo que não sei, terá oficiais Russos e equipagem algures da Malásia ou da Indonésia. Tudo gente barata. Mal formada. Pouco vocacionada para os mares. Tudo gente boa, seguramente, mas pouco dados a estes ares.
Vejo-os diariamente a não saber fazer, a fazer mal ou a fazer pouco ; algumas das vezes, com arrogância.
Mas a economia é assim. Acabam-se com as tradições marítimas nos países que as têm. E fazem-se novas em novos países. Creio que ainda a procissão vai no adro, e muito teremos pela frente.

segunda-feira, janeiro 11

O FRIO

Portugal, e eu próprio sentimos nos ultimos 2 dias o frio que vem do norte. São os verdadeiros dias de S. Ramalho, onde faz um frio do caraças......
Ainda falta o mês de Fevereiro, que tem o record feio a 15 de Fevereiro de 1941 - ventos ciclonicos com 167 Km/h. Foi O CICLONE.
Talvez a Caparica escape.

sexta-feira, dezembro 25

VIAGENS NA MINHA TERRA

A Plataforma Cidadania e Casamento anunciou ter já coligido as 75.000 assinaturas com que vai " obrigar" a A.R. a debater a questão do referendo sobre esta matéria. Sem mim, teriam agora 74.999, ou menos, que eu espalhei o tema aos 4 ventos; Fiquei surpreso em alguns ( felizmente poucos) casos.
Em curto, argumenta-se que estava no programa de governo, eleito pelos portugueses. CONTESTO claramente:
Inscritos 9 514 322
Votantes 5 863 967
VOTOS PS 2 077 695
Ora bem, diriamos agora, do total dos portugueses aptos a votar, cerca de metade disse à partida que não quer saber dos PS PSDs e correlativos deste PAÍS.
O resto salta à vista.
A conseguir-se levar por diante esta empreitada, será a PRIMEIRISSIMA VEZ que um referando partirá de INICIATIVA POPULAR. E isso é que conta

terça-feira, dezembro 8

DILBAR - O TAL

Entrou e saiu. Depois entrou novamente. Objecto de muitisssssssimas invejas, maus olhados, mézinhas e poções magicóides, ei-lo . Só parece anedótico classificá-lo como RECREIO, recreational craft, à la ingleza......

quarta-feira, agosto 26

ELES ANDEM AÍ...

Depois de ter, distintivamente, demonstrado a questão das marés - ver post antigo como o caraças e que já nem eu sei onde anda; depois de ter demonstrado que o enrugamento da crosta terrestre é resultante de uma travagem súbita que a terra fez, provavelmente num cruzamento sideral mal assinalado ( concessionado à estradas de portugal, probably), eis-me de novo com provas irrefutáveis da vida fora da terra; Neste caso na água! A dondocas da medusa, toda lampeira, mais não é que a hospedeira deste estranho ser, que, lá do seu cantinho, nos vai observando...
Ou será mais um Dispositivo Electronico disponibilizado por esta governação, para fazer cumprir a taxa de farolagem???
Já pagaram a deste ano???

terça-feira, agosto 25

ELENA

É muito dificil ter-se uma ideia da grandiosidade deste navio.
É um desenho de 1910, construído nos dias de hoje. O original ganhou a Transatlantic race em 1928.
Mas o melhor, é vê-o no http://www.schoonerelena.com/, ou então passar por Cascais, que está por lá.
Como em todas as grandes realizações da humanidade , aqui também há mãozinha de portugueses.... Parece que os molinetes, ou peças deles, são feitas cá.

sexta-feira, agosto 21

A PESCA E A CAÇA

Primeiro há que reparar ca cara de verdadeiro e puro gozo dos pescadores. O gato é freguês diario deste pontão. Os pescadores também. A " Pesca " é atirada viva, e o gato primeiro entretem-se a caça-la. Depois é um festim....
Falta-me a ultima imagem do gato, que é uma bela de uma soneca ao sol....

quarta-feira, agosto 19

BLACK PRINCE - O DIA A DIA

Trata-se da face menos visivel da vida dos navios de cruzeiro. Ter de se apresentar sempre em " pristine condition", implica muitos e variados trabalhos , nem sempre valorizados.
Ta´lvez por isso, os numeros de circo são recorrentes.

O FORTE DA TRAFARIA E OS TRÊS BURACOS

Decididamente, existem épocas, edificios, eras e possivelmente gentes que não suscitam particular interesse.
Os buracos do Forte da Trafaria, e o forte em si, não deveriam estar na categoria acima. Por muitas e variadissimas razões.
Se estivesse coberto de terra, haveria já uma legião de escavadores, a gastar fortunas dos nossos impostos, num afã de descoberta. A porra é que está à vista!!!
Começou como bateria de fogo rasante, que protegia o Tejo. Parte dele,entenda-se! Porque desde a foz até aqui, a rapaziada levava porrada que até criava bicho!!! Se se estava de bem com a França, vinham os Ingleses e partiam a loiça toda. Se por outro lado, era a Inglaterra com que se acasalava, então eram os franceses a armar ao pimpolho.No intervalo tinham os argelinos aqui o seu ATL predilecto. Os espanhóis, por força das ciscunstancias, já eram da casa. Zangas de familia, dizia-se.
Escusado será dizer, que os que levavam na corneta eram sempre os mesmo.

segunda-feira, agosto 17

O BANHO

É por norma o primeiro tratamento de beleza,dado aos navios em docagem. Tem de se adoçar o casco para retirar o marisco, nas primeiras horas que se seguem ao sair da água.
Mangueirótermia, na Naval Ria.

AVEIRO - CHEGADA

Os pilotos não estavam muito virados para nos meter dentro, mas lá se foi andando, seguindo as águas da lancha piloteira. Visibilidade 50 a 100 metros, alternando com poças de claridade.
A seguir foi o banhinho, o tachinho, e o taxizinho, não sei se por esta ordem.

LISBOA AVEIRO, A 6 NÓS

Não foi muito cedo, foi mais para o horario nobre, das 9 da manhã, a hora da largada do pontão do Montijo, na Estação Fluvial do Cais do Sodré.
O Mestre Pinto, sempre muito atento, lá apareceu, ronceiro, no Trafaria Praia, que ia para fabricos na Naval Ria.
A barra foi franqueada à velocidade estonteante de 8 ,5 nózes, tendo nós usado 2 pelo menos do rio. Devolvemo-lhos assim que viramos para norte, e entramos nas brumas eternas do Atlantico.
Provavelmente foi num dia como este que Alvares Cabral decidiu ir descobrir os Brasis, lá para o Sul, e deixar a Inglaterra e as Holandas para os estranjeiros. Como eu o compreendo, e os meus amigos também diriam o mesmo se tivessem sentido aquele frio humido, que se entranhava em tudo o que é poro do corpo.... Isto logo na volta do Raso, que parecia um filme do Harry Potter.....
As navegações tornaram-se, nos ultimos anos, mais precisas, o rigor cresceu na medida em que diminui a apetencia das tripulações para as coisas do mar.
Não creio que os pescadores se enquadrem nesta observação, mas este companheiro, possivelmente cansado, ou então porque tinha meios que o TRAFARIA não dispunha, calculou um CPA que me deixaria arrepiadito, para não dizer mais. E assim, há que prolongar com o rapaz, e deixa-lo ir na sua cegueira.
E foi....