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Foi definitivamente com o " crescer da navegação" e com o "crescer dos navios", devido ao aumento do comercio mundial, que levaria aliás a este sucesso de modelo económico que hoje conhecemos. Mas adiante, que hoje é de navios e de mares que falamos. Havemos de falar, um dia destes, do crescimento do território Nacional, embora seja um crescimento tapado por riba e muito molhado.Mas como eu dizia, o aumento das trocas comerciais e consequentemente, o aumento da navegação levaram a que os países ribeirinhos adoptassem , em conjunto, medidas para salvaguardar o seu património. Também terá ajudado os Amoco Cádiz ,Exxon Valdez, EriKa Prestige, e porventura outros mais pequenos mas maçadores, com toda a certeza. Eu pessoalmente ajudei, no canal de Kiel, e por mais que eu explicasse aos bundas potitzei que era óleo da cozinha, que tinha sido o cozinheiro que tinha
caído, ( pintei com mercúrio a perna do homem, para a encenação) e que era só um garrafão da cozinha....... Nada!
Moita carrasco .
Mas enfim.
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Também houve um tira e põe, lá para os lados da Berlenga, colocando um EST em 92 e retirando-o em 2005. Ficou melhor assim, que se anda N/S desde Finisterra até S. Vicente. Ou ao contrario. E os gajos da Roca já não fazem tantas contas....
Entretanto, a repressão também foi objecto de trabalho especifico. O D. L 198/2006 explica timtim por timtim, como e o que é que se paga e para onde vai o guito. Isto para além de consolidar o atrás descrito. No fundo , acaba com o já acabado EST das Berlengas e cria a AAE - Área a Evitar da Berlenga, que é uma xatice para os cacilheiros irem a reparo para o norte ( ou virem de lá).
A todos os COSTAS deste país.