sábado, dezembro 6

ALCANTARA

De Miguel Sousa Tavares ,
"Em 1984, o Decreto-lei n.º 287/84 estabelecia as bases para a exploração do Terminal de Contentores de Alcântara, com as seguintes condições: área de ocupação restrita; atracagem apenas permitida a navios que, pelo seu calado, não pudessem acostar a Santa Apolónia; prazo de exploração de 20 anos, e concessão mediante concurso internacional. Com estas condições, apenas uma empresa - a Liscont - se apresentou a concurso e tomou a exploração, que rapidamente se revelou deficitária. Em 1995, salvo erro, a Liscont é comprada pela Tertir, que vem a obter do Governo, nos anos seguintes, alterações ao contrato, que de todo subvertiam as regras do caderno de encargos do anterior concurso internacional: mais área de ocupação, possibilidade de acostagem de todo o tipo de navios e mais dez anos de prorrogação do prazo, agora fixado até 2014. Em 2006, oito anos antes de expirar o prazo da concessão, a Tertir é, por sua vez, comprada pela Mota-Engil, por um preço anormalmente elevado face à perspectiva de negócio futuro. Mas, em Abril deste ano, sem que nada o fizesse prever ou o aconselhasse em termos de interesse público, fica-se a saber que a concessionária obteve do Governo nova revisão extraordinária do contrato, com as seguintes alterações: alargamento da capacidade de descarga para mais do triplo; aumento da área de ocupação para mais do quíntuplo; manutenção das taxas, já reduzidas, de operação; e prolongamento do prazo de concessão por mais 27 anos (!), até 2042. Tudo sem concurso público, tudo negociado no segredo dos deuses, tudo perante o silêncio atordoador de António Costa, presumido presidente da Câmara de Lisboa. E, finalmente, em Setembro passado, através do citado Decreto-lei 188/2008, fica-se a saber que o Governo ainda se disponibiliza para investir mais de 200 milhões de euros para garantir à Liscont/Tertir/Mota-Engil as obras necessárias a garantir o escoamento da sua capacidade triplicada de movimento. Imaginem: eu tenho um pequeno restaurante à beira-rio, que não é viável, por falta de espaço e de acessibilidades, e cuja concessão a lei prevê que dependa de concurso público e só dure vinte anos. Vem o governo e, de uma assentada, autoriza-me a triplicar o espaço, prorroga-me o prazo de concessão de modo a que o meu negócio acabe garantido por um total de 57 anos e sem aumento de renda, disponibiliza-se para me fazer e pagar as obras de acessibilidade necessárias ao sucesso do restaurante... e tudo sem concurso público, negociado entre mim e eles, no resguardo dos gabinetes.
"
O MST tornou-se no arauto de muitas vozes, neste caso que já extravasou LISBOA.
A pequena politica, a dos interesses, pelo desinteresse dos portugueses, prepararava-se para uma vez mais, ludibriar o Zé.
É uma pena das grandes, o MST não estar mais vezes " no ar". Faz falta, a forma como diz as coisas.
Deus o mantenha lucido.

domingo, novembro 16

VOLTO EM BREVE

Com alguma urgencia, vou a Paris ( de barco, imagine-se), ver se os G20 aida são 20, ou se temos de fazer carimbos novos.

Volto em breve, talvez 15 dias

domingo, novembro 9

BACIA DE MANOBRA

Tinha o " Impecilho" a estorvar. VESSEL DETAILS

CLASSIFICATION :

# 100 A5 E, CONTAINER SHIP, IW NAV-O SOLAS-II-2,REG.19 C2P53 MC E AUT

*GENERIC

# SPEED

18,0 knots

*DIMENSIONS

# BREADTH EXTREME

25,00 m # BREADTH MOULDED

25,00 m # BREADTH REGISTERED

25,00 m # DEPTH

13,40 m # DRAUGHT

9,84 m # FORECASTLE

23,80 m # FREEBOARD

3.560,0 mm # LENGTH B/W PERPENDICULARS

156,70 m # LENGTH OVERALL

167,00 m # LENGTH REGISTERED

157,85 m # POOP 13,56 m *TONNAGES

# NET TONNAGE 7.642 tons *CAPACITIES

#BALLAST 5.254 m3 # BUNKER 1.365 tons # GRAIN 26.102 m3 * CARGO * LARGEST HATCH

# LENGTH 12.48 m BREADTH 21.08 m # LIFTING EQUIPMENT 1 CRANE1.6 tons3 CRANES 40 tons STRUCTURE * HULL MATERIAL SHIPBUILDING STEEL (HIGHER TENSILE) # HULL TYPE

DOUBLE BOTTOMCONTINUOUS FROM PEAK TO PEAK BULKHEAD # LONGITUDINAL FRAMES PARTLY BUILT ON ENGINE MAIN ENGINE BUILDER * VEB DIESELMOTORENWERK ROSTOCK - GERMANY

* MAIN ENGINE CYLINDER BORE 7 mm * MAIN ENGINE CYLINDERS

7 * MAIN ENGINE MODEL

7 RTA 58 * MAIN ENGINE STROKE

580 mm * MAIN ENGINE TYPE

DIESEL ENGINE, TWO STROKE SINGLE ACTING

# PROPELLER

1 SOLID PROPELLER (KEYLESS), AFT

COMMUNICATION

* CALL SIGN 9HMX5 * HISTORICAL INFO

KEEL LAID

1993 Nov 22 * LAUNCH DATE

1994 Mar 04 * YARD NUMBER

427 * HISTORICAL INFO

FORMER NAMES since 2006 Jun 07 CALA PORLAMAR

since 2004 May 18 ARMADA HOLLAND

since 1997 Jul 24 EMERALD

* FORMER FLAGS

since 1997 Jul 24 CYPRUS

N/M OPORTO

Aqui a despejar para o cais. Pequenino, mas com muita arrumação.

sábado, novembro 8

Os FAST FERRIES também são uma imagem de marca do mediterraneo. Pelo menos, nesta parte mais Norte, do mar. Este, da ACCIONA TRANSMEDITERRANEA, lá vai, como eu dizia em miudo, na pirisca.....
Há um facto novo, em trelação às navegações que eu fazia, há 17 aninhos e agora: Os CPA ( situações de proximidader, entre navios ) são infinitamente menores. Eu morria de suato se anteriormente algum caramelo se encostasse a mim a ,digamos, 0,3 da milha. Ora isso hoje é corriqueiro. E os toques também. Havemos de falar disto.

PORTO DE TARRAGONA

OVER FLOW de qualquer coisa. Horror, Tragédia, Desconcerto. E a tourada aqui tão perto. La suite, não consegui ver, mas adivinhar é fácil. Vem a tropa toda, e contém-se a contaminação. Ou contamina-se a contenção, que não sendo a mesma coisa, também o é. Este verão tive ocasião de apreciar os nuetros hermanos. Claro que mais e melhor as nuestras hermanas, que ainda não aderi ao movimento ( já é obrigatorio???), e venho consolado.
O dançar gracioso da barreira de contenção.

REALEZA

Desta não tenho o nome, e não o consegui. É uma joia. Retrancas de kilometros.
Ao lado dos modernaços de baixo, esbatia-os, envegonhava-os.

CORSICA E SARDINIA FERRIES

A entrar ( ou a sair) de TARRAGONA, essa bela localidade, que diga-se, ombreia com Ilhavo a Grande, em algumas ( muito poucas) actividades.
Este també, vamos ver o nome??
Ao cuidado do Eugénio, e à supervisão do Sr. Rui Amaro.
Força

sexta-feira, novembro 7

WIND SONG

Deve ser assim chamado, pois a navegar só mesmo o vento, e o xápe-xápe da água é que se fazem ouvir.
Creio que será o CLUB MED I, não??
Este, pelas razões do post anterior, é lindérrimo.

O [سلدي]

Na minha terra - Ilhavo A Grande - diz-se : " É um corropio, carago!!" E é. De tantos e tao bonitos, cansa. Este não, pelo que se disse. O fuminho na chaminé, indicia que não vai ao Norte da Europa. O combustivel é certificado, filhos. Teores de enxofre, e outras porras, tudo abaixo de o,1. Creio que é Argelino, não me recordo, mas é.

GIGANTES NO MAR E EM TERRA

Em terra o gigantismo também se faz sentir. A necessidade de fazer mais e mais rápido, mostra uma panoplia de equipamentos de fazer tremer o chãoque pisamos.
Aqyui em cima, uma grua a " aterrar" junto as navio, para nos livrar da PASTA DE PAPEL, que +parece que é a unica porra que exportamos.
Os gigantes dos mares, são cada vez mais. Os navios no seu todo, serão menos. Mas maiores.
Navegam agora não aos vertiginosos 30 ou 35 nós, mas nos mais pacatos 18 a 22, tornando as viagens maiorzitas. daí a serem maiores. E menos.
Tenho de mandar limpar a lente, que isto assim não é vida. Não é GM??

quinta-feira, novembro 6

O DESCANSO DO GUERREIRO

Rio Humber, Inglaterra do Norte, de onde sairam dos primeiros Americanos, hoje tão na moda. Foi, com efeito, de muito perto daqui, eu diria mesmo daqui, que um punhado de ingleses, a fugir se meteu ao caminho para as Americas. Dizem que gostaram muito, quando chegaram, até porque falavam a mesma lingua. O navio, MAYFLOWER, demorou cerca de 66 dias na travessia de Inglaterrra - Western Approaches - até Cape Cod. Que na altura não se chamava Cape Cod, mas sim Cabo Fagundes. E foram precisamente os Fagundes que receberam estes imigrantes Ingleses. Vejam lá, as voltas que a historia dá.
Livorno, uma das cidades que paga a Italia. Este nosso amigo , descansa agora, possivelmente para sempre. Não perde a sua beleza, apesar da falta de água. Triste.

segunda-feira, novembro 3

NAVIOS I

Esbeltos,
São esbeltos uns,

PASSIONATO MA NON TROPPO

Há um balde, do melhor plastico chinês, à espera de quem me disser o que é o que está na fotografia. O balde, ao contrario do que o JFMV está a pensar, não está cheio....

sábado, novembro 1

Sister ship

3 Instantes da bigodaça que este sister ship levou do OPORTO

O NAVEGO

O mar, e dentro do razoável, é bonito. Matizado como ele, não há. O Azul, por exemplo, só por acaso é que é azul. Bonito. Também é negro, se visto no video de um radar. Há 16 aninhos atrás, era o " tubo de raios católicos", como carinhosamente se chamava ao radar. Hoje, video com ligação ao gps, leitor de cartas, e por aí fora. Ainda bem. E só assim se compreende que 1 (UMA!!!) pessoa só faça o trabalho todo. De facto, até faz. É só seguir a linha......

sexta-feira, outubro 31

terça-feira, agosto 19

sexta-feira, agosto 8

NACIONALIDADE

Muito à semelhança do que se passa com os navios e embarcações de recreio, que recorrem com frequência a um país que não o dos seus proprietários, usando para isso da faculdade de " embandeirar" o seu navio num outro estado - bandeira de conveniência - eu apreciaria sobremaneira a CIDADANIA DE CONVENIÊNCIA; Assim, seriamos panamianos, liberianos, das Bahamas, etc, sempre que o quiséssemos. Pagar-se-ia uma taxa, à semelhança da licença de pesca , nos ATM ( a licença de pesca em Espanha, para todas as zonas, custa, ao que me disseram, 2,75 euros) e arvoraríamos um bilhete de identidade que nos permitisse viver sem vergonha das nossas politiquices. Ou dos nossos politiqueiros. Os escândalos das AdP não nos tocariam tão directamente, as corrupções de estado denunciadas e abafadas no mesmo frenesim, seriam noticias do outro mundo. Assim , era como estrangeiro que eu pagaria mensalmente, na factura da EDP, a contribuição revolucionaria para as energias alternativas - eólicas, e que traduzido quer dizer, encher o Cu a uma determinada classe. Sim, porque só assim se explique que TODOS os portugueses paguem para uma minoria gozar.... Fónix.....

sábado, agosto 2

JARDIM DAS CEREJEIRAS

Da Imprensa - 2005
Um jardim japonês com 461 cerejeiras, tantos quantos os anos das relações entre Portugal e o Japão, deverá ser inaugurado em Belém no início do Verão. O espaço será criado junto ao Museu de Arte Popular."O jardim japonês começou a ser construído no primeiro dia da Primavera e deverá estar concluído 90 dias depois, a 21 de Junho", disse à Lusa Leonilda Alfarrobinha, directora da Associação de Amizade Portugal-Japão, entidade promotora da iniciativa.O projecto surge no âmbito de um protocolo celebrado no Verão passado entre a associação, a Câmara de Lisboa e a Administração do Porto de Lisboa (APL).Com 461 cerejeiras - "sakura" em japonês, uma árvore particularmente apreciada pelos japoneses - o jardim representará a amizade entre os dois países, reflectindo as duas culturas.Durante a primeira fase de construção, actualmente a decorrer e orçada em 200 mil euros, o terreno será modelado em colinas cobertas de relva, sendo as árvores dispostas em forma de um texto em caracteres japoneses e em escrita ocidental. Apenas em Abril do próximo ano será possível assistir à floração das cerejeiras.Segundo Leonilda Alfarrobinha, o projecto, que no total custará mais de 600 mil euros, inclui duas outras fases, que prevêem a instalação de paliçadas em bambu e a criação de lagos com nenúfares, seguindo-se a construção de um pavilhão japonês.De acordo com António Mourão, presidente da comissão instaladora do jardim, "a segunda fase do projecto é extremamente importante, para criar uma separação e uma sensação de intimidade dentro do jardim, e que permitirá também prevenir algum vandalismo"."Estamos a lutar para que seja possível tomar uma decisão ainda antes de estarem concluídos estes trabalhos, para que a segunda fase comece logo a seguir, sem interrupções", adiantou o responsável.O futuro do jardim depende, no entanto, de apoios, tendo até agora sido recolhidos donativos principalmente junto da Fundação Osaka Expo 70, que trabalha na divulgação da cultura japonesa, e de empresas japonesas que operam em Portugal. Também a Fundação Oriente e a Calouste Gulbenkian já apoiaram esta iniciativa."Pese embora o excelente apoio da câmara e da APL, precisamos de obter fundos, pelo que vamos lançar em breve mais uma campanha de angariação junto de empresas ligadas ao Japão", explicou António Mourão.O pavilhão japonês, a terceira fase do projecto, poderá acolher uma casa de chá ou um restaurante, mas por enquanto "ainda é um sonho
Da impresnsa:
2004-09-27Jardim Japonês em Lisboa
Plantação da primeira cerejeira
A primeira cerejeira do Jardim Japonês de Lisboa foi plantada pelo presidente da Câmara Municipal, Carmona Rodrigues, e pelo Embaixador do Japão em Portugal no dia 27 de Setembro. O jardim será inaugurado em Março de 2005 quando as 461 árvores, uma por cada ano de amizade entre os dois países, florirem.A construção deste jardim à beira do Tejo foi objecto de um protocolo assinado no passado dia 29 de Julho, entre a Câmara Municipal de Lisboa, a Administração do Porto de Lisboa e a Associação de Amizade Portugal-Japão. O jardim ocupará uma área total de 5.975 m2, a jusante do Museu de Arte Popular, em Belém.Para além de considerar que “um jardim é a melhor forma de celebrar as longas tradições de amizade entre os dois países”, o presidente da CML enalteceu o simbolismo da iniciativa como “mais uma prova do empenho da Administração do Porto de Lisboa no relacionamento com a autarquia” e considerou o projecto “a melhor forma de honrar a vocação universal do nosso país e da nossa cidade”.Para o Embaixador do Japão o significado mais relevante do projecto é “mostrar a vocação dos dois povos para a paz” e o presidente da Associação de Amizade Portugal – Japão, responsável pela construção do jardim, disse querer construir “um espaço de lazer que assinale a ligação de amizade entre os dois países”.

Da imprensa:

4/Dez/2007

A embaixada do Japão, comemorando a chegada dos portuguêses àquele país, plantou 461 cerejeiras de jardim, árvores naturais do Japão, uma por cada ano de relacionamento entre os dois países, numa zona do Porto de Lisboa,em belém, ocupando uma área de seis mil metros quadrados. O projecto teve de ter a aprovação do IPPAR, devido à proximidade com o Museu de Arte Popular.Na criação deste jardim estiveram envolvidas a Câmara Municipal de Lisboa, a Administrção do Porto de Lisboa, a Associação de Amizade Portugal-Japão, a Comissão Instaladora do Jardim Japonês e a Embaixada do Japão em Portugal, Sendo os custos relativos ao consumo de água da responsabilidade da Administração do Porto de Lisboa e a manutenção do jardim assegurada pela Câmara Municipal de Lisboa, através de um subsídio mensal de mil euros.A plantação teve início a 21 de Setembro de 2004, tendo sido previsto para a Primavera de 2005 a primeira cerejeira em flor. Tal não aconteceu, facto que todos nós lamentamos. Presentemente as cerejeiras estão mortas, o relvado seco e o sistema de rega inoperativo. Os lisboetas esperam agora que as entidades envolvidas na criação do Jardim Japonês possam encontrar rapidamente uma solução que volte a trazer a vida àquele local, cujo estado de degradação, para além de tudo o mais, causa uma péssima impressão aos milhares de turistas que visitam a zona de Belém.

Até parece que as coisas funcionam.....

Passeava eu bucolicamente ao longo do Tejo ontem ( deu-me na cabeça para andar a pé) enquanto fazia horas para nada, e dei de caras com esta floresta com o aspecto de carbonizada.

COMPLETAMENTE.

Já deverão ter reparado, não há , UMA SÓ QUE SEJA, arvores vivas, neste jardim, de que vos conto a historia, retirada dos jornais e do site da Camara de Lisboa.

Provavelmente, arvores do PSD não se dão com as cores do PS.

O Porto de Lisboa, lá mantém estoicamente as arvores de pé, amarradas todas aos seus sustentáculos, regando estranhamante um triangulo de relva ,convenientemente afastado do jardim por uma terra de ninguém , em areão de leca, ou coisa que o valha.

Esse pormenor delicioso percebe-se 2 fotos acima.

Camara de Lisboa, Porto de Lisboa, o raio que os parta.

Sabem quem paga estas organizações???

Não podemos demiti-los ( a todos, claro!) ??