terça-feira, outubro 5

TALABRICENSES, CEBOLEIROS E (OU) GAGARÉUS

   Gosto de pensar que Aveiro é a herdeira natural da Talábriga.
A estrada Talábriga-Cale , no que hoje seria Aveiro Gafanha ( CALE da Vila) está lá a prová-lo, pontes e tudo.....


Que o Rei de Leão ( os espanhóis da altura) mandava fazer coisas e coisinhas em Alavário, vizinha de Ilhabário , (já) a Grande, por devoção à Nossa Senhora do Pranto, de Cimo de Vila, como aliás se pode ver “..Talabriga … oppidum haud longe a Vouga fluvio circa hodierna Ilhabário alicubi steterit. Accuratius locum definire non licet….”.


          Dá-me um profundo gozo, imaginar os povos daqui a fornicar a cabeça aos romanos, com as questiúnculas da posse do farol, da ponte da barra, e por aí adiante.

Consta que o Brutus Dez, já cansado de leitão , chanfanas e sarrabulhadas,ao abandonar o Castelo de Marnel, ( corruptela de Manel, quinteiro de Cimo de Vila, e pessoa muito achada nestas lides) terá dito: Vá, vá, fiquem com essa porra de terra, mas não me mexam no Illiabum, lá mais p´ro mar…. Isto claro, numa artificiosa atiradela de olho aos naturais da piquena burgue assulada de Talábriga. Ia-se ganhando a guerra, não fora uma série de extraórdinarios acontecimentos ( terem acontecido).

É ainda destas bandas a condessa Mumadona, que era uma senhora com um monumental par de mumas, e que ficará para a história por isso mesmo.

E talvez por ter doado umas gaitas lá para o clero, à conta da salvação…. Das mumas…..
Mas foram-se os romanos e vieram os portugueses, que ao que parece não eram melhores. Obrigaram os talabricenses ao pagamento de varias taxas e suzeranices, criando mesmo os infames IMI, ex sizas, e outras torturas dizimicas,  deixando  a burguesia reinante de barriguinha  cheia e o povo acantonado na fome e  na falta de trigo e outros cereais que deixaram de ser cultivados. Também a pesca foi largamente adulterada, tendo os peixes aparecido lá mais para a Loures de Baixo, já em roaming, com sotaque. Mesmo nas sardinhadas, era necessário um dicionário, para as entender....

                       

segunda-feira, outubro 4

BANDEIRADA




                                              Decreto-Lei n.º 150/87, de 30 de Março
                                                                        Artigo 3.º
1 - A Bandeira Nacional será hasteada aos domingos e feriados, bem como nos dias em que se realizem cerimónias oficiais ou outros actos ou sessões solenes de carácter público.
2 - A Bandeira Nacional poderá também ser hasteada noutros dias em que tal seja julgado justificado pelo Governo ou, nos respectivos territórios, pelos órgãos de governo próprio das regiões autónomas, bem como pelos governadores civis ou pelos órgãos executivos das autarquias locais e dirigentes de instituições privadas.
                                                                         Artigo 5.º
1 - Aos domingos e feriados e nos dias em que tal seja determinado pelo Primeiro-Ministro a Bandeira Nacional será hasteada em todo o território nacional, nos termos do artigo anterior.
2 - Fora dos dias referidos no número anterior a Bandeira Nacional será hasteada nos locais de celebração dos respectivos actos.
                                                                         Artigo 6.º
1 - A Bandeira Nacional deverá permanecer hasteada entre as 9 horas e o pôr do Sol.
2 - Quando a Bandeira Nacional permanecer hasteada durante a noite, deverá, sempre que possível, ser iluminada por meio de projectores.


      Bom, isto está na lei. Iça-se, está lá, se não estiver, é como se estivesse, e se estiver a mais, não está.

Tudo limpinho.

          Lembro-me, hã muitos anos de ver bandeiras de lata: Isso mesmo, lata!
 Explica-se: Na Marinha Mercante, a Bandeira Nacional, em porto, era içada  ao nascer do sol ( 8 da manhã, por causa das coisas tortas) e arreada ao Por do Sol. Sempre. Ora, para se cumprir com os preceitos, pintaram-se umas latas velhas e vai de dizer que aquilo era a bandeira.
 E foi.

          Hoje, somos confrontados com a lição do Sr. Scolari, que apesar de brasileiro, tinha mais portuguesismo ( pelo menos à data) que a maioria de nós. Presidentes de camara incluidos!
E assim apareceu a bandeira nacional. Com o Futebol.
Que as instituições, essas, maltratam-na!





CONTRA OS ********* MARCHAR , MARCHAR!!!!

É engraçadito que o " moi", como porbentura muitos dos moçoilos da minha idade, tenham a ideia que a REPUBLICA  não é uma conquista. Talvez por se ter nascido nela, se encare a republica tão natural como respirar, dormir ou coser, quem estiver roto. Também, e muito à semelhança dos jovens de hoje em relação ao ABRIL de 74,  às perguntas sacramentais sobre a Primeira Republica, eu, com toda a certeza, não saberia responder que a Republica tinha acabado com muitas das liberdades conquistadas durante a monarquia. Restringiu-se o acesso ao voto, ( a bem da liberdade????), organizaram-se as demoníacas perseguições, etc..... Olhó JJP  a rir..... claro que deve dar grande gozo, este engulho.... 
Prontes, estamos a festejar , se é que estamos, a Primeira Republica. Não sei porquê. Podia-se festejar perfeitamente o 18 de Junho, dia bem mais importante, e eu aí, aproveitava..... Com umas bijecas ( é assim que se diz??).

Mas para todos os efeitos Viva.

quinta-feira, setembro 30

PORTUGAL E A INVESTIGAÇÃO MÉDICA

Sem papas na lingua: Sempre que se sai de " águas sujas", respira-se de alivio. Aqui respira-se confiança. Do New York Times.
E não foi de encomenda
Na lingua de origem, para vos dar cabo da cabeça.







Joao Pedro Marnoto for the International Herald Tribune



LISBON — Thanks to €500 million inherited from its richest man, Portugal will unveil a medical research center next month that could put it at the forefront of advances against cancer.



The Champalimaud Center for the Unknown, based in Lisbon, will focus on cancer research, as well as run a neuroscience program. It marks a significant change for a nation of 11 million people with no history of scientific eminence, and founders hope it will encourage more researchers to work in Europe rather than the United States.

“No stone has been left unturned to make this one of the world’s top cancer research centers,” said Raghu Kalluri, a professor of medicine at Harvard University who is director of the Champalimaud cancer center. “We’ve recently been seeing people returning from the U.S. to India and China in waves, but the same thing should now happen in Lisbon, because this place is really designed to attract the best worldwide.”

Just as unusual for Europe is the philanthropy behind the project. António Champalimaud displayed business acumen but little public charity during his lifetime. When he died in 2004, however, he allocated in his will a quarter of his wealth to medical research, with a person almost unknown to him left in charge of disbursing the money.

Mr. Champalimaud’s donation was “a huge surprise for everybody in Portugal,” said Leonor Beleza, who was picked by Mr. Champalimaud to lead his foundation.

While American research has long benefited from such private donations, most of the financing in Europe has come from governments or pharmaceutical companies.

In Germany, for instance, the Max Planck Society relies exclusively on public financing, while the country’s other leading research institute, the Fraunhofer Society, gets its money evenly split from the public and business.

In the United States, meanwhile, the financial crisis has hurt financing but has also led to initiatives to encourage private giving. Last month, 40 wealthy American families and individuals agreed to join Bill Gates, the Microsoft co-founder, and Warren Buffett, the investor, in a pledge to give at least half their wealth to charity.

“My grandfather always felt the American spirit of giving back to society was something to follow,” said Rodrigo Champalimaud, who works in finance and, like the rest of his family, is not involved in the foundation. “Unfortunately, Europeans aren’t used to giving as much, and I’m sure that he wanted to change that.”

The center will be inaugurated on Oct. 5 but will start operating only next year, gradually filling to a capacity of 500 researchers working alongside 100 physicians handling about 300 patients daily. That level of interaction is what the center’s backers claim will be unique, an approach also welcomed by other independent researchers.

“Significant cancer research initiatives have been taken in recent years in countries like Spain, France and Germany, but I feel none of them have had the impact that they should have,” said Axel Ullrich, a German cancer researcher who is director of the Max Planck Institute of Biochemistry. “One reason for this failure is that these institutes have been doing the basic research but are frequently not really focused on therapy development.

“Lisbon is now not the center of science in the world, but it could make it if this is managed well.”

Meanwhile, Christopher Wild, director of the International Agency for Research on Cancer, noted that Portugal was the only country in Western Europe not to be a participant in his agency, itself part of the World Health Organization. “This center hopefully will prove a new focus point in Portugal to draw in international cooperation, including our own,” he said.

Although the Portuguese authorities provided the land to build the center (in a spectacular location at the mouth of the Tagus River), the foundation has otherwise maintained independence and not sought any public or additional private money. That autonomy has arguably led to some unorthodox approaches. For example, the foundation chose an acclaimed architect, Charles Correa, but without running a competition for such an ambitious construction project, costing €100 million, about $127 million.

Instead, Ms. Beleza was impressed by a research facility built by Mr. Correa at the Massachusetts Institute of Technology. Mr. Correa is also Indian of Portuguese descent. “We felt that he could relate to the exact place from where Portugal’s great discovery ships had left,” she said, pointing to the neighboring 16th-century tower of Belém.

Ms. Beleza spent four years as her country’s health minister in the 1980s. But she studied law rather than medicine and then coupled her political career with teaching law at a local university.

So she said she was stunned when she received a phone call in 2000 from Mr. Champalimaud, whom she had met only once, asking her if she might run a medical foundation. She agreed, but then never heard from him again — until the opening of his will.

VAMOS AO MAR TÓINO


São imagens de hoje, de quem passava na nossa costa, ao largo de Ilhavo, a Grande. Hasteado, a rigor, o pavilhão português num brandal de estibordo. ( lá fora é assim)



São os rapazes da rota da manteiga.


Muito provavelmente, Lagos, no reino vizinho do Sul. Depois as Canárias, que já foram dote português; daí a Cabo Verde serão 3 tirinhos, e depois la grand bufe, isto é , 2 genoas, ou a grande bem aburrada, durante 15 dias, sem tirar fora.

 Vida de sacrificios, esta.

A gaivota, vaidosa.....

terça-feira, setembro 28

SANTA MARIA MANUELA


Chegou senhor de si. Pudera!!!! Foi o Mark Hadden a fotografar.

Qualquer destes navios, são navios de sonho.
Recordo com saudades os lanches , quando a pescar nos Rocos ( Virgins Rocks)
The Grand Banks fishing grounds off Nova Scotia.




e a Pachorra do Capit. John Williams a aturar tudo e todos.




São os navios mais bonitos do mundo. E este, particularmente, ainda o é mais....

TOMBER DEDANS

Parece que o STA - Supremo Trbunal Administrativo - resolveu acabar com os testes de alcool na Camara do Porto. Isto mesmo, os testes de alcoolemia, estão absolutamente abolidos. E mais, os processos disciplinares existentes por comparecer bebidito  na trabalho, serão arquivados. Ora em boa hora esta decisão acontece. No PORTO, parece que se comemorou noite dentro, com uma monumental bebedeira municipal.


O País espera agora, convicto de que a justiça chegará finalmente a todos os sectores, que os testes de alcoolemia aos sábados à noite sejam proibidos, e que finalmente possamos alegrar as estradas, hospitais, escolas e  lares  deste belo país. A JUSTIÇA FOI FINALMENTE servida. Em flutes.

domingo, setembro 26

CAPITÃO DO PORTO DE ILHAVO

E porque não a CAPITANIA DE ILHAVO?

Não houve já a Capitania da Ilha dos Burros??
Não há a Capitania do Porto de Aveiro??



Não houve a Capitania dos Portos e Mares da Terra Nova e Gronelândia ??
Não há tantas Capitanias por aí fora??
Ora Porra e tres quinze..

Pois, eu , com ENORME sacrificio pessoal e familial, declaro-me desde já disponivel para ser o próximo Capitão  do Porto de Ilhavo. Ou até podia ser Capitão do Porto de Ilhavo, Gafanha, Vagueira e Vagos.
Com ENORME sacrificio, com desmesurado sentido do Serviço Publico , com transbordante vontade de fazer qualquer coisa, que aqui me coloco.

E, se a coisa, não der, podia ser Capitão do ,Porto da Barquinha.
 Que acham, carago???

AO DOMINGO, DOMINGAS


Gosto do Ilhavo, A Grande, atraves do palafitame da imagem.


 Em 2008, o Investimento Directo (estranjeiro) em Portugal cai abruptamente mais de 50%. Eram sinais , recusados peloa sobas.
É engraçado ver, ou ler, o passado recente, que ainda não dá para historia.
Não é de todo aconselhável a consultas aos numeros. "Abestanham-se", abafem-se e abifem-se, que a coisa está por aí.




Também tenho o meu emplastro, aqui em baixo. Fónix, que o gaijho não sai.

ROJOADA

No meu último " Grande Almoço", - que ao invés do que estão a pensar, é um almoço normal, só que maior - apalavrei um porco, ou melhor, a metade do dito, seguro que, após a limpeza dos vapores etílicos, do porco não restasse nem a memória. Quase que era uma historia com final feliz, para o porco ( e para mim), não fora a mimória de ólifante do meu amigo; o porco, coitado, que foi quem ficou pior, portou-se à altura; condigamente, reluziu em rojões, bifes, heinzbeins , pingo e costeletas. Para além de alguns outros artefactos que não sei bem para o que vão servir.
Abreviando, que o tempo urje,  depois de alguns trabalhos de corta e congela, corta e mais corta, embala, congela, consegui que a Dª Maria me fizesse uns rojões à Ilhavo.Rojões à lavrador com sabor a mar. O meu querido amigo MFS está já a afirmar tratar-se dos rojões maritimos, tão em voga no sec. XIV. Enfim, passemos.


O tacho, gamela, ou lá o que chamam a este instrumento, encheu-se de carne, rosada, e de muita gordura.
Chama forte em baixo ( indispensável) e sobretudo muita coragem para estar de pé as próximas três horas a mexer a rojoada- também essencial.E claro, a mão para mexer, sem desfazer, muito à moda do martini do James Bond.

 

É medida a consistência do pingo, ( será daqui o nome??) ajustada a lenha, que o calor é medido a rigor,mexe aqui e ali,

e o milagre acontece.
Já estão mergulhados e bem, em banha, para se conservarem nos proximos 3 ou 4 dias. Depois se verá.
A haver remorsos pelo herói desta historia ( serie B) , já se foram; foram com a chegada dos rojões, que acabei de comer um. Sabores de infancia, se sabem o que é: uma viagem.

terça-feira, setembro 21

OS IDOS DE AMANHÃ

Os portugueses, ao comprar casas, carros, champôs para o cabelo e remédios para unhas encravadas devem à banca, segundo o que ouvi na RTP, quatro mil milhões de euros.

Isto, ao mesmo tempo que embarcam de férias com o Visa e os parentes, deixando atrás de si  velhos, cães, gatos e peixinhos vermelhos




Estes figurantes, que é disso que se trata, ainda são uns beneméritos, passe o rigor. E não é que tantos milhões de personagens, tanta gente boa, quiçá não, não conseguem combater uma meia duzeca de empresas ESTATAIS (ou similar)?? É verdade. Seis mil milhões de euros, é o valor em apreço. Cabazada, digo eu. Já nem forçado se chega a este valor……

Isto tudo acontece em dez milhões de pessoas, todas encostadas umas às outras. Ou vá lá, metade delas , em caldeirada.
         
Depois, basta uma boa gritaria e a coisa recompôe-se.


segunda-feira, setembro 20

(S) CEM MILES

Com toda esta azáfama da minha piquena passagem por ilhavo, dos saltinhos para a mesa e dos pulinhos para a cama, ( berdadeiro atleta), deixei que a marca centenário/milenar, passasse ao lado desta narração tragico-maritima. E em boa hora o fiz, para vossa salvaguarda, penso eu.


Um dia vai ser o yellow submarine. De alguém


Berdadeiro arraiolos de ripas, estes pescadoiros/atracadoiros, foram deixados em herança por aí abaixo, até à Ilha Canela, Portuguesissima, com a sua própria Gafanha e tudo... Não fora o mau feitio doa Espanhóis, e habiam de ber......


Mais um exemplo palafitar



O mesmo mais ó pé.

Ó pé do mesmo , e

Aqui se vê o intrincado da coisa, que desmotiva os mais inventivos. De facto, tanta ripa e tanto prego...
Sabem com quantas minhares de paletes, de marteladas, de unhas negras se faz uma lacustrice destas?
Eu também NÃO.

Acabamos os cem mil  com esta Costa Nova, da Bruxa da empalhada e da Imperial, cá travestido de fino.... Ou será ao contrario????

NOSSA SENHORA DOS NAVEGANTES



Do Castelo da Gafanha ,ou do Forte da Barra.
Até tem um farol que nunca o foi. Mas é enfiamento, de enfiar.....
E como o dia era de festa, tiraram-se os fatos das traças e airaram-se os oiros e os artefactos da familia.


E não foi pelo tamanho que se deixou a coisa por mãos alheias.Não senhor....


Foi a rigor de Mareato que vimos estas gentes  - que bem hajam -  perpetuar as nossas tradições.
Sem ter de se mexer na lei, não esqueçam.

CASTELO DA GAFANHA

Todos nós temos de uma forma ou de outra, a ideia que as festas , além de celebrarem o sagrado entre os homens, andam de mãos dados com o profano. Garante-se assim a protecção do DIVINO, e o prazer dos povos. Coisa corriqueira nos nossos politicos de hoje.


Os pescadores, fruto do seu trabalho, do medo do desconhecido, e porque não,  do  do futuro , são dos crentes, os mais crentes, e dos  devotos os mais arreigados aos varios Senhores dos Navegantes. Que é o seu negócio . No caso das fotografias, tratou-se de uma Senhora, mas também dos Navegantes - Nossa Senhora dos Navegantes.
Por palermice minha, não vi a Senhora chegar, já apanhei a missa a meio. E como sou um pouco como o galo, despachei-me depressa, e à pressa.
Mas a homilia foi direitinha para, imaginem quem????


Os melhores brocados à janela, como manda a tradição, e aqui sem medos e tiques.

          Do Castelo da Gafanha, é minha opinião que seria para salvaguarda de alguma povoação  importante da área, ou a entrada para. Sabe-se que a Barra era mais a norte, logo a defesa da barra está fora de questão.
Ou então, muito a semelhança dos dias de hoje, fez-se a obra para deitar fora. Já se pensou no metro do aeroporto de Lisboa, e que quando este lá chegar, muda-se o aeroporto???
Ai meu Deus...... Só me apetece xxxrir.....

aceitamos contribuições.


sábado, setembro 18

EM ILHAVO

Visto de cá, ainda a faz maior. A Ilhavo, claro, a Grande.
O pôr do Sol, apesar de quente na cor, já prega partidas....

E como se diz por cá:
- Inté parece a fase rosa da coisa. Isto para não dizer amaricado, claro.

Há  os crentes, a quem falhou a divisão das águas, e por isso mesmo molharam os joelhos, artelhos e tomelhos.... A maré estava vazia, e a lua era de chincha.

 

Ainda não sei, se as cores são assim mesmo, se obra de descarga fortuita, gafanhoa.


à laia de pára raios, lá aparece a salvação , à frente de um motorzito. Bem vinda.

sábado, setembro 11

NA TERRA DA LAMPADA ,A EDP A AJUDAR

Vais a ver e está tudo bem!

          Quando me levanto e venho à janela encher o peitinho de ar, reparo sempre que os candeeiros da minha rua de Ilhavo, a Grande, ainda estão acesos. Então lembro-me da grandeza da terra, que que terá o centro( Camara, e cafés) no fuso 0 e a Rua Cimo de Vila no Fuso -1. Pelo menos.
          Ou então o fulano da EDP foi de férias, e à cautela, levou o comando da coisa com ele.....
Mas eu gosto de ver isto, que já deve ser efeito da eólicas, hidrólicas, e afinólicas. As muito micro geradoras, aquelas a quem NÓS pagamos a  trinta e tal cêntimos o KW, devem com toda a certeza "comtribuir" para a coisa.
Ainda bem.
Ilhavo, A grande, está maior.

Perguntei a este capitão se sabia da questão da luz,na rua Cimo de Vila,


E ele, continuando à emposta e ignorando-me, resmungou qualquer coisa, sem importancia, decerto.

E não só me ignorou, como me virou as costas, continuando a navegar no grande , imenso mar.
Firme e hirto.