quinta-feira, abril 10

O ESTADO DO MAR

Um já se foi! Deu de frosques, desistiu . Provavelmente entrou na marina, bem mais aconchegadinha que este lindo recanto.
Este herói, ou não está, ou de facto é dos tesos.

quarta-feira, abril 9

DIA DE HOJE 9 DE ABRIL DE 2008

A manhã em CASCAIS estava assim
Ainda se trata de brisa cavaleira, se é que está alguém a bordo.....
Mas poderá deixar de o ser, a manter-se o SW tanto tempo. Há poucos locais abrigados a este vento e mar.

segunda-feira, abril 7

O DIA DE HOJE

Aqui está o dia até às 7 ( 1900LT). A frente terá passado pelas 1600. Se a subida for assim como foi a descida, teremos tempo equivalente. Chato e ventoso. Ma non troppo.

BRISA CAVALEIRA

Será que no GALP MARINE sabem o que é????

SEGUNDA FEIRA 7 DE ABRIL - CASCAIS

O vento refrescava, o que devia dar um soninho ( e uma fome!!!) dos diabos. O paquete da direita, esteve em Lisboa algum tempo, creio que com dois tripulantes. Já não é novo, o veleiro...
Devem estar à espera de uma quadra de bom tempo, ou de uma janela meteo, como agora se diz. (ipra!!!).

O RANCHO

RANCHO, que era o lugar onde se comia, se dormia mas também se jogava, se remendava alguma roupa ou algum estropo mais necessitado. Dos beliches, saía-se para a mesa. Com um simples passo, tal a pequenez do local.
No castelo da proa, onde se sentia bem o balanço e o caturrar...

sábado, abril 5

DE REGRESSO

Mesmo com bom tempo, as condições de navegação eram penosas; Para todos.
Aqui o navio ainda mostra o triangulo no mastro de mezena, uma vez que a vela de mezena , maior, a "bruta" nos seus dizeres, tinha uma area de pano muitissimo maior, e devia dar muito trabalho a mudar.
O embarque de mares era constante, fazendo com que o simples caminhar no convés, se trnsformasse num autentico calvário.

UMA REFEIÇÂO

Momento da refeição, a bordo do ARGUS. Deverá estar atracado, pois não vejo a sacrossanta da grade colocada.

A PESCA DO BACALHAU EM DUAS IMAGENS

O pescador, na primeira fotografia, já com o seu bote bem ajeitadinho, vai alando mais uma vez, na esperança de pescar sempre mais e melhor. O pescadoranhava pelo pescado: Mais peixe, mais dinheiro.
Aqui já se garfa o peixe para bordo do navio, tarefa nada simples ,mas sempre executada com galhardia pelos homens.

ESCUNA CANADIANA

E como em tudo na vida, não há magias, ( só as nossas, claro!!) , esta escuna canadiana ombreava com os nossos lugres , em beleza e maneirices de pesca. Parente do BLUE NOSE. Aqui a navegar no porto de St John's, ou S. João da Terra Nova, que devia ser o seu nome.

ELIZABETH

A iniciar a viagem de retorno para Ilhavo, a Grande.
Navio sobrecarregado, vai aliviando com o esgotar da salmoura dos porões. Os Capitães não eram loucos, mas gostavam da adrenalina, à falta de melhor, na época....
Eram Homens à parte, os que viviam esta vida. Todo o nosso respeito ainda é pouco.

sexta-feira, março 28

A CHEGAR AO ENFIAMENTO

Vai ajeitadinho.

JA A 090

Já se virou para leste. A frota do polvo é que é uma gaita. Por isso, eles vão por aí às gaitadas, a afugentá-los.
Há poucos dias, li num jornal de Lisboa que, só em parte de uma manhã, a Policia Maritima ( a futura Coast Guard, lembrem-se!!!!), apreendeu 750 KGS de POLVO fresco. Imagine-se o pescar desta malta!

quinta-feira, março 27

OS FO-LANG-KI

Nem sempre Portugal teve gente como a que temos agora, nas ultimas décadas, a governar; Se calhar sabia-se escolher melhor, e, de facto, há períodos na nossa historia, que nos deslumbram, pela capacidade e engenho dos nossos. Veja –se, exemplo, o que aconteceu à nossa armada comandada por Fernão Peres em 1517, aquando da chegada à China, e o espanto dos nossos ao reparar que a sua fama os tinha precedido. De facto, , os chineses comentavam que os FO-LANG-KI, nome dado a todos os Ocidentais a oeste da Roménia actual, e que se poderá traduzir segundo alguns autores por “ FRANCOS”, eram cruéis e astutos. As suas armas são superiores às dos outros estrangeiros. O estrondo dos seus canhões fez estremecer a terra ( Cantão); São extremamente perigosos devido à sua artilharia e à sua capacidade. Nenhuma arma suplanta as dos Portugueses. Pensa-se que é a partir desta data que as armas de artilharia , ganham o nome dado aos povos que as trouxeram, ou seja Fo-Lang-Ki. Na Imagem, um navio ocidental, com parte do armamento descarregado e armazenado em terra, tal o terror que os Chineses tinham dos povos ocidentais ( Portugueses primeiro) e da sua artilharia. Talvez seja ainda de referir que Portugal e os Portugueses de então , cerca de 1450 a 1500, foram os primeiros povos a adoptar a montagem das peças de artilharia em navios pequenos e de fácil manobra ( caravelas claro) , muito baixas, próximo do lume de água, facto que fazia com que ao disparar, os prejuízos e danos nas outras embarcações fossem enormes e normalmente factor de perda do navio.