sábado, abril 17

SEXTA FEIRA 16 DE ABRIL OU CIDADE BRANCA


Nasceu a modos que pró badalhoco.


Com muita chuva forte à mistura

Foi o que deu.

A JUZANTE DE TUDO UM POUCO


O Ilha da Madeira de entrada, a passar em frente da Torre do VTS.



A SILOPOR da Trafaria, também nunca é a mesma, conforme tenho tido oportunidade de ver.


E a nossa Briosa aqui à espera , fundeados.
Do Porto Brandão, que já foi residencia Real, nos idos de D.Pedro V.
S.A.R. teve casa de pernoite aqui, para delicia das gentes de então.

OLHO DE BOI

É o que toda a gente sabe. O olho do bicho.
Mas também é torneira e especie de candeeiro ( maritimo). Declinado em torneira, nota-se nas paredes das casas ( mais antigas) , aquela protuberancia a que chamamos torneira de segurança. Se em aparato para dar luz, ainda se vê em lojas de decoração com motivos nauticos, e , claro, nos navios. Mas em desuso.

É de crer que esta bela localidade sem o seu castelo altaneiro, usa este nome não por ter torneiras ou candeeiros, ou por o acaso de algum boi ter perdido aqui o olho. Não. Creio mais ser o lugar de alguma nascente de água ( olho de água), e a que algum boi mais insatisfeito apadrinhou.
De facto é nesta zona que as caravelas das descobertas faziam aguada, por se tratar de água bem espiritada, o que aliada aos vinhos da D. Ermelinda, fazia com que não houvesse descoberta que não levasse com uns tonéis de vinho do POCEIRÃO. O vinho sempre andou de mãos dadas com a água.

sexta-feira, abril 16

30 MILHAS POR HORA


Um avião a jacto, mas na água. Para vencer todos os atritos, são precisos 6.000 cavalos. E muito gasóleo.


É o aspecto do que fica para trás. Faz-se viagens como se de carro se tratasse....

Engraçado.

O CABO DA FIGUEIRA

Também há quem lhe chame o cabo Mondego.

Logo a seguir à reconquista, constroe-se a Igreja de S. Julião da Foz do Mondego, fazendo crer que ainda não tinham plantado a figueira, e também que Buarcos ainda não tinha pescadores.
Depois, durante possivelmente a primeira bolha imobiliaria em Portugal, em  1339, D. Afonso IV compra uma das casas na Figueira da Foz de Buarcos, que tinham sido levadas à penhora pela asae. Bom, nesta altura já havia figos e Buarcos. E a Casa Real, provavelmente comprometida, comprou uma casa, possivelmente uma quinta. E a ajuizar pela época devia ser TERRAS, QUINTEIROS, e companhia; Boa gente, esta, que esteve do lado do Infante D. Pedro, nas porradas e pedradas com D. Afonso V, em Alverca. Acabaram perdoados, e ainda deram caravelas para ir dar luta aos Ceutences, lá para Ceuta. Tiveram de re - comprar a casa que D. Afonso IV tinha comprado, desta vez bastante mais cara, dando inicio a um novo ciclo imobiliário.
".....
A bordo ninguém se teme,

Ninguém aqui se receia
Que o homem que vai ao leme
Ouç’a o canto da sereia...

Se nos acharmos em guerra

A nossa infantaria
Atira beijos p’ra terra,
- um primor de pontaria
......"

O SWING DO S. MARCOS





Desta vez foi na Figueira.

quinta-feira, abril 15

DE ENTRADA


Imagens já gastas, para os locais.


O navio do meio parece um cheira cús, mas enfim..... É da natureza dele, como dizia a minha avó, a desculpar as minhas alarvidades



Neste vinha o TONA, a ralhar com os pescadores....

E o estaleiro, destino das embarcações de Cacilhas sur Mer.
Imagens antes das formalidades aduaneiras.

AVEIRO E A ARTE NOVA

A pump too far


Betão moldado, no caso

AVEIRO SEM CALDEIRADAS

Por mais que me penetencie, que arranque cabelos, não consigo fazer uma passagem por aveiro e comer o que mais gosto: Caldeirada de enguias. A ultima foi no Gafanhão, que por ser quem é, até está desculpado, mas tem de continuar a cozinhar bem.
Vai-se de entrada, devagar , à espera do TONA, que apanhou um verdadeiro autocarro; A PONGA????


E os portos estão assim,: Uns a sair outros a entrar....


Aqui o futuro Terminal de Passageiros de Aveiro, com interface ( que chique!) com o TêGêBê, que depois de parar em Ilhavo, Vale de Ilhavo ( região demarcada das padas) e Moitinhos, aqui apanha os incautos para  depois parar em Albergaria de Cima, Sarrazolas, Apouquim e Montados ( mas não lixados).Esta cavalgada infernal terá termo em Madrid. Assim se vê a força de um pobo.
ILHA AZUL, à espera de melhores dias e melhores governantes. E porventura menos dinheiro.

VULCÕES E AQUECIMENTO GLOBAL


Não, não é o que pensam... De facto, a panela está o lume e aquece, derrete algum gelo, mas tudo volta imediatamente ao normal, quando se desliga o gás.


Agora as fumaças lá em cima....... são tudo menos fumaça.



Há alguns anos o químico holandês Paul Crutzen, professor na Alemanha do Max- Planck Institute for Chemistry e prémio Nobel pelos seus estudos sobre a formação e decomposição do ozono na atmosfera terrestre, Inspirado pela erupção do vulcão PINATUBO, lançou a ideia de colocar lá em cima partículas de enxofre, mais precisamente na estratosfera (a mais alta camada da atmosfera) que funcionariam como pequenos espelhos que reflectiriam os raios solares para o dono, permitindo arrefecer um pouco o planeta. Se não nos matasse, funcionaria às mil maravilhas. Ideia que já não era nova, pois os desflorestamento das matas da Indonésia, com os seus enormes incêndios, tinham dado indicações nesse sentido. Apesar de diferentes situações, havia analogias a aproveitar.

E com jeito, já temos o AL Gore a pensar em elevadores espaciais, convoyer belts saidos da imaginação mais insana ,com custos insondáveis, mas que depositariam o enxofre lá na poça.

Por cá, teríamos o nosso Marketeer de serviço a empacotar e a vender aos portugueses pacotinhos de enxofre das minas do diabo, acompanhados de pequenos balões de ar quente. E claro, com a respectivo chip de matricula. Imposto de selo pago a parte, juntamente com o imposto de circulação terrestre, mais o adicional para a circulação espacial. Tudo nos conformes, que não há nada na lei que nos diga o contrario.

O portuguesinho, esse, discutiria apaixonadamente se os sacos vermelhos eram melhores que os sacos verdes, ou antes pelo contrario.....

FIGUEIRA DA FOZ, AO LARGO

A começar em Peniche, os barquinhos de pesca aparecem. Poucos, mas aparecem. Se a fitorologia do Berard der certo, estes também acabam, ou começam a pescar crude.....Este, particularmente vermelho é bonito.


As redes de emalhar, os anzóis e correlativos deveriam , à semelhança do que de melhor se faz nas estranjas, criar uma certificação  para evitar que esses nabos abetarrabos , que dão pelo nome de Douradas ou robalos, sejam IMPINJIDOS aos menos avisados  como peixe bom. Quando NÃO O É!



Figueira,na alheta.



Tem sido dos portos do Continente, com crescimento mais acentuado.

AS BERLENGAS



O 10 de Junho devia ser assim! Nada de sobressaltos, vento encomendado e entregue em conformidade.
Boa visibilidade, e temperatura amenissima. Só faltava a flotilha dos comedores de sardinhas, mai-lo o grande comedor de sargos.... (fresquissimos!!!!)


Estes amigos, ou estão com a bussola avariada , on então....
Não sei.


Navega-se de forma diferente, nestes meninos.....Mas para Norte????


Há gente para tudo. Mesmo para ir para Norte??
Pois parece que sim.

O DIA PERFEITO


O perfect day, é para estes companheiros, um banco, uma cana de pesca, e o peixe a picar.


Mesmo com o balanço e o incómodo de se entornar metade da cerveja.....

ENTRE CABOS


Cabo Raso, visto do Sul.




A Roca, que tanto trabalho nos dá à vela. Dia de calmaria, aqui. As nortadas é que lhe dão nome. Aqui vista do Sul, também.

MAERSK NEWTON

o avistamento ( ou não) dos navios desta casa, normalmente indicam o estado de saúde do mundo. Não serão só os tanques, mas estes em conjunto por exemplo com os porta contentores. Só ha gigantismo  com fartura.
Maersk Newton ( Crude Tanker )

Shipyard : Dalian Shipyard Industry Co. Ltd,China
Built Year : 2009
Length (metres) : 321.66
Beam (metres) : 57.99
DWT : 307284
GRT : 159911
Date Entered Fleet : 2009-02-20
Main Engine : Sulzer 7RT-Flex 84T-
BHP : 40005

Em piqueno, isto dá para cima de 2.000.000 de barris.

MARIANNE


Novissimo, 2009.

domingo, abril 4

WIND SURF

O WIND SURF pertence à categoria de navios que não existem. É um navio a motores, como podemos ver numa das fotografias abaixo na  saída da chaminé, mas também tem velas, que lhe deverão dar uns 2 ou 3 nós A MAIS, poupando energia, somente. Mas é interessante o conceito. Descomplicando é um navio com 5 estais e uma mezena, pois com 5 mastros deverá ser: Traquete, contra traquete, grande, contra mezena e mezena. Veremos se não erro.


A luz da manhã ajuda muitissimo ao trabalho.




Pormenor  do enrolador hidraulico de um dos estais( são 5).



O mastro da mezena, também com enrolador, e com a vela enrolada.

As saídas da vela grande.


Interessante, esta cultura. Como o navio vem das caraíbas, temos moluscos caraí... não sei dizer..... carabaíneiros??Vamos ter as nossas moluscas e os nossos moluscos com parceiro .s novos, abençoados no Tejo. Ganda Páscoa, para o(a)s tipa(o)s Virão cheios de erva e rastas???



E a decencia feita marinheira. É a primeirissima vez que vejo um tripulante de colete, ainda que não completamente colocado.... De barrete, ( capacete) vejo muitos.






sábado, abril 3

OS NAVIOS DOS AÇORES


A preparar a nova estação. Para a ATLANTICOLINE


Este é um dos  navio que "faz" os Açores no verão. São 3. Conjuntamente com O ARIEL e o Hellenic WIND, o Santorini ( só me lembro dos gelados, não sei porquê), lá faz as rotas das ilhas. Decerto estudou-se bem a questão do afretamento. Ouvi dizer que se zangaram as comadres, e os ENVC ficaram com um trambolho. Aquilo por lá deve ser o ATL para a rapaziada. Só pode!
Santorini:
Número IMO - 7330040
Bandeira - Grécia
Indicativo de Chamada - SXQR
Arqueação Bruta - 4590 t
Arqueação Líquida - 1647 t
Porte Bruto - 1200 t
Ano de Construção - 1974
Construtor - Dubigeon, Nantes, Saint Nazaire, França
Comprimento fora a fora - 115,65 m
Comprimento entre perpendiculares - 108,39 m
Boca - 18,70 m
Pontal - 11,55 m
Calado - 4,60 m
Bordo Livre - 1,61 m
Armador - Hellenic Seaways, Atenas, Grécia
Velocidade - 20,5 nós