sexta-feira, fevereiro 5

PALHABOTE POLAR

Uma jóia . A sua história aqui:
Recordemos que o termo virá do INGLÊS PILOT BOAT, e com o nosso jeitinho para complicar, lá se criou mais uma classificação no aparelho dos navios.
Descende directamente das escunas, e seria uma escuna de dois mastros.( para os anglo- saxónicos)

PESCA À BÓIA

Com poucas palavras se diz muito; Ou não.

CLIPPER MORNING

Tripulação do Oriente, da terra das especiarias. Todos muito aprumadinhos, Lietralmente! Tripulações numerosas, onde encontrar um marinheiro é trabalho sério. Vou aprender a falar Suha'ili. Dados do navio O pescador no caminho, não pode faltar!!!!

FOR SALE OR ALREADY SOLD

quinta-feira, fevereiro 4

CONFERÊNCIA DE IMPRENSA

Convenientemente voltado para NORTE,

Exclamou:

Já fizeram porra outra vez..... Chiça!!!!!

FABRICOS

Navio com frigorifico, ou rede de frio a pedais??
Bem acompanhado. Já tenho autorização do Ministério para as transferencias para o Seixal.

domingo, janeiro 31

Foi o meu trabalho de Sabado. Subir o rio Judeu com a enchente. Ia muito por ali, nos tempos do Capitão Ferreira. Já não me lembrava de passar por lá.Vou refazer muitas memórias. Muitissimo bem recebido, pelo SÉRGIO. Contou-me inumeras estórias, da muitas que os barquinhos têm. Cada um com mais que o outro.... Muitas , umas não muito alegres.
Alguns cássicos, a deixarem que o tempo os julgue. Impressionam pelas linhas esbeltas, imtemporais. Lado a lado, convivem com charruas, e outros artefactos pouco dignos da giria naval. Mas lá estão.
Alguns há que são historia viva, mas isso fica para outra oportunidade. Parece que vou passar a caminhar para lá, durante os próximos tempos....
Também lá estavam duas canoas, uma delas bem fundeada, não fosse o diabo tecê-las.

LISBOA - SEIXAL

Defunto com rebocador à cabeceira..... A caminho do estaleiro " VENAMAR" no SEIXAL.

A PESCA DE CANEIRO

Já é desporto nacional, este tipo de pesca... Funciona assim. O pescador tem de estar com muita atenção, e só lançar a linha quando pressentir uma descarga de autoclismo. Quanto maior for a descarga, mais hipótese terá de haver peixe nas redondezas..... Sorte de m**da.....

quinta-feira, janeiro 28

PORTO BRANDÃO

O rio deve estar muito cheio. Provavelmente fruto do "Global Warming". Agora lembraram-se de andar a esburacar o leito do rio, carago. Ainda vai o rio Tejo por aí. Vamos a ver.... ficamos com uma estrada até Madrid....
Lá se vai a minha ideia de ter uma casa na praia.....

MV BARILOCHE

Logo pela manhã, mas muito de manhã foi o bom e o bonito, acordar esta malta.
É tudo em grande. Pareciamos uma baleeira deles; Para chegar ao convés deles, só a nossa ponte. De aflitos. DADOS DO NAVIO.

terça-feira, janeiro 26

“…..Por esse tempo os moradores de Lisboa e do arrabalde não passavam de cincoenta mil, o que está de sobejo em relação com o milhão e cem de todo o reino .

Fora mister para a total evocação do velho burgo reviver com esses antigos moradores os passados costumes ; repopular-lhe as abas das colinas, da Alcáçova à Ribeira, de cavaleiros, mesteirais, frades e matalotes; restituir aos primitivos íncolas a Mouraria e as Judarias; e variegar depois a multidão nativa com a mescla desultória de italianos, flamengos, franceses e alemães. Os hábitos e condições de vida davam à cidade uma fisionomia muito própria e totalmente diversa, não só da Lisboa de hoje, mas também àquela data das demais cidades da Europa

Era a Lisboa ardente e sequiosa, de escassos chafarizes, à beira dos quais o povo e os escravos brigavam pela vez; dos açacais com seu asno e os quatro cântaros engradados, apregoando a água pelas calçadas íngremes; e das mocinhas negras, quási nuas, que a transportavam e serviam com as airosas quartas. Era a Lisboa honrada e mesteirosa dos esteres esquecidos, — atafoneiros, regatões, gibeteiros,espareveleiros e desses escrivães do Pelourinho Velho, que, abancados às mesas, redigiam, ao sabor dos freguezes, cartas de amor, requerimentos, versos, discursos, epitáfios, — (ccoisa que em parte alguma das cidades da Europa eu vi jamais» — , diria o viajado Damião de Gois . Era a Lisboa pohcroma dos faustosos mercadores de toda a Europa, entre os quais predominavam os elegantes florentinos, reluzente das armas cavaleiras e negrejante de hábitos monásticos; e ainda a Lisboa dos moiros,.

— alvaneis, azulejadores e ceramistas, que nas tardes de festa bailava e ondulava aljubas alvas, ao som dos alaúdes e pandeiros. O marítimo burgo falazava desvairadas línguas. A veniaga cosmopolita disputava os produtos dos descobrimentos, dentre os quais àquela época avultavam o oiro da Mina e o assucar da ilha…”. ….”

A expedição de Pedro Alvares Cabral e a descoberta do Brasil , de Jaime Cortesão

segunda-feira, janeiro 25

A PESCA

Entretanto, teimosamente a nossa marinha de pesca lá vai singrando, a justificar pelo menos, a Secretaria de Estado.

SALDANHA

Foi-se embora. foram 225 metros a passar. Quando carregado são 14 metros de calado. Impressiona.
Não sei o que trouxe. Sei que não levou nada. A não ser a água do rio.
Este navio tem a particularidade de ter estado aprisionado pelos piratas somalis. Pagou 1,9 milhões de US dollares para se safar.

LISBOA

Lisboa a acordar. Note-se o céu ainda abixanado. Está mau, isto!!!!

ALMADA RIBEIRINHA

No final da pequena marginal de Cacilhas, Ginjal, que começa com a cervejaria " Farol" e acaba neste elevador, residem uns amontoados que se transformam rapidamente em lixo. São casas e armazens, provavelmente com pouco ou nenhum interesse historico. Pelo que sei, o plano de pormenor para a area, não contempla esta área, apesar de lhe ser limitrofe.
O céu, esta madrugada estava assim a modos que abixanado. Será da época???

domingo, janeiro 24

PORT ARTHUR, TEXAS

Do Sr. Comandante Armando Saturnino Monteiro, transcrevo:
" É frequente ouvir-se dizer que Portugal é " um país de marinheiros". Quer-nos parecer que para que um país possa merecer tal epíteto serão necessárias, pelo menos, duas coisas:A primeira, é que uma parte apreciável da sua população se dedique às actividades marítimas: pescas, comercio marítimo,construção naval,etc...; a segunda , é que a sua população, em geral, manifeste um marcado interesse pelas coisas do Mar.É o que se passa por exemplo com a Inglaterra,a Holanda, a Noruega, a Grécia e o Japão."
Acrescento eu: Após o Estado Novo, nenhuma das condições prevaleceu, e nas palavras do mesmo Oficial da Armada: -"....somente durante o período que abrange os reinados de D.Dinis, D. Afonso IV e D. Pedro I, aliás um dos mais conseguidos de toda a nossa História. Daí para diante, embora Portugal tenha sido alfobre de uma plêiade de marinheiros hábeis e destemidos, que deram novos mundos ao mundo, parece-nos que os Portugueses, colectivamente, poderão ser melhor caracterizados como um " país de emigrantes" do que como um " país de marinheiros".
Serve este extenso intróito, para dizer que NADA me move contra outras nações além da tristeza de ver tanto capital perdido. Humano, entenda-se.
Este navio tanque, pelo que não sei, terá oficiais Russos e equipagem algures da Malásia ou da Indonésia. Tudo gente barata. Mal formada. Pouco vocacionada para os mares. Tudo gente boa, seguramente, mas pouco dados a estes ares.
Vejo-os diariamente a não saber fazer, a fazer mal ou a fazer pouco ; algumas das vezes, com arrogância.
Mas a economia é assim. Acabam-se com as tradições marítimas nos países que as têm. E fazem-se novas em novos países. Creio que ainda a procissão vai no adro, e muito teremos pela frente.

sábado, janeiro 23

23 DE JANEIRO E A TRAFARIA

Quase se pode dizer que 23 de Janeiros há muitos. Mal contados, práí uns 2010,dizemos nós. Há quem tenha outras contas, mas para o que interessa, este numero satisfaz.

Pina Manique, personagem incontornável na nossa História a meias com o Marquês de Pombal, e com toda a certeza danadinhos com alguma caganeira ( vulgo gastroenterite) que apanharam fruto dos mexilhões e amêijoas da Trafaria, mandam botar fogo e queimar a toda a aldeia então lá existente bem como a todos os mancebos que lá se refugiavam. Acredita-se que fugiam à tropa e à guerra, que naquele longínquo 1777 se adivinhava. Mas o que conta para hoje, é carta que o Sr. Corregedor da Justiça de Santarém ( o tal Pina) escreve ao seu Mor, o do Reino, e que transcrevo aqui, como a li:

Ilustríssimo e Reverendíssimo Senhor Duque de Cadaval:

“Se o meu nascimento, embora humilde, mas tão dígno e

honrado como o da mais alta nobreza, me coloca em

circunstância de V. Excia. me tratar por TU,

- Caguei para mim que nada valho “.

“Se o alto cargo que exerço, de Corregedor da Justiça

em Santarém, permite a V. Excia., Corregedor Mor da

Justiça do Reino, tratar-me acintosamente por TU,

- Caguei para o cargo”.

“Mas se nem uma nem outra cousa consente semelhante

linguagem, peço a V.Excia. que me informe com brevidade

acerca dessas particularidades, pois quero saber ao certo se

- devo ou não Cagar para V.Excia.

Pina Manique

Corregedor da Justiça de Santarém

Santarém, 22 de Outubro de 1795

Agora digam-me lá, salvaguardando as distâncias, se não haverá por cá uns paspalhões e não são “ MOR” a precisar de uma cartinha??? Além da mala aviada, diga-se.

Bom Sábado

sexta-feira, janeiro 22

EBORENSE

Estes ferrys transformaram-se em carregadores de humanos. Pachorrentos mas muitissimo bonitos. A paisagem do rio deve muito a estes navios. Dados do EBORENSE

PITRÓLIO

A pesquisa do pitrólio continua, agora com recurso a nóveis tecnologias, que se podem ver na imagem: Tractores maritimos , que substituem as juntas de bois, também maritimas.
Já marinizado é o EOLO que bravamente singra nas águas do pavoroso MAR DA PALHA, o imfame Straw Sea, da mitologia anglo saxónica.