segunda-feira, julho 14
DEPRESSÂO

São as nossas e as de todos. A da imagem, é da segunda categoria. Vem nas revistas, e dá uma ideia da vida das citadas. Também há as do João, qundo lhe perguntam se a cerveja é de garrafa:
" - Não , é de pressão, sff". Mas são outras andanças.
Trazem sempre tempos aborrecidos, ventos chuvas, inverno.
Para nós os marinheiros, interessa saber que, se a fulana está para NORTE da nossa posição, à sua aproximação , observaremos o vento:
A rondar no sentido directo e a aumentar, passando depois por uma fase de enfraquecimento e a rondar no sentido dos relogios ( ponteiros). Nesta fase há lugar quase sempre à subida da temperatura e humidade.
Ronda ainda no sentido retrogrado , com o aparecimento do ar frio, aumentando também de intensidade.
Se por acaso a baixa estiver pelo SUL da nossa posição, o que acontece normalmente é o vento rondar no sentido directo passando do SW a ESTE para depois se ficar pelo NORTE.
sexta-feira, julho 11
OS VENTOS
Em Ilhavo, A GRANDE, OS BENTOS.
Havia o das farturas, onde jogavamos aos marrecos, com as moedas de escudo que conseguiamos caçar aos parentes, e o outro, que secava a roupa , a corar desde manhã.
Era uma imagem ENORME, ver a roupa dos bacalhoeiros a secar - corar , ao longo dos ribeiros da Vila. Numa ocasião dessas, caí a um poço, nas bessadas.
Hoje tratamos dos outros, que são os Levantes e Vendavais, se do estreito de gibraltar, Mistral Tramontana e Bora, Europeus de gema, ou Leveche, Chilli ou Ghiblis, se Africanos do norte.
Também temos os nossos TRADE WINDS, as Nortadas, xatas cumó caraças....

A rosa dos Ventos, cá em cima, que todos tão bem conhecemos, aqui já com quartas, e que nos dizem de onde vem o vento.
Os boletins meteo referem-se a este sistema, agora mais em graus ( 0 a 360) que a quartas, e que seria Norte, Norte quarta a Nordeste, Nor-Nordeste, Nordeste quarta a Norte, Nordeste etc, etc, até fazer o pião.
Também assim se governavam os navios. No tempo das magnéticas , claro.
quarta-feira, julho 9
NA RIBALTA

sexta-feira, julho 4
AINDA DE VOLTA A LISBOA
A preparação para atravessasr um novo oceano, se bem que só de raspão, incluia :
2 Galões bem quentes
2 Arrufadas com muito coco
1 Pastel de nata pouco zozido com canela a pontapé
1 Bica em chavena escaldada
1 cigarrada na sala de xuto, ou seja, à porta da pastelaria.
Xiça, qu'estes gajos saem caros pela palha.....
AZELHAS DO MAR
quinta-feira, julho 3
AZENHAS DO MAR - SINTRA E O MAR
É estranho mas verdadeiro. Sintra tem mar. Tem costa. Tem sal. Poucos percebem isso. Os que o sabiam , ou já morreram, ou ninguém já os ouve.
Para grande parte "de nós", Sintra é a decrepitude do seu centro, as suas ruas com muros a cair, e a sua vegetação fresca.
Para a classe política, Sintra é QUELUZ, MASSAMÁ, CACÉM, MEM MARTINS, etc..... são, basicamente 400.000 almas votantes . Claro que os votos, o dinheiro, as poucas obras feitas em anos de eleições, NÃO SÃO EM SINTRA.Quando alguém perceber o mar de Sintra, que fale comigo.
A casa branca, que deveria ser uma marca, um ponto notável de ajuda aos pescadores, não fora o facto de os vizinhos terem copiado o colorido, e " desmarcado" tudo. Pobres pescadores.
O que se vê é avassalador. prende-nos e esmaga-nos. O mar sempre presente.

As casas são do mais bonito que já se viu. Muitas são hoje hotéis de charme
Tem o seu quê de esquisito. Sintra, para todos os efeitos, sempre foi o "cooler" da realeza e de quantos podiam pagar o arrefecimento. Vila serrana, nas bordas da capital. Óptima durante o Verão; Escapava-se das febres e outras maleitas. Não é pois de estranhar que viva de costas voltadas para o mar. Ela sim, perfeitamente. Acredito que o mar, para Sintra é uma grande dor de cabeça, que podia perfeitamente ficar-se por Cascais, e vá lá, Mafra. É por isso que vemos , dia a dia, ano após ano, a decrepitude a avançar inexorável e fatalmente. E todos de olhos fechados. As arribas caem; solução : fecham-se ao trafego pedonal e motorizado os seus acessos. E assim ficam, até que os próprios sinais se estampem lá em baixo, no mar, eles próprios arrastados por nova avalanche
A arquitectura que um dia se quis PORTUGUESA ainda está presente.
Património que se vai perdendo.
Hoje, o desinteresse pelas casas velhas é enorme. Creio mesmo que só servem para estatisticas. Contam como habitações.
As Azenhas são, a meu ver, o que de melhor Deus nos deu. E nós estragamos.
terça-feira, julho 1
LARGADA CANSATIVA
Roubou-me o vento, fez tábua rasa da regra 13 do RIEAM, e toda uma série de achincalhices de todo o tamanho, de que nem é bom falar.
MANHÃ SEGUINTE
sexta-feira, junho 27
JOAO DA MANECAS
Morreu a Manecas.
Era a companhia do João.
De repente, uma aflição para respirar.
Chamou-se o 112; Um um carro asparece 20 minutos depois.
Podia ser o autocarro da carris, que faria a o mesmo. Mas era o INEM, que hoje é sinonimo da nossa muita ineficácia.
É preciso chamar um médico. Alguns telefonemas depois, e outro tanto tempo desperdiçado, a Manecas fina-se, sem o tal médico; Que era suposto estar no carro do Inem. Que teria, provavelmente salvo a Manecas.Que teria..... São muitos " que's"
quarta-feira, junho 25
AS JÓIAS DO PONTÃO DE ALHANDRA
terça-feira, junho 24
CRUZEIRO DO TEJO 2008
A expedição foi montada com esmero. Do Norte de Africa vieram os marujos, engajados à última, mas perfeitos conhecedores do terreno; No caso do rio.
Fez-se uma navegação digna de registo melhor que o deste escriba. Bebeu-se do bom , e comeram-se umas sandoxas, que andar deitado na água não é bom para cozinhar.
A atracar o Zé Bonito armou o burro e teve de ser o Armandinho a meter a proa no sitio, já com um croque de menos.... O Zé Oliveira lá nos aturou. Outra vez.
Secretarias
ENTALADOS E ENLATADOS
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