segunda-feira, junho 23

PENICHE AGAIN

Para a NAZARÉ, a viagem não foi das melhores.... Chegou-se atrasado para o importante - JANTAR - e foi uma correria. Chegar, comer, dormir e sair. Não há pachorra. Tem de se ter planos alternativos, quando se anda à vela.... No outro dia, com outra disposição, e menos um tripulante, lá nos pusemos a caminho, e já foi uma velejada boa. Almoçamos um " Bacalhau á meio do mar" que foi de gritos. 3 discos a cada um, bem regados com um tinto das caves " banco de estibordo" com alguns anos de estadia a bordo. Era um alentejano já no final de carreira, e fez-lhe bem, aquele arzinho que apanhou antes de entrar de serviço. Ganhou vida nova, de bem que curta....A garrafita faz hoje de infantário a espécies juvenis, que lá procuram refugio dos predadores mais vorazes. Desinteressado este meu projecto, de que vos falarei mais tarde. A fotografia mostra uma bóia que marca o calhau 313 do pontão. Está apagada, para os caminhantes mais incautos.

S. JOÃO BATISTA DA BERLENGA

Era esta lindissima imagem que nos aguardava, caravela, forte, ondulação....
Até alguns dos nossos amigos se lembrarem de rocegar, à "pesca" de ferros perdidos, e outros tesouros...
O forte de S. João Batista lá estava.
Da Wikipédia:-
"A ocupação humana da Berlenga Grande (única habitável) remonta à Antigüidade, sendo assinalada como ilha de Saturno pelos geógrafos Romanos. Posteriormente foi visitada por navegadores Muçulmanos, Vikings, corsários Franceses e Ingleses. Em 1513, com o apoio da rainha D. Leonor, monges da Ordem de São Jerónimo aí se estabeleceram com o propósito de oferecer auxílio à navegação e às vítimas dos freqüentes naufrágios naquela costa atlântica, assolada por corsários, fundando o Mosteiro da Misericórdia da Berlenga, no local onde, desde 1953, se ergue um restaurante. Entretanto, a escassez de alimentos, as doenças e os constantes assaltos de piratas e corsários Marroquinos, Argelinos, Ingleses e Franceses, tornaram impossível a vida de retiro dos frades, muitas vezes incomunicáveis devido à inclemência do mar. [editar] O forte seiscentista Forte de São João Baptista das Berlengas, Portugal. No contexto da Guerra da Restauração, sob o governo de D. João IV (1640-1656), o Conselho de Guerra determinou a demolição das ruínas do mosteiro abandonado e a utilização de suas pedras na construção de uma fortificação para a defesa daquele ponto estratégico do litoral. Embora se ignore a data em que as obras foram iniciadas, já em 1655, quando ainda em construção, resistiu com sucesso ao seu primeiro assalto, ao ser bombardeada por três embarcações de bandeira turca. Em 1666, no contexto da tentativa de rapto da princesa francesa Maria Francisca Isabel de Sabóia, noiva de Afonso VI (1656-67), uma esquadra espanhola integrada por 15 embarcações intentou a conquista do forte, defendido por um efetivo de pouco mais de duas dezenas de soldados sob o comando do Cabo Antônio Avelar Pessoa. Numa operação combinada de bombardeio naval e desembarque terrestre os atacantes perderam, em apenas dois dias, 400 soldados em terra e 100 nos navios (contra um morto e quatro feridos pelos defensores), sendo afundada a nau Covadonga e sériamente avariadas outras duas, afundadas no regresso a Cádiz. Traída por um desertor, sem mais munição e mantimentos, a praça finalmente se rendeu perdendo nove das peças da sua artilharia capturadas pelos invasores. Ao tempo da Guerra Peninsular foi utilizada, como base de apoio pelas forças inglesas, numa campanha de guerrilha na qual colaborou ativamente a população de Peniche. Posteriormente sofreu obras de restauração, com a reedificação da Capela em seu interior. Durante as Guerras Liberais, a fortaleza encontrava-se em mãos dos partidários do rei D. Miguel (1828-1834). Com deficiência de artilharia, entretanto, não resistiram diante do assalto dos liberais que a utilizaram como base para o assalto à cidadela de Peniche, reduto dos miguelistas. Sem maior valor militar, diante da evolução dos meios bélicos no século XIX, foi desartilhada (1847) e abandonada passando a ser utilizada como base de apoio para a pesca comercial. [editar] Do século XX aos nossos dias Forte de São João Baptista das Berlengas, Portugal. Em meados do século XX foi parcialmente restaurada e aberta ao turismo adaptada como pousada. Actualmente funciona apenas como casa-abrigo, sob a gestão da Associação dos Amigos das Berlengas.
..."

quarta-feira, junho 18

MAIÃO O HEROI

A arca do mais famoso bolo de chocolate que a Berlenga recorda, ainda vai aqui. E abanadinho como vai, ficou uma delicia.
O Zé esforçava-se por mostrar alguma compustura, não evitando contudo alguns arrepeios à sua tripulação. Ora tapava as miudezas,
ora mostrava tudo o que tinha pintado a azul, eixo e ventoinha incluidas.
Foi este " abanar!" que deu saúde ao bolo.

terça-feira, junho 17

A PESCA A BORDO

Aqui está, a prova que não precisávamos. O BEIGA, o JFMV, no seu infatigavel NBB, na actividade perfeitamente ilegal, da pesca do arrasto. A foto debaixo desta letras comprova-o.
O Bolha vai ali sentado, a assobiar ao bento, sáo para distrair... Conhecemos o género.
Mas estavamos de atenção , a estes pormenores. Proximo ano, meus filhos,
Só vou Berlengar se houver ASAE:

Deviamos ter medido o saco, na Berlenga....

Mania de dependurar......

MAIÃO

O Maião do Zé Oliveira, o Maquegáiber cá do recreio, lá ia dançando airoso, ora montado na vaga, ora apeado, só com a cabecita de fora. O Blue Moon partilha estas imagens, ( das rabadas) dos seus amigos com todo o gosto, pois como é sobejamente sabido, elas são autenticas raridades,
sendo antes os seus amigos a verem as nossas.... O Zé já vai amarelo, de inveja pura, a ver o Blue Moon a morder-lhe os calcantes... O que o salvou foi o bolo de chocolate, em primeirissima mão. Malandro!!!!!
O Maião, posta do meio

segunda-feira, junho 16

O RAÇA DESTE MAR

Não tem nada a ver com o nosso PR.
É mais uma expressão de Ilhavo, A Grande, e que traduz a frustação por algo não correr muito
bem. Assim era vulgar ouvir: O raça do rapaz. querendo designar o filha da mãe em frente. Se calhar não, mas nunca vão saber.
A partir do meio do canal, o mar ficou bonito, e como não era longe, nem deu tempo de enjoar!!!!

A GRANDE CAVALGADA

O Zé Oliveira, no MAIÃO, lá ia fazendo das suas.
Deu imagens que vão ficar gravadas para sempre, na memoria de muitos.
Foi uma velejada memorável. Meteu de tudo; Até rizes bem apertados... Andou-se bem

MEIO DO CANAL

Fotografias completamente desfocadas, mas que servem perfeitamente ao proposito:
Comprovar a esfericidade da TERRA. Como se vê, as embarcações sobem com alguma dificuldade este lado da terra, que é a subir. Esclarecedoras, estas imagens, e de uma significado cientifico enorme . Teria de ser uma fotografia em modo panoramico, para perceber o lado descendente da terra.... Onde os barquinhos andam mais depressa.

A BERLENGAR

No domingo, todos em fúria para chegar À BERLENGA. A confusão no cais era mais que muita, com 4 embarcações de braço dado, e sem tripulantes para as mexer.
Lá se foi saindo, um a um, envergonhaditos pela confusão. Havia 3 imperiais para rondar, e que não se conseguiu, dados os apertos nos relogios. Rondou-se só uma boia, lá colocada por mão misteriosa, durante a noite. Nem todos a rondaram , diga-se....
Depois foi um enorme prazer, esta velejada....
A classe dos pitrolinos eteve bem representada, com pelo menos 5 embarcações....

sábado, junho 14

A FESTANÇA

A Marina / Porto de Abrigo tinha este aspecto, quando chegámos. De festa. O amigo BERNA com o " bandeirame" todo em cima, fazia inveja.
Esta marina tem basicamente as condições que o Porto de Lisboa oferece em Lisboa. Abrigo casa de banho, chuveiro, e pouco mais; Ou precisamente, mais nada. Nesta estadia paguei próximo de 16 € por uma noite, que sem ser muito, não é pouco, se atendermos a que em Espanha, no sul , a minha ultima factura foi de 13 € no mês de AGOSTO. A APL cobra ao mês cerca de 230 €, sempre para a mesma coisa. Ainda temos de estar agradecidos.
Peniche tem feito, e isso sentia-se, algum esforço para melhorar o atendimento,.
Uma vez que não tem as aguas quentes dos Algarves, tem de se aprimorar noutras areas. Era nota dominante, no seio do pessoal, que se notava o esforço. Espero sinceramente que assim seja, e que Peniche demonstre o que é capaz.
Todos gostámos , desta vez.
Do restaurante onde apreciámos o Portugal Turquia, viam-se os pés de galinha todoa alinhados, e prontos para " embarcar".

A pesca é omnipresente, por aqui. Um facto raro, nas nossas costas. Politica maritima??

As autoridades que nos receberam, SIMPATIQUÉRRIMAS. É o termo. Super, hiper, extra simpáticas. Assim dá gosto

Pela minha parte, claro

sexta-feira, junho 13

CARVOEIRO

Já havia algum tempo que traziamos " na mira" o Carvoeiro; A pressa de chegar e de ver a nossa selecção jogar, obrigava-nos a pedir demasiado aos motores.... Vista da Entrada da Barra de Peniche, bem resguardada e com uma orientação tal que, para os que vêem DO NORTE, tem-se a ideia que estamos a navegar num sistema de balizagem diferente. O Farolim vermelho aparece insistentemente a ESTIBORDO, e o VERDE a BOMBORDO. Tal explica-se pela posição dos molhes. Há pois algum cuidado para os que navegam vindos de cima. A imagem explica bem o porquê. Muito resguardada, só os ventos de SU, ou SUL SUESTE podem abusar....

quinta-feira, junho 12

JÀ FARTO DO MAR

O vento estava a espevitar-se, e eu lamentava o facto de não ter saído mais cedo. Mas as coisas são o que são, e há que aguentar e cara alegre. O que não aconteceu com todos os tripulantes.
Estou farto desta porra! Era o que mais se ouvia entre a tripulação. Dois enjoados e um a prometer voltar de autocarro, o que aconteceu, para o meu mais completo espanto: Deixou-me na doca , e foi-se, para apanhar o autocarro para Lisboa.Afinal havia outra... forma de voltar.
Enfim, coisas de marinheiros....

A NAVEGAR SEM MÃOS

Nestas tentativas de fotografar , o melhor que nos pode acontecer é cair e ficar sentado. Já o pior, são esfoladelas, nódoas negras, enjoos, vómitos fantasticos, e aí por diante.
Aqui dei um " bate cú" quer ainda hoje recordo: dolorosamente.
É recorrente a frase: Uma mão para o barco, outra para nós.
Ora, os que de nós ainda têm veleidades de querer tirar fotografias ou " retratos", fica-nos o défice de membros. Precisávamos de pelo menos mais 2 braços com os respectivos apendices: as santas das mãos.
O vento e mar já davam um ar da sua graça

quarta-feira, junho 11

CASCAIS PENICHE

Já ca falei na " FABRICA DO VENTO " , essa obra defenitivamente Sintrense, e de que aqui se dá uma imagem; Lá naqueles altos, que não se vêem, fica Sintra e o seu castelo altaneiro, onde moram os deuses dos ventos. Bentos lá para cima, mas nada santos, não senhor. E é aqui, que estes gajos fabricam o vento e o despacham por aí abaixo, em diferentes pacotes, que são de vendaval, nortadas, vento cumó caraças, e por aí adiante.
Estas nuvens, são despejadas por fora da ROCA, umas 10 a 15 milhas para Norte e Sul, delimitando uma faixa de pouca visibilidade ( poalho) e mais vento, claro ! Bento lá para cima.
Foi o nosso primeiro encontro, ainda o tempo permitia alguma distracção. Era de manhã( zinha) e os espiritos andavam altos. Não há força de alcool, que a noite tinha sido muito comedida. Just in case.
Era uma bela barcoleta, só a motor. Pelo tamanho, a cozinha deverá ser interessante. Navegava com o mar e o vento na popa. Para estes, o vento não tem grande importancia. São embarcações diferentes, e comportam-se diferentemente, também. Mas têm de se ajeitar ao mar, como este, que navegava devagarinho, a correr com a vaga.

LISBOA PENICHE COM CASCAIS

Eu sabia, através dos multliplos avisos de amigos e não só, que ia ser um entardecer / noite de muito vento.
Mas havia um ( 1), um só sitio onde o vento referido era NE 15 nós. E claro, naquela vã esperança, eis que me meto a caminho, só para ver este pôr do sol, lá para Cascais....
Pintado à mão.
Depois foi uma pernoita curta, em Cascais, a dormir.
Pouco, como se convém nas barcoletas...

sexta-feira, junho 6

O PONTÃO 8 E A ARMADILHA

O pontão 8 foi assaltado. Assim, de chofre, foi a naticia que fez as manchetes no próprio pontão 8. 11, ONZE, meus amigos, onze navios foram assaltados pelo remanso da noite, numa euforia de vidros e portas arrombadas. O BLUE MOON escapou ileso, o que me deixou de certa forma sorumbático, e a indagar-me se eles, os ladrões, não consideravam o BLUE MOON digno de um assaltozito; Por outras palavras, é lixo, aquilo, que faça um ladrão virar a cara???? Claro que não, e a resposta está na fotografia acima. O estado em que se encontrava o navio, com a agravante de ter a mesa desmontada, era desolador; Ora, OS NOSSOS AMIGOS, no afã de "fazerem " mais barcos,afã legitimo, digo eu, devem ter pensado perante a imagem de trabalho : Já cá estivemos; Sigamos para o próximo.....

quarta-feira, junho 4

A PESCA A BORDO

Por definição, não se pesca nada de jeito. NUNCA . Aqui o PARDAL apanhou uma peixa da familia das minhocas, que deve servir para as garoupas palitarem os dentes. Mas atenção , meus amigos, que da forma que a actividade repressiva das forças da " ordem(????)" marcha, é muito natural que venham perguntar pelas licenças, agora em Peniche. Por isso , cá vai a minha contribuição para a Desgraça Nacional. Da lei: A pesca lúdica, com ou sem auxílio de embarcações, só pode ser exercida por meio de linha de mão, cana de pesca, corripo ou corrico e toneira .Na pesca lúdica apenas é permitida a utilização de embarcações registadas no recreio ou na actividade marítimo-turística, salvo o disposto no número seguinte. No exercício da pesca lúdica na modalidade desportiva podem ser utilizadas embarcações registadas na pesca, desde que se verifiquem as seguintes condições: a) A prova ou competição tenha lugar em águas oceânicas ou interiores marítimas; b) A capitania do porto competente previamente o autorize; c) Seja devidamente justificada a ausência de alternativas para o recurso a tal tipo de embarcações. Sem prejuízo de outras restrições ou orientações fixadas pelas autoridades competentes, não é permitida a ctividade da pesca lúdica nas seguintes áreas: a) Barras, respectivos acessos e embocaduras; b) Canais de acesso, canais de aproximação e canais estreitos em portos; c) Canais balizados; d) A menos de 100 m de docas, portos de abrigo, embarcadouros, estaleiros de construção naval e estabelecimentos de aquicultura; e) Portos de pesca e marinas de recreio; f) Praias concessionadas, durante e época balnear, a menos de 300 m da linha da costa; g) A menos de 100 m da zona de qualquer esgoto. O peso máximo total de capturas diárias de peixes e cefalópodes autorizado na pesca lúdica é de 10 kg por praticante devidamente licenciado, podendo ser capturados e retidos um ou mais exemplares, não sendo contabilizado para o efeito o peso do exemplar maior. Licença 1—O exercício da pesca lúdica, com excepção da apanha, está sujeito a licença, individual e intransmissível, a emitir pela DGPA, mediante o pagamento da respectiva taxa. Agora é pagar e não bufar..... Licença pesca lúdica de embarcação, local, válida por um mês – 10€ Licença pesca lúdica de embarcação, local, válida por um ano – 30€ Licença pesca lúdica de embarcação, local, válida por três anos – 85€ Licença pesca lúdica de embarcação, nacional, válida por um mês – 15€ Licença pesca lúdica de embarcação, nacional, válida por um ano – 60€ Licença pesca lúdica de embarcação, nacional, válida por três anos – 170€

LEME DE VENTO

Apesar dos avanços que vamos tendo, no capitulo dos pilotos automáticos, todos os sistemas têm a ver com energia, ou no caso dos veleiros, a falta dela. Os pilotos hidráulicos ou eléctricos, possantes , " comem" sempre uns 7 amp/hora, facilmente, tornando impraticável a um pequeno veleiro, os devaneios prolongados no mar. Pelo menos sem o homem do leme, sempre atento e molhado, e olhar resignado, àquela "chatice". Estes pilotos de vento ou lemes de vento, são aparelhos simples e ao mesmo tempo fascinantes. Até o seu principio não é fácil de apreender, até ao dia...Estes bonecos permitem fazer um piloto em casa, para experimentar no barco. Quem quer arriscar?? Na net há toda a informação necessária.

segunda-feira, junho 2

OS NOVOS A 2 DE JUNHO

Não fora o homem da lancha, do coco, e nada mexia.
Cascais, 0830
Neste dia em que , em 1952, a Rainha Elizabeth II foi coroada Rainha de Inglaterra, em Westminter Abbey.
O verdadeiro borda d´agua