sábado, dezembro 6

Um navio que suba o Sena, não pode ser muito grande: Calado à medida, largura q.b. e tamanho que não ultrapasse o large. E assim lá fui. A ponte é um bom exemplo do que disse. Pequenina, mas com muita arrumação.
Ao suspender, e depois de deixar aos franceses o recuerdo, dei a primazia, por motivos obvios , a este querido, que insistia em caminhar na minha proa.

Mas mereceu toda a atenção que dispensei.

E ainda mais.... Fazia cerca de 5 nózes, contra o vento.

DE LISBONNE À PARIS parte I

Somos cativados facilmente por esta região de Espanha. Talvez por nos ser tão proxima - Afinal, viemos daqui...- talvez por de facto estar estruturada de uma forma graciosa. O azul do mar ( ria) mistura-se com o verde da lavoura; E mesmo a fumerenta industria tem o seu local, destacado. Airosamente ordenada, apetece dizer.

Os galegos, falam português; Ou nós o galego. Por isso nos entendemos tão bem.

Eu não entendo, e isso custa-me imenso, saber-nos tão diferentemente apalermados: Eu explico - Aquela terrinhas ( como por aqui se diz de tudo o que não é Lisboa) conseguem juntar o suficiente de Industria, Agricultura, Pesca, e ainda por cima de serviços. E pairam, ao que parece, pelas creises....E, não suprpreendentemente, encontro por lá navios portugueses, com tripulações portuguesas, a descarregar o pescado que será posteriormente carregado em camiões e contentores , na forma com que serão descarregados em PORTUGAL.

Já percebem agora a docapesca em LOURES???? Brilhante, esta antecipação dos nossos (des)GOVERNANTES!!

Algo está podre no reino. Em 1640, se não estou em erro, foi necessario calcar os calos a uns quantos nobres, para se perceber que o governante falava outra lingua.

Agora que ninguém se entende, onde os calos são mais que muitos,as botas estão à mão de semear, onde estão os nobres???? Sim que o povinho, esse, sempre esteve e está preocupado com o comerzinho.....

A " nobela" começa aqui, seguindo para o Havre, onde deixei um ferro ( o de EB para o caso ) Para cima , sempre com muito bom tempo, mar e horizonte.

ALCANTARA

De Miguel Sousa Tavares ,
"Em 1984, o Decreto-lei n.º 287/84 estabelecia as bases para a exploração do Terminal de Contentores de Alcântara, com as seguintes condições: área de ocupação restrita; atracagem apenas permitida a navios que, pelo seu calado, não pudessem acostar a Santa Apolónia; prazo de exploração de 20 anos, e concessão mediante concurso internacional. Com estas condições, apenas uma empresa - a Liscont - se apresentou a concurso e tomou a exploração, que rapidamente se revelou deficitária. Em 1995, salvo erro, a Liscont é comprada pela Tertir, que vem a obter do Governo, nos anos seguintes, alterações ao contrato, que de todo subvertiam as regras do caderno de encargos do anterior concurso internacional: mais área de ocupação, possibilidade de acostagem de todo o tipo de navios e mais dez anos de prorrogação do prazo, agora fixado até 2014. Em 2006, oito anos antes de expirar o prazo da concessão, a Tertir é, por sua vez, comprada pela Mota-Engil, por um preço anormalmente elevado face à perspectiva de negócio futuro. Mas, em Abril deste ano, sem que nada o fizesse prever ou o aconselhasse em termos de interesse público, fica-se a saber que a concessionária obteve do Governo nova revisão extraordinária do contrato, com as seguintes alterações: alargamento da capacidade de descarga para mais do triplo; aumento da área de ocupação para mais do quíntuplo; manutenção das taxas, já reduzidas, de operação; e prolongamento do prazo de concessão por mais 27 anos (!), até 2042. Tudo sem concurso público, tudo negociado no segredo dos deuses, tudo perante o silêncio atordoador de António Costa, presumido presidente da Câmara de Lisboa. E, finalmente, em Setembro passado, através do citado Decreto-lei 188/2008, fica-se a saber que o Governo ainda se disponibiliza para investir mais de 200 milhões de euros para garantir à Liscont/Tertir/Mota-Engil as obras necessárias a garantir o escoamento da sua capacidade triplicada de movimento. Imaginem: eu tenho um pequeno restaurante à beira-rio, que não é viável, por falta de espaço e de acessibilidades, e cuja concessão a lei prevê que dependa de concurso público e só dure vinte anos. Vem o governo e, de uma assentada, autoriza-me a triplicar o espaço, prorroga-me o prazo de concessão de modo a que o meu negócio acabe garantido por um total de 57 anos e sem aumento de renda, disponibiliza-se para me fazer e pagar as obras de acessibilidade necessárias ao sucesso do restaurante... e tudo sem concurso público, negociado entre mim e eles, no resguardo dos gabinetes.
"
O MST tornou-se no arauto de muitas vozes, neste caso que já extravasou LISBOA.
A pequena politica, a dos interesses, pelo desinteresse dos portugueses, prepararava-se para uma vez mais, ludibriar o Zé.
É uma pena das grandes, o MST não estar mais vezes " no ar". Faz falta, a forma como diz as coisas.
Deus o mantenha lucido.

domingo, novembro 16

VOLTO EM BREVE

Com alguma urgencia, vou a Paris ( de barco, imagine-se), ver se os G20 aida são 20, ou se temos de fazer carimbos novos.

Volto em breve, talvez 15 dias

domingo, novembro 9

BACIA DE MANOBRA

Tinha o " Impecilho" a estorvar. VESSEL DETAILS

CLASSIFICATION :

# 100 A5 E, CONTAINER SHIP, IW NAV-O SOLAS-II-2,REG.19 C2P53 MC E AUT

*GENERIC

# SPEED

18,0 knots

*DIMENSIONS

# BREADTH EXTREME

25,00 m # BREADTH MOULDED

25,00 m # BREADTH REGISTERED

25,00 m # DEPTH

13,40 m # DRAUGHT

9,84 m # FORECASTLE

23,80 m # FREEBOARD

3.560,0 mm # LENGTH B/W PERPENDICULARS

156,70 m # LENGTH OVERALL

167,00 m # LENGTH REGISTERED

157,85 m # POOP 13,56 m *TONNAGES

# NET TONNAGE 7.642 tons *CAPACITIES

#BALLAST 5.254 m3 # BUNKER 1.365 tons # GRAIN 26.102 m3 * CARGO * LARGEST HATCH

# LENGTH 12.48 m BREADTH 21.08 m # LIFTING EQUIPMENT 1 CRANE1.6 tons3 CRANES 40 tons STRUCTURE * HULL MATERIAL SHIPBUILDING STEEL (HIGHER TENSILE) # HULL TYPE

DOUBLE BOTTOMCONTINUOUS FROM PEAK TO PEAK BULKHEAD # LONGITUDINAL FRAMES PARTLY BUILT ON ENGINE MAIN ENGINE BUILDER * VEB DIESELMOTORENWERK ROSTOCK - GERMANY

* MAIN ENGINE CYLINDER BORE 7 mm * MAIN ENGINE CYLINDERS

7 * MAIN ENGINE MODEL

7 RTA 58 * MAIN ENGINE STROKE

580 mm * MAIN ENGINE TYPE

DIESEL ENGINE, TWO STROKE SINGLE ACTING

# PROPELLER

1 SOLID PROPELLER (KEYLESS), AFT

COMMUNICATION

* CALL SIGN 9HMX5 * HISTORICAL INFO

KEEL LAID

1993 Nov 22 * LAUNCH DATE

1994 Mar 04 * YARD NUMBER

427 * HISTORICAL INFO

FORMER NAMES since 2006 Jun 07 CALA PORLAMAR

since 2004 May 18 ARMADA HOLLAND

since 1997 Jul 24 EMERALD

* FORMER FLAGS

since 1997 Jul 24 CYPRUS

N/M OPORTO

Aqui a despejar para o cais. Pequenino, mas com muita arrumação.

sábado, novembro 8

Os FAST FERRIES também são uma imagem de marca do mediterraneo. Pelo menos, nesta parte mais Norte, do mar. Este, da ACCIONA TRANSMEDITERRANEA, lá vai, como eu dizia em miudo, na pirisca.....
Há um facto novo, em trelação às navegações que eu fazia, há 17 aninhos e agora: Os CPA ( situações de proximidader, entre navios ) são infinitamente menores. Eu morria de suato se anteriormente algum caramelo se encostasse a mim a ,digamos, 0,3 da milha. Ora isso hoje é corriqueiro. E os toques também. Havemos de falar disto.

PORTO DE TARRAGONA

OVER FLOW de qualquer coisa. Horror, Tragédia, Desconcerto. E a tourada aqui tão perto. La suite, não consegui ver, mas adivinhar é fácil. Vem a tropa toda, e contém-se a contaminação. Ou contamina-se a contenção, que não sendo a mesma coisa, também o é. Este verão tive ocasião de apreciar os nuetros hermanos. Claro que mais e melhor as nuestras hermanas, que ainda não aderi ao movimento ( já é obrigatorio???), e venho consolado.
O dançar gracioso da barreira de contenção.

REALEZA

Desta não tenho o nome, e não o consegui. É uma joia. Retrancas de kilometros.
Ao lado dos modernaços de baixo, esbatia-os, envegonhava-os.

CORSICA E SARDINIA FERRIES

A entrar ( ou a sair) de TARRAGONA, essa bela localidade, que diga-se, ombreia com Ilhavo a Grande, em algumas ( muito poucas) actividades.
Este també, vamos ver o nome??
Ao cuidado do Eugénio, e à supervisão do Sr. Rui Amaro.
Força

sexta-feira, novembro 7

WIND SONG

Deve ser assim chamado, pois a navegar só mesmo o vento, e o xápe-xápe da água é que se fazem ouvir.
Creio que será o CLUB MED I, não??
Este, pelas razões do post anterior, é lindérrimo.

O [سلدي]

Na minha terra - Ilhavo A Grande - diz-se : " É um corropio, carago!!" E é. De tantos e tao bonitos, cansa. Este não, pelo que se disse. O fuminho na chaminé, indicia que não vai ao Norte da Europa. O combustivel é certificado, filhos. Teores de enxofre, e outras porras, tudo abaixo de o,1. Creio que é Argelino, não me recordo, mas é.

GIGANTES NO MAR E EM TERRA

Em terra o gigantismo também se faz sentir. A necessidade de fazer mais e mais rápido, mostra uma panoplia de equipamentos de fazer tremer o chãoque pisamos.
Aqyui em cima, uma grua a " aterrar" junto as navio, para nos livrar da PASTA DE PAPEL, que +parece que é a unica porra que exportamos.
Os gigantes dos mares, são cada vez mais. Os navios no seu todo, serão menos. Mas maiores.
Navegam agora não aos vertiginosos 30 ou 35 nós, mas nos mais pacatos 18 a 22, tornando as viagens maiorzitas. daí a serem maiores. E menos.
Tenho de mandar limpar a lente, que isto assim não é vida. Não é GM??

quinta-feira, novembro 6

O DESCANSO DO GUERREIRO

Rio Humber, Inglaterra do Norte, de onde sairam dos primeiros Americanos, hoje tão na moda. Foi, com efeito, de muito perto daqui, eu diria mesmo daqui, que um punhado de ingleses, a fugir se meteu ao caminho para as Americas. Dizem que gostaram muito, quando chegaram, até porque falavam a mesma lingua. O navio, MAYFLOWER, demorou cerca de 66 dias na travessia de Inglaterrra - Western Approaches - até Cape Cod. Que na altura não se chamava Cape Cod, mas sim Cabo Fagundes. E foram precisamente os Fagundes que receberam estes imigrantes Ingleses. Vejam lá, as voltas que a historia dá.
Livorno, uma das cidades que paga a Italia. Este nosso amigo , descansa agora, possivelmente para sempre. Não perde a sua beleza, apesar da falta de água. Triste.

segunda-feira, novembro 3

NAVIOS I

Esbeltos,
São esbeltos uns,

PASSIONATO MA NON TROPPO

Há um balde, do melhor plastico chinês, à espera de quem me disser o que é o que está na fotografia. O balde, ao contrario do que o JFMV está a pensar, não está cheio....

sábado, novembro 1

Sister ship

3 Instantes da bigodaça que este sister ship levou do OPORTO

O NAVEGO

O mar, e dentro do razoável, é bonito. Matizado como ele, não há. O Azul, por exemplo, só por acaso é que é azul. Bonito. Também é negro, se visto no video de um radar. Há 16 aninhos atrás, era o " tubo de raios católicos", como carinhosamente se chamava ao radar. Hoje, video com ligação ao gps, leitor de cartas, e por aí fora. Ainda bem. E só assim se compreende que 1 (UMA!!!) pessoa só faça o trabalho todo. De facto, até faz. É só seguir a linha......