O TUNNEL PARA A OUTRA BANDA

Ainda do Livro LISBOA NO ANO 2 000, este trecho :

O tunnel

Na estação do caminho de ferro Lisboa –mar, via-se um edificio cylindrico, com uma única porta envidraçada e illuminado a luz elecrtica, quer de dia quer de noite. Era o ascensor do tunnel atravez do Tejo. Entremos. Fechada a porta começou-se a descer rapidsamente. A atmosfera ia-se tornando incomoda; uma tira de papel reagente tomara uma lindsa cor amarella e então um guarda desandou uma torneira. Uma corrente de oxigénio purificou o ambiente, ao mesmo tempo que a potassia cáustica, em grandes recipientes recobertos de grades,, se ia apoderando do vapor de água e do anhydrido carbónico. Durpu esta descida dois minutos, findos os quaes os passageiros se encontraram a cem metros abaixo do nivel da estação. Ali, uma espaçosa camara circular abobadada e profusamente illuminada a luz electrica servia de sala de espera do comboio do sul. Não contava aquelle tunnel mais de 6.327 metros de extensão,dos auaes 2.200 debaixo do rio. A obra tinha sido projectada e executada por engenheiros portuguezes e levara 5 anos a fazer em condições extremamente dificeis.Quem primeiro teve o arrojo de a estudar foi o engenheiro de minas Silvestre Ferreira. Consagrou muito tempo e sondagens e estudos statigraphicos, de que concluiu que seria possivel executar o trbalho, embora algumas duvidas se lhe oferecessem, dada a origem vulcanica de certas rochas. Organisou-se uma empreza que começou a perfuração muito para o Sul do Alfeite, nas proximidades dos sapaes. Descia de ali o tunnel até atingir a cota de 98 metros abaixo da linha de praiamar. Erupções vulcanicas de outras eras........... ....Estava-se quasi a atingir a cota em que o tunnel devia continuar em patamar, quando se deparou com uma enorme falha que dava passagem a um verdadeiro rio subterraneo, com mais de cincoente metros cúbicos de caudal por segundo descendo quasi que a prumo, em cataracta. Era impossivel com a violencia da corrente fazer trabalhar ali o escudo e escusadas eram as perfuradoras. Foi preciso vedar a toda a pressa com chapas de ferro e cimento a galeria de avanço do tunnel.Os engwenheiros, os geólogos, todos os construtores portugueses e estrangeiros discutiram, examinaram, argumentaram a este proposito. O Seculo, o Arauto,o Progresso, as Novidades, todos os jornais diarios tomaram conta da questão, discutindo alvitres diversos.Os empreiteros não queriam desistir, mas encontravam-se ante uma dificuldade talvez insuperavel. Via-se para breve a falencia da empreza. Lembrava-se a conveniencia de substituir o tunnel por uma ponte do typo do Forth, na Escoccia, indo tomar o nivel ao sul, nas alturas de Almada....Ainda foi o engenheiro Julio Garcez que encontrou a solução

ANO 2000 EM LISBOA, VISTO DE 1904

Repare-se nesta jóia, da autoria do Sr. Arq. Pedro Vasconcelos, e que é a reedição de um artigo ilustrado publicado em 1904.

"...Os balões e as machinas voadoras Quanto ao porvir dos globos aerostáticos, creio como Santos Dumont, que o problema está em inventar um motor de tanta energia e tão leve quie, sem necessidade de aumentar a força ascencional do aerostato, este possa luctar contra o vento. Tenho a convicçlão xde que há de realisar isto o homem que invente um motor de dynamite ou de algodão polvora. Peso por peso, há explosivos que conteem cem vezes mais energia do que o petroleo ou o alcool, e que podem ser utilisados, creando uma serie de diminutas explosões de dynamite dentro dos cilindros.......

Ó PR'A ELES....

Ainda são daquele final de tarde feliz.

Ontem também foi dia de São Blue Moon I, com arranjos vários.

Está in " pristine condition" para o navego.

VULCÕES

Sabia que tinha estas imagens por aqui. Foram surripiadas da net, de um blog que há-de ter a ver com vulcões.

Nem consigo imaginar o " CAGAÇO" desta gente, a navegar com isto....

SUNSET BOULEVARD

Ali, quem vem de Xabregas, mas do outro lado????

Até doía, mas foi......

FINAL DE TARDE A VERMELHO

Que por vezes nos deixa com o credo na boca.....

VERMELHO DE RIGOR

Veio meter gasolina

UM PEIXÁRIO DIFERENTE

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LISBOA ANTES DO ALMOÇO

Princesa do Mar.

LISBOA DEPOIS DO ALMOÇO

Ainda um dia vai ser assim, como esta imagem nos diz; Mas até lá.....

Almoçamos e sonhamos.

DE SAÌDA

Até à proxima

O TEJO AO FINAL DO DIA

Dois tanques e um graneleiro ( sólidos) , ao fim da tarde.

À ESPERA

Um, o peixinho; O outro, não sei

CONTROLO DE LISBOA

Está no 74, e é de bom tom comunicar as viagens. Ficam a saber.

MOL SPRINGBOK

.

Navio da Mitsui OSK Line, ex PONL Portbury e Wehr Koblenz construido em 1998, 1730 TEUS.Faz, com outros dois semelhantes, o denominado South Africa – Europe Container Service (SAECS) .

NOTICE TO ALL

O pão do costume, bem como outras coisas, esperam pelos passageiros. Proximo destas datas, temos a primeira leva de emigrantes portugueses ( continentais) para as Americas, que eram uma ilha.

Ó MAR

Ó mar salgado

Quanto do teu sal

Não é do bacalhal

Lá para os meus lados, é mais " sáu" e " bacalháu", mas também está bem.

Isto do mar, tem mais a ver com os olhos de quem vê. Mas é sempre bonito, mesmo quando está furioso, como nesta imagem.

A EMPOSTA PARTE II

Ei-los!!!!

O DIA EM QUE A TERRA PAROU

Tenho uma teoria:

- Como todos nós já desconfiávamos, e ao contrario do que nos querem fazer crer, a Terra está parada, paradinha, há muitos milhões de anos. Chegou a rodar, um pouco, talvez até muito, mas depois, como um pião, foi perdendo a força e deixou de girar.

E só se mantém de pé, direita da silva , graças ao peso do gelo na Antárctica, que é de tal forma enorme, que sustem na vertical , ou quase, a nossa muito amada Terra. Isto tudo me contou a Dª Ana Tólia, senhora de muitas posses, ali para os lados das Espanhas, mas mais à frente. Como as fotografias cabalmente demonstram, o “ deixar de girar “ foi de tal forma violento, que, com a inércia , muita da Terra encaraquilhou, ficando neste estado. Ao mesmo tempo, com a travagem, as águas do Atlântico saltaram, deixando grande parte deste enorme oceano em estado de maré vazia, enquanto a água navegava pelos ares ( para a direita, como o encaraquilhamento) indo aterrar no Mediterrâneo; Felizmente que quando o Atlântico chegou ao Mediterrâneo, este já lá não estava, evitando-se assim uma tragédia sem precedentes. De facto, o Mediterrâneo sob o mesmíssimo efeito, saiu desarvorado, rumo a Leste, indo aterrar mo Mar vermelho, Mar de Aral, Mar Negro, etc.

É essa a verdadeira génese doas mares interiores.

À EMPOSTA

" Cacei" estes alliens à emposta, para o Sul. Nem tinha reparado neles...

O que são??

DE CABEÇA

Pelos buracos na rochas, consegue-se identificar o local; Mergulho, caça, pesca????

Quem sabe?

O OUTRO ESPICHEL

Ou como NORMALMENTE não se vê; Para baixo, levamos fogo no rabo, com a pressa de chegar às imperiais de Sines ou de Lagos; Também normalmente, são 30 nós na alheta.

Para cima, vem tudo farto, e quanto mais depressa melhor; Fogo à peça , que é o que se ouve mais. Desta vez, e com a benevolencia do armador do Celta Morgana, andámos " por lá". E paga o trabalho.

METEOROLOGIA

No seu afã de prever o futuro, o Homem tem destas coisas: " Probable Nor'easter to sou'west winds, varying to the southward and westward and eastward and points between; High and low barometer, sweeping round from place to place; Probable areas of rain, snow, hail and drought, succeeded or preceded by earthquakes with thunder and lightning." Mark Twain Eu acrescento: Mai nada.......

FIM DO DIA

Foi por aqui que o SOL se desdediu de nós; Já estavamos bastante próximos da marina, e por isso também lhe desejámos uma boa noite. Mas arriou-se com o que tinha de melhor para se despedir. E os marinhairos calejados lá vão dizendo: -Rosado sol-posto Cariz bem disposto E assim foi.

VISTO DE BORDO

Um arco já razoável do horizonte próximo, do nosso barco.