Largou a poita ou largou a amarra designam ambos o acto de fundear. Deram depois origem a outras interpretações, mas são parte do léxico maritimo que se tem perdido, ou talvez dispersado, mas que urge reconstituir. Na marinha mercante, e cada vez mais, se nota menos este falar. Ao contrario das pequenas embarcações, recreio, onde se exibe com orgulho, o conhecimento dos termos náuticos...
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2 comentários:
O Orgulho em pertencer à marinha mercante, a qualquer marinha mercante, anda um bocado por baixo.
Hoje em dia o jovem que ambiciona uma carreira a bordo de um navio depara com uma empresa de recrutamento onde os procedimentos são no mínimo cinzentos para não dizer mais, com um armador ausente e ao mesmo tempo exigente no cumprimento de objectivos, com colegas de trabalho desmotivados que só sabem dizer "dantes é que isto valia a pena" ou "vai-te embora enquanto podes" e que contam os dias para a reforma e finalmente com governos e sociedades que simplesmente ignoram a existência desta importante actividade profissional.
Claro que não se pode pedir muito orgulho depois disto!
Claro que depois, os mesmos profissionais que se "safaram" e compram barquinhos de brincar, já em terra, gostam de exibir os seus conhecimentos náuticos que agora para nada servem pois é tudo só na brincadeira com um porto de abrigo sempre de portas abertas para ir jantar a casa!
Saudações de quem também já se safou e também comprou um barquinho de brincar.
Olhe que não anónimo.
O mar é muito mais a sério nestes barquitos, mesmo a 20 milhas da costa. Se navega no mar, sabe o que digo. Ou será que não sai do rio??? Mar da Palha, talvez...
E o orgulho de pertencer à marinha Mercante estar de rastos...
Claro, se não há Marinha Mercante!Maus sindicatos, pessimos sindicalista, e maus profissionais. Coloco tudo na mesma gamela. O chapéu serve a quem servir.
Tem vergonha de dar o nome?
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