segunda-feira, agosto 17

EURO SNOW

E prontos!! Oficialmente acabaram-se as " nódoas "nas fotografias.
Possivelmente tambem vão acabar as fotografias a subir e a descer.... Lá se vai a minha teoria da velocidade da rotação da terra, etc, etc....
E estou de volta. Back in business.....
Vessel's Details
Ship Type Cargo
Year Built: 2002
Length x Breadth: 133 m X 20 m
DeadWeight: 8000 t
Speed recorded (Max / Average): 18.5 / 16.3 knots
Flag: United Kingdom [UK]
Call Sign: VQGH9
IMO: 9244207
MMSI: 235613000

O BANHO

É por norma o primeiro tratamento de beleza,dado aos navios em docagem. Tem de se adoçar o casco para retirar o marisco, nas primeiras horas que se seguem ao sair da água.
Mangueirótermia, na Naval Ria.

NAVAL RIA

O Rio Agueda, que já foi um dos grandes atuneiros mundiais, quiçá de Aveiro ( não JFMV???), transvertido de arrastão.
Tem um ar muito Moshe Dayan, não

AVEIRO - CHEGADA

Os pilotos não estavam muito virados para nos meter dentro, mas lá se foi andando, seguindo as águas da lancha piloteira. Visibilidade 50 a 100 metros, alternando com poças de claridade.
A seguir foi o banhinho, o tachinho, e o taxizinho, não sei se por esta ordem.

CALE DE AVEIRO

Em S. Jacinto, 24 horas depois de se ter deixado Lisboa pela popa.

LISBOA AVEIRO, A 6 NÓS

Não foi muito cedo, foi mais para o horario nobre, das 9 da manhã, a hora da largada do pontão do Montijo, na Estação Fluvial do Cais do Sodré.
O Mestre Pinto, sempre muito atento, lá apareceu, ronceiro, no Trafaria Praia, que ia para fabricos na Naval Ria.
A barra foi franqueada à velocidade estonteante de 8 ,5 nózes, tendo nós usado 2 pelo menos do rio. Devolvemo-lhos assim que viramos para norte, e entramos nas brumas eternas do Atlantico.
Provavelmente foi num dia como este que Alvares Cabral decidiu ir descobrir os Brasis, lá para o Sul, e deixar a Inglaterra e as Holandas para os estranjeiros. Como eu o compreendo, e os meus amigos também diriam o mesmo se tivessem sentido aquele frio humido, que se entranhava em tudo o que é poro do corpo.... Isto logo na volta do Raso, que parecia um filme do Harry Potter.....
As navegações tornaram-se, nos ultimos anos, mais precisas, o rigor cresceu na medida em que diminui a apetencia das tripulações para as coisas do mar.
Não creio que os pescadores se enquadrem nesta observação, mas este companheiro, possivelmente cansado, ou então porque tinha meios que o TRAFARIA não dispunha, calculou um CPA que me deixaria arrepiadito, para não dizer mais. E assim, há que prolongar com o rapaz, e deixa-lo ir na sua cegueira.
E foi....

segunda-feira, agosto 10

PORTUGUESE PORTRAITS t0 ep 02

Inclue-se a pag. 1, que por lapso não foi apresentada.~

SEA ARCTIC

Fugiu, raspou-se, escapuliu. Ou então , atento à crise, à mãe de todas as crises, abrigou-se nalgum hipotetico paraiso avermelhado.
Time (UTC) Vessel's Name Port Area Long/Lat Speed Course
2009-07-29 12:02 ARCTIC SEA English Channel -3.278333 49.8305 7.4 228
2009-07-29 00:00ARCTIC SEA English Channel -0.4251933 50.44944 9.3 254
2009-07-28 12:30ARCTIC SEA North Sea 2.150255 51.57179 11.8 217
2009-07-28 00:06ARCTIC SEA North Sea 4.417833 53.19867 10.4 202
2009-07-27 22:11ARCTIC SEA North Sea 4.587703 53.49265 9.5 198
2009-07-27 08:54ARCTIC SEA North Sea 6.438155 55.48749 10
2009-07-26 04:58ARCTIC SEA Baltic Sea 11.62177 57.17516 9.4 338
2009-07-25 12:01ARCTIC SEA Baltic Sea 13.70801 55.23745 9 270
2009-07-25 02:41ARCTIC SEA Baltic Sea 15.3375 55.685 7.4 241
2009-07-24 13:22ARCTIC SEA Baltic Sea 16.87442 56.29191 2.9 305
2009-07-24 00:15ARCTIC SEABaltic Sea 17.47878 57.34977 9.5 198
2009-07-23 14:26ARCTIC SEABaltic Sea 18.93333 58.64117 9.4 207
O navio esteve em KALININEGRADO, subiu até perto de OULU, no golfo de Bothnia, que é lá " ó Norte cumó caraças", e depois veio por aí, até sabermos da posiçao de 27/08.
Naturalmente depois afastou-se da costa para evitar os VTS.

domingo, agosto 9

PORTUGUESE PORTRAITS

Agora que o Benfiquinha parece que acertou o passo, que tem alguma coisa parecida com o futebol, nada melhor para um final de verão que o nosso ego ser massajado por alguem de fora. E alguém que não terá sido pago pelo estado novo. Aí, meus amigos estão quilhados, num dos mais famosos improperios do JFMV. É isso. Espero que se leia. Amanhã teremos a " suite do recit". Só me falta andar a cavalo, carago!!!!!

sexta-feira, agosto 7

NATO REFILL

Acabadinho de chegar. A marmelada do costume.

LUA NOVA

Nova, Nova, não sei se será. Mas foi assim que a vi. E não fumo.....

REGATA ATLANTICO AZUL - MARINHA DO TEJO

Catraios:
09:00 Largada do Cais dos Vapores (Montijo)
10:00 Mar da Palha entre o Montijo e Sta Apolónia;
11:00 Parque das Nações (Porta do Tejo - Linha de Chegada);
11:30 Entrada na Marina do Parque das Nações.
Faluas e Canoas:
09:00 Largada do Cais dos Vapores (Montijo)
09:30 Mar da Palha entre o Montijo e Sta Apolónia;
10:30 Alcântara / Pilar Norte da Ponte;
11:00 Praça do Comércio;
12:00 Parque das Nações (Porta do Tejo - Linha de Chegada);
12:30 Entrada na Marina do Parque das Nações.
13:00 GRANDE ALMOÇO E SURPRESAS!!!
15:00 Passeio com Faluas, Canoas e Catraios em frente à Zona Ribeirinha do Parque das Nações.
Mesmo tratando-se de uma regata a concorrer directamente com a grandiosa, magestosa e magnificosa dita do Pontão 8 da Doca de Alcantara, nunca poderiamos deixar de acolher de braços bem abertos esta iniciativa.
Como muito bem se sabe, aqui no Blue Moon, acolhemos todas as Manifestações que comportem " uma boa mesa".
Tratando-se , no caso que vertemos , de tal , apoiamos até ao desfalecimento, a iniciativa.
Por nós vamos tentar estar presentes.

quinta-feira, agosto 6

´THAT ' S THE WAY IT IS

Eram a água e o vento que não ajudavam. E era ver o verdadeiro gigante dos mares ( Palha) a rabiar, como que a querer soltar-se e mostrar quem manda, neste " pacote". Claro o nosso PASSA CABOS lá seguiu para a Doca do Espanhol, retiro e descanso.
Absolutamente. Foi à gasosa e ficou sem alguma coisa

ALVARES CABRAL

A nossa Armada.
Os amigos, sempre a brincar, dizem que um navio destes, com esta proa é sinal de bom tempo....
Mas são as más linguas....
Imagino o que padecem nos S.A.R. e nos pedidos de auxilio.
Desejo sempre boa viagem.

NORWEGIAN JADE

O contra senso. Não é o filhote, o patinho feio, não senhor. É antes o combustivel, sempre para cima do milhar de toneladas.....
Chegou hoje
A imponencia perde-se um pouco, quando mostra a face " navio"....

quarta-feira, agosto 5

CACILHAS

Cacilhas by - the - sea. Ontem apeteceu-me umas imperiais fresquinhas, e uns caramões para aconchegar. Cervejaria O FAROL, que conheço desde que me lembro. Sempre a mesma azáfama. Lembro-me sempre do meu Pai e dos amigos a parar lá, para a imperial, depois de um dia de trabalho nos navios da CPP, Olho de Boi.

LISBOA ONTEM

O PORT DOURO, a chegar com os caixotes vazios.

CLARA

Debaixo da ponte.

A DANÇA

Os actores não mudam muito, nesta Lisboa oca.
Mas a coreografia é sempre diferente.
E bonita.

O ELEVADOR DE CACILHAS

Dei comigo a matutar se este elevador, que com chauffeur e segurança própria não será o elevador mais "tudo" da Europa, quiçá do mundo - diria o JFMV. Na zona ribeirinha, entre Cacilhas e o Olho de Boi, local de onde nos idos tempos das fontes e das faltas de água, o Zé Povinho vinha abastecer de aguas e de noticias. Hoje o Olho de Boi é desolador, apesar de haver arrendatarios, com tabuletas e tudo, muitas delas penduricadas das portas. Parece que serve de habitação de fim de semana, a algumas familias. Foi a maoir empresa de pesca de Portugal, talvez, e deixou obra, para gáudio da sanha dos politicos.

LEÃO HOLANDÊS

É talvez o navio mais bonito dde Lisboa. A par com o Blue Moon I. Pena é que um raramente se veja com o enxoval no ar, e o outro raramente areje os trapitos. Mas é outra historia.
O "Leão Holandês" é, presentemente, um barco de 44 metros de comprimento e 6.2 metros de boca , com três mastros que envergam 510 m2 de velas. Equipado com um motor de 230 cavalos, a diesel, e as mais avançadas tecnologias de navegação e comunicação, o "Leão Holandês" obedece às mais exigentes regras de segurança internacionais.

terça-feira, agosto 4

FORTE DE S.SEBASTIÃO DA CAPARICA

A Torre Velha, situada na margem sul do rio Tejo, foi mandada erigir por D. João II, no lugar do antigo Forte da Caparica, construído no reinado de D. João I. A sua estrutura original, segundo as gravuras de Garcia de Resende, era composta por uma torre e um baluarte, no mesmo modelo desenvolvido alguns anos depois na Roqueta de Viana do Castelo e na Torre de Belém.
Em 1571, à semelhança do que aconteceu com diversos fortes ao longo da costa portuguesa, D. Sebastião mandou reformar a torre, ficando responsável pela obra Afonso Álvares, cujo projecto a transformou numa fortaleza de maiores dimensões.
Nessa época passou a ser designada por Fortaleza de São Sebastião da Caparica. Entre 1580 e 1640 ficava conhecida como Torre dos Castelhanos, sofrendo alterações estruturais durante a dinastia filipina. A fortaleza que chegou aos dias de hoje mantém as partes fundamentais existentes em meados do século XVII, como comprova uma planta desenhada em 1692 (IAN/TT, Col. Casa de Cadaval). A planta da fortificação desenvolve-se em U, composta por três corpos, e três baluartes com casernas. Uma das extremidades do forte é prolongado por um baluarte e pela torre de vigia. Junto à porta de armas foi edificada a capela, dedicada a São Sebastião. O corpo central da Torre Velha é de planta quadrangular, rebaixada, à qual foi adossada a casa do governador. A antiga porta da praça, junto à torre, ostenta escudo com as armas de Portugal.
No final do século XVIII a fortaleza voltava a receber obras, possivelmente de consolidação, dirigidas pelo coronel Francisco D'Alincourt (SOUSA,Raul,1997). Em 1801 as fortalezas da margem sul do Tejo eram desactivadas, e alguns anos depois a Torre Velha foi transformada em lazareto, destinado a abrigar passageiros e tripulantes que necessitassem ficar em quarentena. No ano de 1832 a torre voltava a ser remodelada e reactivada, mas no final do século XIX servia apenas como depósito e alojamento. A Fortaleza da Torre Velha é um dos mais importantes exemplares da arquitectura militar renascentista portuguesa, uma vez que foi dos primeiros sistemas integrados de artilharia para defesa da barra de um estuário desenvolvidos em Portugal nos finais do século XV, inícios do século XVI, formando uma "defesa tripartida" da barra do Tejo juntamente com o baluarte de Cascais e a Torre de Belém.
Catarina Oliveira IPPAR/2004.
Ministério da Cultura, pois então.