quinta-feira, junho 25

O LEÃO HOLANDÊS

O Leão Holandês que não é um leão.
Tão pouco Holandês.
É um bonito navio , de esbeltas linhas, que nos delicia quando se passeia no rio. Pena que não o
faça mais vezes. E de bandeira Portuguesa.
Aqui, em FESTA, com os SVITZER a ajudar.

NILEDUTCH em Lisboa

Há muito pouco tempo, dei de caras com este grafitti. ENORME
E este navio vai continuar pelo menos até Outubro, altura em que verá de novo as cores da NILEDUTCH, a ser uma enorme paleta de grafitti, obra de cerca de 50 jovens artistas, que, de latas em mão, transformaram assim o navio.

NEM SEMPRE É A MELHOR DAS ESCOLHAS

Espero que esta não seja NUNCA a última imagem de uma embarcação. É lugrube, mal cheirosa, acanhadita e húmida. Um artista vê o trambolhão de frente. Todos os outros, por força dos assentos, sentem-no. Estão de costas. E se calhar de olhos fechados.

25 DE JUNHO 2009

Creio que será uma Première, esta imagem do "ZÉZITO". Uma força do Rio. Número IMO - 2223555 Porto de Registo - Lisboa Arqueação Bruta - 16,06 t Arqueação Líquida - 4,82 T Comprimento fora a fora - 11,22 m Boca - 3,26 m Pontal - 1,36 m Calado - 2,20 m Máquina Principal - 1 motor Diesel Cummins 190 bhp a 1800 rpm Força de tracção máxima - 4 t
Em missão de soberania, na fronteira com o Grande Sul, a nossa Unidade de Auxilio de Marinha 122.

quarta-feira, junho 24

segunda-feira, junho 22

domingo, junho 7

ESTRAFEGO

Já se trazia cerca de 850 milhas de navego, neste periplo
Devidamente identificados, lá entramos na Zona de Acompanhamento do Trafego Maritimo, na nossa costa, a cargo da Nossa " ROCA CONTROL
Os 600 metros de estrafego não davam muita margem para manobrar, e assim, foi requesitada ajuda .
Algum tempo depois, era ouvir o anuncio do nosso transporte, e ver os navios nas suas lanes a evitar cruzar a nossa proa.
Foram fantasticos, lá do R.C.
Até o skipper deste Super Maramu (Amel 54 ??), a nosso pedido passou pela popa.
Bom homem.
Não sei se não estará na doca do Espanhol, já.
Pouco vento, e muito motor. Estas barcoletas têem uns 100 cavalitos , lá por baixo, para estes dias.

INTERVALO

".....
A economia portuguesa falhou a sua entrada no padrão de modernização da globalização competitiva, como já tinha falhado o seu programa de ajustamento do seu modelo de desenvolvimento associado com a integração na União Europeia (então designada como Comunidade Económica Europeia), não aproveitando as oportunidades oferecidas pelos recursos transferidos como fundos comunitários e o alargamento do mercado de referência dentro das condições da liberdade de circulação.
......
Não é justificável atribuir a explicação desta discrepância a protagonistas políticos específicos, pois todos os que têm exercido funções de decisão, apesar das suas diferenças de estilos, de conhecimentos próprios e de posições políticas ou analíticas, acabam por produzir a mesma distância entre o que programam e o que concretizam. E nem sequer se poderá circunscrever esta avaliação do que é anómalo aos protagonistas políticos, porque tanto no campo económico ou no campo cultural, como nos debates desenvolvidos na sociedade, não aparecem, em tempo útil, vozes discordantes que alertem para a possibilidade de se voltar a encontrar uma distância irrecuperável entre o que se anuncia (e se aceita como sendo possível) e o que se concretiza (para depois se lamentar esse fracasso, como se não houvesse memória das idênticas lamentações anteriores).
....".
IN HYPERCLUSTER das economias do mar.
Ainda não li tudo. É uma tarefa ardua. Mas acredito que escrever este relatorio terá sido ainda mais dificil.
Culpabilizar tudo e todos e desculpabilizar todos não é para todos....
Hoje, talvez o bom POVO PORTUGUÊS tenha dado uma lição a muitos.

sexta-feira, junho 5

O ACRESCENTO

E assim fomos acrescentados, quase por milagre. O estrafego, todo bem medido, seriam 600 metros, ( daqueles de vender, e para impressionar). E esses metros todos rabiavam, rabiavam.... Se bem que nosostros também não ajudariamos. E havia o omnipresente balanço, balanço....

quarta-feira, junho 3

A PEGA - PARTE 2

A aproximação é lenta por natureza. A capacidade de manobra destes rebocadores, vai alem do imaginavel....
Aqui, a mestria de Mestre Camilo, coloca o reboque junto ao navio, mau grado os balanços desencontrados, a contrariar os nossos esforços

Antes de se passar a retenida - mensageira do enorme cabo e correntes, que vão servir para o reboque.

terça-feira, junho 2

A PEGA - PARTE 1

Alguns momentos ( breves) antes da emoção da dita pega; O Chefe Luís perscruta o horizonte à procura dos piratas dos Iémens e Correlativos.
A Capitoa Dulce, O Sr. João Augusto, O Sr. Jaime, e as Costas do Chefe Luís.
A tensão dos últimos momentos, bem visível
A preparação do guincho da popa

Aqui fizemos notar ao Jaime que o capacete tinha caído, e não fosse algum avião(??) cair-lhe em cima, era melhor colocá-lo de novo.

A prova que o sexo fraco afinal não o é!!! Nesta imagem, a Capitoa Dulce a agarrar nas 2100 toneladas do EE Enterprise, e a puxá - lo mais para o lado!!!!

O MV EE ENTERPRISE

Guardadinho para nós, Neptuno lá conservou o naviozinho umas milhas largas fora do sitio, mas conservou. Primeiro para Norte, o que causou perplexidade, e depois para Sul, de forma a colmatar o anteriormente (??) navegado.
E de facto a 27 de Maio, pelas 19 30 UTC, lá nos aproximamos " deles".
O estado do mar aqui estava ligeiramente melhor do que a Norte, mas mesmo assim, o balanço prometia complicar as coisas. Mas nada que Mestre Camilo não esperasse. E não resolvesse
Estas imagens , que aqui partilho, vão ficar na minha retina para sempre; Pela beleza e pela circunstancia especial de impotência, que o navios nos transmitiu, nesta situação particular. Este navio, resguardo de tantas e tantas tempestades, estava completamente à mercê dos elementos, indefeso. O mais leve estremecer do mar repercutia-se no navio.

segunda-feira, junho 1

DE VIAGEM E DE ROTA BATIDA

Por um destes acasos do destino, o navio teve de ir rebocar ( assistencia em viagem) um navio aos 32n e 13 w. De forma que lá vou eu. E eles, do rebocador.
Sempre mar de popa para o Sul, mas atravessado.
Entretanto no navio avariado esperava-se e desesperava-se por nós, com balanço que deverá ser bonito de imaginar. Claro que antes ali, nos 32 que lá pelos Nortes, mais de mar e de vento. De facto, por ali, só os alíseos, que se fazem sentir até Cabo Verde.
Os 32 onde fomos, ficam a 175 milhas das desertas, um pouco ao SE.
Cruzámos alguma navegação, com velocidades muito próximas do ZERO, o que quer dizer que aguardam ordens.

Estes navios são visitas frequentes nos portos da Europa. Lisboa, apesar de não estar na Europa dos Portos, também o recebe.

Também a chamada navegação de Recreio, que por vezes disso não tem nada, esteve bem presente.

As duas imagens ilustram as condições " bem musculadas" em que o barquinho(??) navegava, Mas deva para ver que tinha menos balanço que nosotros, que andavamos constantemente na bailação.