segunda-feira, agosto 27

OS GOLFINHOS DE SINES

Normalmente, umas milhas ao Sul de Sines, talvez 20, ou 30, este simpaticos companheiros vêm brincar com o barco. No intervalo caçam e é ver os peixitos (?) mais pequeninos a tentar voar, para escapar aos estomagos destes bicharocos. Tivemos oportunidade de os ver a caçar ao largo da Ponta da Piedade, noite, com uma agua carregada de luminescência, e que nos fazia pensar em fantasmas e companhia. Lindo....

sexta-feira, agosto 24

PORTUGUESE INSTITUTE OF NAVIGATION

É um nome pomposo, não é???

Aqui a assinatura formal da entrada como parte no European Institute of Navigation.

Também as revistas do European Journal of Navigation começam a chegar às morada: Atenção pois à caixa do correio.

Veiguinha, roe-te.....

quinta-feira, agosto 16

JÓIAS

Algumas das jóias da linha. As escada da Azarujinha, imensas à saída, desafiam diariamente uns tantos... Eu já me curei!
Tomei banho, neste mar ( já não é rio) 1 só vez : Tem desculpa, tinha 2o anos e era só calores.
Também por essas idades, ( em abril de 74) caí ao rio em Belém;Decidi não mais cair, nadar e correlativos, nestas águas geladas....Chegou!

terça-feira, agosto 14

BÓIA DE ARINQUE

Inaugurou-se uma noca ( NOVA, gaita, NOVA!!!) época, no Blue Moon: A ÉPOCA do ARINQUE!
Torna tudo mais complicado, mas não se perde o ferro ( é suposto...).
Cascais é ABSOLUTAMENTE necessário, uma coisa destas.

NAVIOS DE VIAGEM

Grandes, bem carregados , e prontos a enfrentar os sete mares.
Dificilmente o Blue Moon se compara, a estes pesos pesados das navegações.

segunda-feira, agosto 13

S.JULIÃO DA BARRA

Construido em 1553, planos do Arq. Miguel de Arruda.
Posteriormente, cerca de 1582, são-lhe acrescentados os bastiões de S. Filipe e S. Pedro, para Leste, agora sob a batuta do Arq. Frade Giacomo Palearo, tendo então tomado o aspecto que lhe conhecemos.
Oito anos mais tarde, começa a construção do Forte de S. Lourenço da Cabeça Seca, a que hoje chamamos carinhosamente de Forte do Bugio, desenhado por outro Italiano, mas ao serviço de Espanha ( D. Felipe).
Por esta altura, e novamente sob o traço de outro Italiano, Também Frade, Giovanni Vicenzo Casale, começa a construção do Forte de Sto Antonio do Estoril, que, conjuntamente com os atrás mencionados, fazia a defesa da entrada da barra de Lisboa.

MAR DE LA PLATA

Podia ser.

CATURRAR

Há-de ser sempre assim; Por cada dia de mar BOM, temos 3 MENOS BONS , e acreditem que estou a ser benévolo .
Estive para escrever MAUS, em vez do MENOS BONS, mas não há, verdadeiramente, dioas maus, no mar.
Piloto automático a fazer o seu trabalho, sentado ao abrigo do " Guarda Patrão" - já se percebe o porquê do nome - cheio de roupa, que o tempo era de frio.

OESTE NA BARRA

terça-feira, agosto 7

S. JOÃO DA TERRA NOVA

Dá que pensar.
Antonio da Silva was always the first on the docks to greet them. Those fishermen replaced the family he didn't know back in Portugal. When he left, his mother sold fresh fish in the open market. He had never known his father, probably a fisherman lost at sea. For over 30 years, the kitchen of Antonio da Silva's boarding house was a safe harbour, a home away from home, for dozens of Portuguese fishermen. Antonio used to say to his daughters of the fishermen's regular visits to their home, "They're out to sea for so long and they just like to come home and have a little bit of home life. We're not their family but let's pretend while they're here." During their time in town, the crews and dorymen played soccer along the waterfront. They visited the Fishermen's Centre and window-shopped along Water and Duckworth streets. They had a bit of money to spend, the officers more than the others. They remembered their families back home, buying souvenirs such as games, toys, dolls, perfume and cosmetics. Some men picked up merchandise they had ordered the year before. Purchases were small, but over the years it all added up. According to estimates made in 1972, each Portuguese ship that came into the harbour of St. John's spent nearly $22,000 per visit. In that year along, the Portuguese ships were reported to have spent over $5million. The annual cost of postage stamps alone added up to thousands of dollars. The people of St. John's also bought things from the fishermen, indulgences like cigarettes, gin and whiskey. The fishermen would come up to Antonio da Silva's place, for example, bringing along a fish or two, and a few jars of wine. Someone would pull out a guitar, and Antonio with his accordion or fiddle, and the party would get started. "These poor old fellows," Antonio was known to say. "They're some mother's sons. So be good to them." There was also generous socializing with the town folk, fostering a deep rapport of friendship and interdependence. The fleets' captains were known for inviting friends and business associates from the town aboard their ships and into their dining saloons for a night of fine Portuguese cuisine. And in 1955 a festival was held in St. John's to welcome the arrival of a new addition to the fleet. The port was lined with dignitaries, businessmen and citizens. The launching of the new ship also marked the quincentennial celebration of the Portuguese presence in the waters off Newfoundland. There were celebratory masses. The St. John's film council organized a special film festival for the fishermen, with showings of the films "Portuguese Grand Bankers" and "Portuguese Golden Beaches," with announcements printed in both the Portuguese and English language. The festivities ended when a parade of 4,000 Portuguese fishermen marching to the Basilica of St. John the Baptist bearing a three-and-a-half foot high statue of Our Lady of Fatima, a gift of gratitude and friendship intended as a holy link between the two peoples. A statue of Gaspar Corte-Real also stands looking out to sea, in remembrance of the Corte-Real brothers' 1501 and 1502 exploration of these coastal waters, to which they ultimately lost their lives. It had been five hundred years since the Portuguese had first made contact with the maritime shores of Newfoundland. Occasionally over the years fishermen would come ashore to stay. By 1935 they numbered 6,000. But few of their families followed, and a Portuguese community never really rooted. What Portuguese community there ever was, gradually left for the bigger cities of Québec and Ontario. The festival year 1955 was the height of the relationship between the Portuguese and the Newfoundlanders, especially the people of St. John's. It marked the end of an era. Canada began to express concern about protection of its fish stocks and respect for the national boundaries of territorial waters. National recriminations and a rupture in the relations between Canada and Portugal ensued. On July 23, 1974 the last ship of the White Fleet, the Novos Mares, sailed out from St. John's Newfoundland. The era of the Portuguese in Newfoundland was over. Antonio da Silva's family of Portuguese fishermen had gone and would not being returning to port.
Texto retirado do site http://www.whitepinepictures.com/

segunda-feira, agosto 6

OLD TIMER

Cheio de astucias, muito trabalhoso decerto, mas mais bonito será dificil.
Na Doca do Espanhol , ao telefone

quinta-feira, agosto 2

NEW YORK TIMES

Apesar de algumas confusões, estamos todos inchados de orgulho, como diz o nosso Amigo Batel(zinho), autor do mail que me alertou. O resto da historia em:http://travel.nytimes.com/2007/06/24/travel/24next.html

quarta-feira, agosto 1

BOAS FÉRIAS

A minha surpresa foi TOTAL, como a gasolina.... Encontrei isto num AKI, ou aparentado de AKI ( LeRoy Merlin).
Parece que o acordo Luso Brasileiro ( convenção sobre o Português) já era; Agora filhos, vamos tratar da convenção LUSO-CHINO- BRASILEIRA- TAIPÉZIANA-TAWAINNIANA, e sei lá que mais...
"... para porteiro SEIM FILHO... Nem os putos nos SMS. Ficamos assim por aqui, como diria o " AVERNAVIOS".
Boas férias que estamo todos a precisar.

DOCA DO ESPANHOL

Lisboa tem muita água; Frente ribeirinha imensa, parece que 13 concelhos com rio, e muitos deles, só com acessos de maré, e muitas das vezes, bastante precários, fazendo da navegação fluvial um sonho.
Ora bem, estes companheiros deste 2 cascos enooooorme, talvez uns 60 pés, decidiram acabar com este estado de desgraça, e, penso eu, meteram mãos à obra para oferecer a quem quiser, o gozo das zonas húmidas e baixas, numa embarcação à vela, que precisa de uns 30 centimetros de água para navegar.
Ainda bem.
Na Doca do Espanhol, ontem, ao telefone

sexta-feira, julho 27

RELAÇÃO SUMMARIA DA VIAGEM QUE FEZ O EXCELENTE PRINCIPE DE MACINHATA E DONATÁRIO DAS TERRAS DO ALTOVOUGA

Havendo por seu serviço, o muito católico e excelente Principe de Macinhata e Donatario das Terras do AltoVouga, D. Pardal I, Senhor que Deus tem em Sua glória junto a seus fiéis súbditos, mandar uma grande armada de uma nau, ao Reino dos Algarves, muito além da Cristandade, que ardia indefeso dos calores sarracenos ,neste estio do ano da graça de nosso senhor , de dois mil e sete. Despachou pois, D. Pardal I o seu Capitão, aparelhando este a nau, com todos os aprestos , mantimentos e homens de reconhecida valia, e muito estimados neste Principado. Embarcava também todos os outros necessarios a tão temerosa empresa. Aparelhada a nau, decidiu o Capitão Mor, dar algum consolo ao corpinho, tendo para o efeito contratado alguns escravos livres, que o alimentaram a carne de bom bife fresco, e a boa cerveja do Reino, para com isto evitar comer às escondidas do Despenseiro Real, as sandochas de fiambre e queijo, tão bem resguardadas dos olhares ávidos da esfaimada tripulação; Após o que se deu preparo à partida, tendo largado às primeiras horas do dia, depois de ter recolhido os enormes cabos que as naus de hoje ostentam. Passou donairosa a nau CELTANA , observando os movimentos das gentes do povo em Santa Catarina de Ribamar, que a vinham saudar, e rezar ao mesmo tempo que tão breve não voltasse,( tal era a saudade, e ainda a procissão ia no adro)rumo ao cabo da barra e ao forte de Santo Gião, que guardava imponente o velho burgo, a um tiro de peça da outra paça forte, que tem sido chamada de bugio.
Andou esta nau ora em calmarias, ora às voltas de um bordo a outro, por o vento se mudar muitas vezes, até que , algum tempo depois, passaram o promontório de Nossa Senhora do Espichel, sendo aí os mares tão empolados,que umas vezes não o viam, pelas grandes serras de água que entre o promontório e a nau se levantavam e outras vezes o viam para baixo, tão grande e tão alto a montanha de mar levantava a Nau CELTANA. Durou esta tormenta todo aquele dia, e toda a noite, que houve alguns que se desejaram em Lisboa, e outros ainda dos mais esforçados, eram de parecer que arribassem a BAIONA, pelo grande risco que corriam;Porque andavam em mares tão cruzados, que para nenhuma parte punha a Nau a proa, que as ondas a não encontrassem. Mas quis Nosso Senhor, que amainou logo o vento pela virtude dos AGNUS DEI e das várias reliquias do jantar que se deitaram para o mar. No sábado de manhã, houveram vista de uma vela, pelo que foi grande a alegria, e determinados se armou a cozinha, mesmo ali no convés, e se fez café e sandes de manteiga, que o Capitão, cioso dos seus pertences, tinha escondido do escrivão mor, os mantimentos mais apetecidos, os melhores queijos e Fiambre do Pingo Doce. Pela meridiana, foi posto novamente em alvoroço a tripulação, havendo de entre eles alguns já enjoados, outros só almareados, mas que rápidamente se viraram para os enjoamentos. Assim, quis o Senhor, que houvesse feijoada sem cor, que alimentou o corpo e a alma, o que o Senhor Capitão,a espaços,nos fazia o favor de comprovar. Foi depois desta refeição Nosso Senhor servido dar bom vento, e tão bom era, que por demais a valorosa tripulação orava e jejuava, rogando ao Senhor que amainasse o mar e sossegasse o vento; Alguns Agnus Dei depois, e também após as já habituais oferendas ao mar, largamente declinadas no vomitómetro da popa, quis O Senhor que se chegasse ao promontório do Santuário de Sagres, lugar de peregrinação e onde sua Senhoria o Visconde da Boavista ia partindo a ancora de fundear à cabeçada, não fora a pronta intervenção de Mão de DEUS, ao desviar a cabeça para o cepo. Ainda hoje, e por virtude deste facto, se comenta por aquelas bandas, que foi no enfiamento das pedras más e da beirada dos 5 metros, que sua senhoria partiu os cornos. Deram em terra firme alguns dias depois, sempre em bonança, e aí saídos foram todos de joelhos, em procissão a Nossa Senhora de Portimão, fazendo apenas uma paragem para banhos, no solar de W.C.Senhoras,onde prostrados, deram graças por tantas benesses, e de tantos perigos e lixo se verem livres.

terça-feira, julho 24

ESCOLA

Pois, parece que o JFMV fez escola: No poço, no autocarro, nos sofás do salão, até no chão, se necessário fosse.
Aí VALENTE!!!!

O VOMITÓMETRO

Duas imagens do vomitómetro do C.M., após a desinfecção, mostrando já a sua condição imaculada.

A FEIJOADA

Por estas alturas, já tinhamos uma forma apuradissima: Segurava-se a fogão com os pés, e a panela com as mãos; O corpinho , esse, balanceava-se ao sabor do navio. Faz bem às cinturinhas....
Já se tinha feito o café com leite e sandes de pão com manteiga ( acreditem, que aqui pensei que a coisa ia ser feia....) da mersma forma, entornando-se sómente umas 3 vezes o fervedor ( panela).
Depois veio a sopa de verduras, especialidade de Macinhata do Vouga, à qual demos o mesmo tratamento, pés em baixo e mãos para cima. Não fora o caso do Pardal ter comido da panela, e teriamos um "encore" da tripulação, de certeza....

AS DIFERENÇAS

O Tóni, sempre bem disposto, aqui alegre no seu posto, bem junto ao leme, em alegre cavaqueira com os camaradas de viagem ( infortúnio??)
No autocarro, a coisa foi igual : TOOOODA a viagem a falar, excitado com o regresso a casa, como os velhos marinheiros.

segunda-feira, julho 23

À POPA

Foi assim, a viagem; Dentro da máquina de lavar durante 20 horas; As outras 6, que completaram a viagem, pagaram estas.