Caro Senhor Martins,
Muito obrigado por nos elucidar com uma descrição tão fluida do dec. Lei que refere no comentario. ( 48/2002).
Espero sinceramente que tenha usado o copy/paste, ou então vejo-me na situação deveras embaraçosa de o ter posto a escrevinhar e a gastar o tempo que nos é a todos tão precioso.
Quanto ao perceber ( eu) já sei que terei em si um atento mestre. Ainda bem que assim é! Quanto ao concordar, lembro-lhe que festejámos há uma semana, uma data que marca uma NÂO CONCORDANCIA; De facto, por muito e tão bem se perceber, não concordámos - com o que estava - e veja-se no que deu. .
Posto isto, deixe-me que lhe diga , Sr. Martins, que não me move nenhum sentimento contra os Pilotos dos nossos portos, antes pelo contrario, tenho de entre eles, alguns dos meus melhores amigos e camaradas.
Não foi, pois, critica a minha intervenção; Foi e é mais uma “ chamada geral à navegação “, com serviço.
Chame-lhe o BLIND, apesar dos tempos de paz..
Chamei a sua atenção, o que eu previa, ( óbviamente, não a si especificamente) . Pois bem deixe-me que lhe recorde o D.L : Para Oeste da torre VTS ....Facultativo, para Leste, obrigatorio. Por força do tal D/L.
Curioso, se se pensar que, em países com tráfegos intensos (Norte da Europa, por ex.) , a pilotagem é feita normalmente da FAIRWAY, onde o profissional aguarda e leva ao cais, OU ATÈ AO PROXIMO PILOTO. E era aqui que eu queria chegar. Este ultimo piloto, o tal para LESTE da torre ( figurado, claro), NEM É MARINHEIRO DE FORMAÇÂO!!! Sabia com toda a certeza, mas esqurcemo-nos. Até que venha um D/L dizer que “ ... para leste da torre VTS, são nomeados os supranumerários dos ministérios da Agricultura... “ etc.
Historicamente, também creio que os acidentes mais graves se deram para OESTE da torre VTS, a tal zona facultativa.
Mas estamos a discutir o sexo dos anjos, meu caro amigo; Lembre-se de uma coisa: Se o senhor não der o relevo que a sua profissão merece, de todas as formas, os outros só lho retiram, e depois , os profissionais altamente qualificados são Coreanos, Filipinos, Russos, etc. Sem ofensa para os naturais destes países, que serão tão ou mais marinheiros que nós, que vivemos da fama dos nossos avós, que também eles devem ter padecido destas incompreensões. E por isso fugiram daqui.
Como há-de reparar, na fotografia o meu amigo ainda não tinha chegado, e depois a posição perdeu-se .
Obrigado pela atenção
segunda-feira, abril 30
domingo, abril 29
O ESTADO DA NAÇÂO
A MARINHA MERCANTE E DE PESCA
As que temos; Integram o Ministério "não sei quantos
amigos, já foram...
Por obra do acaso, ouvi na rádio o Otelo (esse mesmo!!!) a falar da nossa marinha mercante, ou da falta dela, no nosso caso. Claro que todos sabemos das dificuldades porque as marinhas nacionais da europa passam: à semelhança da deslocalização, as armadoras recrutam fora, mais barato; Há o caso da Holanda, que deveria ser estudado, que anima as coisas, por enquanto. Mas as cargas andam de um lado para o outro, e são, logicamente pagas; Nós não recebemos PÊVA disso!!! Meia duzia de navios são a excepção que confirmam o que digo. E temos a nossa gente sentada, lá nas coisas do mar, à espera da Maré...
O barquito de pesca, tem um numero de telemóvel colado ao vidro...
Já é proibido para os carros, não é??
A outra fotografia é a nossa realidade; Vamos só ver quando é que aparece lá o tal papelito. Isto apesar da falta do vidro, para pespegar o dito.
sábado, abril 28
OBRAS DE SANTA ENGRÁCIA
De tanto que há para se fazer, só a sonda nova é que se deixa ver...
Preguiça e falta de tempo e de gentes para os fabricos, levam a que estas estadias se eternizem desnecessariamente.
A cadela do Paulo Pereira, sempre atenta ao que por lá vai, e basta-lhe um bocado de madeira para ser feliz.... À sua maneira. Não é como o AJJ que a quer toda....
A margem sul, com bote de permeio, e a bandeira do palacio de Belém. Tudo sem sair do sitio.
quinta-feira, abril 26
O OUTROS FANTASMAS
A Greenpeace denunciou recentemente, o estranho facto que é a permanência ao largo da costa ocidental de África, de navios de pesca Chineses, em completo estado de decadência, com tripulações embarcadas durante anos a fio; Isto sem por os pés em terra!!!! Os navios são abastecidos no mar, e as manutenções, quando feitas, são-no em alto mar, também. Mas não há manutenção. Nem docagens... A isto não deverá ser indiferente a possibilidade de fuga das tripulações.Aqui vai o relato do encontro com esses navios fantasmas da era moderna:
“....Aproximamo-nos do que parece ser um cemitério de navios a flutuar; O primeiro que encontramos, “ LIAN RUN 02” tem buracos na zona da linha de água. São enormes, tão grandes que consigo passar a minha mão para o interior. Os seus dois tripulantes, são simpáticos, ou estão simplesmente satisfeitos por encontrar caras novas. Há um mês que esperam a chegada de uma nova tripulação.
Aproximamo-nos de seguida do “ ZHANG YUAN 15 “ , que tinha um único tripulante (?); Depois de lhe acenarmos um cumprimento, dirigimo-nos para os outros dois barcos nas redondezas, e que estavam com cabos passados, um ao outro. Tratava-se dos “ ZHANG YUAN 17 “ e o “ LIAN RUN 16 “. Ninguém respondeu à nossa chamada no primeiro navio, mas apercebemo-nos de movimento nas parte detrás da ponte: Parecia um gato!! Fomos para o segundo navio, onde um punhado de alegres rapazes, se encontravam sentados no molinete, há dois meses avariado e à espera de peças, bem como da tripulação de substituição; O motor não trabalha, não têm equipamentos de segurança, ou salvamento, e tão pouco rádio. Tem um dessalinizador a funcionar, para consumo. Fiadas de peixe seco estão no convés, mas já não há outro tipo de comida, pelo que passam o dia a tentar sinalizar algum outro navio que passe por perto para pedir ajuda.....”
terça-feira, abril 24
O MARY CELESTE
É recorrente o facto de se encontrarem navios abandonados; Modernamente, serão os veleiros , os mais noticiados; Pelo numero dos que sulcam os mares, diria.
Também se encontram corpos a boiar, esses normalmente com uma característica pouco comum: - 99 % desses corpos, apresentam a braguilha aberta ; Não brinco! É o xi-xi da noite a fazer das suas. Um balanço mais forte, é o que se precisa para aparecer nos jornais.
Há muito pouco tempo, apareceu ao largo da costa Leste da Austrália, um veleiro – catamaran - sem tripulação: Um barco fantasma, como diriam os nossos avoengos; O Black Pearl a navegar.
A imagem é a que esta em cima; Mesa posta para a refeição, alguns comes e bebes na mesa...
Hoje, temos de ponderar as piratarias, muito vulgares novamente, e tão pouco faladas....
Lembrei-me de uma história que tinha ouvido acerca do navio fantasma Português, que até era Canadiano , por nascença: O MARY CELESTE, que era um Half Brigue, para os marinheiros ingleses, e Patacho para nós.
O navio apareceu desgovernado a meio caminho da costa Portuguesa e dos Açores, o que o tornou no nosso fantasma.
Fiz uma ligeira investigação, mas vou-me socorrer mais da memória do que tinha lido.
Tinha começado no Canadá como “ AMAZON”, e como Amazon encalhou, sendo reparado e mudado o nome para Mary Celeste.
Como Mary Celeste, e sob o comando de um tal Mr. Briggs, carregou licores e vinhos para a Europa ( Génova). O Sr. Briggs, trazia a Mrs. Briggs com ele, bem como uma filha, creio, ou filho.
O navio aparece depois à vista de um conhecido, desgovernado, com o pano içado, e completamente vazio. Seguiram-se as comissões de inquérito das altura, e parece que nunca se descobriu muito: Ou os homens tinham sido raptados por alliens, ou quiseram fundar a colónia da Zambujeira do Mar, e com medo do Mr. IRS, forneceram o alibi do fantasma.
Bastante mais tarde, apareceram uns corpos lá pelas Galizas, mas nunca se provou serem os Briggs e Companhia.
Nome /
Situação /
Nacionalidade : /-
----------------
Benj. S. Briggs-
Capitão -
Americano -
/
Albert C Richardson-
Imediato -
Americano -
/
Andrew Gilling-
Piloto -
Dinamarquês -
/Edward W Head -
Cozinheiro -
Americano -
/Volkert Lorenson -
Marinheiro -
Alemão -
/
Arian Martens -
Marinheiro -
Holandês -
/
Boy Lorenson -
Marinheiro -
Alemão -
/
Gotlieb Gondeschall -
Marinheiro -
Alemão -
/
quinta-feira, abril 19
DOCA DE PEDROUÇOS DOCAPESCA
Por algum motivo, a Docapesca é hoje em LOURES, tendo os navios que venham descarregar , apanhar o IP17, IP 22, e depois sair em LOURES, Zona do Mercado Abastecedor.
Ilustrativo, mesmo para os senhores de Freixo de Espada à Cinta.
Por algum motivo, digo eu, porque haver o tal motivo há, mas explicá-lo aos Portugueses é que é obra....
Na Vida Imobiliária, deste mês de Março, aparecem as fotografias que estão acima, com projecções do que poderá vir a ser aquela zona. Bonita por sinal.
Bom, e à semelhança dos disparates que têm sido feitos, o Porto de Lisboa vai ( e muito bem) ordenar a área com comercio,habitação e um complexo desportivo, para o qual o João Lagos parece já ter dito adeus...
Agora imagine-se a Lisboa ribeirinha, que se quer airosa, com a BOLSA DE CONTENTORES em Alcântara, mais os seus comboios ( a parar o transito) e camiões sem fim....Sou eu provavelmente que não vejo bem.
quarta-feira, abril 18
A HORA H
AINDA A REGATA CASINO LISBOA
Comêramos, Bebêramos, e só não dançáramos porque o chão já o fazia por nós.....
Momentos empolgantes estes , em que se alcançava o navio " inimigo", após o almoço, e em que de mangas arregaçadas, perdemos parte da tarde À procura da bóia CR 3, que o Manel jurava que sabia onde era; E de GPS na mão ( não, não era marítimo) lá fomos nós à emposta... Não fosse a bóia fugir!!!
Encontrámo-la onde não deveria estar, (Manel dixit), ou nós estávamos onde não devíamos; O certo é que, apesar destes contratempos, a moral da equipa não podia ser melhor....E não fomos os primeiros dos últimos..... Não senhor! Fomos mesmo os últimos.
terça-feira, abril 17
REGATA DO CASINO ESTORIL
Realizou-se no passado domingo a regata do Casino Estoril. Participadíssima, até o Manel e o Marias foram... Até eu!
Em cima tenho a tripulação atenta e concentrada às manobras e ao leme, o que nos permitiu chegar em penultimo lugar ao Parque das Nações, após uma perseguição inenarrável pela ansiedade criada.
Estão todos de parabéns.
segunda-feira, abril 16
FLEUR DE LAMPAUL
Construído em 1948 para o transporte de carga de e para Inglaterra, faz igualmente o abastecimento das ilhas do Mer d’Iroise.
Posteriormente, passa a areeiro, sendo-lhe retirados os mastros e colocado um motor mais forte. Carregava 140 toneladas.
Em 1985, é comprado e restaurado, servindo até 1991 como navio escola. .
Em 1987 ficou classificado como MONUMENTO NACIONAL.
De 1991 até 2001, serve como “navio oceanografico das crianças”, promovendo a ciência e o ambiente, durante as suas viagens , muitas à volta do mundo.
De 2001 até agora, pertença da Fundação Nicolas Hulot, tem inúmeros programas sempre com jovens e crianças, em toda a costa Francesa.
A VENTOÍNHA
Há uns tempos atrás, um amigo, que não digo o namo, mas que começava por M e acabava em EL e tinha o AN no meio, telefonou-me aflito, que tinha perdido a ventoinha.... Acalmeio, dizendo que a ventoinha não era coisa de se perder, assim como os tostões, ou sei lá, o telefone.
Lá fui encontrar-me como ele, numa das docas de Lisboa, ( essa bela localidade com o seu castelo altaneiro), e encontrei este quadro.: O manel ligava o motor, acelerava , acelerava e nada; Para meu espanto reparei que o barco teve um ligeiro tremor, e disse:
Ó Manel, você está mas é encalhado, carago.... Experimente ligar o motor daqui a umas horas e vai ver que já anda.... Este motor É O TAL RELÓGIO de que aqui já dei conta, eesta foi a primeira grande provação por que teve de passar. MUUUUUUUD!!!
E assim foi para gáudio dos presentes, que puderam navegar de novo; Assim se faz a história trágico maritima desta geração.....
A minha ventoínha, nem picada está, só falta polir....
ZINCOS
Comidinhos , comme il faut ; Super,Hiper , ultra mal tratados, como deve ser... O do veio nem precisava de ir tanto; Nem vestigios, caramba....
O de BB na popa, lá deixou o rasto, e os outros estão assim como se vê. O dedo entrava pelo zinco dentro, como manteiga...
O Chupas do motor, é especial para o meu querido primo Alfredo Vitorino ver; Está ou não está lá, teimosão dum raio??? Ganhei a aposta, já não me lembro a que foi, mas se calhar, ao leitãozito, valha-nos isso.
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