terça-feira, outubro 24

SANTA MARIA MANUELA

Na primeira fotografia, vê-se o SMM em fabricos, durante o Inverno de 64/65 ,na Gafanha, onde se lhe construiu e montou a gaiuta que irá servir de ponte de comando, e lugar onde ficarão instalados a giro, (bussola que marca sempre o Norte verdadeiro ), o radar, sondas, radios, etc; Modernamente seria uma lista enorme, mas ao tempo , era o que havia.
Ao lado , o navio atracado en S. Johns na NFLD ( Terra Nova), no que se chamava o cais do gasóleo. Aqui o navio já embarcava creio que 6 lanchas, para a pesca com redes de emalhar.
Este tipo de pesca, apesar de selectivo e menos intrusivo que o arrasto, por exemplo, nunca foi acarinhado , talvez pela quantidade enorme de redes perdidas e não recuperadas, que ficam no fundo a matar....

3 comentários:

Anónimo disse...

O Capitão que mais anos o comandou, desde a campanha de 1970 à de 1992 foi João Guilherme da Silva Ferreira.

Anónimo disse...

O cpt. João Guilherme asumiu o comando em 1970 quando o "SMM" era navio-motor. Terminada a campanha de 1972 transforma para navio de redes de emalçhar com lanchas (seis), ficando com o aspecto da fotografia a preto e branco (atracado em St. John's) e nos finais do anos oitenta é lhe substituida a ponte do comando (fotografia a cores).
Acabou assim o "SMM" após a última campanha em 1993, comandado por José Alberto Bixirão Gonçalves Bilelo.
O navio foi abatido ao efectivo nacional, sendo desmantelado e retirando-lhe inclusivamente a máquina principal, que serviu para ser instalada num arrastão costeiro do mesmo armador (Empresa de Pesca Ribau, Lda.).
Ficou apenas o casco.
O "Creoula" quando acabou a sua derradeira viagem à pesca do bacalhau em 1973 estava pronto a navegar e foi o que foi para o remodelar.
Agora só um casco, num país de marinheiros de barcoletas, o que vamos fazer??
O "CREOULA" teve a sorte de ser entregue à Armada.
E o "SMM" qual é a entidade civil que tem poderes económicos para fazer praticamente de raiz um navio novo?????
Por favor comentem.

Anónimo disse...

Marinheiros de barcoletas com todo o respeito. Peço desculpa. Eu também sou.
O que me faz doer o coração é olhar para trás e recordar a marinha mercante e de pesca que tivemos e hoje não temos nada, ou melhor, restam os marinheiros das barcoletas. Bem Hajam! Se estes não existissem ficávamos com a brigada fiscal e a polícia marítima.
Peço que me desculpem e espero ter sido esclarecedor.