Após a sua ultima viagem à pesca do bacalhau, pelos mares e portos do norte do Canadá, o navio apresentava esta imagem que em cima se mostra.
Bastante diferente , a que se mostra na outra fotografia ( fez-se o melhor possível), com o aparelho original; Como tem o pano ferrado, tudo bem arrumado a bordo, e ao que parece uma pipa ao penduricalho no mastro de traquete , tudo me leva a crer que se trata de uma fotografia de chegada a Portugal.
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3 comentários:
A pipa nas enxárcias do mastro do traquete é realmente um barril bem estanque, mas não é mais do que uma bóia daquela época. Servia para quando encontrassem "peixe" bacalhau a largarem para o mar e servir de localização do pesqueiro.
Nos anos 40/50 as sondas pesquisadoras de peixe eram muito rudimentares e chamadas na gíria bacalhoeira de "flep-jets" que davam uma noção paupérrima da existência de peixe no fundo.
Como se sabe ao fim de uma grande escala de bacalhau, com os detritos (tripas, sangue e gueira) deitados ao mar, afugentava o "fiel amigo" para outros locais próximos. Era necessário ir "à emposta", por vezes sòmente duas a cinco milhas para procurar novas águas. Como atrás disse usavam-se estas bóias para sinalizar bons pesqueiros.
No princípio da pesca do arrasto também se usava este método.
Eu penso que esta fotografia se trata do "SMM" a navegar "à emposta",embora já bem pesado, porque o navio está completamente aparelhado. Se fosse em viagem para Portugal não teria este aspecto. Estaria mais alivido.
Navegar à emposta significa:
Quando a pesca fracassa em determinado pesqueiro (banco) navegam-se algumas milhas para encontrar novo banco, onde anteriormente se fez boa pesca.
Essas pipas serviam mesmo para isto.
O CONTRA-MESTRE
E eu a pensar que era a famosa pipa.......
És maroto!
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