sexta-feira, julho 4
AINDA DE VOLTA A LISBOA
A preparação para atravessasr um novo oceano, se bem que só de raspão, incluia :
2 Galões bem quentes
2 Arrufadas com muito coco
1 Pastel de nata pouco zozido com canela a pontapé
1 Bica em chavena escaldada
1 cigarrada na sala de xuto, ou seja, à porta da pastelaria.
Xiça, qu'estes gajos saem caros pela palha.....
AZELHAS DO MAR
quinta-feira, julho 3
AZENHAS DO MAR - SINTRA E O MAR
É estranho mas verdadeiro. Sintra tem mar. Tem costa. Tem sal. Poucos percebem isso. Os que o sabiam , ou já morreram, ou ninguém já os ouve.
Para grande parte "de nós", Sintra é a decrepitude do seu centro, as suas ruas com muros a cair, e a sua vegetação fresca.
Para a classe política, Sintra é QUELUZ, MASSAMÁ, CACÉM, MEM MARTINS, etc..... são, basicamente 400.000 almas votantes . Claro que os votos, o dinheiro, as poucas obras feitas em anos de eleições, NÃO SÃO EM SINTRA.Quando alguém perceber o mar de Sintra, que fale comigo.
A casa branca, que deveria ser uma marca, um ponto notável de ajuda aos pescadores, não fora o facto de os vizinhos terem copiado o colorido, e " desmarcado" tudo. Pobres pescadores.
O que se vê é avassalador. prende-nos e esmaga-nos. O mar sempre presente.
As casas são do mais bonito que já se viu. Muitas são hoje hotéis de charme
Tem o seu quê de esquisito. Sintra, para todos os efeitos, sempre foi o "cooler" da realeza e de quantos podiam pagar o arrefecimento. Vila serrana, nas bordas da capital. Óptima durante o Verão; Escapava-se das febres e outras maleitas. Não é pois de estranhar que viva de costas voltadas para o mar. Ela sim, perfeitamente. Acredito que o mar, para Sintra é uma grande dor de cabeça, que podia perfeitamente ficar-se por Cascais, e vá lá, Mafra. É por isso que vemos , dia a dia, ano após ano, a decrepitude a avançar inexorável e fatalmente. E todos de olhos fechados. As arribas caem; solução : fecham-se ao trafego pedonal e motorizado os seus acessos. E assim ficam, até que os próprios sinais se estampem lá em baixo, no mar, eles próprios arrastados por nova avalanche
A arquitectura que um dia se quis PORTUGUESA ainda está presente.
Património que se vai perdendo.
Hoje, o desinteresse pelas casas velhas é enorme. Creio mesmo que só servem para estatisticas. Contam como habitações.
As Azenhas são, a meu ver, o que de melhor Deus nos deu. E nós estragamos.
terça-feira, julho 1
LARGADA CANSATIVA
4 ou 5 minutos após o tiroteio da largada, no OK CURRAL de Alhandra, o vento também largou e foi para outras paragens. E nós pr'áli ficamos, a modos que aparvalhados e a atacar na cervejola a horas que envergonham o comum dos bebedores: A deshoras, diria eu. Mas a inclemencia do Sol não perdoava.
Nesta ocasião já o Blue Moon liderava , aí o 5 ou 6 lugar isolado, e primeiro dos pitroleiros, logo seguido do invejoso do Zé Oliveira, que durante o fim de semana mandou um grupo de anõeszinhos limpar o casco das barbas dos mexilhões e das muitas cracas que a esbelteza destas embarcações tanto atraem.... Só para se limpar da afronta (s) que constantemente lhe pregamos.Mas como ele me deu uma garrafa de vinho, é suposto eu elogiá-lo. Só espero que seja bom.... SENÃO :-)>
Foi o primeiro a encetar a perseguição, coisa que fez com muita galhardia, e talvez com o motor às 1200, para não fazer muito xinfrim. Enfim, lá se foi preparando para nos alcançar.
Roubou-me o vento, fez tábua rasa da regra 13 do RIEAM, e toda uma série de achincalhices de todo o tamanho, de que nem é bom falar.
MANHÃ SEGUINTE
sexta-feira, junho 27
JOAO DA MANECAS
Morreu a Manecas.
Era a companhia do João.
De repente, uma aflição para respirar.
Chamou-se o 112; Um um carro asparece 20 minutos depois.
Podia ser o autocarro da carris, que faria a o mesmo. Mas era o INEM, que hoje é sinonimo da nossa muita ineficácia.
É preciso chamar um médico. Alguns telefonemas depois, e outro tanto tempo desperdiçado, a Manecas fina-se, sem o tal médico; Que era suposto estar no carro do Inem. Que teria, provavelmente salvo a Manecas.Que teria..... São muitos " que's"
quarta-feira, junho 25
AS JÓIAS DO PONTÃO DE ALHANDRA
Esta " assembleia" do nosso patromónio pecou por pouco vista. Sei que este tipo de evento sofre com a actual crise ( só o Homo Politicus, essa terrivel praga que nos assola, assobia para o lado), e o dinheiro depois não chega para estas organizações sem caracter partidário. Se bem, que em Alhandra , a banquinha do PS lá estava, estupidamente encaracolada.
Mas precisa-se de dar mais nas vistas..... Acreditem no que vos digo.
terça-feira, junho 24
CRUZEIRO DO TEJO 2008
A expedição foi montada com esmero. Do Norte de Africa vieram os marujos, engajados à última, mas perfeitos conhecedores do terreno; No caso do rio.
Fez-se uma navegação digna de registo melhor que o deste escriba. Bebeu-se do bom , e comeram-se umas sandoxas, que andar deitado na água não é bom para cozinhar.
Pelo caminho foram sendo encontrados representantes de outras embaixadas, uns mais embaixadores que outros.
Chegados próximos e com terra bem à mão, navegamos paralelos a esta costa, por forma a evitar surpresas más.
Já muitos esperavam por nós, e às 15 19 lá passámos a linha de chegada.
A atracar o Zé Bonito armou o burro e teve de ser o Armandinho a meter a proa no sitio, já com um croque de menos.... O Zé Oliveira lá nos aturou. Outra vez.
Do Alto, espreitavam-nos com curiosidade. De baixo, era bonito de se ver.
Uma Terra, uma gente, um rio, simpatiquissimos. Pena terem-se enganado na hora de chegada e em vez das 15 19colocaram-me com 15 59....
Secretarias
ENTALADOS E ENLATADOS
segunda-feira, junho 23
ENCOLHEMOS
Todos os dias, lento e inexorável, este processo leva-nos um pedacinho.
Os Alemães levaram-nos a Alma; O mar ,esse, leva-nos em grão, para os fundo sem fundo.Nesta bela imagem, onde além da dentada que o mar levou, podemos perfeitamente ver a inclinação das águas; Neste caso, para a direita, o que não nos deverá surpreender, visto estar-mos a navegar para Norte, e o Norte fica sempre à direita ...
SINTRA DO MAR
Não fora o castelo de Ilhavo, a Grande , ser mais pequerruchinho, inexistente , talvez, e teriamos esta magnifica imagem projectada no mar de Ilhavo.
Assim, temos o Vale de Ilhavo, não menos importante pelas suas padas e cardadores.
Do cancioneiro popular :
Eu fui de Lisboa a Sintra
A casa da Ti Jacinta
Pr'a me fazer uns calções
E o diabo da criatura
Esqueceu-se da abertura
Pr'a fazer as precisões
Ninguém vinha de Lisboa a Ilhavo fazer uns calções....
Por muito grandes que fossem as precisões!
O AR DA MANHÃ
As primeiras horas da manhã de 10 de Junho, ainda as comendas estavam a dormir...
O vento apareceu lá mais para a tarde,
O que nos permitiu malhar ,desta vez, umas ovas de bacalhau cozidas
com a batata inteira, com a pele, lá em Ilhavo A Grande.
Tivémos uma salada de ovas , mais tarde, para o lanche, que estava " porreira, pá", no dizer de uns amigos.
O eterno tinto , lá apareceu, desta vez da Beira, do DÃO. Novo, como se quer com as ovas.
PENICHE AGAIN
Para a NAZARÉ, a viagem não foi das melhores.... Chegou-se atrasado para o importante - JANTAR - e foi uma correria. Chegar, comer, dormir e sair. Não há pachorra. Tem de se ter planos alternativos, quando se anda à vela....
No outro dia, com outra disposição, e menos um tripulante, lá nos pusemos a caminho, e já foi uma velejada boa. Almoçamos um " Bacalhau á meio do mar" que foi de gritos. 3 discos a cada um, bem regados com um tinto das caves " banco de estibordo" com alguns anos de estadia a bordo. Era um alentejano já no final de carreira, e fez-lhe bem, aquele arzinho que apanhou antes de entrar de serviço. Ganhou vida nova, de bem que curta....A garrafita faz hoje de infantário a espécies juvenis, que lá procuram refugio dos predadores mais vorazes. Desinteressado este meu projecto, de que vos falarei mais tarde.
A fotografia mostra uma bóia que marca o calhau 313 do pontão. Está apagada, para os caminhantes mais incautos.
S. JOÃO BATISTA DA BERLENGA
Até alguns dos nossos amigos se lembrarem de rocegar, à "pesca" de ferros perdidos, e outros tesouros...
O forte de S. João Batista lá estava.
Da Wikipédia:-
"A ocupação humana da Berlenga Grande (única habitável) remonta à Antigüidade, sendo assinalada como ilha de Saturno pelos geógrafos Romanos. Posteriormente foi visitada por navegadores Muçulmanos, Vikings, corsários Franceses e Ingleses.
Em 1513, com o apoio da rainha D. Leonor, monges da Ordem de São Jerónimo aí se estabeleceram com o propósito de oferecer auxílio à navegação e às vítimas dos freqüentes naufrágios naquela costa atlântica, assolada por corsários, fundando o Mosteiro da Misericórdia da Berlenga, no local onde, desde 1953, se ergue um restaurante. Entretanto, a escassez de alimentos, as doenças e os constantes assaltos de piratas e corsários Marroquinos, Argelinos, Ingleses e Franceses, tornaram impossível a vida de retiro dos frades, muitas vezes incomunicáveis devido à inclemência do mar.
[editar] O forte seiscentista
Forte de São João Baptista das Berlengas, Portugal.
No contexto da Guerra da Restauração, sob o governo de D. João IV (1640-1656), o Conselho de Guerra determinou a demolição das ruínas do mosteiro abandonado e a utilização de suas pedras na construção de uma fortificação para a defesa daquele ponto estratégico do litoral. Embora se ignore a data em que as obras foram iniciadas, já em 1655, quando ainda em construção, resistiu com sucesso ao seu primeiro assalto, ao ser bombardeada por três embarcações de bandeira turca.
Em 1666, no contexto da tentativa de rapto da princesa francesa Maria Francisca Isabel de Sabóia, noiva de Afonso VI (1656-67), uma esquadra espanhola integrada por 15 embarcações intentou a conquista do forte, defendido por um efetivo de pouco mais de duas dezenas de soldados sob o comando do Cabo Antônio Avelar Pessoa. Numa operação combinada de bombardeio naval e desembarque terrestre os atacantes perderam, em apenas dois dias, 400 soldados em terra e 100 nos navios (contra um morto e quatro feridos pelos defensores), sendo afundada a nau Covadonga e sériamente avariadas outras duas, afundadas no regresso a Cádiz. Traída por um desertor, sem mais munição e mantimentos, a praça finalmente se rendeu perdendo nove das peças da sua artilharia capturadas pelos invasores.
Ao tempo da Guerra Peninsular foi utilizada, como base de apoio pelas forças inglesas, numa campanha de guerrilha na qual colaborou ativamente a população de Peniche.
Posteriormente sofreu obras de restauração, com a reedificação da Capela em seu interior.
Durante as Guerras Liberais, a fortaleza encontrava-se em mãos dos partidários do rei D. Miguel (1828-1834). Com deficiência de artilharia, entretanto, não resistiram diante do assalto dos liberais que a utilizaram como base para o assalto à cidadela de Peniche, reduto dos miguelistas.
Sem maior valor militar, diante da evolução dos meios bélicos no século XIX, foi desartilhada (1847) e abandonada passando a ser utilizada como base de apoio para a pesca comercial.
[editar] Do século XX aos nossos dias
Forte de São João Baptista das Berlengas, Portugal.
Em meados do século XX foi parcialmente restaurada e aberta ao turismo adaptada como pousada. Actualmente funciona apenas como casa-abrigo, sob a gestão da Associação dos Amigos das Berlengas.
..."
quarta-feira, junho 18
MAIÃO O HEROI
terça-feira, junho 17
A PESCA A BORDO
Aqui está, a prova que não precisávamos. O BEIGA, o JFMV, no seu infatigavel NBB, na actividade perfeitamente ilegal, da pesca do arrasto. A foto debaixo desta letras comprova-o.
O Bolha vai ali sentado, a assobiar ao bento, sáo para distrair... Conhecemos o género.
Mas estavamos de atenção , a estes pormenores. Proximo ano, meus filhos,
Só vou Berlengar se houver ASAE:
Deviamos ter medido o saco, na Berlenga....
Mania de dependurar......
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