Era esta lindissima imagem que nos aguardava, caravela, forte, ondulação....
Até alguns dos nossos amigos se lembrarem de rocegar, à "pesca" de ferros perdidos, e outros tesouros...
O forte de S. João Batista lá estava.
Da Wikipédia:-
"A ocupação humana da
Berlenga Grande (única habitável) remonta à
Antigüidade, sendo assinalada como ilha de
Saturno pelos
geógrafos Romanos. Posteriormente foi visitada por navegadores
Muçulmanos,
Vikings,
corsários Franceses e
Ingleses.
Em
1513, com o apoio da rainha D. Leonor, monges da
Ordem de São Jerónimo aí se estabeleceram com o propósito de oferecer auxílio à navegação e às vítimas dos freqüentes
naufrágios naquela costa
atlântica, assolada por corsários, fundando o
Mosteiro da Misericórdia da Berlenga, no local onde, desde
1953, se ergue um restaurante. Entretanto, a escassez de alimentos, as doenças e os constantes assaltos de
piratas e corsários
Marroquinos,
Argelinos, Ingleses e Franceses, tornaram impossível a vida de retiro dos
frades, muitas vezes incomunicáveis devido à inclemência do mar.
[
editar] O forte seiscentista
Forte de São João Baptista das Berlengas, Portugal.
No contexto da
Guerra da Restauração, sob o governo de
D. João IV (1640-1656), o Conselho de Guerra determinou a demolição das ruínas do mosteiro abandonado e a utilização de suas pedras na construção de uma
fortificação para a defesa daquele ponto estratégico do litoral. Embora se ignore a data em que as obras foram iniciadas, já em
1655, quando ainda em construção, resistiu com sucesso ao seu primeiro assalto, ao ser bombardeada por três embarcações de bandeira
turca.
Em
1666, no contexto da tentativa de rapto da princesa francesa
Maria Francisca Isabel de Sabóia, noiva de
Afonso VI (1656-67), uma esquadra
espanhola integrada por 15 embarcações intentou a conquista do forte, defendido por um efetivo de pouco mais de duas dezenas de soldados sob o comando do Cabo
Antônio Avelar Pessoa. Numa operação combinada de bombardeio naval e desembarque terrestre os atacantes perderam, em apenas dois dias, 400 soldados em terra e 100 nos navios (contra um morto e quatro feridos pelos defensores), sendo afundada a
nau Covadonga e sériamente avariadas outras duas, afundadas no regresso a
Cádiz. Traída por um desertor, sem mais munição e mantimentos, a praça finalmente se rendeu perdendo nove das peças da sua
artilharia capturadas pelos invasores.
Ao tempo da
Guerra Peninsular foi utilizada, como base de apoio pelas forças inglesas, numa campanha de
guerrilha na qual colaborou ativamente a população de Peniche.
Posteriormente sofreu obras de restauração, com a reedificação da
Capela em seu interior.
Durante as
Guerras Liberais, a fortaleza encontrava-se em mãos dos partidários do rei
D. Miguel (1828-1834). Com deficiência de artilharia, entretanto, não resistiram diante do assalto dos liberais que a utilizaram como base para o assalto à cidadela de Peniche, reduto dos miguelistas.
Sem maior valor militar, diante da evolução dos meios bélicos no
século XIX, foi desartilhada (1847) e abandonada passando a ser utilizada como base de apoio para a
pesca comercial.
[
editar] Do século XX aos nossos dias
Forte de São João Baptista das Berlengas, Portugal.
Em meados do
século XX foi parcialmente restaurada e aberta ao
turismo adaptada como
pousada. Actualmente funciona apenas como casa-abrigo, sob a gestão da Associação dos Amigos das Berlengas.
..."