segunda-feira, novembro 6
A PESCA NA GRONELANDIA
Escrito pela primeira vez, pelo Dr. Amadeu Cachim, Presidente da Camara Municipal de Ilhavo e ao tempo, também director da Escola Industrial e Comercial de Aveiro, transcrevo com a devida vénia:
------------------------------------------------------------------------------------------------" --------------------------------Primeira Viagem --------------------------------------------------------------
Há já muitos anos e muitos anos, que, na época própria, airosos veleiros portugueses atravessavam o Atlântico, a fim de, nos bancos da Terra Nova, praticarem a pesca à linha.
Mas o peixe começou a escassear naquelas paragens, e era necessário procurar outros bancos, onde houvesse abundância de bacalhau, para que os carregamentos dos lugres pudessem compensar as enormes despesas feitas pelos armadores.
Quase todas as empresas se encontravam arruinadas a esta industria, com mais dois ou três anos maus, terminaria toda a actividade.
Nestes apuros, em 1930, um homem de Ilhavo, Capitão do Lugre Santa Mafalda, tentou demandar os mares da Gronelândia, onde se dizia haver muito bacalhau.
Mas, por que se não tinha munido de todas as cartas daquela região, regressou à Terra Nova, depois de haver sofrido as inclemencias do frio, nos mares gelados do estreito de Davies.
Estava , no entanto, lançada a ideia.
No ano seguinte, quatro navios “Santa Joana”, Santa Mafalda”, “Santa Isabel” e “Santa Luzia”, comandados respectivamente pelos Capitães João Ventura da Cruz, João Pereira Cajeira, Manuel dos Santos Labrincha, e Aquiles Gonçalves Bilelo, todos de Ilhavo, depois de permanecerem nos bancos da Terra Nova, durante cerca de um mês, rumaram aos mares da Gronelândia, onde encontraram grande fartura de bacalhau.
-Alta madrugada, estrelas ainda no céu, os da “ companha” são acordados por uma voz rouca e forte que, da boca do rancho, exclama: seja Louvado e Adorado Nosso Senhor Jesus Cristo; são quatro horas, vamos arriar.
Ainda estremunhados, os pescadores saltam dos boliches e enfiam a roupa de oleado e as botas de água. Engolido à pressa o café, sobem a correr para o convés.
Então os dóris, munidos do estrafego, da agulha de marear e da isca, são imediatamente arriados pelos teques e afastam-se do navio.
A remos ou à vela, lá vão eles para o lejo, à procura de um bom espalco, onde a trabalhosa e enervante faina possa ser compensadora.
Mas, como nos dias anteriores o bacalhau não aparece.
......."
quinta-feira, novembro 2
MICROSOFT OUTLOOK
Não tenho a menor duvida que é um instrumento de trabalho valiosissimo. Tem-me ajudado imenso, principalmente na organização da minha vida.
Agora não sabia que o proboscídio desligava aos 2GB; Sem remédio.
O fulano cria uma pasta em C:\Documents and Settings\USER \Definições locais\Application Data\Microsoft\Outlookoutlook.pst que vai enchendo ( tudo o que é mail , agenda, contactos, vai para o saco); Quando chega aos 2 GB, é uma bomba atómica.... Não se faz nada.... Agenda não aceita, os erros são ininteligiveis - como sempre o são , contactos e correios idem.
Resultado: trabalhos forçados para um dia.....
E é assim.
Agora que já cá estou , vamos continuar
segunda-feira, outubro 30
AVENTURA EM LISBOA
É assim que recebemos os turistas; No meio dos contentores; Porventura, alguns serão descarregados em paletes, dando algum sal a estas visitas insípidas....
Esta zona de Alcantara, tem tudo o que é necessario - Terminal de paquetes - para receber os navios de turismo; Vai-se deitar tudo abaixo, para ampliar a area de parque dos contentores....
Xabregas sur mer, essa bela localidade, tem tudo - sempre teve - o que é necessario para receber os varios tipos de carga..... Vai-se deitar tudo abaixo, para fazer um terminal de navios de cruzeiro....
OBRAS, OBRAS - E tudo com o dinheiro do Zé.... malbaratado , só com o afã de criar obras que financiem os partidos e os bolsos de alguns.
Siga a marinha
AINDA O SABADO EM ALCANTARA
domingo, outubro 29
PRINCIPE PERFEITO
Tem um fardo pesado, o de levar tão grande nome pespegado na lata; Até porque, a julgar pelo que vi ( e se vê) , lhe falta pedigree, na traça e no resto; Arma em escuna ( Lugre) - ou assim me pareceu.
Não sei o que vai fazer, e para onde vai. Mas é meritória a ideia -peregrina- de levar as pessoas a passear; Só que há uma miriade de " coisas" a fazer, nos concelhos e freguesias ribeirinhos ( no caso da grande Lisboa), para atrair o turismo; SÓ ANDAR DE BARCO NÂO DÁ!!!! pelo menos em termos de futuro.
Mas outros deverão saber adjectivar mais e melhor.... Eu boto as imagens
sexta-feira, outubro 27
BISSAYA BARRETO
quinta-feira, outubro 26
TÃO GEMEOS QUE ERAM
A resposta ao nosso amigo do comentário está aqui; É de facto o mais gémeo possível. Já o Bissaya Barreto, saiu torto , penso que devido à fotografia estar " esticada " no sentido da altura.
Em cima está um conjunto dos CRCB, onde inclui o COVA DA IRIA , navio que desapareceu ao largo dos Açores, após a sua sexta campanha, creio eu. Toda a tripulação foi salva pelo Inácio Cunha, sob o comando do Cap. João Labrincha.
quarta-feira, outubro 25
ELIZABETH E O INACIO CUNHA
São dois dos navios por onde o meu pai passou; E mais alguma familia tambem; São gêmeos, isto é, feitos do mesmo desenho, se bem que, a bem ou a mal, acabavam sempre por ter algumas diferenças mais ou menos notórias.
O Elizabeth, baptizado com o primeiro nome da senhora Tenreiro, veio a dar o nome a um arrastão, anos mais tarde, já após a revolução do 25 de Abril.
terça-feira, outubro 24
SANTA MARIA MANUELA A MOTOR
SANTA MARIA MANUELA
Na primeira fotografia, vê-se o SMM em fabricos, durante o Inverno de 64/65 ,na Gafanha, onde se lhe construiu e montou a gaiuta que irá servir de ponte de comando, e lugar onde ficarão instalados a giro, (bussola que marca sempre o Norte verdadeiro ), o radar, sondas, radios, etc; Modernamente seria uma lista enorme, mas ao tempo , era o que havia.
Ao lado , o navio atracado en S. Johns na NFLD ( Terra Nova), no que se chamava o cais do gasóleo. Aqui o navio já embarcava creio que 6 lanchas, para a pesca com redes de emalhar.
Este tipo de pesca, apesar de selectivo e menos intrusivo que o arrasto, por exemplo, nunca foi acarinhado , talvez pela quantidade enorme de redes perdidas e não recuperadas, que ficam no fundo a matar....
segunda-feira, outubro 23
LASER - WET,WET,WET
JOD 35
AVÉ MARIA
INTERVALO PARA O TEJO
sexta-feira, outubro 20
O SANTA MARIA MANUELA NA PESCA
O "Santa Maria Manuela" foi vendido pela Empresa de Pesca de Viana no final da campanha de 1964 para a Empresa de Pesca Ribau, de Aveiro.
À epoca, o navio ainda não usava pano redondo, no traquete; Dá ideia disso.
Esta fotografia, creio que é uma novidade, pelo menos da forma como é mostrada, com o nome do navio mostrado da forma correcta.
Triangulo de tempo, para aprorar ao vento.
O SMM NAS BOCAS DO POVO
O Santa Maria Manuela é um lugre de 4 mastros construído nos estaleiros da
Companhia União Fabril, em Lisboa durante 1937 , EM 60 (!!!!!) DIAS para Empresa de Pesca de Viana, que o manteve até 1962.
Ao que parece, foi construído com o aço previamente adquirido para a construção de 2 navios para a Armada, e que por motivos que desconheço,( mas imagino) nunca passaram do desenho. Quem aproveitou foi o Santa Maria Manuela e o Creoula, que assim ganharam forma.
Este desenho foi básicamente roubado do site da ANC, a quem eu agradeço.
O SANTA MARIA MANUELA
Após a sua ultima viagem à pesca do bacalhau, pelos mares e portos do norte do Canadá, o navio apresentava esta imagem que em cima se mostra.
Bastante diferente , a que se mostra na outra fotografia ( fez-se o melhor possível), com o aparelho original; Como tem o pano ferrado, tudo bem arrumado a bordo, e ao que parece uma pipa ao penduricalho no mastro de traquete , tudo me leva a crer que se trata de uma fotografia de chegada a Portugal.
terça-feira, outubro 10
MAU TEMPO
Esta é minha, com uns bons 13 a 14 anos, no mar do norte, creio eu; É um navio de produtos, sai em qualquer tempo, e abrigos lá para cima não há.
As fotografias do tempo são SEMPRE muito dificeis: ou porque há muito spray no ar e a visibilidade é consequentemente curta, ou porque não temos condições de ter a máquina junto - balanços, sobrecarga de funções , atenção e, não menos importante, o susto que vem agarrado a estes dias.
segunda-feira, outubro 9
MARÉS VIVAS
É sujo, mas é inocente....
A maior parte deste lixo, degrada-se muito rápidamente, e até ajuda; Que o digam as gaivotas à boleia dos madeiros e os peixes à sombra de outros, que não dos mesmos, pois arriscam-se no minimo, a levar uma bicadita.....
Havia muito disto. na água.... Mas inofensivo; Bem pior é a "agua lavada", que os municipios mandam constantemente para o rio. Mete nojo....
Reconheço melhorias.... Já lá não nada o Marcelo R.S. , por exemplo!
REGATA DO PONTÃO OITO
Muita corrente, durante a vazante de Sabado e de Domingo.
No Sábado, tivemos a regata do PONTÃO 8, da marina de Alcantara, que de alguma forma retirou a visivilidade e protagonismo à regata da Associação Naval de Lisboa ( ANL). Também era uma regatita que nem eles sabiam onde começava e ababava....Pelo nooso lado, demos a volta à boia 1 do Alfeite e voltámos à base, para comer uma deliciosa MASSADA DE CHERNE; Confirmaram-se os meus receios de manobras de secretaria: Barcoletas de motor ligado, se bem que devagarinho, segundo palavras do próprio ; Outras, com 4 ( quatro sim) velas; Um verdadeiro desaforo; Se já não bastasse andarem a regatear com 2 mastros.... É claro que assim, o mais comum dos mortais não tem a minima hipótese de chegar ao pódio.... Apesar de tudo, e mal grado as manobras pontuais desta malta do pontão, conseguimos acabar a regata, com a cerveja na reserva, é certo, e a horas de nos sentar-mos à mesa da FRAGATA AFONSO DE ALBUQUERQUE. Foi a segunda edição desta memorável prova, que esperamos para o ano seja ainda mais merecedora dos adjectivos ( poucos) que se gastaram no almoço.
O Domingo foi sem história; Menos vento ainda, e andar à vela sem sair do mesmo sitio; Ou então andar para trás.... E a comer sanduiches de atum, que são deliciosas....
NÃO SEI O NOME
LISBOA ESTE FIM DE SEMANA
Está em Liosboa , carregado de miudos
É uma armação por demais conhecida, ca entre as nossas gentes.
sexta-feira, outubro 6
MAU TEMPO
Nem sempre o MAU tempo cai desbragado com vagas e vagalhões ( a maré está vazia) a partir tudo e todos; AUm grande numero de registos, aponta sempre para mar desencontrado, vaga larga e balanços terriveis, como a fotografia mostra; É muito antiga, é certo, mas informativa. Se se colocar o mar na horizontal, repare-se como está o navio; 45 graus, mais coisa menoas coisa. Os navios de desenho moderno, ficariam por lá; Dificilmente recuperavam .
terça-feira, outubro 3
ONDAS GIGANTES II
CORRER COM O TEMPO
ONDAS GIGANTES
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