sábado, janeiro 28

FINALMENTE ATRACADOS

Depois , muito depois, e quando já ninguém se lembra da tormente, há estas coisas para nos recordar da relatividade dos tamanhos.... Navios grandes, mas.... Todos nós, temos lido e ouvido que os navegantes, ( mais os grandes pro, que dos outros não reza muito a história) de vez em quando, lá dão uma trombadinha em coisas que não se vêem.... Baleias e afins arcam com as culpas, mas a GRANDE MAIORIA das ocasiões, são estas coisas tortas , que caem ao mar às centenas todoas os anos, e ficam por ali a boiar em meia água, até desaparecerem.....

2 comentários:

Anónimo disse...

Eh!eh!. Mais um gajo que começou a tirar o material por baixo!!!.

Rui Amaro disse...

Excentricidades Marítimas.
Há cerca de 20 anos rumava de Roterdão para os portos da Costa Oeste dos EUA, um porta-contentores do grupo Johnson ScanStar, Estocolmo, de cerca de 200m/20.000tb, quando em pleno Atlântico foi acometido por uma enorme tempestade, que ocasionou uma série de contentores fossem borda fora e afundarem-se, excepto dois, que continuaram a flutuar. O capitão, após o mar acalmar, tentou resgatar os referidos caixotes, simplesmente não conseguindo, tratou de avisar a navegação na área, dando as respectivas coordenadas, a fim de evitar qualquer acidente e ao mesmo tempo comunicou a outro porta-contentores da companhia, que vinha de rota para a Europa para se dirigir ao local e tentar recuperar os contentores, que teimosamente não se afundavam. Chegado este junto dos dois contentores cheios de fardos de cortiça, passou-lhes amarras e levou-os a reboque até Roterdão, onde foram aparcados e de novo embarcados num terceiro porta-contentores para o destino final. Esses dois contentores tinham sido embarcados em Leixões num navio “feeder” para Roterdão e foram consolidados numa importante corticeira, há dias muito falada na comunicação social.
Saudações marítimo-entusiásticas
Rui Amaro – Blogue Navios á Vista