segunda-feira, junho 11
O PONTÃO DO IPTM (?) E OUTRAS FIGURAS
Tenho de confessar que não fiquei cliente; é muito dificil compreender o nosso país, as nossas gentes; Creiam-se " status", instalam-se pessoas, e a seguir é uma carga de trabalhos para fazer as coisas funcionarem; Pagas com o dinheiro dos nossos impostos e que se diz ser sempre mal gasto.
Mas também há quem tenha amigas em Peniche.
WHAT A DIFFERENCE A DAY MADE, TWENTY FOUR LITTLE HOURS
Brought the sun and the flowers
Where there used to be rain.......
There's a rainbow before me.
Skies above can't be stormy
Since that moment of bliss,...
And the dif'rence is you."
É. Não foi um dia, foram 3, mas que fizeram toda a diferança; E fizeram bem! À alma , que o corpinho, coitado, danone de tanta fominha, está por um fio.
Valeu a pena.
Para o ano lá estaremos. Pena que o S. Pedro, nos tenha dado SW para descer, ou no caso não descer, que o Blue Moon ficou em Peniche, a penichar....
Sabiam que em Peniche também se comem sardinhas com batatas fritas????
terça-feira, junho 5
FARPAS
Desde que a ria de Aveiro se fechou à navegação e mesmo à renovação das suas águas, foram desenvolvidas várias acções para que fosse aberta novamente a sua saída para o Atlântico. Desde que tal aconteceu, entre finais do sec. XVI inicio do sec XVII, foi criado um imposto designado por “ real da água” que penalizava a venda do vinho. O imposto em causa, destinado à construção da Barra, que durante muito tempo foi cobrado e desencaminhado para outras funções, penalizava somente os miseráveis e os viajantes que matavam a sede nas tabernas da época, enquanto os seus produtores, sempre arranjavam maneira de lhe fugir. A ineficácia de quem era responsável por tal situação, provocou nas margens da nossa ria, fome, doenças, cheias, o abandono da pesca longínqua e um incentivo À pesca costeira, obrigando os povos das margens a procurar novos locais de pesca e muitas vezes, novos locais para criar os filhos, fazendo com que em muitos sítios do litoral, de Matosinhos a Vila Real de Santo António, aparecessem os embriões de muitas das cidades que hoje se encontram ao longo da costa portuguesa. Esses pequenos grupos de palheiros, muitas vezes só em caniço, abrigaram muitos dos antepassados de uma grande diáspora dos povos da ria, que espalharam no país os nossos costumes, tradições e gastronomia. O esforço dos responsáveis pelas povoações das margens da ria, que a dado momento se transformou num grande pântano pestilento, continuaram a sua pressão junto ao governo da Nação, e, a dado momento, o Rei D. José I, por provisão régia de 1751, determinou que o Eng. Húngaro Carlos Mardel, se deslocasse À nossa região para que examinasse a situação e fizesse a planta da obra. Infelizmente a sua permanência entre nós foi curta, por ter sido requisitado para reconstruir Lisboa, desbastada simultaneamente por um terramoto e um tsunami, no dia de Todos os Santos, em 1755.
Carlos Mardel, que deixou na Lisboa pombalina uma obra de grande qualidade, bem visível ainda hoje, apesar de ter estado pouco tempo na nossa região, deixou bem definido o local onde iria surgir a barra que hoje nos serve, a cerca de meia légua a sul da Capela da Senhora das Areias, que se encontra bem graficada numa planta da região lagunar, elaborada ainda no sec. XVIII, pelos Engenheiros franceses François Polchet e Louis d’Alincourt.
Como se pode ver, aquilo que acontecia na nossa região lagunar era uma grande preocupação, e como o governo central não decidia nada de concreto sobre o avanço das obras, o Capitão Mor de Ilhavo, João de Sousa Silveira, que residiu no Solar de Alqueidão, pediu ao Rei que lhe fosse autorizado fazer uma barra ( rigueirão) logo a sul da Vagueira, custeando ele próprio as obras e, depois de vários contratempos, num dia de grande tempestade em 8 de Dezembro de 1757 as águas da ria foram libertas para o mar abrindo-se logo uma foz do Rio Vouga, com cerca de 400 metros.
A barra da Vagueira, apesar de resolver o problema momentâneo, não solucionou a longo prazo a situação e apesar de terem passado por cá outros intervenientes, só de 1802 a 1808 é que o engenheiro francês Oudinot e o seu genro Luís Gomes de Carvalho deram forma À solução de Mardel ,juntando algumas ideias novas, como por exemplo o desvio do Vouga para um novo leito que desaguava frente à sua nova foz artificial e o encerramento intermitente do canal de Mira por um dique e uma ponte/comporta de Cambeia. A nova barra demonstrou logo a sua utilidade, pois a dado momento, entraram por ela, no espaço9 de cinco quartos de hora,48 transportes ingleses, navegando em coluna dobrada, para apoio às tropas que na região centro combatiam a invasão napoleónica de 1809.
Os trabalhos da barra foram continuando com avanços e recuos, mas só com a motorização dos navios e a construção de dois novos molhes se pode considerar que ela passou a ter uma certa segurança e a cumprir em pleno os fins para que foi construída.
in jornal “ O ILHAVENSE”
segunda-feira, junho 4
DOMINGO À TARDE
quinta-feira, maio 31
A CÉSAR O QUE É DE CÉSAR
Não são os mais representativos; Tão pouco foram seleccionados pela vetustez, tamnho ou cor; Foram os 9 primeiros da minha lista, que todos vós também terão. Uma nação pequena, como a nossa, via-se e desejava-se para ter pessoal para os navios, de tantos eles serem. Um pouco à semelhança de agora, que também não temos pessoal de mar....
quarta-feira, maio 30
AJUDEM-MEQUEJÁÉPERSEGUIÇÃO
terça-feira, maio 29
O ESTRAFDHGFN EL LKGNEP
O PATO
Não é que ao acordar, , às 7 horinhas, dou de caras com este caramelo, a tentar ver a horas e a descansar da sua vida noturna??
Claro que o insultei, a ele e aos progenitores; Mas também gostei do seu ar .Contive-me, deixei-o tirar os seus apontamentos, que ciosamente guardou debaixo da asa, e por ali ficou.
Não é meu, é com toda a certeza um pato do mundo.
A minha vingança, é que a água que ele deve ter bebido, bem lexiviada, vai dar uma diarreia que o patito vai a jacto para casa.....
segunda-feira, maio 28
O MAIÃO
Só agora dei pela presença do MAIÃO, pelo que, a correcção é devida ao amigo Zé Oliveira. Um carinho grande pelo Zé, sempre pronto a tudo; Uma mão a mais, para todos nós.
Obrigado pelos desenhos, Zé. Ainda não sei bem o que fazer com eles, mas obrigado.
Corrigida esta falha minha, resta acrescentar que o barquinho está em: http://www.maiaovs34.blogspot.com/
PERFEITO, PERFEITO, SÓ A SUPER BOCK
É um prazer enorme ver e ler o que a Garina do Mar , o Marinheiro e o Malheiro do Vale escrevem. Sabem tratar pelo nome o que deve ser tratado pelo nome. Estão, como seria esperado, por dentro da matéria, conhecem os factos, e até apontam algumas direcções.
Não vamos tornar o que anteriormente se escreveu, em papão, vamos antes, desatar alguns nós, para que quem nos lê, perceba o caminho que se segue.
A APL aparece no baile, porque muitos de entre nós, vivemos e temos os nossos lazeres ( ou afazeres) por lá. Só por isso. A instituição merece o respeito de todos nós; Caso contrario, ignorava-se, como se ignoram os imbecis e intratáveis.
Continuo a dizer que temos o direito de criticar o que julgamos errado. Se não sabemos exactamente o que dizemos, ( é a desculpa n.º 1) às entidades várias o devemos: não traduzem para o Português o que superiormente (?) decidem.
Com isto só quero perceber o porquê e o alcance das mudanças que ao que tudo indica, se vão operar em Lisboa , Alcântara e que é a causa de tanta escrita:
Ligada á zona da capital que mais turistas atrae, com bares da moda, marinas, e tudo que é por isto arrastado, vai ser agora “O “ terminal de contentores. Desde Algés que há um fio de continuidade , chamem-lhe o que quiserem, mas há ordem. Depois há contentores, e turismo em paletes.
Até tremo.
Sabe que vivo em Sintra, onde havia um senhor vereador ( de facto o nº 2 da anterior vereação de má memória), que afirmava para os seus concidadãos, não compreender as pessoas não gostarem de ter armazéns junto às zonas habitacionais. O tal iluminado, em que ninguém votou mas que se diz eleito, queria convencer-nos que os armazéns fazem falta à habitação; Nítido caso de falta a algumas aulas de gestão autárquica.
Não convenceu ninguém, mas estragou Sintra, ou que dela vai restando.
Será que temos colegas de carteira ( e de faltas) deste senhor, aí por Lisboa??
Meus caros, não seria de esperar algum ordenamento, enfim estratégico e para o futuro??
Teremos de andar sempre a remendar ?
Explique-se para que haja menos patos, no futuro.
quarta-feira, maio 23
ALTO E PÁRA O BAILE!!!!
Dei de caras, na SIC e ontem, com um programa que falava de Alcantara, de combóios, de moradores, de barulho, e de como essa mistura não estava a funcionar bem.; aliás, não funcionava. Já teve honras de duas reportagens, pelo que vi e ouvi. Também as queixas são enormes e bastas.As reportagens mostram o barulho, combóios a mexer e o desespero dos moradores.
E agora perguntam-me vocês, o que é que temos a ver com isto?? Ou tenho eu a ver?? Vá perguntem.
Pois bem, eu respondo:
Estes combóios, tão bonitinhos, são os combóios que manobram naquelas linhas do estado novo ( quando o combóio era para se ver) , para trás e para a frente, diante das traseiras dos bares da denominada zona das “ DOCAS” , carregados de contentores; Entopem a estrada, e desentopem os ouvidos dos moradores:.
Pelo que vi, NINGUÉM referiu a vontade da APL em aumentar a capacidade de parque para os contentores, na região de Alcantara, com destaque para a parte sul da doca do espanhol. Depois, bom, depois, será o combóio à noite e os camions de dia, a encher tudo e todos, com os inevitáveis acidentes.
A APL é uma entidade no minimo estranha: Contenta-se com escalas de paquetes, para destinos mais exoticos, em vez de ser destino de bens e pessoas. A sua politica fez de Lisboa um dos portos mais caros da Europa, (à semelhança dos outros portos nacionais, onde a cartelização funciona), desviando milhões de toneladas para portos dos nossos vizinhos. Até o desgraçado peixe é descarregado em VIGO, em vez de o ser em Aveiro, Leixões ou Viana.
segunda-feira, maio 21
CUTTY SARK
A ULTRAPASSAGENS
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