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sexta-feira, novembro 7

O [سلدي]

Na minha terra - Ilhavo A Grande - diz-se : " É um corropio, carago!!" E é. De tantos e tao bonitos, cansa. Este não, pelo que se disse. O fuminho na chaminé, indicia que não vai ao Norte da Europa. O combustivel é certificado, filhos. Teores de enxofre, e outras porras, tudo abaixo de o,1. Creio que é Argelino, não me recordo, mas é.

GIGANTES NO MAR E EM TERRA

Em terra o gigantismo também se faz sentir. A necessidade de fazer mais e mais rápido, mostra uma panoplia de equipamentos de fazer tremer o chãoque pisamos.
Aqyui em cima, uma grua a " aterrar" junto as navio, para nos livrar da PASTA DE PAPEL, que +parece que é a unica porra que exportamos.
Os gigantes dos mares, são cada vez mais. Os navios no seu todo, serão menos. Mas maiores.
Navegam agora não aos vertiginosos 30 ou 35 nós, mas nos mais pacatos 18 a 22, tornando as viagens maiorzitas. daí a serem maiores. E menos.
Tenho de mandar limpar a lente, que isto assim não é vida. Não é GM??

quinta-feira, novembro 6

O DESCANSO DO GUERREIRO

Rio Humber, Inglaterra do Norte, de onde sairam dos primeiros Americanos, hoje tão na moda. Foi, com efeito, de muito perto daqui, eu diria mesmo daqui, que um punhado de ingleses, a fugir se meteu ao caminho para as Americas. Dizem que gostaram muito, quando chegaram, até porque falavam a mesma lingua. O navio, MAYFLOWER, demorou cerca de 66 dias na travessia de Inglaterrra - Western Approaches - até Cape Cod. Que na altura não se chamava Cape Cod, mas sim Cabo Fagundes. E foram precisamente os Fagundes que receberam estes imigrantes Ingleses. Vejam lá, as voltas que a historia dá.
Livorno, uma das cidades que paga a Italia. Este nosso amigo , descansa agora, possivelmente para sempre. Não perde a sua beleza, apesar da falta de água. Triste.

segunda-feira, novembro 3

terça-feira, junho 24

CRUZEIRO DO TEJO 2008

A expedição foi montada com esmero. Do Norte de Africa vieram os marujos, engajados à última, mas perfeitos conhecedores do terreno; No caso do rio.
Fez-se uma navegação digna de registo melhor que o deste escriba. Bebeu-se do bom , e comeram-se umas sandoxas, que andar deitado na água não é bom para cozinhar.
Pelo caminho foram sendo encontrados representantes de outras embaixadas, uns mais embaixadores que outros.
Chegados próximos e com terra bem à mão, navegamos paralelos a esta costa, por forma a evitar surpresas más.
Já muitos esperavam por nós, e às 15 19 lá passámos a linha de chegada.
A atracar o Zé Bonito armou o burro e teve de ser o Armandinho a meter a proa no sitio, já com um croque de menos.... O Zé Oliveira lá nos aturou. Outra vez.
Do Alto, espreitavam-nos com curiosidade. De baixo, era bonito de se ver. Uma Terra, uma gente, um rio, simpatiquissimos. Pena terem-se enganado na hora de chegada e em vez das 15 19colocaram-me com 15 59....
Secretarias

segunda-feira, junho 23

ENCOLHEMOS

Todos os dias, lento e inexorável, este processo leva-nos um pedacinho. Os Alemães levaram-nos a Alma; O mar ,esse, leva-nos em grão, para os fundo sem fundo.Nesta bela imagem, onde além da dentada que o mar levou, podemos perfeitamente ver a inclinação das águas; Neste caso, para a direita, o que não nos deverá surpreender, visto estar-mos a navegar para Norte, e o Norte fica sempre à direita ...

SINTRA DO MAR

Não fora o castelo de Ilhavo, a Grande , ser mais pequerruchinho, inexistente , talvez, e teriamos esta magnifica imagem projectada no mar de Ilhavo.
Assim, temos o Vale de Ilhavo, não menos importante pelas suas padas e cardadores.
Do cancioneiro popular :
Eu fui de Lisboa a Sintra
A casa da Ti Jacinta
Pr'a me fazer uns calções
E o diabo da criatura
Esqueceu-se da abertura
Pr'a fazer as precisões
Ninguém vinha de Lisboa a Ilhavo fazer uns calções....
Por muito grandes que fossem as precisões!

O AR DA MANHÃ

As primeiras horas da manhã de 10 de Junho, ainda as comendas estavam a dormir...
O vento apareceu lá mais para a tarde,

O que nos permitiu malhar ,desta vez, umas ovas de bacalhau cozidas

com a batata inteira, com a pele, lá em Ilhavo A Grande.

Tivémos uma salada de ovas , mais tarde, para o lanche, que estava " porreira, pá", no dizer de uns amigos.

O eterno tinto , lá apareceu, desta vez da Beira, do DÃO. Novo, como se quer com as ovas.

segunda-feira, junho 16

O RAÇA DESTE MAR

Não tem nada a ver com o nosso PR.
É mais uma expressão de Ilhavo, A Grande, e que traduz a frustação por algo não correr muito
bem. Assim era vulgar ouvir: O raça do rapaz. querendo designar o filha da mãe em frente. Se calhar não, mas nunca vão saber.
A partir do meio do canal, o mar ficou bonito, e como não era longe, nem deu tempo de enjoar!!!!

sábado, junho 14

A FESTANÇA

A Marina / Porto de Abrigo tinha este aspecto, quando chegámos. De festa. O amigo BERNA com o " bandeirame" todo em cima, fazia inveja.
Esta marina tem basicamente as condições que o Porto de Lisboa oferece em Lisboa. Abrigo casa de banho, chuveiro, e pouco mais; Ou precisamente, mais nada. Nesta estadia paguei próximo de 16 € por uma noite, que sem ser muito, não é pouco, se atendermos a que em Espanha, no sul , a minha ultima factura foi de 13 € no mês de AGOSTO. A APL cobra ao mês cerca de 230 €, sempre para a mesma coisa. Ainda temos de estar agradecidos.
Peniche tem feito, e isso sentia-se, algum esforço para melhorar o atendimento,.
Uma vez que não tem as aguas quentes dos Algarves, tem de se aprimorar noutras areas. Era nota dominante, no seio do pessoal, que se notava o esforço. Espero sinceramente que assim seja, e que Peniche demonstre o que é capaz.
Todos gostámos , desta vez.
Do restaurante onde apreciámos o Portugal Turquia, viam-se os pés de galinha todoa alinhados, e prontos para " embarcar".

A pesca é omnipresente, por aqui. Um facto raro, nas nossas costas. Politica maritima??

As autoridades que nos receberam, SIMPATIQUÉRRIMAS. É o termo. Super, hiper, extra simpáticas. Assim dá gosto

Pela minha parte, claro

sexta-feira, junho 13

CARVOEIRO

Já havia algum tempo que traziamos " na mira" o Carvoeiro; A pressa de chegar e de ver a nossa selecção jogar, obrigava-nos a pedir demasiado aos motores.... Vista da Entrada da Barra de Peniche, bem resguardada e com uma orientação tal que, para os que vêem DO NORTE, tem-se a ideia que estamos a navegar num sistema de balizagem diferente. O Farolim vermelho aparece insistentemente a ESTIBORDO, e o VERDE a BOMBORDO. Tal explica-se pela posição dos molhes. Há pois algum cuidado para os que navegam vindos de cima. A imagem explica bem o porquê. Muito resguardada, só os ventos de SU, ou SUL SUESTE podem abusar....

quinta-feira, junho 12

JÀ FARTO DO MAR

O vento estava a espevitar-se, e eu lamentava o facto de não ter saído mais cedo. Mas as coisas são o que são, e há que aguentar e cara alegre. O que não aconteceu com todos os tripulantes.
Estou farto desta porra! Era o que mais se ouvia entre a tripulação. Dois enjoados e um a prometer voltar de autocarro, o que aconteceu, para o meu mais completo espanto: Deixou-me na doca , e foi-se, para apanhar o autocarro para Lisboa.Afinal havia outra... forma de voltar.
Enfim, coisas de marinheiros....

A NAVEGAR SEM MÃOS

Nestas tentativas de fotografar , o melhor que nos pode acontecer é cair e ficar sentado. Já o pior, são esfoladelas, nódoas negras, enjoos, vómitos fantasticos, e aí por diante.
Aqui dei um " bate cú" quer ainda hoje recordo: dolorosamente.
É recorrente a frase: Uma mão para o barco, outra para nós.
Ora, os que de nós ainda têm veleidades de querer tirar fotografias ou " retratos", fica-nos o défice de membros. Precisávamos de pelo menos mais 2 braços com os respectivos apendices: as santas das mãos.
O vento e mar já davam um ar da sua graça

quarta-feira, junho 11

CASCAIS PENICHE

Já ca falei na " FABRICA DO VENTO " , essa obra defenitivamente Sintrense, e de que aqui se dá uma imagem; Lá naqueles altos, que não se vêem, fica Sintra e o seu castelo altaneiro, onde moram os deuses dos ventos. Bentos lá para cima, mas nada santos, não senhor. E é aqui, que estes gajos fabricam o vento e o despacham por aí abaixo, em diferentes pacotes, que são de vendaval, nortadas, vento cumó caraças, e por aí adiante.
Estas nuvens, são despejadas por fora da ROCA, umas 10 a 15 milhas para Norte e Sul, delimitando uma faixa de pouca visibilidade ( poalho) e mais vento, claro ! Bento lá para cima.
Foi o nosso primeiro encontro, ainda o tempo permitia alguma distracção. Era de manhã( zinha) e os espiritos andavam altos. Não há força de alcool, que a noite tinha sido muito comedida. Just in case.
Era uma bela barcoleta, só a motor. Pelo tamanho, a cozinha deverá ser interessante. Navegava com o mar e o vento na popa. Para estes, o vento não tem grande importancia. São embarcações diferentes, e comportam-se diferentemente, também. Mas têm de se ajeitar ao mar, como este, que navegava devagarinho, a correr com a vaga.

LISBOA PENICHE COM CASCAIS

Eu sabia, através dos multliplos avisos de amigos e não só, que ia ser um entardecer / noite de muito vento.
Mas havia um ( 1), um só sitio onde o vento referido era NE 15 nós. E claro, naquela vã esperança, eis que me meto a caminho, só para ver este pôr do sol, lá para Cascais....
Pintado à mão.
Depois foi uma pernoita curta, em Cascais, a dormir.
Pouco, como se convém nas barcoletas...