sábado, agosto 2

JARDIM DAS CEREJEIRAS

Da Imprensa - 2005
Um jardim japonês com 461 cerejeiras, tantos quantos os anos das relações entre Portugal e o Japão, deverá ser inaugurado em Belém no início do Verão. O espaço será criado junto ao Museu de Arte Popular."O jardim japonês começou a ser construído no primeiro dia da Primavera e deverá estar concluído 90 dias depois, a 21 de Junho", disse à Lusa Leonilda Alfarrobinha, directora da Associação de Amizade Portugal-Japão, entidade promotora da iniciativa.O projecto surge no âmbito de um protocolo celebrado no Verão passado entre a associação, a Câmara de Lisboa e a Administração do Porto de Lisboa (APL).Com 461 cerejeiras - "sakura" em japonês, uma árvore particularmente apreciada pelos japoneses - o jardim representará a amizade entre os dois países, reflectindo as duas culturas.Durante a primeira fase de construção, actualmente a decorrer e orçada em 200 mil euros, o terreno será modelado em colinas cobertas de relva, sendo as árvores dispostas em forma de um texto em caracteres japoneses e em escrita ocidental. Apenas em Abril do próximo ano será possível assistir à floração das cerejeiras.Segundo Leonilda Alfarrobinha, o projecto, que no total custará mais de 600 mil euros, inclui duas outras fases, que prevêem a instalação de paliçadas em bambu e a criação de lagos com nenúfares, seguindo-se a construção de um pavilhão japonês.De acordo com António Mourão, presidente da comissão instaladora do jardim, "a segunda fase do projecto é extremamente importante, para criar uma separação e uma sensação de intimidade dentro do jardim, e que permitirá também prevenir algum vandalismo"."Estamos a lutar para que seja possível tomar uma decisão ainda antes de estarem concluídos estes trabalhos, para que a segunda fase comece logo a seguir, sem interrupções", adiantou o responsável.O futuro do jardim depende, no entanto, de apoios, tendo até agora sido recolhidos donativos principalmente junto da Fundação Osaka Expo 70, que trabalha na divulgação da cultura japonesa, e de empresas japonesas que operam em Portugal. Também a Fundação Oriente e a Calouste Gulbenkian já apoiaram esta iniciativa."Pese embora o excelente apoio da câmara e da APL, precisamos de obter fundos, pelo que vamos lançar em breve mais uma campanha de angariação junto de empresas ligadas ao Japão", explicou António Mourão.O pavilhão japonês, a terceira fase do projecto, poderá acolher uma casa de chá ou um restaurante, mas por enquanto "ainda é um sonho
Da impresnsa:
2004-09-27Jardim Japonês em Lisboa
Plantação da primeira cerejeira
A primeira cerejeira do Jardim Japonês de Lisboa foi plantada pelo presidente da Câmara Municipal, Carmona Rodrigues, e pelo Embaixador do Japão em Portugal no dia 27 de Setembro. O jardim será inaugurado em Março de 2005 quando as 461 árvores, uma por cada ano de amizade entre os dois países, florirem.A construção deste jardim à beira do Tejo foi objecto de um protocolo assinado no passado dia 29 de Julho, entre a Câmara Municipal de Lisboa, a Administração do Porto de Lisboa e a Associação de Amizade Portugal-Japão. O jardim ocupará uma área total de 5.975 m2, a jusante do Museu de Arte Popular, em Belém.Para além de considerar que “um jardim é a melhor forma de celebrar as longas tradições de amizade entre os dois países”, o presidente da CML enalteceu o simbolismo da iniciativa como “mais uma prova do empenho da Administração do Porto de Lisboa no relacionamento com a autarquia” e considerou o projecto “a melhor forma de honrar a vocação universal do nosso país e da nossa cidade”.Para o Embaixador do Japão o significado mais relevante do projecto é “mostrar a vocação dos dois povos para a paz” e o presidente da Associação de Amizade Portugal – Japão, responsável pela construção do jardim, disse querer construir “um espaço de lazer que assinale a ligação de amizade entre os dois países”.

Da imprensa:

4/Dez/2007

A embaixada do Japão, comemorando a chegada dos portuguêses àquele país, plantou 461 cerejeiras de jardim, árvores naturais do Japão, uma por cada ano de relacionamento entre os dois países, numa zona do Porto de Lisboa,em belém, ocupando uma área de seis mil metros quadrados. O projecto teve de ter a aprovação do IPPAR, devido à proximidade com o Museu de Arte Popular.Na criação deste jardim estiveram envolvidas a Câmara Municipal de Lisboa, a Administrção do Porto de Lisboa, a Associação de Amizade Portugal-Japão, a Comissão Instaladora do Jardim Japonês e a Embaixada do Japão em Portugal, Sendo os custos relativos ao consumo de água da responsabilidade da Administração do Porto de Lisboa e a manutenção do jardim assegurada pela Câmara Municipal de Lisboa, através de um subsídio mensal de mil euros.A plantação teve início a 21 de Setembro de 2004, tendo sido previsto para a Primavera de 2005 a primeira cerejeira em flor. Tal não aconteceu, facto que todos nós lamentamos. Presentemente as cerejeiras estão mortas, o relvado seco e o sistema de rega inoperativo. Os lisboetas esperam agora que as entidades envolvidas na criação do Jardim Japonês possam encontrar rapidamente uma solução que volte a trazer a vida àquele local, cujo estado de degradação, para além de tudo o mais, causa uma péssima impressão aos milhares de turistas que visitam a zona de Belém.

Até parece que as coisas funcionam.....

Passeava eu bucolicamente ao longo do Tejo ontem ( deu-me na cabeça para andar a pé) enquanto fazia horas para nada, e dei de caras com esta floresta com o aspecto de carbonizada.

COMPLETAMENTE.

Já deverão ter reparado, não há , UMA SÓ QUE SEJA, arvores vivas, neste jardim, de que vos conto a historia, retirada dos jornais e do site da Camara de Lisboa.

Provavelmente, arvores do PSD não se dão com as cores do PS.

O Porto de Lisboa, lá mantém estoicamente as arvores de pé, amarradas todas aos seus sustentáculos, regando estranhamante um triangulo de relva ,convenientemente afastado do jardim por uma terra de ninguém , em areão de leca, ou coisa que o valha.

Esse pormenor delicioso percebe-se 2 fotos acima.

Camara de Lisboa, Porto de Lisboa, o raio que os parta.

Sabem quem paga estas organizações???

Não podemos demiti-los ( a todos, claro!) ??

6 comentários:

garina do mar disse...

nem sonha durante quantos meses o Presidente da Associação de Amizade Portugal Japão andou a tentar falar com o Administrador do Porto de Lisboa sobre este assunto sem conseguir ;(
nem se conseguiu falar...

Jose Angelo Gomes disse...

Ai sonho sonho....
Já devíamos estar habituados, não é??
Bons olhos a leiam

CELTA MORGANA disse...

Quero um subsidio para ir para Japão plantar "ginjas".
A reciprocidade é das coisas mais bonitas na diplomacia.
Passem-me o subsidio que eu tomo conta do pelouro.
OSAKA, TOKYO, KAWASAKI - Here I go !!!!

Ana Maria Lopes disse...

Descobri, ontem, o seu blog, por acaso. Cheguei lá, através de uma foto da Costa Nova, onde estou.
Vi comentários de pessoas conhecidas e pareceu-me que teria algumas ligações com Ílhavo. Não sei.
Já gastei ou ganhei algumas horas a ver o álbum de fotos sobre navios do bacalhau. É um assunto de que gosto.
Criei um blog, há três meses, mas sou ainda uma principiante. Se lhe quiser dar uma vista de olhos, o endereço é marintimidades.blogspot.com
Teremos alguns interesses comuns.
Parabéns pelo seu trabalho.

Jose Angelo Gomes disse...

Dra Ana Maria Lopes,
Nascido em Ilhavo, de gentes ligadas à pesca do bacalhau. Faço parte do baby boom de 54. Criado em Cimo de Vila, e parte da vida dedicada ao mar.
O blog é um espaço de " sã loucura", devidamente controlada, e sem mais aspirações que as que carrega.
Obrigado pelo seu interesse.

Anónimo disse...

A culpa das cerejeiras terem morrido deve-se ao atelier que desenhou o jardim e se encarregou da compra do material a viveiros. PROAP, do arqto João Ferreira Nunes, e o responsável por este projecto foi o arqto Nuno Jacinto, do mesmo atelier.
As cerejeiras foram compradas em péssimo estado de saúde, e por incompetência do atelier responsável, a situação não foi evitada, fazendo-se uma escolha cuidada e acertada do material vegetal a plantar.
Uma pouca vergonha...