Blog da Barcoleta BLUE MOON I, dos seus acontecimentos e da sua tripulação;Também vai servir de Repositório Nacional do Receituário Culinário Embarcado , RNRCE, com a colaboração de todos , espera-se .
Este abalroamento é extraordinário. Bom tempo, mar e horizonte e por isso nada o justifica. A marcação mantinha-se constante a muitas milhas de distância. Como é que isto poderá ter acontecido?. Só encontro uma explicação: nenhum oficial de quarto na ponte de ambos os navios. Pela fotografia o petroleiro abalruou o cargueiro, parece-me um "SD 14", por bombordo (BB) e por vante da ponte. No porão e talvez atingindo um porão de carga liquída e/ou seca que estes navios possuem a meia-nau) o que significa que este vinha por Estibordo (EB) e portanto com direito a rumo. O petroleiro não alterou o rumo para estibordo, como era seu dever e o cargueiro não evitou a colisão eminente guinando todo para Estibordo, dando uma volta em redondo e passando pela popa do petroleiro. Erro humano de ambas as partes. Para mim e certamente em tribunal marítimo a sentença será a seguinte: Petroleiro - 60% de culpa porque não manobrou como era seu dever, apresentando-se o cargueiro por seu EB; Cargueiro - 40% de culpa porque nada fez para evitar o abalroamento. Há, porém, o bom senso de depois da colisão, terem evitado que os navios se afastassem, passando cabos um ao outro, permitindo que a tripulação do cargueiro tivesse tempo para ser salva pelo petroleiro. Se isto não tivesse acontecido, certamente o cargueiro afundar-se-ia rapidamente e haveria perdas de vidas humanas a lamentar. Talvez com esta atitude a culpa possa passar para 50/50%. É a minha opinião e estou aberto a comentários. Limitei-me só a observar uma fotografia, sem ter mais elementos.
A ver Navios: estou F-A-S-C-I-N-A-D-A... Um dia que (eu) regressar á advocacia, escolherei este ramo e contratarei os seus serviços de consultor. JUNTOS VENCEREMOS, AQUÉM E ALÉM MAR!
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6 comentários:
Este abalroamento é extraordinário.
Bom tempo, mar e horizonte e por isso nada o justifica. A marcação mantinha-se constante a muitas milhas de distância. Como é que isto poderá ter acontecido?. Só encontro uma explicação: nenhum oficial de quarto na ponte de ambos os navios. Pela fotografia o petroleiro abalruou o cargueiro, parece-me um "SD 14", por bombordo (BB) e por vante da ponte. No porão e talvez atingindo um porão de carga liquída e/ou seca que estes navios possuem a meia-nau) o que significa que este vinha por Estibordo (EB) e portanto com direito a rumo. O petroleiro não alterou o rumo para estibordo, como era seu dever e o cargueiro não evitou a colisão eminente guinando todo para Estibordo, dando uma volta em redondo e passando pela popa do petroleiro.
Erro humano de ambas as partes.
Para mim e certamente em tribunal marítimo a sentença será a seguinte:
Petroleiro - 60% de culpa porque não manobrou como era seu dever, apresentando-se o cargueiro por seu EB;
Cargueiro - 40% de culpa porque nada fez para evitar o abalroamento.
Há, porém, o bom senso de depois da colisão, terem evitado que os navios se afastassem, passando cabos um ao outro, permitindo que a tripulação do cargueiro tivesse tempo para ser salva pelo petroleiro. Se isto não tivesse acontecido, certamente o cargueiro afundar-se-ia rapidamente e haveria perdas de vidas humanas a lamentar. Talvez com esta atitude a culpa possa passar para 50/50%. É a minha opinião e estou aberto a comentários. Limitei-me só a observar uma fotografia, sem ter mais elementos.
Já agora mais uma achega. Se tivesse sido o "pequenino" a entrar pelo "grandinho" adentro...BUUMMM!!!
Ora aí está!!!!
Mas foi assim, e os 4(s) só tinham arroz(?), digo eu.
outra coisa:
Tenho que confessar que estou a ficar farto do " word verification " : cada vez é maior, aquela porra!!!
Ora aí está!!!!
Mas foi assim, e os 4(s) só tinham arroz(?), digo eu.
outra coisa:
Tenho que confessar que estou a ficar farto do " word verification " : cada vez é maior, aquela porra!!!
Foi por isso que eu tirei o meu! Já ia do género: «cgtykoppebjoandodhvj».
A ver Navios: estou F-A-S-C-I-N-A-D-A... Um dia que (eu) regressar á advocacia, escolherei este ramo e contratarei os seus serviços de consultor. JUNTOS VENCEREMOS, AQUÉM E ALÉM MAR!
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