quarta-feira, janeiro 31

A BARCA

Estava para almoçar na BRUXA, e reparei na barca, a fazer a sua viagem; faltam-lhe as bicicletas, arrumadas à proa, onde não incomodavam o varejar do homem. A vela era uma coisa
que se via, e não este rabo alçado que ali vai. Atravessava-se por 5 tostões, creio eu, e já era uma pipa de dinheiro.
A minha mãe passou a barca, eu tambem .E sonhei muitas vezes como seria no mar a sério.
Pescavam-se caranguejos mordiscões nos pilares da ponte, onde a barca atracava.
Só a bruxa e os tremoços podiam sobreviver.

1 comentário:

A VER NAVIOS disse...

A barca!
Ainda hoje opera durante os meses de Verão com o mestre Manuel Ameixa que conheceste de pequenino e agora com mais de 83 anos de idade.
Sabemos que a ria está uma lástima e que só com um canalzinho entre a Bruxa e a Costa Nova não é possível fazer bordadas, mas a autarquia teve o bom senso de oferecer ao mestre Manel um motor para ele poder fazer as travessias e manter a tradição.