segunda-feira, julho 24

LARGADA

Ainda sem palavras

O VERONIQUE KING SIZE

Se alguma vez o nosso querido Veiguinha quiser fazer um " jumboizing " ao seu barquinho, aqui tem a imagem final.....

LISBON TALL SHIPS RACE - A LARGADA

De todos os tamanhos, desde os grandes veleiros como o Americo Vespuci até aos 10 metritos de um sloop que estava na festa, de tudo Lisboa viu. Não me lembro de ver Lisboa tão mexida como desta vez; O ser " á borlíu " também deverá ter contribuído para o sucesso da iniciativa. Estão todos de parabens!

sexta-feira, julho 21

VAN DE STADT

Imagens copiadas da revista Espanhola " SKIPPER", onde se relata a verdadeira EPOPEIA desta barcoleta - a CAVATINA" que, andava a passear no mar da Tasmânia; Trata-se de um Van de Stadt 34 ( olha para mim todo inchado) com 2 tripulantes a bordo, e tem , nesta pernada , 1.562 milhas em 13 dias no log, o que dá a bonita média de 120 milhas de singradura, ou 5 nózes à hora; para 10 metritos - (ainda estou todo inchado, e nem me deve passar tão cedo....)

Vela grande com 3 rizes, permitiu aguentar ventos de 35 / 40 nós ( as nossas nortadas - alízeos caseiros - são dessa ordem de grandeza) e mar de cerca de 5 metros e 12 centimetros; Eu já tenho um 4º rizo , para o mar de 5 metros e 15 centimetros..... BOA VDS

LORD NELSON

Bem amarelado, o que neste caso até é bom sinal.

LISBON TALL SHIPS RACE III

Continuo sem palavras

O QUE É NACIONAL É BOM

É sim senhor.....

LISBON TALL SHIPS RACE II

Sem palavras

LISBON TALL SHIPS RACE

Não devo enganar ninguém, se disser que o Blue Moon tem a companhia dos melhores e talvez (quiçá'??) mais bonitos veleiros do MUNDO.
A quem se apresente na DOCA DE ALCANTARAQ - Doca do Espanhol, na zona de Conde de Óbidos, parece ter viajado no tempo, para trás, tal é a profusão de velas, cabos, baleeiras e até piratas, que ajudam a imaginação a fervilhar.
O Vespucci, Talvez o mais bonito ( o maior navio presente, em tonelagem) enche o olhar de todos quantos passam; A sua tripulação, vaidosa, mostra isso mesmo. Temos Também navios Polacos, Noruegueses, Irlandeses, quada qual mais bonito que o vizinho.
O Blue Moon está como quer....

quinta-feira, julho 20

CAPITÃO FERREIRA - A PESCA

Aqui o CApitão Ferreira durante a campanha de pesca ,mostra o paninho de tempo, que lhe permitia manter a proa ao vento e possivelmente manter-se atravessado à ondulação, ganhando assim espaço para mais uns quintais preciosos de peixe, que era daí que vinha o salário de todos.
Fotografia rarissima do navio, MAIS do que SOBRECARREGADO, ( com muito peixe), o que levou a que o Comandante TAVARES de ALMEIDA , na altura a comandar o GIL EANES e com autoridade sobre todos os navios portugueses na pesca do bacalhau, a proibir o navio de continuar a pescar, e a só regressar a PORTUGAL se acompanhado por outro navio; Eram assim aqueles dias ; Era assim a nossa raça.
Repare-se no bordo livre ( a madeira que fica fora de água, no convés).
Tenho um filme, perdido na TERRA NOVA ( 8 mm) , que mostra isto em cores e com a agua a saltar lá dentro; O RAULZINHO TAMBÉM terá, creio eu!!!!
Modernamente, o navio não sairia de Lisboa, pois os bacalhaus com toda a certeza que se recusariam a saltar para o bordo, para o sal; E o sal tinha de vir embalado, em saquetas de quartinho, para não estragar as mãos e não ser pesado.
Ou então já teria bandeira ESPANHOLA!!!!!!

CAPITÃO FERREIRA NAS CAMPANHAS DA PESACA DO BACALHAU

Naquele tempo os navios ( alguns) usavam um estai ou um triangulo de tempo, por forma a ajudar a manter o navio mais aproado ao vento, ou ao que resultava do vento e da corrente; Mas também ajudava o navio a manter-se atravessado à corrente e " dar rolo" - balanço transversal BB-EB - por forma a acamar melhor o peixe já no sal, desde que a ondulação o permitisse.
Na outra imagem o navio, aqui fundeado, antes da sua sua viagem inaugural, airoso; Para os tempos de hoje, é pequeno; No entanto, naquela época era uma das maravilhas; Recordo que, quer o camarote do Comandante quer o do Imediato, já possuiam casa de banho, o que evitava vir à borda apanhar ar...
As madeiras utilizadas eram uma espectacular mistura de madeiras exóticas, com o mobiliário irrepreensível, até para os dias de hoje; Pena era que a porta do camarote do Imediato ( o navio não tinha passagens interiores) não vedasse a agua do mar, quando o tempo estava de BB; Ainda hoje recordo a roupa das duas gavetas inferiores da " cómoda" completamente inutilizada, logo no primeiro temporal que apanhámos; O AMAURI esqueceu-se de me avisar, o malandrão.....

terça-feira, julho 18

IVIGTUUT - GREENLAND

Encontrei esta fotografia da mina , para onde, no verão e só no verão, fazia viagens de Copenhaga para carregar CRYOLITE, que é uma espécie de terra, mas ao contrário; Já descrevo a seguir na lingua materna da fulana; Não sabia que tinha ajudado a acabar com a raça; Eram viagens muiiiiiito tormentosas, sempre debaixo de muito mar; O Cabo Farewell, ou estava a dar porrada, ou ia começar a dar; Nunca vi aquele cabo bem disposto; Faziamos este trafego entre Maio e Novembro, dependendo sempre das condições de gelo; Foram viagens muiiiiito proveitosas, para mim. A mina tinha uns 30 funcionarios, 2 cozinheiras locais e 3 cães; Em Novembro, fechavam a loja; Lá próximo, havia muitos descendentes de Portugueses ( ARSUK) , segundo afirmação de uns oficiais (??) da localidade que foram a bordo presentear o navio com uns salmões, que o cozinheiro fez o favor de fazer de CALDEIRADA; Creio que ainda há muito gente que não gosta de salmão por este facto.
Cryolite (Na3AlF6, sodium aluminium fluoride) is an uncommon mineral of very limited natural distribution. It is mostly identified with the once large deposit at Ivigtût on the west coast of Greenland, which ran out in 1987. It was historically used as an ore of aluminium and later in the electrolytic processing of the aluminium rich oxide ore, bauxite, which is a combination of aluminium oxide minerals such as gibbsite, boehmite and diaspore. The difficulty of removing aluminium from oxygen in the oxide ores was overcome by the use of cryolite as a flux in order to extract the aluminium metal. Now, as natural cryolite is too rare to be used for this purpose, synthetic sodium aluminium fluoride is produced from fluorite for this purpose.~ A curious note about cryolite is the fact that it has a low index of refraction close to that of water. This means that if emersed in water, a perfectly clear colorless crystal of cryolite or powdered cryolite will essentially disappear. Even a specimen of cloudy cryolite will become more transparent and its edges will be less distinct, an effect similar to ice in water except that the ice floats.

A PERDA DO SANTA MARIA MADALENA

Vista Satélite (GOOGLE) da região de faringehavn, na posição de 63 graus Norte e 42 minutos, e 51 graus Oeste e 33 minutos, onde encalhou o Santa Maria Madalena.
Imagens do Santa Maria Madalena, encalhado, a ser auxiliado por um rebocador, mas que provaria ser inutil. Acabaria ali

SISTER SHIPS

O Inacio Cunha a navegar, aqui ao lado e mais em baixo o seu irmão gemeo, o Elisabeth, a entrar a barra. Sister Ship, que em Inglês são madamas.....
O Elizabeth, que acabou os seus dias em Ilhavo, tem o nome da esposa do Cmdt. Tenreiro; De facto, Pouca gente saberá que o nome da esposa do Cmdt. Tenreiro era Elizabeth, daí o nome do navio. A SNAB já depois da revolução mandou construir um arrastão de popa com o mesmo nome. Outros exemplos , que creio são verdade: O n/m "Vimeiro": Nome da povoação onde nasceu Salazar. O n/m "Sernache": Nome da povoação onde nasceu o Cardeal Cerejeira. O arrastão "Comandante Tenreiro" de 1950, como era por demais evidente, o seu nome foi imediatamente alterado para "Groênlandia", um pouco à guisa da PONTE. Como diria o ARRAIS: Podem mudar as coisas ou os nomes , mas a história não se apaga. Quer seja para o bem ou para o mau. Eu acrescento: Pois é!

segunda-feira, julho 17

ELIZABETH

Outro serviço que o GIL EANES prestava à frota - eram muitos, de facto - aqui a abastecer de combustivel, o navio, ancorado no pesqueiro.A olhar para a proa ( já bem metida), direi que não faltava muito para vir para Portugal.
Este navio incendiou-se na em Ilhavo ( Gafanha), acabando aí a sua longa vida de pescador.

ANTONIO COUTINHO

O ANTONIO COUTINHO, aqui a fazer serviço com o GIL EANES, onde se trocava o correio, e se abastecia alguns frescos , que as estadias nos pesqueiros eram grandes. O navio está fundeado, e o Gil Eanes deverá ter atracado a ele ( no alto mar, em dia excepcional). Tem o ferro na água e o balão içado.

sexta-feira, julho 14

S.RUY

O S. Rui , em fotos algo distanciadas; Como navio à linha e como de redes de emalhar; O Rucas era um navio extraordinário. O salão de Oficiais ( na rabada, ) era imponente; O latão polido era o metal mais visto, e como reluzia; As 5ª feiras deviam ser um tormento, com o cheiro.... O Rucas fazia parte de uma encomenda de 5 navios mandados construir pela Sociedade Geral de Transportes Marítimos, a "SG", em 1939. Dois deles, o "São Ruy" e o "Santa Maria Madalena" foram dispensados pela"SG" à Empresa de Pesca de Viana e transformados em navios para a pesca à linha. Eram da classe do "São Macário" e do "Mira Terra" . Depois do "José Alberto", lugre-motor adquirido na Dinamarca em 1935, foram os dois primeiros navios-motor, construidos em aço para a pesca do "fiel amigo". O "São "Ruy" foi estreado pelo Capt. Aquiles Gonçalves Bilelo, que se reformou no final da campanha de 1951, sendo substituido pelo seu filho Capt. José Pelicas Gonçalves Bilelo que o comandou até à campanha de 1962. Na campanhas de 1963 foi comandado pelo Capt. Joaquim da Graça Agualuza (Capt. Quim da Graça) e em 1964 pelo Capt. Francisco Marques. Depois de 1964 foi comandado pelo Capt. José Soares ( mais conhecido entre os amigos e companheiros pelo Zé Formiga). Sucedeu-lhe o Capt. Óscar Fernandes, filho do Capt. Manuel José Fernandes .Na primeira viagem do navio a pescar com redes de emalhar ,embarcou o Capt. Óscar. Passou para o Cap. Paroleiro, e a partir daí, pouco sei. Convidado para comer bastantes vezes, impressionava-me sempre com o seu salão; O comer já não recordo, mas o peixe era fresco.....

OS QUATRO JULIAS

Fotografia histórica , com os 4 Julias atracados na Figueira da Foz. Julia 1 a Julia 4; Inicialmente pertença da firma Mariano & Irmãos e depois da Atlântica Companhia Portuguesa de Pesca, onde debutei nestas lides.

O DOM DENIS OU O D. DENIZ

Conta-se que este veleiro saía para as campanhas ora com um Z no final do nome, ora com um S, dependendo do estado do pintor o seu nome. Deve ter causado alguns embaraços.... É um veleiro lindíssimo

quinta-feira, julho 13

MATCH RACING

Na sua versão mais musculada, pois então....

D. SEBASTIÃO

Será que ????? Às tantas, ainda o temos por aí.....

100 ANOS ANTES

FÓQUINPLÊNTINAISSE, diria o João Alberto. Eu, fico sem palavras

FORÇA, FORÇA, FORÇA

Acabei de " surrapiar" esta fotografia neste site que está indicado; Não devo ir preso, mas tive de o fazer, pela força que esta fotografia me transmite, - poderoso o navio bem mareado, com ( presumo eu ) todo o pano. Espetacular. É pena não se ver o resto....

AI VEM O RESTO.....

Digam lá se o resto não está bem composto???? ~ Só falta dizer que são espanhóis....