sábado, dezembro 6

DE LISBONNE À PARIS parte I

Somos cativados facilmente por esta região de Espanha. Talvez por nos ser tão proxima - Afinal, viemos daqui...- talvez por de facto estar estruturada de uma forma graciosa. O azul do mar ( ria) mistura-se com o verde da lavoura; E mesmo a fumerenta industria tem o seu local, destacado. Airosamente ordenada, apetece dizer.

Os galegos, falam português; Ou nós o galego. Por isso nos entendemos tão bem.

Eu não entendo, e isso custa-me imenso, saber-nos tão diferentemente apalermados: Eu explico - Aquela terrinhas ( como por aqui se diz de tudo o que não é Lisboa) conseguem juntar o suficiente de Industria, Agricultura, Pesca, e ainda por cima de serviços. E pairam, ao que parece, pelas creises....E, não suprpreendentemente, encontro por lá navios portugueses, com tripulações portuguesas, a descarregar o pescado que será posteriormente carregado em camiões e contentores , na forma com que serão descarregados em PORTUGAL.

Já percebem agora a docapesca em LOURES???? Brilhante, esta antecipação dos nossos (des)GOVERNANTES!!

Algo está podre no reino. Em 1640, se não estou em erro, foi necessario calcar os calos a uns quantos nobres, para se perceber que o governante falava outra lingua.

Agora que ninguém se entende, onde os calos são mais que muitos,as botas estão à mão de semear, onde estão os nobres???? Sim que o povinho, esse, sempre esteve e está preocupado com o comerzinho.....

A " nobela" começa aqui, seguindo para o Havre, onde deixei um ferro ( o de EB para o caso ) Para cima , sempre com muito bom tempo, mar e horizonte.

2 comentários:

garina do mar disse...

o farol é giro, com a escadinha por fora ;) onde é?

fangueiro.antonio disse...

Boas.

Muito boa escrita e tem toda a razão, a Galiza ensina muito aos nossos des-governantes... .

Atentamente,
www.caxinas-a-freguesia.blogs.sapo.pt