sábado, janeiro 21

INHABITANTS OF TABLE MOUNTAIN


 O estorninho , Onychognathus morio (Red-winged Starling) ou simplesmente  starling por aqui.
Nós chamamos ao gajo estorninho. Há depois quem acrescente " de asa castanha".


Damão-do-Cabo (Procavia capensis).É um rato esquisito.






Maravilha das plantas deitadas. Mantêm a horizontalidade de uma forma perfeita.
Com a máquina ao alto, a sua caracteristica principal é a verticalidade.


Pito Kantropus Erectus de olhos verdes. Comum por aqui, felizmente. Com  a roupagem de verão, encanta. Não vale ampliar a fotografia.

ATERRAR NO CABO


A relação das dimensões está aqui bem patente.


 São navios que trazem ou levam carga, abastecem, mudam tripulações, reparam as avarias, enfim, usam os portos para o que é necessario. Para isso, os portos só têm de ser concorrenciais.Para isso, têm de se diferenciar  pelos serviços, pela qualidade dos mesmos, ou simplesmente pelo preço.
Como em tudo na vida.
As cocagens, por aqui, chegam a marcar-se com 1 ano de antecedencia.... Just in case.


Quase que se tinha de "ensebar" o costado, carago.

MY (GANG)WAY






Assim se faz um homem, que começou por ser "Quarter Master", ma marinha real inglesa, para o aportuguesado " Córamastros"- não sei se a grafia será a correcta .
São, ( para ser correcto ERAM) marinheiros de 1ª classe, que também eram chamados Marinheiros da Ponte, em contraponto com os do convés.
Digo ERAM, -mais acima -  porque hoje temos somente um arremesso de navios e de Marinha Mercante, acompanhados de perto por  um punhado de velhotes, como eu, a dar sal a esta caldeirada infernal

CAPE TOWN NEWS


Porto de mar com muita alma. Não pára. e os navios são normalmente um regalo para a vista.
Lisboa é muito melhor, dirão os conhecedores. Tem paquetes e tudo.....






















A melhor que se ouve por cá, quando a ignorancia fala, é que Cape Town é a beirinha da água.....

sexta-feira, janeiro 20

quarta-feira, janeiro 18




Vive-se um momento de ilusão, ao preço de muitas vidas.

Ao querer fazer mais que os seus antecessores ou porventura fazer aquilo que deu fama aos cruzeiros na costa Italiana, afinal, provou ser um erro fatal.

É no mínimo temerário, fazer-se “ à  terra” daquela maneira;  Mas afinal, não o foram tantos e tantos antes de Francesco Schettino, capitão deserdado da fortuna?  Há 6 anos que dirigia aquele navio com mão de ferro, dizia-se. Provavelmente tantos quantas vezes fez as suas tangentes à ilhoca, que desta vez não esteve pelos ajustes e pregou-lhe uma valente rasteira. Mais pontapé nos tomates, que vai ficar a doer para o resto da sua vida, que não vai ser fácil….

Já temos um culpado, na pessoa do Capitão do navio. Provavelmente, a ter em atenção a hora do acidente, o Imediato, será o co-réu.

Mas o Francesco não deixa de ser, a acreditar no que se sabe, um belo filho da mãe. Em choque, ou não, não abandona o navio. Não fará falta nenhuma, no meio de tantos e tantos oficiais com formação especifica . Mas faz parte da pintura. E ao abandorar o quadro, borrou a pintura toda.. Mais ainda quando telefona para a Guarda Costeira ( estão na moda, estes palavrões)a perguntar quantos mortos haveria no navio.  - Tu é que devias saber e estar a informar, meu filho da mãe, não a perguntar. Terá sido qualquer coisa nestes termos, o que obteve de resposta das autoridades.
 Ironicamente, num navio que deverá ter dezenas de nacionalidades, são dois italianos que bulham com a sorte. Mesmo sabendo-se que o recrutamento das tripulações, hoje em dia, acontece  de acordo com valores monetários e NUNCA pela excelência dos mesmos, não foram os “mal pagos” ou “muito mal pagos” os protagonistas principais. Ou terão sido??
Sabe-se que Imediatos, tal qual os capitães, em paquetes,   são de salão, nunca de casa de leme…..
A industria protege-se, meus filhos.
O cruzeirismo, ou a moda do mesmo, está a tremer. Sofreu uma machadada terrível!
O navio bateu e  vai-se perder, embora já haja acordo para tentar retirá-lo daquela incomoda posição.
 E bateu porque  se desviou da sua rota, presumo;  Desviou-se  para evitar outra navegação,  por  distracção do pessoal de quarto nas marcações e consultas ao variados equipamentos hoje ao dispor dos marinheiros, ou até por falha mecânica, aparentemente não notada.
Falta agora, que já se contaram os mortos, tratar dos que ficaram. E para descanso das almas vindouras, há que fazê-lo rápida, eficaz e de uma forma transparente.
Vem isto a propósito do navio, e da sua rápida transição do direito para o torto.
Todos os navios de passageiros são objecto de cuidados muitíssimo especiais durante a sua construção. Para o que aqui interessa, direi que são bastante compartimentados, por  forma a torná-los estanques.


A SOLAS ( safety of life at sea) dedica muitas e muitas paginas a legislar sob a forma de construir estes navios:

Exemplo da pag. De arranque neste capitulo:

Part B – Subdivision and stability

4 Floodable length in passenger ships . . . . . . . . . . . . . .

5 Permeability in passenger ships . . . . . . . . . . . . . . . . .

6 Permissible length of compartments in passenger ships.

7 Special requirements concerning passenger ship subdivision .

8 Stability of passenger ships in damaged condition . . . . ..

8-1 Stability of ro–ro passenger ships in damaged condition ..

8-2 Special requirements for ro–ro passenger ships

carrying 400 persons or more . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..

8-3 Special requirements for passenger ships, other than

ro–ro passenger ships, carrying 400 persons or more . . ..

De uma forma muito esquemática e aligeirada, temos a secção de uma navio, em cima. Tem tanques de fundo – chamados duplos fundos, doble bottom) e tanques laterais – wings- que no caso acima servem para lastro e possivelmente combustíveis. Da forma que são compartimentados transversalmente, também o são em comprimento, por forma a criar espaços pequenos, impermeáveis. Não sai combustível ( ou agua) e não entra nada.


O Caminho das pedras - O verdadeiro, o unico, o que o leva à ILHA.













domingo, janeiro 15

SPÓÓÓÓÓRTIIIIIIIIING



Este companheiro só queria saber como iam os adeptos de Portugal. à minha resposta de bem, muito bem, abandonou-me

CAPE OF GOOD HOPE


As traseiras do Cabo da Boa Esperança, Cape of Storms, e provavelmente outros nomes bem adjectivados pelos portugueses de quinhentos.  Deram o Nome de MESA, à montanha onde me encontro.

A costa está cheia de preciosidades, e, mesmo com a agua a 14 degraus, as praias são tentadoras. Do lado do Indico sobem 10 graus.

sexta-feira, janeiro 13

CAPE TOWN


Uma vista de Sea Point, ou da estrada para lá.A cidade espraia-se bem

 Vive aconchegada às serranias, que no dizer das gentes de cá, são das pedras mais velhas que a terra tem.
Também estes pedregulhos já estiveram ao nível do mar, ou o mar esteve lá em cima, sei lá....
 O porto de Cape Town, outrora viçoso de navegação, tem hoje dias mais calmos, se bem que  igualmente produtivos. O processo é muito idêntico ao europeu: Menos navios, e mais carga; explica-se pelo volume dos navios.

Conseguiu fazer o impensável, como se vê na fotografia: juntar o lazer com a sujidade (??) das docas de peixe e de carga. Tudo convive num ambiente saudável.
As grades nas janelas, embora visíveis, não doem na vista, por poucas

Espraia-se e não deixa que o gigantismo de algumas construções manche o horizonte. Exactamente o que não fazemos. Boa!

sábado, janeiro 7


Table Mountain, ou mesmo a Meseta, como lhe chamaram os nossos vizinhos.´
Vasco da Gama também por aqui passou e reza a história que  o bravo navegador, antes de embarcar à descoberta do caminho marítimo para a Índia, veio como peregrino à Senhora da Nazaré. Aqui, invocou a Sua protecção e trocou a grossa corrente de ouro que trazia, pelo colar de contas da Virgem.
Diz-se  que à passagem do Cabo das Tormentas se levantou um grande temporal pondo em perigo barcos e homens, então o Almirante atirou o colar da Senhora às águas, que logo se acalmaram.


A sinalética já na altura não era das melhores ( recordemos que a gestão autárquica era Lusa), mesmo assim deu para ver para ONDE NÃO ERA a Índia. E assim se fez de vela o grande Almirante de Sines.

terça-feira, janeiro 3

MUSICA



Enchem a rua de bonitas musicas africanas.
Muito agradaveis, sonoridade e ritmo.

DIA DE ANO BOM


         
         
É o que esperamos dos anos que hão-vir.
É o que esperamos deste 2012, muito embora saibamos que é pior que o ultimo e melhor que o que lhe há-de suceder. Enfim, é ao que os portugueses se condenaram.
Passem bem, que eu também.

sábado, dezembro 17

PRIMEIROS SINAIS


São os primeiros ( é únicos) sinais de vida dados pela casa da máquina:
Fumo com quilometros....

quinta-feira, dezembro 15

PARA GRANDES MALES




Custom sized tool.




Para uns apertos (zitos)

NORTH STAR

Por aqui chamam-lhe Service Vessel, e parece que o é. Dá apoio aos navios em Table Bay, fora do porto, com tudo o que se possa imaginar.





Passa sempre por aqui, o que quer dizer que tem poiso perto.



Entretanto, veja as diferenças....

’ANTARCTIC GATEWAY’

Ou muito simplesmente a porta para baixo.

Retirado dos portos de  Africa do Sul.

A proposito,as placas, as plaquinhas e as outras maiorzinhas abundam por aqui. ´Já tenho outra na manga.

’ANTARCTIC GATEWAY’ PLAQUE UNVEILED AS SA AGULHAS BEGINS HER LAST JOURNEY TO THE ICE

Image and video hosting by TinyPic
The plaque commemorating the importance of Cape Town and the V&A as the Gateway to Antarctica. Picture by Pat Downing


Pena não falarem na minha novel viagem de exploração, nua prancha de windsurf; Sei que virei à esquerda, em vez de ir sempre para baixo, mas caramba.... Só por isso??!! Talvez fosse por ser             " ligeiramente"  após 1930; será disso?


Cape Town’s world famous V&A Waterfront is noted for its special and unique atmosphere and in particular for being a waterfront within a working harbour. But what it hasn’t so far capitalised on and marketed to its full potential is its great historical background and heritage, which is something that Captain Steven Bentley, the V&A Harbour Master, and the new owners of the V&A are keen to change.
What they apparently have in mind is the creation of a heritage trail through the waterfront, set out with a series of plaques in relevant places around the V&A, which would be used to help change this lack of historical information and local knowledge. The plaques could be connected to any interesting or important historical event or occasion that either Cape Town in general or the V&A in particular has been party to.
With this as a background, Captain Bentley in his capacity as V&A Harbour Master asked that an Antarctic Gateway plaque be unveiled to coincide with the final sailing of the South African Polar Supply ship, SA AGULHAS, which sailed on Thursday 8 December at 14h00 for the SANAE base Antarctica for the last time before being retired early in 2012.
The plaque unveiling ceremony took place just prior to the sailing of SA Agulhas, preceded by opening comments from the Director Southern Oceans & Antarctica Support of the Department of Environmental Affairs (DEA), Henry Valentine, who opened proceedings by talking about the importance of modern day South Africa’s place in Antarctica.
He was followed by the DEA’s director-general of Oceans & Coast, Dr Monde Mayakiso, who enlarged on the importance of Antarctica’s heritage before Captain Bentley outlined what the V&A wanted to achieve in this respect. It was then the turn of Jay Gates, vice-chairman of the SA Ship Society in Cape Town, a man with an expert knowledge of Antarctic expeditions. Gates was asked to present a suitable speech for the occasion which he did by way of a 5 minute talk on how special and important Cape Town was as an Antarctic Gateway, both historically and in present times.
This, he said, was unknown to most Capetonians and to virtually the whole of South Africa due to it having been of little interest and of no significance to previous administrations. Yet, Cape Town is the single most important city in the world in respect of its record of supporting exploration and research expeditions from 1739 onwards.
This applied especially in the opening up of Antarctica, including the epic voyages of Capt James Cook, the greatest maritime navigator and explorer of all time, who called at the Cape on no less than four times during his voyages of exploration.
He said that two of the greatest Antarctic seafarers of the ‘Golden Age’ of Antarctic exploration, John Fion MacLear and John King Davis, were themselves Capetonians.
Gates pointed out that the City of Cape Town Mayoral Committee has its own ‘Antarctic Gateway’ portfolio which is actively promoting Cape Town as the Gateway to Antarctica, along with the Department of Environmental Affairs and its Antarctic Division.
He then handed over to Captain William Leith, a retired SA Agulhas captain who served on her for 21 years, who unveiled the plaque.
The day on the East Pier had been special, with the ship being loaded with last minute stores and expedition members boarding the ship and an atmosphere that was charged with excitement and emotional farewells as some members of the expedition are to spend three months down at the base and others all of 14 months. The speech and unveiling of the plaque proved most informative as the history it revealed was not known by most people present on the dockside who were there to wave goodbye to the SA Agulhas as she set out on her final voyage down to the ice.

sábado, dezembro 10

JUMBO JAVELIN

Em Cape Town, ao que parece , a vida acontece.
Não é que seja um porto com um rodopio de navios a entrar e a sair, não. Mas há-os de todas as espécies e feitios; os que se parecem com navios, e os que não se parecem com nada.Como este por exemplo, que de traseira parece que  está de lado, e de lado parece que é outro. O Jumbo Javelin, veio cá "fazer bancas" e possivelmente render tripulação.  Ou com avarias pra reparar....É um navio estranho, no mínimo.

domingo, dezembro 4

POLARSTERN

Tenho muitas fotografias do antecessor. Customava encontra-lo para as bandas do Skarregat, nos apertos dos canais. Este é mais navio e mais bonito. Portugal e os portugueses têm sorte: Não sabem o que são estas coisas. Sagrado!