É um prazer enorme ver e ler o que a Garina do Mar , o Marinheiro e o Malheiro do Vale escrevem. Sabem tratar pelo nome o que deve ser tratado pelo nome. Estão, como seria esperado, por dentro da matéria, conhecem os factos, e até apontam algumas direcções.
Não vamos tornar o que anteriormente se escreveu, em papão, vamos antes, desatar alguns nós, para que quem nos lê, perceba o caminho que se segue.
A APL aparece no baile, porque muitos de entre nós, vivemos e temos os nossos lazeres ( ou afazeres) por lá. Só por isso. A instituição merece o respeito de todos nós; Caso contrario, ignorava-se, como se ignoram os imbecis e intratáveis.
Continuo a dizer que temos o direito de criticar o que julgamos errado. Se não sabemos exactamente o que dizemos, ( é a desculpa n.º 1) às entidades várias o devemos: não traduzem para o Português o que superiormente (?) decidem.
Com isto só quero perceber o porquê e o alcance das mudanças que ao que tudo indica, se vão operar em Lisboa , Alcântara e que é a causa de tanta escrita:
Ligada á zona da capital que mais turistas atrae, com bares da moda, marinas, e tudo que é por isto arrastado, vai ser agora “O “ terminal de contentores. Desde Algés que há um fio de continuidade , chamem-lhe o que quiserem, mas há ordem. Depois há contentores, e turismo em paletes.
Até tremo.
Sabe que vivo em Sintra, onde havia um senhor vereador ( de facto o nº 2 da anterior vereação de má memória), que afirmava para os seus concidadãos, não compreender as pessoas não gostarem de ter armazéns junto às zonas habitacionais. O tal iluminado, em que ninguém votou mas que se diz eleito, queria convencer-nos que os armazéns fazem falta à habitação; Nítido caso de falta a algumas aulas de gestão autárquica.
Não convenceu ninguém, mas estragou Sintra, ou que dela vai restando.
Será que temos colegas de carteira ( e de faltas) deste senhor, aí por Lisboa??
Meus caros, não seria de esperar algum ordenamento, enfim estratégico e para o futuro??
Teremos de andar sempre a remendar ?
Explique-se para que haja menos patos, no futuro.