As sarnas de barões todos inchados
Eleitos pela plebe lusitana
Que agora se encontram instalados
Fazendo aquilo que lhes dá na gana
Nos seus poleiros bem engalanados,
Mais do que permite a decência humana,
Olvidam-se de quanto proclamaram
Em campanhas com que nos enganaram!
II
E também as jogadas habilidosas
Daqueles tais que foram dilatando
Contas bancárias ignominiosas,
Do Minho ao Algarve tudo devastando,
Guardam para si as coisas valiosas.
Desprezam quem de fome vai chorando!
Gritando levarei, se tiver arte,
Esta falta de vergonha a toda a parte!
Por acaso é uma NAU, mas perdoa-se
1 comentário:
Parabéns!
É melhor do que o Camões..Se me permitir enviá~lo-ia direitinho ao Sócrates e aos seus camaradas.
Assenta-lhes que nem uma luva!
Continue e faça um livro, vai ver que tem saída!
Sabe quem sou?
Sou amigo do nosso saudoso Casimiro Barreto, que infelizmente já não está entre nós.
Parabéns!
Armindo Caridade
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