quarta-feira, abril 29

GALILEO

 

Comemoram-se este ano os 400 anos das primeiras observações astronómicas feitas por Galileu, através de um aparelho óptico – o telescópio. E parece que as comemorações não vão ser  por aí além, diga-se no mínimo. Com efeito, têem-se registado atrasos significativos no que seria a alternativa europeia aos sistemas americanos e russos, ambos militares, o GPS -Global Navigation Satellite System  (GNSS) – e o Glonass. É desta alternativa, denominada Galileo, em honra precisamente do grande mestre, que falamos.

E, de acordo com os vários Institutos de Navegação da Europa, do qual Portugal é membro através do Instituto Português de Navegação, a não haver uma constelação de satélites lançados e  a funcionar num relativo curto espaço de tempo, o tão amamentado e querido GALILEO,  conjuntamente com uns largos milhares de milhões de dinheiro dos nossos impostos, serão absorvidos pela voragem dos grandes falhanços históricos.

Mal ou bem, o que tem norteado a opção europeia é o facto de os dois sistemas existentes serem de uso militar e TAMBÉM de uso civil. O que quer dizer que não podem, Americanos e Russos, garantir um serviço ininterrupto aos utilizadores, sejam eles meros brincalhões de fim-de-semana, sejam operadores logísticos no mar, no ar, ou em terra.

Com 30 satelites a orbitar as nossas cabeças, o sistema seria mais fiável e  mais preciso, muito particularmente no Norte da Europa, onde tem havido algumas criticas ao GPS.

No entanto, não será de excluir algumas aplicações comerciais, com base no rigor  posicionamento e na sua maior  precisão.

Recorde-se que o Galileo já foi dado como morto, ou moribundo, tendo na ocasião sido despoletados 3,4 mil milhões de euros da fatia da Agricultura, e que serviriam para consolidar o financiamento publico, uma vez que o privado já era….

Recorde-se também que o inicio das operações seria o ano de 2008. Neste momento dos 30 satélites, existem 2 a funcionar. Para já, e para nós, importa salientar que haverá satélites chineses no ar lá para 2020, o COMPASS. E parece que os russos vão melhorar o deles.

 

 

 

 

 

 

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