Já não posso dizer bonito, bonito, que levo logo com os ditos, mas reparem que assim, tudo a voar , é como as barcoletas querem andar.... E é .... coiso!
Até à proxima.
A partir deste ano vão começar alguns projectos como a reabilitação da Doca de Pedrouços e a reconversão da Doca do Jardim do Tabaco. Na primeira está prevista a instalação de uma marina para iates de grandes dimensões, aliada a projectos imobiliários na área do lazer, o que resultará num investimento entre os 200 a 300 milhões de euros, adiantou Manuel Frasquilho, presidente da APL.
O “Desertas” era um cargueiro ex-alemão, de nome “Hochfeld”, de 3700 tons e 112m de comprimento, que fora apresado no Funchal, onde se refugiara quando Portugal era neutral. Estes e outros apresamentos idênticos foram um dos motivos que levaram à declaração de guerra da Alemanha a Portugal, em Março de 1916. Depois do encalhe, não tendo sido possível safar o navio para o mar, foi decidido realizar um trabalho que teve tanto de complexo como de... insólito: abrir um canal com 900m de comprimento entre o mar e a ria, rebocar o navio ao longo dele e continuar o percurso até à Barra, mediante dragagem do que ficou a chamar-se “canal do Desertas”. Tudo isto foi uma odisseia que se prolongou até 1920 e ficou na memória das populações ribeirinhas durante duas gerações. Posteriormente, em 1921 foi comprado pela Companhia Colonial de Navegação, passando a chamar-me “ MENDES BARATA”, 1927 sucata.
Este navio representa de certa forma, a participação das gentes de Aveiro na 1ª Guerra, pois consta (?) que o DESERTAS foi bombardeado, por um submarino alemão, com tiros de canhão; A resposta foi dada pela Aviação Naval Francesa, ao tempo aquartelada em S. Jacinto; Mas claro, de verdade , verdade, só o DESERTAS mesmo.
Na outra fotografia, alguns tripulantes do navio, parecendo-me o Cap. o primeiro.
Do meu prestimoso e sempre atento amigo Zé Silva Pereira, esta fantástica experiência.
Isto é TAMBORIL, deve ser bom, mas mexer no bico.....
Mas a receita é como segue: