terça-feira, janeiro 23
segunda-feira, janeiro 22
O HAMBURGER DO BLUE MOON
Recomeçando de onde nunca deveríamos ter saído, aqui vai, fruto de um fim de manhã agitado, uma receita " from the shelf", facílima, e que permite navegar e cozinhar; Pouco mar ou pouco pano, neste caso:
-Vamos tratar dos estômagos de 4 adultos, todos sebados ou a caminho de, com carne de vaca picada e de seja de confiança; Pode ser do talho do Tónio Zé, que é boa:
50o gramas, mais ou menos ( mais para mais...) da dita, picada.
1 Cebola média, sem cheiros; Cebolas com mais de 2 meses a bordo, abstenham-se.
1 Dente de alho grande, ou mais se se dormir a bordo....
1 Ovo inteiro ( quer dizer a gema e a clara, não com a casca, como já estavam a magicar).1 Pitada de piri piri , ou pimenta ( muito pouco, se a navegar) - Não fazer como o outro fulano, que à procura da pimenta, deu consigo no outro lado do mundo; Sabe-se lá.
Outros receituários obrigam a queijo, cheddar ou não, e molhos da estranja, tipo "worcestershire", ou ainda piores, sei lá. Mas eu fiquei-me pelo piri-piri, para gáudio de todos.
O que se segue, não é prazer nenhum, mas obrigação, e assim lá meti mãos à obra, que foi partir o ovo e deitá-lo para a carne ( casca para o mar), misturar a cebola e o alho muiiiito picadinhos, a tal pitada de piri-piri. e amassar tudo com as mãos.... NHACK....Juntar agora um pouco de sal ao gosto, e voilá, é só dividir em porções e fazer aquelas rodinhas muito redondinhas, não esquecendo de as fazer TODAS do mesmo tamanho, para evitar motins.
Grelhamos ou fritamos em pouca gordura; acompanhei com batatinhas cozidas e salteadas, que era o mais prático. Sei que parece mixaruco, mas é óptimo ao paladar, até mesmo o Afonso adorou, e me jurar que fazia 2 para ele, da próxima vez....
ENCALHADO
sexta-feira, janeiro 19
SANDOXA DE ATUM
quinta-feira, janeiro 18
D. FERNANDO E GLÓRIA
Há muitos anos, retirei uma cavilha em cobre daqui. Não lhe fez falta, parece...
Da Revista da marinha"...As suas qualidades náuticas e de habitabilidade foram objecto de acalorada polémica nos meios navais portugueses da época. No entanto, a maioria dos especialistas que sobre elas se pronunciaram com objectividade, evidenciaram as boas qualidades marinheiras, a facilidade de manobra e o desafogo das instalações, aspecto este de importância numa época em que ainda se faziam viagens, sem escala, de 3 meses, com 650 pessoas a bordo, incluindo passageiros.
De entre esses especialistas, destacam-se o Almirante Joaquim Celestino Soares e o Comandante António Marques Esparteiro, ilustres historiadores navais; o primeiro, ainda no século XIX, provou que o navio não era inferior aos do seu tempo sob qualquer aspecto..."
Ainda hoje subsiste a ideia de charrua, para este navio; não sei.
quarta-feira, janeiro 17
CAPITÃO FERREIRA EM LISBOA
BLUE MOON - O OUTRO (A)
Roidinhos de inveja, os nossos amigos ilhéus, sem delongas ou lengalengas premonitórias, avançam com este ataque ao “ nosso “ Blue Moon I., copiando das suas amuras o tão bonito ( até dói) nome; Mas como sempre, e porque a pressa não é a melhor das companheiras, esqueceram-se do “ I “, transformando este barquito num capado; Sim senhor.
O comité de nomes da IMO já tem uma deliberação pronta para evitar situações como a presente no futuro .
terça-feira, janeiro 16
ALCANTARA , A DOCA E OS CONTENTORES
sábado, janeiro 13
FRANCE I
Barca, construção em metal. O maior navio de vela na época ( 1890) e o primeiro 5 mastros.
Sofreu um violento temporal, ao largo da América do Sul, ( Pacifico) tendo a carga corrido e naufragado a seguir.Carregava cerca de 6.000 tons nos seus 110 metros de comprimento por 15 metros de largo, empurrados por 4.700 m2 de velas.
Viagem inaugural - saída do porto .
sexta-feira, janeiro 12
terça-feira, janeiro 9
VERA CRUZ - A GRANDE VIAGEM
Imagem da caravela Vera Cruz, em viagem de Aveiro - Ilhavo para Lisboa doca do Espanhol ( sem H). Na imagem , o JFMV ao leme de esparrela, num dos poucos momentos em que se julgava o vento estaria de feição. Logo apos esta fotografia , a tripulação terá reparado que estavam a rumar para Norte ( veja-se a fotografia), e por isso retirado o JFMV do leme de esparrela, que a todo o custo tentava levar a caravela de volta a Ilhavo: É minha, só minha, e muito minha, dizia, numa clara alusão a uma cachopita conhecida.
Fez o resto da viagem amarrado ao mastro grande, a sandes e água.
segunda-feira, janeiro 8
A VERA CRUZ
Todo o pontão vibrou com as noticias: A caravela Vera cruz, que à falta de fotografia apresentamos o seu desenho de projecto, vem aí..... Escuta permanente ao rádio, quartos dobrados, tudom se fez em terra para haver uma recepção condigna; ainda para mais, sabendo que vinham de Ilhavo e Aveiro ( aquela territa lá ao pé) uma duzias de talegos, paraajudar ao governo ; da Vera Cruz, entenda-se.... que ao outro já temos e já sabemos o que é.....
Bom, apesar de tudo, saiu gorada a expectativa, e a caravela conseguiu chegar sem 0ser avistada antes. Do nevoeiro, com toda a certeza.
Perdeu-se a festança.
Já à guiza de finados, deixem-me só descarregar a minha raivinha no culpado: O JFMV pois então, que a meio de um vómitozito mais prolongado, lá engoliu o telemóvel, deixando-nos a todos sem mais noticias do que aquelas que a TV transmitiu: nadinha.
Acabou-se o pigafeta, diziam....
quarta-feira, janeiro 3
LUZ DO SAMEIRO
Inevitavel este regresso:
A Convenção Internacional de Salvaguarda da Vida Humana no Mar (Convenção SOLAS) obriga a que todos os navios sujeitos a esta Convenção estejam dotados de equipamento GMDSS (Sistema Mundial de Socorro e Segurança Marítima) após de 1 de Fevereiro de 1999. Apesar de não serem navios solas, as embarcações de pesca , estão obrigadas à utilização do sistema selectivo digital.
As autoridades responsáveis pela segurança da navegação e pelas operações de busca e salvamento continuam a ter de garantir a assistência tanto a navios SOLAS como a embarcações não convencionadas, mantendo em operação os dois sistemas de socorro e segurança marítima durante o período de transição.
Apesar de não “estar fresco” nesta matéria, tenho a ideia que o período de transição já terminou, e que neste momento, o sistema digital está implementado; Ora, quer isto dizer que ao ser actuado, o sistema dispara o alarme nas autoridades; Os epirbs, já percebemos todos que o granel está generalizado, pela quantidade de alarmes falsos. Quanto ao VHF – ZONA 1 – a coisa está pior, pois os alcances são curtos e Portugal NÂO DISPÕE do sistema digital. Quer isto dizer, que, na hipótese do mestre do Luz do Sameiro ter levantado a tampinha vermelha e premido a tecla por debaixo, só os navios ao alcance VHF ( nas proximidades, muito próximas) terão escutado o sinal, que deu a posição ( ao contrario da epirb da televisão ) o nome e características da embarcação. Acredito que , dadas as datas , a zona geográfica do acidente, e a altura a que estaria a antena de VHF, o sinal tenha sido perdido.
Não aconteceria se houvesse escuta digital ( 70) no nosso querido país;Dá para perceber porque foi mais fácil o navio a 300 milhas dos Açores ser acompanhado e ter recuperado náufragos, não dá?? Foram navios a fazer a coordenação. Necessariamente. O que está bem, para o largo ( zona 3) mas e para nós como ficamos????
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