AS ARVORES COM AGUA PELOS JOELHOS

 è assim, de rigor por aqui. Com tanta, mas tanta, tanta água, tinha de se ver isto; Ou arvores marítimas, ou então com a agua pelos joelhos.
Eu vou pela segunda hipótese.

Para ir à fruta, vai-se de barco!!

A SELVA

 

Agua, muita. Selva muita.

Tudo muito. Humidade muita. Calor muito. Tudo muito. A vida pauta-se pela agua e pela facilidade que proporciona, nos acessos. Estradas?? para quê! Dá ideia que todos possuem o seu próprio barquinho, com motor ( 2 tempos) a largar óleo e fumo, e a anunciar a chegada uns bons 10 minutos antes.... Também, já vi os famosos 2 cv que tanto furor fizeram (fazem?) no meios náutico de recreio.

Há igualmente a pirogas, escavadas em troncos e deixado apenas uma pele ligeira, que as torna leves e muito navegáveis. Já as vi carregadas com 6  pessoas e compras do dia....

 

Faz-se tudo de barco.

GAIOLA DOURADA II

Ainda na minha " gaiola", os melros são naturais por la, nascem, crescem e creio que morrem por ali. Empanturrados de minhocas.

São os fulanos que conhecem melhor as minhas ameixas, ginjas, e tudo o resto.... Mas perdoo-lhes, porque me acordam como ninguém mais o consegue fazer.....

 

 

 

 

Já os pardalecos,  vadios, aproveitam para trazer os filhotes para a " esplanada", e alimentá-los, ao mesmo tempo que gozam o sol da tarde....

GAIOLA DOURADA

A minha gaiola dourada, tem o tamanho do mundo. E vejo o que quero, basicamente.
Esta POPA é visita lá de casa. Deve ter alugado ninho por ali perto......

BAÍA DE LUANDA

Onde qualquer dia trabalham mais portugueses que em Portugal

E duas  das famosas gruas chinesas. Têm tripulação residente.

GOLFINHOS - ATLANTICO NORTE

Brincalhões

A escoltarem-nos

 E a caçarem, possivelmente

Deu para ver espécies muito diferentes

OS RUSSOS

Pois é, se calhar vêm por ai abaixo....

Na desembocadura do Mediterrâneo, Atlântico Norte.

FIM À VISTA

É de rigor , que se termine com pirotecnia, ou afins.
Aqui, cumpriu-se.

MAR SEGURO

Não acreditamos que esteja por aqui o mal.
Há que ir mais fundo, à raiz deste problema. Os países ribeirinhos, são por definição, os da borda de água. E os marinheiros, estão, sem excepção , por lá. O resto, é conversa fiada.

The Philippines has failed the first stage of the EU’s European Maritime Safety Administration (EMSA) audit of the country’s maritime training, education and certification system conducted last April.

The unsatisfactory audit result has raised fears that the EU could withdraw recognition of Filipino seafarer certificates.

“The continued employment of Filipino seafarers by EU-flagged merchant vessels may consequently be terminated,” Philippine Foreign Affairs Secretary Albert Del Rosario said.

Affected would be 80,000 Filipino crew who comprise 47 per cent of non-EU seafarers on board EU-registered ships.

E NÃO É QUE SUBESCREVO?? ESTOU SÓZINHO..?..

MOL POPA AO FUNDO

 

 

Cerca de 1700 contentores afundaram-se com esta secção do navio; No caso, creio que a popa .

 O que quer dizer que os cerca de  1500 tons de Fuel  (?) a bordo estão em risco.

 

 

 

 

Esperemos pelos inquéritos.

MAIB.

 

 

NAVIO MOL EM AGUA DURA......

Já conhecido. Partiu . Ficou em 3 postas.

Porventura os próximos navios serão assim, construídos às postas, por forma a deixar as cargas e respetivas postas a descarregar nos portos, passando depois a recolher os sobejos...
Engraçado se compararmos estes navios, por exemplo, com o Costa Concórdia......


 

SEAFARER TODAY

20 de Junho
O  offshore supply vessel Celeste Ann , colidiu com uma plataforma de petróleo no GOM.
Não houve perdas humanas a lamentar.
Poluição , a normal...... Coisa que a bactéria não se delicie....

 

A LUA E NÓS

Igualmente para a vida selvagem (?), as coisas não devem ter sido fáceis. Que o diga esta popa que gastou uma tarde a alindar-se para a noite....

Ou estes pardais que já não conseguem reprimir os seus impulsos.....

ESTAMOS NA LUA.

 O antes, no dia aprazado, cheia de luz, a sugerir outras  grandezas.

Mais pálida, cansada de brilhar, no dia seguinte.

Deu mais de 3,5 metros de amplitude de maré, em Lisboa.
Aguas vivas, portanto.
 

GORÉE

Bucólico, estas paisagens de pastoreio.
Normalmente com o jornal do dia, ficam satisfeito(a)s

Canhão de 27 cm de calibre (?), disparado uma única vez , e com sucesso, ressalve-se, ao afundar um navio de guerra que não devia cair nas mãos dos nazis.

Portão da passagem dos abastecimentos de material de guerra, que deveria vir do subsolo mais acima.
Linha de caminho de ferro dedicada.

 Homenagem ao LOCAL DE NÃO RETORNO. Este portão simboliza a partida definitiva de Africa.

Pardais atrevidotes. Bicos de lacre, talvez. Não sei desta matéria. Mas eram mais que muitos.

Casas que se presumem ter pertencido aos compradores de escravos, ou à tal aristocracia que falei acima. Das signares....

Mais um exemplo do mesmo teor. Claro que a diferença é notória.

Balde do lixo elétrico e goto local.

SENEGAL - DAKAR - GORÉE

          The island of Gorée lies off the coast of Senegal, opposite Dakar. From the 15th to the 19th century, it was the largest slave-trading centre on the African coast. Ruled in succession by the Portuguese, Dutch, English and French, its architecture is characterized by the contrast between the grim slave-quarters and the elegant houses of the slave traders. Today it continues to serve as a reminder of human exploitation and as a sanctuary for reconciliation.

 

 

          Entre 1500 e 1800 cerca de 20 milhões de Africanos passaram por aqui; pelas piores razões.

A "casa dos escravos", tal como existe, foi construída pelos Holandeses, que desde 1580 nos faziam a vida negra.

Aqui, e com o relacionamento típico dos Portugueses de então com as jovens escravas, deixamos a palavra "signare", corruptela de "senhora", pois a jovem escrava gravida ganhava a liberdade nesta ilha de Gorée. Acabaram por ser a classe dominante da ilha. Engraçado, não é?? Imagino muitas gravidezes.....

Apesar de tentar ver estes factos com os olhos de 1440, tenho dificuldades.

 

PERSEVERANÇA

Não terá sido nada feliz, esta semente, quando aterrou neste calhau enorme. Mas soube vingar.
Arvore e rocha em ALPALHÃO.

 

Apesar das dificuldades, mesmo retorcida, lá está, como que a dizer: reparem como se faz.

RESISTENCIA

Esta fotografia foi tirada após um forte bombardeamento nazi a Londres.
Entre  mortes, feridas e entulhos , deixa a  mensagem: Estou cá!
Precisamos de gente desta, digo eu

TALVEZ RADAR, SEI LÁ

Sabemos que o radar deu em micro ondas, para nosso gáudio.
Mas pasmem, que antes de ver as coisas ( radar) tentaram ouvi-las. No começo da II Grande Guerra ( Mundial), ainda se escutava o ar, para localizar a aviação inimiga.
 

SAUDADES

Foi em 10 de Junho , do ano da graça  de 2008.
Nestes dias de largueza, encontrei o armador que não podia estar mais feliz por o possuir.

Tivemos uma velejada fabulosa, de Peniche à Berlenga, a proporcionar imagens como esta, do MAIÃO.

Nós, fazíamos o que podíamos, para navegar bonito e bem.

Navegava-se folgado, para algum conforto.