Estas imagens têm, entre elas, alguns anitos ( bastantes , e não é por acaso); Fizeram o imaginario de muitos durante muito tempo. Mas a sua história:
Havia dois:
O do
Ti Casimiro e o do
Ti Barreto; Com a ajuda indispensável da garotada, uns dias antes dos festejos, eram colocados no ar, com grande algazarra e direito a foguetorio e tudo, os dois arcos, que, delimitavam mais ou menos, a zona dos festejos; Eram como Portas da Festa; O Ti casimiro, junto à Capela, colocava o seu; já velhinho, mas sempre muito cuidado; Lá mais rua acima , justamente em
CIMO DE VILA, o Ti Barreto também se achava com direito a festança, e por isso vai de encavalitar o seu arco, mais novo mas tão bem arreado como o Ti Casimiro, em dois buracos feitos na estrada, que ao tempo era de paralelos. Era a zona de passeio, onde se davam voltas intermináveis, para a frente e para trás, a parecer sem rumo certo, mas sempre com a mira em alguém do outro sexo; Ainda era assim!
Nós, os garotos, éramos os reis da festa, desta nossa, que começava e acabava antes da outra, dos adultos; De manhã, lá pela fresca das 8 horas, já todos esperávamos com uma caneca de “café do saco “ no estômago, e uma carcassa engolida à pressa, que o arco não podia esperar; Suávamos como todos, e no fim ainda tínhamos força para ir correr atrás das canas dos foguetes, muitas vezes com os donos das terras atrás de nós, com uma ameaçadora vara ao alto.