terça-feira, junho 17

MAIÃO

O Maião do Zé Oliveira, o Maquegáiber cá do recreio, lá ia dançando airoso, ora montado na vaga, ora apeado, só com a cabecita de fora. O Blue Moon partilha estas imagens, ( das rabadas) dos seus amigos com todo o gosto, pois como é sobejamente sabido, elas são autenticas raridades,
sendo antes os seus amigos a verem as nossas.... O Zé já vai amarelo, de inveja pura, a ver o Blue Moon a morder-lhe os calcantes... O que o salvou foi o bolo de chocolate, em primeirissima mão. Malandro!!!!!
O Maião, posta do meio

segunda-feira, junho 16

O RAÇA DESTE MAR

Não tem nada a ver com o nosso PR.
É mais uma expressão de Ilhavo, A Grande, e que traduz a frustação por algo não correr muito
bem. Assim era vulgar ouvir: O raça do rapaz. querendo designar o filha da mãe em frente. Se calhar não, mas nunca vão saber.
A partir do meio do canal, o mar ficou bonito, e como não era longe, nem deu tempo de enjoar!!!!

A GRANDE CAVALGADA

O Zé Oliveira, no MAIÃO, lá ia fazendo das suas.
Deu imagens que vão ficar gravadas para sempre, na memoria de muitos.
Foi uma velejada memorável. Meteu de tudo; Até rizes bem apertados... Andou-se bem

MEIO DO CANAL

Fotografias completamente desfocadas, mas que servem perfeitamente ao proposito:
Comprovar a esfericidade da TERRA. Como se vê, as embarcações sobem com alguma dificuldade este lado da terra, que é a subir. Esclarecedoras, estas imagens, e de uma significado cientifico enorme . Teria de ser uma fotografia em modo panoramico, para perceber o lado descendente da terra.... Onde os barquinhos andam mais depressa.

A BERLENGAR

No domingo, todos em fúria para chegar À BERLENGA. A confusão no cais era mais que muita, com 4 embarcações de braço dado, e sem tripulantes para as mexer.
Lá se foi saindo, um a um, envergonhaditos pela confusão. Havia 3 imperiais para rondar, e que não se conseguiu, dados os apertos nos relogios. Rondou-se só uma boia, lá colocada por mão misteriosa, durante a noite. Nem todos a rondaram , diga-se....
Depois foi um enorme prazer, esta velejada....
A classe dos pitrolinos eteve bem representada, com pelo menos 5 embarcações....

sábado, junho 14

A FESTANÇA

A Marina / Porto de Abrigo tinha este aspecto, quando chegámos. De festa. O amigo BERNA com o " bandeirame" todo em cima, fazia inveja.
Esta marina tem basicamente as condições que o Porto de Lisboa oferece em Lisboa. Abrigo casa de banho, chuveiro, e pouco mais; Ou precisamente, mais nada. Nesta estadia paguei próximo de 16 € por uma noite, que sem ser muito, não é pouco, se atendermos a que em Espanha, no sul , a minha ultima factura foi de 13 € no mês de AGOSTO. A APL cobra ao mês cerca de 230 €, sempre para a mesma coisa. Ainda temos de estar agradecidos.
Peniche tem feito, e isso sentia-se, algum esforço para melhorar o atendimento,.
Uma vez que não tem as aguas quentes dos Algarves, tem de se aprimorar noutras areas. Era nota dominante, no seio do pessoal, que se notava o esforço. Espero sinceramente que assim seja, e que Peniche demonstre o que é capaz.
Todos gostámos , desta vez.
Do restaurante onde apreciámos o Portugal Turquia, viam-se os pés de galinha todoa alinhados, e prontos para " embarcar".

A pesca é omnipresente, por aqui. Um facto raro, nas nossas costas. Politica maritima??

As autoridades que nos receberam, SIMPATIQUÉRRIMAS. É o termo. Super, hiper, extra simpáticas. Assim dá gosto

Pela minha parte, claro

sexta-feira, junho 13

CARVOEIRO

Já havia algum tempo que traziamos " na mira" o Carvoeiro; A pressa de chegar e de ver a nossa selecção jogar, obrigava-nos a pedir demasiado aos motores.... Vista da Entrada da Barra de Peniche, bem resguardada e com uma orientação tal que, para os que vêem DO NORTE, tem-se a ideia que estamos a navegar num sistema de balizagem diferente. O Farolim vermelho aparece insistentemente a ESTIBORDO, e o VERDE a BOMBORDO. Tal explica-se pela posição dos molhes. Há pois algum cuidado para os que navegam vindos de cima. A imagem explica bem o porquê. Muito resguardada, só os ventos de SU, ou SUL SUESTE podem abusar....

quinta-feira, junho 12

JÀ FARTO DO MAR

O vento estava a espevitar-se, e eu lamentava o facto de não ter saído mais cedo. Mas as coisas são o que são, e há que aguentar e cara alegre. O que não aconteceu com todos os tripulantes.
Estou farto desta porra! Era o que mais se ouvia entre a tripulação. Dois enjoados e um a prometer voltar de autocarro, o que aconteceu, para o meu mais completo espanto: Deixou-me na doca , e foi-se, para apanhar o autocarro para Lisboa.Afinal havia outra... forma de voltar.
Enfim, coisas de marinheiros....

A NAVEGAR SEM MÃOS

Nestas tentativas de fotografar , o melhor que nos pode acontecer é cair e ficar sentado. Já o pior, são esfoladelas, nódoas negras, enjoos, vómitos fantasticos, e aí por diante.
Aqui dei um " bate cú" quer ainda hoje recordo: dolorosamente.
É recorrente a frase: Uma mão para o barco, outra para nós.
Ora, os que de nós ainda têm veleidades de querer tirar fotografias ou " retratos", fica-nos o défice de membros. Precisávamos de pelo menos mais 2 braços com os respectivos apendices: as santas das mãos.
O vento e mar já davam um ar da sua graça

quarta-feira, junho 11

CASCAIS PENICHE

Já ca falei na " FABRICA DO VENTO " , essa obra defenitivamente Sintrense, e de que aqui se dá uma imagem; Lá naqueles altos, que não se vêem, fica Sintra e o seu castelo altaneiro, onde moram os deuses dos ventos. Bentos lá para cima, mas nada santos, não senhor. E é aqui, que estes gajos fabricam o vento e o despacham por aí abaixo, em diferentes pacotes, que são de vendaval, nortadas, vento cumó caraças, e por aí adiante.
Estas nuvens, são despejadas por fora da ROCA, umas 10 a 15 milhas para Norte e Sul, delimitando uma faixa de pouca visibilidade ( poalho) e mais vento, claro ! Bento lá para cima.
Foi o nosso primeiro encontro, ainda o tempo permitia alguma distracção. Era de manhã( zinha) e os espiritos andavam altos. Não há força de alcool, que a noite tinha sido muito comedida. Just in case.
Era uma bela barcoleta, só a motor. Pelo tamanho, a cozinha deverá ser interessante. Navegava com o mar e o vento na popa. Para estes, o vento não tem grande importancia. São embarcações diferentes, e comportam-se diferentemente, também. Mas têm de se ajeitar ao mar, como este, que navegava devagarinho, a correr com a vaga.

LISBOA PENICHE COM CASCAIS

Eu sabia, através dos multliplos avisos de amigos e não só, que ia ser um entardecer / noite de muito vento.
Mas havia um ( 1), um só sitio onde o vento referido era NE 15 nós. E claro, naquela vã esperança, eis que me meto a caminho, só para ver este pôr do sol, lá para Cascais....
Pintado à mão.
Depois foi uma pernoita curta, em Cascais, a dormir.
Pouco, como se convém nas barcoletas...

sexta-feira, junho 6

O PONTÃO 8 E A ARMADILHA

O pontão 8 foi assaltado. Assim, de chofre, foi a naticia que fez as manchetes no próprio pontão 8. 11, ONZE, meus amigos, onze navios foram assaltados pelo remanso da noite, numa euforia de vidros e portas arrombadas. O BLUE MOON escapou ileso, o que me deixou de certa forma sorumbático, e a indagar-me se eles, os ladrões, não consideravam o BLUE MOON digno de um assaltozito; Por outras palavras, é lixo, aquilo, que faça um ladrão virar a cara???? Claro que não, e a resposta está na fotografia acima. O estado em que se encontrava o navio, com a agravante de ter a mesa desmontada, era desolador; Ora, OS NOSSOS AMIGOS, no afã de "fazerem " mais barcos,afã legitimo, digo eu, devem ter pensado perante a imagem de trabalho : Já cá estivemos; Sigamos para o próximo.....

quarta-feira, junho 4

A PESCA A BORDO

Por definição, não se pesca nada de jeito. NUNCA . Aqui o PARDAL apanhou uma peixa da familia das minhocas, que deve servir para as garoupas palitarem os dentes. Mas atenção , meus amigos, que da forma que a actividade repressiva das forças da " ordem(????)" marcha, é muito natural que venham perguntar pelas licenças, agora em Peniche. Por isso , cá vai a minha contribuição para a Desgraça Nacional. Da lei: A pesca lúdica, com ou sem auxílio de embarcações, só pode ser exercida por meio de linha de mão, cana de pesca, corripo ou corrico e toneira .Na pesca lúdica apenas é permitida a utilização de embarcações registadas no recreio ou na actividade marítimo-turística, salvo o disposto no número seguinte. No exercício da pesca lúdica na modalidade desportiva podem ser utilizadas embarcações registadas na pesca, desde que se verifiquem as seguintes condições: a) A prova ou competição tenha lugar em águas oceânicas ou interiores marítimas; b) A capitania do porto competente previamente o autorize; c) Seja devidamente justificada a ausência de alternativas para o recurso a tal tipo de embarcações. Sem prejuízo de outras restrições ou orientações fixadas pelas autoridades competentes, não é permitida a ctividade da pesca lúdica nas seguintes áreas: a) Barras, respectivos acessos e embocaduras; b) Canais de acesso, canais de aproximação e canais estreitos em portos; c) Canais balizados; d) A menos de 100 m de docas, portos de abrigo, embarcadouros, estaleiros de construção naval e estabelecimentos de aquicultura; e) Portos de pesca e marinas de recreio; f) Praias concessionadas, durante e época balnear, a menos de 300 m da linha da costa; g) A menos de 100 m da zona de qualquer esgoto. O peso máximo total de capturas diárias de peixes e cefalópodes autorizado na pesca lúdica é de 10 kg por praticante devidamente licenciado, podendo ser capturados e retidos um ou mais exemplares, não sendo contabilizado para o efeito o peso do exemplar maior. Licença 1—O exercício da pesca lúdica, com excepção da apanha, está sujeito a licença, individual e intransmissível, a emitir pela DGPA, mediante o pagamento da respectiva taxa. Agora é pagar e não bufar..... Licença pesca lúdica de embarcação, local, válida por um mês – 10€ Licença pesca lúdica de embarcação, local, válida por um ano – 30€ Licença pesca lúdica de embarcação, local, válida por três anos – 85€ Licença pesca lúdica de embarcação, nacional, válida por um mês – 15€ Licença pesca lúdica de embarcação, nacional, válida por um ano – 60€ Licença pesca lúdica de embarcação, nacional, válida por três anos – 170€

LEME DE VENTO

Apesar dos avanços que vamos tendo, no capitulo dos pilotos automáticos, todos os sistemas têm a ver com energia, ou no caso dos veleiros, a falta dela. Os pilotos hidráulicos ou eléctricos, possantes , " comem" sempre uns 7 amp/hora, facilmente, tornando impraticável a um pequeno veleiro, os devaneios prolongados no mar. Pelo menos sem o homem do leme, sempre atento e molhado, e olhar resignado, àquela "chatice". Estes pilotos de vento ou lemes de vento, são aparelhos simples e ao mesmo tempo fascinantes. Até o seu principio não é fácil de apreender, até ao dia...Estes bonecos permitem fazer um piloto em casa, para experimentar no barco. Quem quer arriscar?? Na net há toda a informação necessária.

segunda-feira, junho 2

OS NOVOS A 2 DE JUNHO

Não fora o homem da lancha, do coco, e nada mexia.
Cascais, 0830
Neste dia em que , em 1952, a Rainha Elizabeth II foi coroada Rainha de Inglaterra, em Westminter Abbey.
O verdadeiro borda d´agua

ISLAND PACKET

Construídos nos USA, na South Caroline, é um dos " tesos" no mar.
Não é uma gama À francesa, com dezenas de modelos; é um navio sólido e fácil de navegar, com pouca gente a bordo.
Estava em Cascais, hoje de manhã.
Tem a particularidade do estái, ter uma " retranca esquisita"; Mas funcional.

domingo, junho 1

AS REGATAS

Pano todo para cima, que os 5 minutos vão estoirar
É outro campeonato, penso eu
O TAL ARROZ, de prego a fundo
Talvez o maior exemplo de " empurrão " que temos tido na vela, nos ultimos ano. Só mesmo a paixão.

O RIO AO DOMINGO

Fica bonito o rio.